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Transcript
Revolução Francesa
Juliana Soromenho Santos nº8 Turma 11º5
INDICE
Introdução
Origens da Revolução
Tomada da Bastilha
Monarquia Constitucional
Elementos importantes de contextualização
Linha do tempo
Napolião Bonaparte
Invenção: Guilhotina
Influencias da Revolução no Mundo
O papel das mulheres na revolução
Conclusão
Video
Perguntas
Introdução
O complexo período revolucionário francês servirá de modelo a uma onda de revoluções liberais que se alastrará pela Europa e pela América Latina entre finais do século XVIII e meados do século XIX, e que conduzirá à substituição da grande maioria das monarquias absolutas por monarquias constitucionais ou por repúblicas, à independência de várias colónias e que estará na origem dos regimes políticos contemporâneos.
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origens da revolução
A revolução teve origem em vários fatores. Em primeiro lugar, as ideias iluministas, nomeadamente na sua vertente política, que, valorizando a liberdade e o individualismo, constituíram a base ideológica do combate ao absolutismo monárquico, denunciado enquanto limitador dos direitos natu-rais. As teorias políticas que rejeitavam o absolutismo e defendiam a soberania popular, a divisão dos poderes, a igualdade jurídica e a liberdade. difundidas através de livros, da imprensa, de panfletos e nos cafés, iam modelando a opinião pública no sentido de uma rutura sociopolítica. Em segundo lugar, a já referida revolução americana, por ser um exemplo que precede o movimento revolucionário em França, mas também por ter contribuído indiretamente para a crise económica pré-revolucionária, já que o apoio militar prestado, com o consequente aumento de despesas que implicaram o recurso a empréstimos, contribuiu decisivamente para o agravamento do défice orçamental..
Tomada da Bastilha (1789)
••
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O primeiro texto constitucional francês foi aprovado e jurado por Luíz XVI em 1791 onde foram consegrados os principios iluministas, tais como a separação de poderes, igualdade perante a lei, sistema representativo, sufrágio censitário e o reconhecimento do rei como chefe de Estado, porém subordinado à soberania da Nação e com poderes limitados. Dando assim início ao periodo da Monarquia Constitucional.
Monarquia Constitucional
Elementos importantes de contextualização
Declaração do direitos do Homem e do Cidadão
Nascia um novo regime político e uma nova sociedade, segundo os princípios afirmados na Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão (1791), que instauraram a igualdade civil e na Constituição (1791), que estabelecia a monarquia constitucional como novo modo de organização política do Estado, com a divisão dos poderes e a eleição, através do sufrágio censitá-rio*, de uma assembleia legislativa.
Traição do Rei Luis XVI
Entre 1791 e 1793, o radicalismo dos movimentos populares, a ameaça das monarquias europeias (Austria e Prússia), intimidadas pelo possível contágio generalizado das ideias revolucionárias, e a acusação de que o rei conspirava contra a nação, originarão a queda de Luís XVI, que, juntamente com a rainha Maria Antonieta (1755-1793), será julgado e condenado à morte na guilhotina. Era, assim, abolida a monarquia e proclamada a república, iniciando-se uma nova fase da revolução.
A Guilhotina
Linha do tempo••
1792
1794
1799
1804
Convenção
Diretório
Consulado
Império
Napolião Bonaparte
Napoleão Bonaparte foi um líder militar e político francês que emergiu durante a Revolução Francesa. Este tornou-se um general talentoso e estrategista militar, ascendendo ao poder e eventualmente proclamando-se Imperador dos Franceses. A sua genialidade militar é lendária, tendo liderado campanhas militares bem-sucedidas que expandiram o Império Francês por toda a Europa. Suas vitórias em batalhas como Austerlitz e Marengo demonstraram sua capacidade estratégica e tática. No entanto, a sua queda após a derrota na Batalha de Waterloo e o seu subsequente exílio também contribuíram para a formação da sua lenda. Sua morte na ilha remota de Santa Helena acrescentou um aspecto trágico e romântico à sua história. Napoleão é lembrado como uma figura complexa e controversa da história mundial, cujo legado inclui tanto realizações notáveis quanto períodos de autoritarismo e conflito.
