Thomas Kuhn
Rita Sousa
Created on March 18, 2024
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Transcript
Thomas Kuhn
Thomas Kuhn foi um filósofo da ciência norte-americano, nascido em 1922 e falecido em 1996. De acordo com Kuhn, o progresso científico não ocorre através de uma acumulação linear de conhecimento, mas sim por meio de mudanças revolucionárias no pensamento, onde um paradigma é substituído por outro. O trabalho de Kuhn teve um impacto significativo na filosofia da ciência e influenciou campos além da filosofia, incluindo sociologia, história e até mesmo gestão de negócios.
Quem é Thomas Kuhn??
Thomas Kuhn usou o termo "pré-ciência" para descrever o período anterior ao estabelecimento de um paradigma científico dominante em uma determinada disciplina. A fase pré científica é marcada pela existência de várias colas e investigadores rivais que apresentam diferentes prepetivas, assim impossibilitando a chegada a um consenso. Os diversos investigadores não parecem avançar muito além do ponto de partida, sendo assim a contribuição quase nula.
Pré-Ciência
Kuhn argumentou que a transição da pré-ciência para a ciência normal ocorre quando uma comunidade científica estabelece um paradigma dominante que fornece um conjunto compartilhado de conceitos, métodos e padrões de investigação. Durante o período da ciência normal, os investigadores não estão empenhados em criticar ou pôr em causa o paradigma vigente ( modelo teórico adotado por uma comunidade científica, que orienta toda a investigação feita nesse domínio). Esforçam-se por consolidar o paradigma tornando cada vez mais preciso e de acordo com a natureza.
Ciência Normal
Na teoria de Thomas Kuhn, uma "crise" ocorre quando surgem anomalias significativas que desafiam a capacidade do paradigma dominante de explicar e resolver problemas dentro de uma determinada área da ciência. Essas anomalias podem incluir observações ou resultados experimentais que contradizem as previsões feitas pelo paradigma estabelecido. Durante uma crise, os cientistas podem enfrentar dificuldades em resolver essas anomalias dentro do quadro conceitual existente. É importante notar que nem todas as anomalias resultam em crises. Muitas vezes, as anomalias são simplesmente resolvidas por meio de ajustes menores no paradigma dominante, sem questionar os princípios fundamentais subjacentes. No entanto, em casos em que as anomalias persistem e se acumulam, desafiando a estrutura conceitual básica do paradigma, uma crise pode surgir.
Crise
Na fase de ciência extraordinária, os cientistas podem estar envolvidos em atividades como: Exploração de novos conceitos e teorias que desafiam as suposições do paradigma anterior. Experimentação e investigação que se concentra em anomalias que não podem ser explicadas pelo paradigma anterior. Debate intenso e contestação entre os defensores do paradigma antigo e os proponentes do novo paradigma emergente.
Kuhn argumenta que quando um novo paradigma está a emergir para substituir o antigo.Isso ocorre porque durante esse período, os cientistas podem estar a operar sob diferentes conjuntos de pressupostos e métodos em comparação com a ciência normal associada ao paradigma anterior.
A crise dá lugar a uma nova fase do desenvolvimento da ciência, chamada ''Ciência extraordinária''.
ciência extraordinária
Kuhn argumenta que o desenvolvimento da ciência não é um processo gradual e cumulativo, como muitos acreditavam anteriormente, mas sim caracterizado por períodos de mudança radical conhecidos como revoluções científicas.Consiste em reunir novamente o consenso da comunidade científica e substituir o velho paradigma e tem como objetivo uma melhor compreensão da realidade . A atividade científica deixará de ser extraordinária para voltar a ter as características da ciência normal.
Revolução científica
- Argumento baseado na insuficiência dos critérios objetivos
- Argumento baseado na impossibilidade de tradução entre os paradigmas
A teoria da incomensurabilidade é um conceito chave na obra de Thomas Kuhn. Essa teoria sugere que os paradigmas científicos são incomensuráveis, isto é, não pudemos comparar objetivamente dois paradigmas entre si, de forma a concluir que um deles é superior ao outro. A incomensurabilidade implica que os cientistas que operam dentro de paradigmas diferentes podem não apenas discordar sobre interpretações ou conclusões específicas, mas também sobre conceitos básicos, métodos e critérios de evidência. Isso ocorre porque cada paradigma fornece uma estrutura conceitual única que molda a forma como os cientistas percebem e interpretam o mundo ao seu redor.Esta teoria é suportada por dois argumentos:
Teoria da incomensurabilidade
Clara Lusoli, Nº2Maria Dias, Nº15Rita Sousa, Nº17
fIM