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As origens do meu concelho : Ericeira

Leonardo Rafael Mota Borges (aluno)

Created on March 19, 2024

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Transcript

-Ericeira

Trabalho realizado por Heloísa Couto nº10, Maria Aguiar nº12, Mariana Silva nº13, Leonardo Borges nº22

As Origens do meu concelho :

Índice

1.Carta de Foral

2.Símbolos do Concelho

3. Evidência do Poder Concelhio

4.Marcas/Vestígios

Capa

Bibliografia/Webgrafia

Introdução

A vila da Ericeira é uma encantadora localidade portuguesa situada no concelho de Mafra. É conhecida pela sua beleza natural e rica história. A história da Ericeira remonta aos tempos dos Fenícios, tornando-a uma das localidades mais antigas de Portugal. Ao longo dos anos, a vila desenvolveu-se, principalmente devido ao seu porto, que atraiu pescadores e impulsionou a economia local.A Ericeira é famosa pelas suas belas praias, que atraem surfistas de todo o mundo. Além disso, a vila possui um charmoso centro histórico, com ruas estreitas e casas tradicionais. É um destino popular para quem busca tranquilidade, belezas naturais e a autenticidade de uma vila portuguesa.

1. Carta de Foral

Carta de Foral

Concessão do Foral e Análise do mesmo

Concessão do Foral e Análise do Foral

O Foral da Ericeira foi atríbuido em 1229, ínicio do séc.XII, pelo Mestre da Ordem de Avis, Frei Fernando, aos moradores da Ericeira ["(...) do atque concedo populatoribus de eryzeira (...)" ],e como as suas gerações futuras, em nome da ordem. A povoação da ericeira já era um próspero centro piscatório, muito embora as outras atividades, não de menos importância, sejam referidas no documento. Os pescadores da vila, sem exceção de idades, estavam isentos de encargos, nos primeiros 4 anos da profissão, os senhoríos também não tinham direito de relego ( privilégio dos senhores, onde vendiam o vinho primeiro antes dos pequenos proprietários) nem o de exigir "colecta".

Também existia a classe de cavaleiros-vilãos no concelho, porque o foral concedia à mulher viúva os privilégios do marido. Havia lugares isentos do serviço pessoal, mas que estavam submissos ao tributo quando o fossado era cobrado a outros lugares, poque esta isenção depemdia sempre da concessão do soberano, porque tanto a fossadeira como a anúduva eram direitos pertencentes ao senhor e de que só ele podia dispor.

2. Símbolos do Concelho

Símbolos do Concelho

Brasão de Armas e Bandeira

Detalhes

Detalhes

Símbolos do Concelho

Pelourinho

Pelourinho da Ericeira

Em 1863, já manuelino, o pelourinho foi enterrado para não ser roubado e a plataforma aproveitada noutra obra. No início do século XX foi reconstruído e em 1924 foi restaurado e reposto no seu lugar. Com uma coluna cilíndrica lisa, interrompida a meio por um anel, assenta sobre um soco de dois degraus octogonais que foi refeito por se ter perdido o original. Estes sobrepõem-se a outro par de degraus, mais modernos.

3. Locais e evidência de referência do poder concelhio

Durante a Idade Média, muitas vilas e cidades portuguesas começaram a adquirir autonomia municipal, o que implicava na criação de estruturas de poder locais. No entanto, encontrar evidências específicas sobre o exercício do poder concelhio na Ericeira durante a Idade Média pode ser um desafio, especialmente em relação a fontes diretas. No entanto, é possível inferir a existência do exercício do poder concelhio na Ericeira com base em algumas evidências indiretas.

3. Locais de evidência e referência do poder concelhio

Documentação histórica

  • Registros escritos, como cartas de foral (documentos concedidos pelos reis/nobres/eclisiasticos que regulamentavam as atividades municipais),
Podem fornecer informações sobre a organização municipal e o exercício do poder local;

Arquitetura e Urbanismo

  • Disposição das ruas e praças da Ericeira pode refletir a organização urbana típica das vilas medievais
Com um núcleo central onde se concentravam as atividades administrativas e comerciais.

