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Eugenio de Andrade

João Castanho

Created on March 15, 2024

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Transcript

Eugénio de Andrade

Peseudónimo de José fontinhas

João Castanho, Luisa Siqueira, Tomás Cerqueira e Victória Ferreira (alunos do M3B)

Indíce

ANÁLISE DO POEMA "A SÍLABA"

Biografia

Pag. XX

Pag. XX

Leitura de poemas

webgrafia

Pag. XX

Pag. XX

EUGÉNIO DE ANDRADE

Unidade 01

Biografia

Eugénio de Andrade (1923-2005)

+info

EUGÉNIO DE ANDRADE

Sobre o poeta

Quem foi?

Sobre as obras

EUGÉNIO DE ANDRADE

Unidade 02

Leitura dos poemas

"Adeus" e "Poema do Tomás"

EUGÉNIO DE ANDRADE

EUGÉNIO DE ANDRADE

"Adeus"

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro; era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar.

EUGÉNIO DE ANDRADE

"Adeus"

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.E eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, no tempo em que o teu corpo era um aquário, no tempo em que os meus olhos eram realmente peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros.

EUGÉNIO DE ANDRADE

"Adeus"

Já gastámos as palavras.Quando agora digo: meu amor, já não se passa absolutamente nada. E, no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Não temos já nada para dar. Dentro de ti Não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas. Adeus.

Poema do Tomás

EUGÉNIO DE ANDRADE

Coração Habitado

Aqui estão as mãos. São os mais belos sinais da terra. Os anjos nascem aqui: frescos, matinais, quase de orvalho, de coração alegre e povoado. Ponho nelas a minha boca, respiro o sangue, o seu rumor branco, aqueço-as por dentro, abandonadas nas minhas, as pequenas mãos do mundo .

Alguns pensam que são as mãos de deus— eu sei que são as mãos de um homem,trémulas barcaças onde a água,a tristeza e as quatro estações penetram, indiferentemente Não lhes toquem: são amor e bondade. Mais ainda: cheiram a madressilva. São o primeiro homem, a primeira mulher. E amanhece.

EUGÉNIO DE ANDRADE

Unidade 03

Análise do poema "A sílaba"

EUGÉNIO DE ANDRADE

A Sílaba

Toda a manhã procurei uma sílabaÉ pouca coisa, é certo: uma vogal, uma consoante, quase nada. Mas faz-me falta. Só eu sei a falta que me faz. Por isso a procurava com obstinação Só ela me podia defender do frio de Janeiro, da estiagem do Verão. Uma sílaba. Uma única sílaba. A salvação.

EUGÉNIO DE ANDRADE

Análise formal

Décima(uma única estrofe com dez versos)

Estrutura

Esquema rimático

Ausência de um esquema rimático

O poema é constituído por um número diferente de sílabas métricas por verso.

Métrica

Recursos expressivos

Selecionámos 3 recursos expressivos.

Análise de conteúdo

EUGÉNIO DE ANDRADE

O tema principal é a sílaba como o fundamental da comunicação"

O poema "Sílaba" de Eugénio de Andrade fala sobre a busca obsessiva por algo simples, mas significativo. O sujeito poético expressa a importância de encontrar uma sílaba, que é vista como vital e protetora contra o frio e a seca,e que permanecerá apesar das mudanças sazonais, ou seja, que permanecerá ao longo do tempo. A simplicidade da sílaba contrasta com o forte desejo e a falta que ela causa no poeta. A poesia de Eugénio de Andrade aborda frequentemente temas como a natureza, o amor e a simplicidade da vida, e "Sílaba" reflete essa tendência ao dar uma grande importância a algo aparentemente pequeno e ingênuo, levando à reflexão sobre a essência da linguagem e da vida.

EUGÉNIO DE ANDRADE

Conclusão

"A sílaba" é um poema simples, tal como a sua estrutura, para demonstrar a simplicidade na línguagem com a qual o sujeito poético pretende defender, juntamente com a conexão que se obtém através de algo tão ingénuo como uma simples sílaba.Desta forma, o poeta explora a beleza e a importância da sílaba, esta, que cria uma conexão entre as pessoas.

Após a analise dos poemas de Eugénio de Andrade

LEARNING EXPERIENCE

Webgrafia

https://issuu.com/grupo_carolina_mariana_teresa/docs/eug_nio_de_andrade.docx

https://portugues-fcr.blogspot.com/2020/05/analise-do-poema-silaba-de-eugenio-de.html

https://www.studocu.com/pt/document/instituto-superior-de-educacao-e-ciencias/portugues/a-silaba-de-eugenio-de-andrade/56170065

Obrigado