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Nome: Vitorino Cruges 
Profissão: maestro e pianista
Outras informações:
  • Membro do círculo de amigos de Carlos 
  • Companheiro de Carlos na sua viagem a Sintra 
  • Vivia com a mãe, senhora viúva e dona de prédios na Baixa 
  • Vizinho de Maria Eduarda
Cruges
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Transcript

Outros aspetos

Com as outras personagens

Relações

Função

Excertos

Na ação da obra

Interessantes e pertinentes

+ info

Características

Físicas

Psicológicas

Quem é cruges?

Cruges

o artista talentoso e incompreendido

Raquel Tavares nº24 11ºE

Nome: Vitorino Cruges Profissão: maestro e pianistaOutras informações:

  • Membro do círculo de amigos de Carlos
  • Companheiro de Carlos na sua viagem a Sintra
  • Vivia com a mãe, senhora viúva e dona de prédios na Baixa
  • Vizinho de Maria Eduarda

“(…) um Cruges, que o Ega não conhecia, um diabo adoidado, maestro, pianista, com uma pontinha de génio; P. 89

Relação com as outras personagens:

  • Carlos: amigos, companheiros de viagem;
  • Alencar: relação de pai e filho com visões diferentes;
  • Dona Cruges: relação de mãe e filho com grande proximidade;
  • Ega: partilham ideias realistas e naturalistas;

Função e representatividade:

  • demonstração da desvalorização da cultura em Portugal
  • representação dos artistas

Durante um momento, Carlos, desesperado, pensou em partir só para Sintra. Depois lá largou para a Rua de S. Francisco, amaldiçoando o maes- tro, que mudara de casa sem avisar, sempre vago, sempre tenebroso!... E era em tudo assim, Carlos nada sabia do seu passado, do seu interior, das suas afeições, dos seus hábitos. O marquês, uma noite, levara-o ao Ramalhete, dizendo ao ouvido de Carlos que estava ali um génio. Ele encantara logo todo o mundo pela modéstia das suas maneiras e a sua arte maravilhosa ao piano: e todo o mundo no Ramalhete começou a tratar Cruges por maestro, a falar também do Cruges como de um génio, a declarar que Chopin nunca fizera obra igual à Meditação de Outono do Cruges. E ninguém sabia mais nada. Fora pelo Dâmaso que Carlos conhecera a casa do Cruges e soubera que ele vivia lá com a mãe, uma senhora viúva, ainda fresca, e dona de prédios na Baixa. P. 180 — Vejam vocês isto! — gritou Cruges, que parara, esperando-os. — Isto é sublime. Era apenas um bocadito de estrada, apertada entre dois velhos muros, cobertos de hera, assombreada por grandes árvores entrelaçadas que lhe faziam um toldo de folhagem aberto à luz como uma renda: no chão tremiam manchas de sol: e, na frescura e no silêncio, uma água que se não via ia fugindo e cantando. — Se tu queres sublime, Cruges — exclamou Alencar — , então tens de subir à serra. Aí tens o espaço, tens a nuvem, tens a arte... — Não sei, talvez goste mais disto — murmurou o maestro. A sua natureza de tímido preferiria, decerto, estes humildes recantos, feitos de uma pouca de folhagem fresca e de um pedaço de muro musgoso, lugares de quietação e de sombra, onde se aninha com um conforto maior o cismar dos indolentes.. P. 195

Características físicas:

  • “crespa”, “cabeleira desleixada"
  • “nariz espetado”
  • “olhinhos piscos”
  • roupa: cache-nez (cachecol), luvas, paletó

Características psicológicas:

  • “diabo adoidado”
  • “pontinha de génio”
  • melancólico
  • pessoa de poucas palavras
  • preguiçoso
  • quieto
  • observador
  • apreciador da natureza e da arte
  • valoriza as simples coisas e aspetos
  • sonhador
  • pessimista e sem esperança de sucesso profissionalmente
  • tímido e introvertido
  • pacífico
  • misterioso e tenebroso
  • um pouco distraído
  • vago
  • idealista