Embora essas evidências possam não fornecer uma imagem completa do exercício do poder concelhio, na Ericeira durante a Idade Média, elas podem ajudar a reconstruir parte da história local e a compreender como a vila evoluiu ao longo dos séculos. Para uma análise mais aprofundada, pode ser necessário consultar fontes históricas específicas e realizar pesquisas adicionais.

3. Locais de evidência e referência do poder concelhio

Eventos históricos

Por exemplo:

  • Relatos de disputas políticas;
  • Eventos administrativos.
São alguns dos eventos históricos, em norma, registrados podem indicar a presença e a atividade das autoridades locais.

Igrejas e edifícios públicos

  • Muitas vezes, igrejas e edifícios públicos eram centros de poder e administração local.
A presença de igrejas antigas ou edifícios que poderiam ter servido como câmaras municipais pode indicar a importância da vila durante a Idade Média.

Capela de São Sebastião

Capela de São Sebastião, na Ericeira, que marca o limite quinhentista desta povoação piscatória, erguida para a proteção do povoado em época de peste (sécXIV). Apresenta uma planta de características bastante inusuais para a região, resultante da articulação de um corpo inicial hexagonal, nave e capela-mor, e de um corpo retangular, acrescido posteriormente, para sacristia e dependências anexas. Exteriormente, mantém a feição rústica habitual, com as suas fachadas caiadas de branco. A sua cobertura é em domo hexagonal, com pináculos em forma de pinha no topo, na nave e capela-mor. Interiormente, apresenta as suas paredes murárias e a cúpula totalmente revestidas a azulejo de tapete de padrões seiscentistas.

3. Locais de evidência e referência do poder concelhio

4.Marcas/Vestígios

Durante a idade medieval, a população da Ericeira variava devido a muitos fatores como guerras, migrações e condições econômicas. A Ericeira sendo uma zona costeira podemos dizer que a sua população era composta principalmente por pescadores, agricultores e comerciantes marítimos. A população provavelmente seria muito pequena em comparação com as outras cidades, era composta por algumas centenas ou milhares de habitantes.

4.Marcas/Vestígios

A vida na Ericeira seria caracterizada por uma economia predominantemente agrícola e marítima, com as pessoas dependendo da pesca, da agricultura e do comércio para subsistência. As atividades diárias seriam centradas em torno das necessidades básicas da comunidade, como cultivo de alimentos, reparo de redes de pesca, construção e manutenção de embarcações, entre várias outras. Nesta época, a população estava sujeita a muitos desafios, incluindo doenças, fome, conflitos locais e invasões.

4.Marcas/Vestígios

Maquete

Pelourinho de Braga

O Pelourinho de Braga foi oferecido por D.Afonso VII a D.Teresa, aquando o seu casamento com o Conde D.Henrique a 1094.

Significado do nome antigo do conelho da Ericeira (consultado a 18/03/2024)

Bibliografia/Webgrafia

01

Carta de Foral original (consultado a 17/03/2024)

02

Análise do Foral do concelho da Ericeira (consultado a 17/03/2024)

03

VENTURA,Margarida Garcez, O Foral da Ericeira no Arquivo-Museu, Lisboa: Edições Colibri, 1903

04

DOS SANTOS, Leandro Miguel, O Livro da Vila da Ericeira, 1ª Edição, Venda do Pinheiro: Edição Forum Ericeirence, 1998

05

06

MATTOSO, José ; DE SOUSA, Armindo , História de Portugal 2vol : A Monarquia Frudal , 1ª Edição , Circulo de Leitores

Agora já sabes mais um pouco sobre este concelho!

Bandeira

A Bandeira da Ericeira é uma tipica bandeira portuguesa, constituida pelo seu brasão de armas. É composta por 2 quadrados azuis e 2 quadrados brancos e no meio encontra-se o brasão de armas.

Brasão de Armas

O brasão de armas da Ericeira representa a história e características da região, ondas do mar, barcos ou peixes. Os 4 castelos representam que a Ericeira é uma vila. O Ouriço deve-se ao seu nome antigo Eyriceira = Oyriceira significa, na origem, «terra de ouriços».Com a descoberta de um exemplar do antigo brasão da Vila, hoje no Arquivo-Museu da Misericórdia, confirmou-se que o animal ali desenhado é, de facto, um ouriço-cacheiro.

Carta de Foral