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Transcript
start
"Lusíadas"
6.Reflexões do poeta:
5. Objetivo do poeta ao cantar os Lusíadas:
4.O que o poema evidencia?
3. Como é que Camões se apresenta nas reflexões
2.O estado Psicológico de Camões perante o país:
1.Lusíadas
Indice:
Não podemos esquecer que Camões publicou Os Lusíadas, aos 74 anos depois da viagem de Vasco da Gama, num momento em que o império português estava já em decadência e um futuro negro já se pressentia.
- Os lusíadas são uma epopeia na qual se reflete o optimismo do Renascimento, crente nas capacidades do Homem. Por isso, o herói liberta-se da sua pequenez humana de "bicho da Terra" e, através da ousadia e da coragem, ascende a um estádio superior, digno dos deuses. No entanto, não é apenas esta visão optimista do Homem aquela que está presente na obra.
- A verdade é que, a par da glorificação dos heróis que fizeram grande a Pátria e o Homem e devem , por isso, servir de exemplo.
- lUSÍADAS
- Qual o estado Psicológico de Camões perante o país:
- Está presente um desencanto e um pessimismo do poeta que olha para o Portugal seu contemporâneo com tristeza, nostalgia e desanimo.
- Esse pessimismo está presente sobretudo nas reflexões do final dos Cantos.
- Camões apresenta se nas reflexões como um poeta introspectivo e filosófico, procura entender a condição humana, e o significado da vida e as questões existenciais. utiliza se a poesia para expressar as suas inquietações e preocupações, explorando temas como o amor, a política e a natureza humana.
- As suas reflexões são marcadas por uma consciência da vida e da passagem do tempo, transmitindo uma sensação melancolica. Camões é um pensador profundo e sensível, cujas palavras continuam a “tocar” com os leitores até hoje.
- Como é que Camões se apresenta nas reflexões?
- Acima de tudo, evidencia a grandeza do passado de Portugal: um pequeno povo que cumpriu, ao longo da sua História, a missão de dilatar a Cristandade, que abriu novos rumos ao conhecimento, que mostrou a capacidade do Homem de concretizar o sonho.
- Objetivo do poeta ao cantar os Lusíadas:
- Ao cantar o heroísmo do passado, o poeta pretende mostrar aos seus contemporâneos a falta de grandeza do Portugal presente, e incentivar o Rei a conduzir os Portugueses para um futuro de novo glorioso, para uma nova era de orgulho nacional.
Evidencia:
- O que o poema evidencia?
- O poeta expressa a sua reflexão sobre a fragilidade da condição humana, justificada pelas traições e perigos enfrentados pelos navegadores.
- Essa reflexão ocorre no final do Canto I, quando o herói ainda tem um longo e difícil caminho pela frente. No Canto X, será revelado até onde a ousadia, coragem e desejo de explorar novos horizontes podem levar esse ser humano tão pequeno e vulnerável.
- O poeta destaca como o canto e o louvor inspiram os feitos heróicos. Ele lamenta que os portugueses não valorizem os seus poetas devido à falta de cultura.
- Isso leva à indiferença em relação à divulgação dos feitos heróicos, que acabam por ser esquecidos. Apesar disso, o poeta, movido pelo amor à Pátria, promete continuar a louvar as "grandes obras" através de seus versos.
- Canto V - Crítica à falta de cultura e de apreço pelos poetas que os Portugueses revelam
- Canto I - Reflexão sobre a fragilidade da condição humana
-O poeta enumera os efeitos maligno do ouro que provoca derrotas, faz dos amigos traidores, mancha o que há de mais puro, modifica o conhecimento e a consciência, condiciona as leis, dá origem a difamações e à tirania dos reis, corrompe até os sacerdotes, sob a aparência da virtude.Retomando a função pedagógica do seu canto, o poeta aponta o dedo à sociedade sua contemporânea, orientada por valores materialistas.
-Continuando a exercer a sua função pedagógica, o poeta defende um novo conceito de nobreza, espelho do modelo da virtude renascentista.Segundo este modelo, a fama e a imortalidade, o prestígio e o poder adquirem-se pelo esforço - na batalha ou enfrentando os elementos, sacrificando o corpo e sofrendo pela perda dos companheiros. Não se é nobre por herança, permanecendo no luxo e no descanso
Canto VIII - Crítica ao poder do dinheiro
Canto VI - Reflexão sobre o verdadeiro e árduo caminho da fama e da glória
FIM !