Want to make interactive content? It’s easy in Genially!

Over 30 million people build interactive content in Genially.

Check out what others have designed:

Transcript

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

Clique no botão para ver o conteúdo.

Destinatários

Vejamos então quais os destinatários mais frequentes dos Relatórios de Avaliação Psicológica, bem como os contextos nos quais poderão surgir os pedidos de avaliação.

Text button

quem são os destinatários mais frequentes?

1

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

Médicos: Psiquiatras | Neurologistas | Pediatras

Juízes | Advogados

Outros Profissionais

Professores

Criança | Adolescente | Adulto | Idoso

Pais

Clique nos botões para ver o conteúdo.

Destinatários

Text button

o que é um relatório de avaliação psicológica?

2

Text button

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

Para terminarmos este módulo, importa ainda mencionar e detalhar os princípios essenciais que devem orientar a redacção dos Relatórios de Avaliação Psicológica: Clique nos botões para saber mais sobre cada princípio.Quando terminar de consultar o conteúdo, prossiga para o quiz.

Quiz

Especificidade

Utilidade

Credibilidade

Legibilidade

3

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

Incluir informação relevante

Clique nos botões para ver o conteúdo.

Princípios essenciais - Legibilidade

Ter em conta o nível de formação dos destinatários

Entrevista prévia de restituição antecede ao envio do RAP escrito

Diferentes tipos de relatórios em função dos destinatários

Importância de tornar o RAP “interessante” para os destinatários

Responder às necessidades de informação dos destinatários

4

Caso necessário, proceder a uma explicação dos conceitos usados

Excluir o uso de terminologia complexa

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

Facilitar a intervenção

Clique nos botões para ver o conteúdo.

Princípios essenciais - Utilidade

Esclarecer comportamentos e desempenhos

5

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

Responda às questões explícitas e implícitas subjacentes ao pedido de avaliação

Clique nos botões para ver o conteúdo.

Princípios essenciais - Credibilidade

Fundamente a escolha dos instrumentos

Clarifique os objectivos

Apresente informações credíveis e persuasivas

6

Justifique as recomendações que efectuar

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

Proporcionar uma descrição singular

Clique nos botões para ver o conteúdo.

Princípios essenciais - Especificidade

Formular conclusões e recomendações minuciosas

Responder às questões específicas da avaliação

7

Antes de terminarmos este Módulo, proponho-lhe que responda ao seguinte exercício, considerando o que lhe foi apresentado relativamente aos princípios abordados.

Quiz

Começar

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

8

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

9

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

10

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

11

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

12

Parabéns! Terminou de visualizar este conteúdo.

Definição, Processo de Avaliação e Princípios Subjacentes ao Relatório de Avaliação Psicológica (continuação)

13

Em inúmeros outros contextos profissionais pode justificar-se o pedido de um RAP: • Uma Assistente Social que solicita um RAP após uma suspeita de maus tratos de uma criança; • Um Diretor de Recursos Humanos que solicita um RAP após uma avaliação a um departamento, sobre o qual existem suspeitas de um caso de mobbing.

Contexto no qual pode surgirpedido de avaliação

Devemos considerar que todo o nosso discurso terá impacto na credibilidade do nosso trabalho, pelo que se revela imprescindível que apresentemos afirmações credíveis, devidamente justificadas e persuasivas. Para tal, o processo apresentado – apresentação de dados, elaboração de constructos e formulação de diagnóstico – revela-se fundamental uma vez que justifica e legitima as nossas afirmações.

Como já foi focado anteriormente, o Relatório de Avaliação Psicológica deve ser objectivo e responder a uma necessidade inicial de informação. Neste sentido e procurando responder ao pedido efectuado inicialmente, devemos procurar manter apenas informação relevante para o caso.

No seguimento do ponto anterior e por forma a garantir que a informação é comunicada de forma clara, quando necessário devemos procurar clarificar os conceitos de teor mais complexo que vamos utilizar ao longo do relatório.

É necessário que o relatório redigido seja dotado de objectividade, cumprindo com rigor os objectivos inicialmente propostos, pelo que deve existir foco em dar resposta às questões que originaram inicialmente a avaliação.

Todos os instrumentos seleccionados servem um propósito que ajuda a responder ao pedido inicial. Caso contrário, não devem ser utilizados no processo de avaliação.

Uma vez mais importa sublinhar que a legibilidade dos relatórios em muito se relaciona com o seu destinatário. A identificação dos destinatários determinará a forma de abordagem, linguagem utilizada, nível de complexidade, entre outros.

Contexto no qual pode surgirpedido de avaliação

Pais que solicitem um RAP sobre o seu filho de 12 anos, com problemas de comportamento, tendo em vista o início de um processo psicoterapêutico em contexto de clínica privada.

