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Luana Silva 9º B
Created on March 13, 2024
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Transcript
JANTAR NO HOTEL CENTRAL
(ANÁLISE DO EPISÓDIO D’OS MAiAS) Capítulo VI
Trabalho realizado por: Luana e Margarida
06/10/18
Índice
Resumo
integração do episódio na obra
Personagens
Objetivos do episódio
Temas abordados no jantar
caracterização das personagens
Jantar no hotel
Aspectos criticados
Jantar no Hotel central
Capítulo VI
Integração do episódio na estrutura da obra
O episódio do Jantar no Hotel Central integra-se no capítulo VI. Insere-se na acção principal e é um dos episódios da crónica de costumes/episódios das cenas românticas. É uma espécie de festa de homenagem de Ega ao banqueiro Cohen (símbolo da alta finança), marido da divina Raquel, amante de Ega. O episódio acaba também por proporcionar o primeiro encontro de Maria Eduarda com Carlos (“Craft e Carlos afastaram-se, ela passou diante deles, com um passo soberante de Deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atrás de si como uma claridade, um reflexo de cabelos de oiro, e um aroma no ar.” Cap. VI) e é também a primeira reunião social da “elite” lisboeta em que Carlos participa.
Objetivos deste episódio
Proporcionar a Carlos o primeiro contacto com a sociedade lisboeta e o encontro com Maria eduarda
Apresentar a viãso crítica de alguns problemas
Homenagear Jacob Cohen
Resumo do episódio
Neste episódio, Carlos da Maia é convidado por Ega para um jantar no Hotel Central, onde se reuniriam diversas figuras da alta sociedade lisboeta da época. Carlos aceita o convite e comparece ao evento, onde encontra-se com várias pessoas influentes da sociedade. Durante o jantar, são feitas diversas observações sobre a sociedade portuguesa, suas convenções, política e moralidade. Carlos, que está num momento de desilusão e desencanto com a vida, observa com uma certa ironia e crítica os comportamentos e conversas das pessoas ao seu redor. Destaca-se também a presença de Maria Eduarda, uma mulher bela e misteriosa que chama a atenção de Carlos. A presença dela no jantar marca o início de um interesse romântico entre os dois protagonistas. Esse episódio é importante porque introduz novos elementos na trama, como o envolvimento de Carlos com Maria Eduarda, e também serve como uma crítica social e política por parte do autor, revelando as hipocrisias e vazios da elite lisboeta da época.
Caracterização das personagens
Temas tratados
A literatura e a crítica literária quanto à Literatura e à crítica literária, houve uma grande discussão entre João da Ega, que defendia o Naturalismo/Realismo e Tomás de Alencar que defendia o Ultra-Romantismo.
Finanças A bancarrota é um dos assuntos polémicos, que critica de forma irónica o país. Identificámos como principais intervenientes e que geram uma maior desordem (neste assunto), João da Ega e Cohen.
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Aspectos criticados
Naturalismo/Realismo Tomás de Alencar fora o principal e mais contínuo crítico deste tema. Vejamos algumas dessas críticas: designa o realismo/naturalismo por: “literatura «latrinária»”; “excremento”; “pústula, pus”; culpabiliza o naturalismo de publicar “rudes análises” que se apoderam “da Igreja, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas dissecando-as brutalmente e mostrando-lhes a lesão”, e deste modo destrói a velhice de românticos com ele; acusa o naturalismo de ser uma ameaça ao pudor social ; crítica os verso de Craveiro e acusa-o de plágio, pois “numa simples estrofe dois erros de gramática, um verso errado, e uma imagem roubada de Baudelaire!”. Carlos da Maia considera que “o mais intolerável no realismo era os seus grandes ares científicos” e Ega apesar de defender o realismo concordava com esta crítica; Craft desaprova o realismo, pelo facto de estatelar a realidade feia das coisas num livro.
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Finanças Este assunto espelha a crise financeira que o país passava nesta época (séc.XII). Eça descreve-o de forma irónica através de Cohen, o representante das Finanças ao afirmar que os “empréstimos em Portugal constituíam uma das fontes de receita, tão regular, tão indispensável, tão sábida como o imposto”, aliás era «cobrar o imposto» e «fazer o empréstimo» a única ocupação dos ministérios. Desta forma concordavam que assim o país iria “alegremente e lindamente para a bancarrota”. No entanto, Ega não aceitara baixar os braços e logo dera a solução revolucionária para o problema de finanças que o país atravessava – a invasão espanhola!
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História Política
A invasão espanhola leva Ega a criticar a raça portuguesa, afirma que esta é a mais cobarde e miserável da Europa, “Lisboa é Portugal! Fora de Lisboa não há nada.” Todos iriam fugir quando se encontrassem perante um soldado espanhol. A sociedade tinha receio de perder a independência, mas só uma sociedade tão estúpida como a do Primeiro de Dezembro pensaria que a invasão traria esta consequência. Ega é a principal personagem que satiriza a história política, e isso pode ser confirmado ao longo das conversas em que Ega discute este tema .
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Conclusão
O Hotel Central é o cenário fulcral para o enredo desta obra. Este local, reveste-se de especial interesse por ser onde Carlos vê Maria Eduarda pela primeira vez e por ser aí que se realiza o Jantar, preparado por Ega, em honra de Cohen, marido da amante de Ega. O ambiente do jantar torna-se pesado devido às críticas feitas à situação política e financeira da altura e pela disputa entre Ega e Alencar, o primeiro defende os princípios doutrinais literários do Naturalismo e o segundo do Romantismo.
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Webgrafia
https://notapositiva.com/jantar-no-hotel-central-analise-do-episodio-dos-maias/
https://pt.slideshare.net/sebentadigital/anlise-do-jantar-no-hotel-central