Influencia da Revolução francesa no mundo
Políticamente
Socialmente
Direitos Humanos
Colonialismo e Imperalismo
Em suma, a Revolução Francesa foi um evento transformador que moldou o curso da história mundial, influenciando não apenas a França, mas também o desenvolvimento político, social e cultural de muitos países em todo o mundo.
Papel Das mulheres na revolução
Olympe de Gouges
VS
Pauline Leon
Conclusão
A Revolução Francesa permanece como um marco histórico que ecoa ao longo dos séculos, desencadeando vivos debates e reflexões profundas sobre o poder, a igualdade e a liberdade. O seu legado é multifacetado, pois enquanto inaugurou uma era de ideais revolucionários e transformações políticas sem precedentes, também expôs as contradições e os extremos que podem surgir quando as aspirações humanas colidem com a realidade social e política. A Revolução Francesa lembra-nos da importância de lutar por justiça e direitos humanos, mas também recorda-nos sobre os perigos do radicalismo e da tirania que podem surgir em tempos de mudanças intensas. Ainda hoje, ela desafia-nos a questionar as nossas próprias estruturas de poder e a procurar um equilíbrio entre reforma e estabilidade, liberdade e ordem.
Perguntas interativas
Perguntas
Perguntas interativas
Pregunta interactiva
Esta fase ficou marcada pelas divergências entre liberais moderados, sendo estes chamados de girondinos que eram apoiados nomeadamente pela burguesia, radicais a que deram o nome de jacobinos, sendo estes apoiados principalmente pelas classes mais baixas, especialmente os “sans-cullotes” e adeptos do Antigo Regime, sendo estes os realistas que eram compostos notoriamente pelo primeiro e segundo estados. A França teve que lidar com a oposição à Revolução por parte dos reinos vizinhos, principalmente a Prússia e a Áustria que lideraram a reação contra os revolucionários, pois estes eram países com um governo absolutista. Assim sendo, nenhum monarca queria abdicar do seu poder absoluto tendo desta maneira imenso receio de que se a revolução francesa continuasse a proguedir os seus ideais se espalhassem e que chegasse ao ponto de nos seus proprios paises haverem também revoltas contra o absolotismo que levariam a consequencias drástimas como a perda dos seus poderes legislativo e judicial como aconteceu ao monarca francês Luís XVI.
Nesta conjuntura de crise económica e financeira e de agravamento da tensão social, o rei convocou para Versalhes, em maio de 1789, os Estados Gerais, órgão político constituído por representantes das três ordens sociais e que já não reunia desde 1614. Na primeira sessão, o terceiro estado reivindicou a alteração do habitual voto por ordem social (isto é, um voto para o clero, um voto para a nobreza e um voto para o terceiro estado) para o método de um «voto por cabeça» e exigiu que o número dos seus delegados fosse aumentado, com o argumento de representarem um maior número de habitantes. Os membros do clero e da nobreza rejeitaram esta proposta, gerando-se um impasse que levou a que os delegados do terceiro estado se constituíssem, a 17 de junho de 1789, em Assembleia Nacional. Três dias depois, estes comprometeram-se a redigir uma Constituição: era a rutura com a ordem política e social do Antigo Regime.