A principal finalidade de um relatório é responder de forma válida e útil ao pedido de avaliação, com base em dados objectivos e inferências consistentes que permitam, posteriormente, a formulação de um plano de intervenção fundamentado, apresentado em forma de recomendações. Ora conforme exposto, todas as recomendações efectuadas devem, então, seguir o curso referido, sendo justificadas por dados apresentados e articulados, obtidos durante o processo de avaliação, com base nos dados obtidos nomeadamente nas entrevistas e nos vários instrumentos.

É cada vez mais frequente a solicitação de Relatórios de Avaliação Psicológica por parte de Juízes ou Advogados no âmbito de casos de natureza diversa, como por exemplo casos de divórcio litigioso, abuso, maus tratos ou negligência de menores, entre outros.

Contexto no qual pode surgirpedido de avaliação

Independentemente do domínio que os nossos destinatários tenham da terminologia técnica relativa ao processo de avaliação que originou o relatório de avaliação, devemos excluir o uso de terminologia complexa que dificulte a leitura clara e objectiva do relatório.

É imprescindível que se mantenha o foco do Relatório de Avaliação Psicológica na resposta ao pedido de avaliação/motivo da consulta. Durante um processo de avaliação é possível identificar e pode ser necessário responder a outros objectivos de avaliação, igualmente relevantes, ainda que não formulados no pedido de avaliação inicial. Contudo, o pedido de avaliação inicial, mesmo não sendo aquele que a avaliação evidenciou como mais importante deve ser objecto de resposta, considerando assim todas as necessidades de informação dos destinatários.

O Relatório de Avaliação Psicológica deverá sempre ser redigido com rigor científico por forma a garantir a credibilidade da informação que o integra. Um dos aspectos principais a este nível é a clarificação de objectivos a priori.

O pedido de avaliação apresentado pelo cliente nem sempre é claro e objectivo. Como tal, e após a clarificação dos objectivos, é fundamental que o relatório dê resposta ao pedido inicial explicitamente efectuado mas, também, às questões implícitas relativas a esse pedido, que o psicólogo identifica através de factores contextuais e/ou situacionais.

Mais comuns são os pedidos de avaliação solicitados pelos pais (relativamente aos filhos – crianças e adolescentes), ou pelos cônjuges e filhos (relativamente às pessoas idosas), ou por adultos (relativamente a si próprios).

Contexto no qual pode surgirpedido de avaliação

A interpretação objectiva dos comportamentos observados, dos resultados obtidos nos testes aplicados e das informações recolhidas na entrevista clínica é a tarefa fundamental do relatório de avaliação. A recolha dos dados através das várias estratégias ao dispor dos psicólogos serve o primeiro propósito de esclarecer comportamentos, identificar potenciais origens dos sintomas identificados e possibilitar a elaboração de um diagnóstico.

Antes do envio do relatório e de modo a garantir que não restam dúvidas quanto aos constructos apresentados, quanto ao diagnóstico delineado e plano de intervenção traçado, é determinante agendar uma entrevista que anteceda o envio formal deste.

O sujeito examinado é o nosso mais valioso instrumento de recolha de informação e é nele que residem as respostas. Os instrumentos utilizados são um veículo que nos permitirá mais facilmente chegar à informação que pretendemos para, no final do processo de avaliação, elaborarmos o nosso relatório respondendo às perguntas a que inicialmente nos propusemos.

As conclusões deverão ser detalhadas e minuciosas garantindo que a informação comunicada é relevante/útil e que os planos de acção são devidamente compreendidos e executados.

Apresentar soluções para as dificuldades apresentadas. Após o diagnóstico, importa conduzir a intervenção, formulando e desenhando um plano de intervenção exequível e adequado ao contexto.

São vários os motivos que podem levar um professor a solicitar uma avaliação psicológica e o respetivo Relatório relativamente a um aluno com: • Dificuldades de Aprendizagem; • Problemas de Comportamento; • Dificuldades de relacionamento sócio-afetivo; • Situação de bullying; • Outros.

Contexto no qual pode surgirpedido de avaliação

O nível de formação dos destinatários influencia a forma como estruturamos o relatório, nomeadamente a linguagem que utilizamos e o recurso mais ou menos conservador a termos técnicos.

No âmbito do estudo de um caso clínico, poderão existir interrogações relevantes relativas à personalidade ou ao funcionamento cognitivo ou emocional de um paciente, pelo que um médico poderá solicitar um RAP ao psicólogo do hospital.

Contexto no qual pode surgirpedido de avaliação

Para que tenhamos a certeza de que os destinatários do nosso Relatório de Avaliação Psicológica o lêem por completo, devemos, ao adequarmos o estilo de redação ao nosso destinatário, garantir que o relatório de facto interessa e responde às necessidades apresentadas inicialmente.