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Ap os maias
Tiago Albano
Created on March 21, 2024
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Transcript
Os Maias
Episódios de uma vida romântica
trabalho realizado por:Tiago albano
índice
Contextualização
Introdução
Personagens e simbologia
Crítica
Importância dentro da obra
Relação com os outros episódios
Conclusão
Episódio "Sarau no teatro da trindade"
01
introdução
introdução
O "Sarau no Teatro da Trindade" é um episódio que faz parte da obra "Os Maias" de Eça de Queirós. Localiza-se, em termos de estrutura externa, no 16º capítulo (XVI) . É fundamental na compreensão das intrigas principais e secundárias, uma vez que ilustra o modo e modelo de vida da alta burguesia lisboeta e representa o início do epílogo, devido às revelações trazidas pelo Sr. Guimarães, que comprovam a verdadeira identidade de Maria Eduarda e de Carlos, bem como o seu grau de parentesco, que vai muito além do que apenas dois amantes que constituem uma relação amorosa.
02
Contextualização
Contextualização
Neste episódio decorre o Sarau no Teatro da Trindade, um evento cultural onde existem manifestações e expressões artísticas. Destinava-se a ajudar as vítimas das inundações do Ribatejo, reunindo as classes sociais mais elevadas. Este sarau revela certos aspetos caricatos da sociedade lisboeta da época e revela a sua falta de cultura. Neste episódio Ega insiste em ir ao Sarau e Carlos aceita por mera obrigação social e quando chegaram ao Teatro notaram a ausência da família Real. No teatro, Ega encontrou-se com o Sr. Guimarães que diz que tem um cofre da mãe de Carlos para entregar. Aqui a obra atinge um ponto culminante e fulcral, quando Ega descobre então que Carlos cometeu incesto com Maria Eduarda e decide pedir ajuda a Vilaça para contar tudo a Carlos.
03
Personagens e simbologia
Personagens e simbologia
- Ega - Amigo íntimo de Carlos. É ele que, em primeiro lugar, fica a conhecer a verdade sobre Maria Eduarda e a sua relação de parentesco com Carlos. Simboliza o sarcasmo, a ironia e a crítica;
- Carlos - Personagem principal. É bastante corajoso e frontal, para além de ser muito humilde. Este tem um caso amoroso com Maria Eduarda. Representa a evolução da sociedade portuguesa após a Regeneração;
- Cruges - É um maestro e pianista, amigo de Carlos, que participa no sarau. Este caracteriza o raro talento verdadeiro, incompreendido e que é alvo de risos;
- Alencar - Amigo de Carlos e de Ega. Sonhava com uma monarquia utópica. Representa o ultrarromantismo, fala da democracia romântica, tem um patriotismo eloquente, aliando a política à poesia e à encenação excessiva e sentimentalista;
- Rufino - Orador "sublime" que pregava pela caridade e pelo progresso, com um discurso algo banal e superficial, mas que agradou ao público. Este traduz a sensibilidade literária da época, mostrando uma adoração por quem o pode promover (a Família Real, por exemplo);
- Sr. Guimarães - Tio de Dâmaso e amigo íntimo de Maria Monforte. Desempenhou um papel muito importante como "Mensageiro do destino", visto que vai provocar a tragédia final da obra, que é a revelação do parentesco entre Carlos e Maria Eduarda, através de um cofre com documentos que o comprovam.
- Existem também outras personagens que surgem apenas como meros figurantes ou não têm muita importância no desenrolar dos acontecimentos.
04
Crítica
Crítica
Este episódio baseia-se num Sarau literário que critica a exposição da hipocrisia, da superficialidade e da falta de cultura da alta sociedade lisboeta do século XIX. Critica também, de certa forma, o público, uma vez que estes apenas frequentam este tipo de eventos devido ao convívio e não pelo espetáculo em si. Em resumo, este episódio critica o fato da sociedade ser culturalmente muito pobre, sendo esta crítica muito comum em todo o romance.
05
Importância dentro da obra
Importância dentro da obra
Neste episódio decorre o Sarau no Teatro da Trindade, um evento cultural onde existem manifestações e expressões artísticas. Destinava-se a ajudar as vítimas das inundações do Ribatejo, reunindo as classes sociais mais elevadas. Este sarau revela certos aspetos caricatos da sociedade lisboeta da época e revela a sua falta de cultura. Neste episódio Ega insiste em ir ao Sarau e Carlos aceita por mera obrigação social e quando chegaram ao Teatro notaram a ausência da família Real. No teatro, Ega encontrou-se com o Sr. Guimarães que diz que tem um cofre da mãe de Carlos para entregar. Aqui a obra atinge um ponto culminante e fulcral, quando Ega descobre então que Carlos cometeu incesto com Maria Eduarda e decide pedir ajuda a Vilaça para contar tudo a Carlos.
06
Relação com os outros episódios
Relação com os outros episódios
Neste episódio, todos os presságios negativos visíveis em outras situações, episódios e capítulos, culminam numa tragédia final que já era prevista em alguns capítulos anteriores, como por exemplo: Na semelhança dos nomes de Carlos Eduardo e Maria Eduarda; Nas semelhanças físicas de Carlos com a mãe de Maria Eduarda; Nas semelhanças físicas entre Maria Eduarda e o avô de Carlos, Afonso da Maia; Na "Toca", a presença de uma tapeçaria sobre os amores de Vénus e Marte, que representam uma relação incestuosa; O murchar dos três lírios brancos no vaso de Japão, na casa de Maria Eduarda; O nome escolhido por Maria Monforte para o seu filho, Carlos Eduardo, em homenagem a um último príncipe; Um quadro com "uma cabeça degolada, lívida, gelada no seu sangue, dentro de um prato de cobre" presente na "Toca", que exprime o sacrifício de Afonso pela relação dos netos.
07
Conclusão
Conclusão
Concluindo, neste episódio assiste-se a uma forte crítica de costumes à sociedade portuguesa daquela época, por Eça de Queirós. Este episódio demonstra demasiada importância na obra, pois desencadeou a catástrofe final, devido às revelações feitas pelo Sr. Guimarães, e por sua vez, pelo cofre da família que este entregou e podemos verificar, por fim, todos os presságios negativos que fomos averiguando ao longo da obra.
Obrigado!