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Transcript

"porquê?"

"como?"

"o quê?"

agir

sentir

conhecer

motivação

emoção

cognição

mente

É o conjunto de mecanismos através dos quais cada um de nós adquire, trata e explora informações, produzindo conhecimento. A cognição são todas as formas de conhecimento e de consciência, como por exemplo memorizar, aprender, imaginar, perceber...

Cognição

Coincidem com a energia usada na caracterização dos objetivos, resultam da articulação com a cognição e a emoção.

Integram aspetos relacionados com a parte afetiva e sentimental.

Estes processos consistem na criação, transformação e utilização da informação recebida no sistema sensorial, onde é tratada e armazenada.

Processos cognitivos

Processos emocionais

Prcessos motivacionais

O que é a sensação

A sensação é a reação dos órgons recetores sensoriais aos estímulos do meio. Isto implica a existência de um estímulo, quer visual, tátil, olfativo, sonoro ou gustativo. Implica uma impressão provocada no recetor e transmitida ao sistema nervoso central.E implica também um processo psicofisiológico que vai dar origem à sensação.Aprendemos desde cedo que temos cinco sentidos (visão, olfato, tato, paladar, audição), porém se nos vendarem e nos puserem numa estrutura inclinada, conseguimos saber que não estamos num plano reto, isto devido às nossas sensações.

Limiar absoluto

O sistema sensorial humano é capaz de detetar diferenças mínimas no ambiente, mas não é capaz de diferenciar todos os estímulos recebidos. Limiar absoluto é a quantidade mínima de energia que um estímulo tem que ter para ser identificado em pelo menos 50% das vezes em que o mesmo ocorre.

Limiar diferencial

Limiar diferencial diz respeito à diferença mínima necessária entre dois estímulos para que sejam reconhecidos como distintos um do outro.

o que é a memória?

A memória é a habilidade que adquire e conserva informações ou representações de experiências passadas, com base em alguns processos mentais.

A sua unidade processadora é ativa e muito útil. Contribui para manter presente informação guardada. Por exemplo, quando lemos uma frase, só somos capazes de percebe-la se a lermos até ao fim e só se nos lembrarmos do que lemos no ínicio.O seu período de permanência é de cerca de 20 segundos, a sua capacidade é limitada e as suas bases biológicas são o hipocampo e o lobo frontal.

  • Memória de curto termo:

Memória

Conserva as características físicas de um estímulo captado pelos órgãos sensoriais durante algumas frações de segundo.O seu período de permanência é de milissegundos, a sua capacidade é muito limitada e as suas bases biológicas são as redes sensoriais.

  • Memória sensorial:

Armazena os conhecimentos que nós temos de nós mesmos e do mundo durante longos períodos. Por exemplo lembrarmo-nos da primeira vez que comemos alguma coisa.O seu período de permanência é de minutos, horas, dias, meses, anos, a sua capacidade é alargada e as suas bases biológicas são de diferentes partes do córtex cerebral.

  • Memória de longo termo:

Memórias implícitas

Estas memórias incluem procedimentos e ações. São coisas que sabemos, mas nas quais não pensamos de forma consciente, como por exemplo, andar de bicicleta ou desenhar uma forma.

Memórias explícitas

As memórias explícitas incluem factos e proposições. Dizem respeito às coisas que sabemos por lembrança, como por exemplo, a cor dos olhos dos nossos pais ou o que comemos ontem ao almoço.

Teoria da interferência

Defende que há uma competição entre informação, ou seja, que as novas informações se intrometem, tirando o lugar das anteriores. Porém, a informação que vai ser esquecida pode ter uma influência sobre as novas informações, dificultando a integração das mesmas.

Teoria da degradação

Defende que a informação vai desaparecendo por si só. Por outras palavras, temos tendência a esquecer as memórias que não são utilizadas.

(indesejado) ressurgimento de memórias indesejadas ou perturbadoras, por ex. recordar-se um erro que se cometeu.

Persistência

Os sete pecados da memória:

Transitoriedade

(esquecimento) redução da memória com o passar do tempo, por ex. esquecer o enredo de um filme que vimos.

Desatenção

(esquecimento) redução da memória por não termos prestado atenção suficiente, por ex. esquer a matéria que se deu durante a aula.

Bloqueio

(esquecimento) incapacidade de recordar informações necessárias, por ex. não recordarmos o nome de alguém que era muito importante (fenómeno na ponta da língua)

Os sete pecados da memória:

Má atribuição

(distorção) atribuição de uma memória à fonte errada, por ex. cruzar-se com alguém famoso na rua e achar que é uma pessoa sua conhecida (como um amigo por ex).

Segestionabilidade

(distorção) alteração das memórias devido a informações enganadoras, por ex. desenvolver uma falsa memória devido a uma história escutada.

Viés

(distorção) influência de conhecimentos atuais sobre as memórias, por ex. recordar as nossas atitudes passadas como sendo semelhantes às atuais.

Aprendizagem simbólica

Esta aprendizagem é feita por observação e imitação, por ex. através de uma indicação dada por alguém.

Aprendizagem não simbólica

Já a aprendizagem não simbólica é feita por habituação e/ou sensibilização (aprendizagem não associativa). E por condicionamento clássico ou operante (aprendizagem por associação).

Pavlov acreditava que o condicionamento (clássico e operante) era uma forma de aprendizagem associada às teorias comportamentais

Ivan Pavlov

O condicionamento clássico: um dia enquanto estudava no laboratório a salivação dos cães de forma a perceber o seu papel no aparelho digestivo, Pavlov apercebeu-se que os cães salivavam-se antes de lhes ser apresentado o alimento. Na verdade, os cães começavam a salivarem-se assim que alguém entrava no laboradório. O reconhecimente de que os cães poderiam associar a tigelas e técnicos de laboratório ao alimento levou Pavlov a dedicar o resto da sua vida a investigadar os princípios básicos do reflexo condicionado. Pavlvr realizou uma experiência que consistia em apresentar ao cão estímulos, como o som de uma campainha ou o acender de uma lâmpada, seguidos do estímulo que parecia estar na origem da salivação (apresentação de comida). Pavlov constatou que, depois de repetir a associação durante algum tempo, os cães começavam a salivar com o som da campainha