Convenção (1792-1794)
Durante o período da Convenção, também conhecido como "Período do Terror", que durou dois anos, a França foi proclamada uma República Democrática, sendo esta a primeira república francesa. Durante esse tempo, uma nova constituição foi elaborada, mas nunca verdadeiramente posta em prática devido à instabilidade política causada pela execução do rei, disputas ideológicas, conflitos internos e ameaças externas dos países absolutistas. A constituição estabeleceu o sufrágio universal masculino, mas não conseguiu descentralizar os poderes legislativo, executivo e judicial. O governo revolucionário jacobino era centralizado e ditatorial, sacrificando liberdades individuais pela igualdade social e independência nacional. A separação da Igreja do Estado foi outro ideal iluminista implementado. Durante esse período, a França enfrentou guerras internas e externas, levando muitos a desejarem estabilidade política. Três indivíduos importantes nesse contexto foram Maximilien Robespierre, Georges Danton e Jean-Paul Marat, todos mortos durante a Convenção. O assassinato de Marat teve um impacto significativo na dinâmica política. Danton foi preso e guilhotinado, seguido por Robespierre e seus aliados, marcando o fim do Reinado do Terror. A Convenção, agora liderada pela burguesia, aprovou uma nova constituição chamada Diretório.
Diretório (1794-1799)
O Diretório foi um período político mais moderado, marcando a segunda fase da República Francesa, durante a qual a França obteve importantes vitórias militares contra a Prússia e a Áustria. Destacou-se nesse contexto Napoleão Bonaparte, que iniciou sua carreira como um dos mais habilidosos generais e estrategistas militares da história. A Constituição do Diretório, também conhecida como Constituição do Ano III, adotada em 1795, estabeleceu uma república executiva com cinco diretores executivos responsáveis pela administração do país, além de dois conselhos legislativos. As votações eram baseadas em um sufrágio censitário, limitando a participação política. O Diretório beneficiou a burguesia, proporcionando-lhe influência política e estabilidade econômica. A Inglaterra tornou-se o principal inimigo da França, devido ao domínio francês no continente. No entanto, o período enfrentou desafios, como a guerra contra a Europa, crise financeira e oposição entre realistas e radicais. Em 9 de novembro de 1799, Napoleão Bonaparte realizou um golpe de Estado conhecido como o Golpe do 18 Brumário, assumindo o poder e dando início ao Consulado.
Consulado (1799-1804)
O período do Consulado marcou o governo de Napoleão Bonaparte na França após o golpe de Estado de 18 Brumário. Durante esse tempo, Napoleão consolidou o seu poder como Primeiro Cônsul, estabelecendo um regime autoritário e centralizado. O mesmo implementou reformas políticas, administrativas e legais, incluindo o Código Napoleônico, que unificou as leis francesas. Sob o seu governo, a economia foi estabilizada, as instituições públicas foram reorganizadas e a paz foi estabelecida com muitas nações europeias por meio de tratados. O período do Consulado também testemunhou as conquistas militares de Napoleão, incluindo a vitória na Batalha de Marengo em 1800. Essas realizações contribuíram para a popularidade de Napoleão e para o encaminhar para a sua ascensão como Imperador dos Franceses em 1804.
Império
O Império Napoleônico refere-se ao período em que Napoleão Bonaparte governou a França como imperador. Ao contrário das monarquias anteriores, onde o poder régio era considerado sagrado e herdado de geração para geração, Napoleão recebeu o poder do povo, consolidando sua autoridade. O Império durou até 1815 e foi marcado por Napoleão consolidando ideias revolucionárias, como a separação de poderes e a igualdade perante a lei, por todos os territórios que conquistava. Ele também consolidou seu poder político com muitas vitórias militares, incluindo a Batalha de Austerlitz em 1805, conhecida como a Batalha dos 3 Imperadores, onde Napoleão derrotou os impérios da Rússia e da Áustria. No entanto, a Batalha de Trafalgar em 1805 estabeleceu a supremacia naval britânica, o que levou Napoleão a criar o Bloqueio Continental de maneira a sufocar Inglaterra. As invasões francesas a Portugal em 1807 resultaram em anos difíceis, seguidos por derrotas na Península Ibérica em 1810/11 e na desastrosa campanha russa em 1812. Após a sua derrota na Batalha de Waterloo em 1815, Napoleão foi exilado na Ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821. O Congresso de Viena foi estabelecido como um acordo entre as potências vencedoras para restaurar a ordem na Europa após as Guerras Napoleônicas.