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404040162_O tesouro de Manuel António Pina

Ana Jorge

Created on March 14, 2024

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Transcript

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SUSPENS

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Início

Yeaaaah!

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Cartões de leitura

Peões

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Dado

Instruções do jogo

Joga e faz uma leitura guiada da obra com os teus colegas e/ou familiares.

"O tesouro" de Manuel António Pina

3.ª parte

O tesouro de Manuel António Pina

(terminar de ler este parágrafo)

«Havia (...) polícias para vigiar as pessoas e impedir que elas falassem entre si; (...) e que as perseguiam e lhes batiam se elas não dissessem nem pensassem o que eles queriam que dissessem e que penssassem. (...) não podiam ouvir as músicas, nem ver os filmes, nem ler os livros e as revistas de que gostavam, mas só as músicas, os filmes e os livros que não eram proibidos. (...) As raparigas e os rapazes não podiam conversar nem conviver uns com os outros e tinham que andar em escolas separadas e brincar em recreios separados por muros e por grades. As raparigas não podiam vestir calças (...) e os rapazes, quando cresciam, eram mandados para horríveis guerras (...)»

O tesouro de Manuel António Pina

2.ª parte

(Ler até à página que começa por "Havia polícias...")

«Os visitantes não queriam acreditar (...) Toda a gente era livre de fazer o que quisesse desde que não fizesse mal a ninguém, (...) - Sim, a liberdade é como o ar que respiramos - diziam os novos amigos tristemente. - Só quando nos falta, e sufocamos cheios de aflição, é que descobrimos que, sem ele, não podemos viver... (...) Então explicavam-lhes: naquele país as pessoas não podiam fazer o que queriam, nem podiam dizer o que pensavam ou o que sentiam, nem (...)»

O tesouro de Manuel António Pina

«Há muitos anos, num país muito distante vivia um povo infeliz e solitário, vergado sob o peso de uma misteriosa tristeza. (...) e quando se encontravam, na rua, falavam baixo, como se alguma coisa, um segredo terrível, as amedrontasse. (...) Quem, vindo de outras terras, chegava ao País das Pessoas Tristes (...) quando lhes faziam perguntas, as pessoas afastavam-se e não respondiam, ou mudavam delicadamente de assunto pedindo desculpa. (...) Contavam-lhes que o povo daquele país tivera um dia um imenso e belo tesouro e que alguém o roubara. (...) - Um tesouro? - perguntavam os visitantes muito surpreendidos. - Sim, um tesouro... A liberdade. - A liberdade? Um tesouro?»

(Ler até à página que começa por "Os visitantes não queriam acreditar...")

1- Início

O tesouro de Manuel António Pina

«Os corações exultaram de alegria e as janelas encheram-se de bandeiras e de cravos vermelhos: (...) Todo o país se transformou numa grande festa, (...) Era o dia 25 de Abril e, porque foi nesse dia que aquele povo recuperou o tesouro da liberdade, esse dia passou para sempre a chamar-se o Dia da Liberdade. (...) Esse país agora já não se chama País das Pessoas Tristes, chama-se Portugal (...) Porque esta história não é uma história inventada. É uma história verdadeira, aconteceu mesmo. Pergunta aos teus pais ou avós e aos teus professores e eles contar-te-ão mais coisas sobre o País das Pessoas Tristes e sobre o Dia da Liberdade».

5- Última parte

O tesouro de Manuel António Pina

«- Mas por que é que vocês não votam em governantes que acabem com todas essas coisas más e que vos restituam a vossa liberdade, o vosso tesouro? (...) Até que um dia chegou em que, no País das Pessoas Tristes, as pessoas decidiram reconquistar o seu tesouro. Os soldados reuniram-se nos quartéis e pegaram nas suas armas para arrancar finalmente o tesouro da mão dos ladrões. (...) VIVA A LIBERDADE!»

(Ler até à página que começa por "Os corações exultaram...")

4.ª parte