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Memorial Do Convento Capítulo XV
gogosal
Created on March 11, 2024
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Transcript
CapÍtulo XV
Memorial Do Convento
Diogo Fernandes Nº 07
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Tópicos
1. Introdução
2. Personagens
3. Espaço Fisico/Psicológico
4. Narrador
5. Recursos Expressivos
6. Previsão
7. Elogio ao povo
8. Crítica à religião
9. O sonho
10. O amor
11. Arte e Ciência
12. Fim
Introdução
Memorial do Convento é um romance de José Saramago, conhecido internacionalmente, publicado pela primeira vez em Outubro de 1982.A ação decorre no início do século XVIII, durante o reinado de D. João V e da Inquisição. Este rei absolutista, graças à grande quantidade de ouro e de diamantes vindos do Brasil Colónia, mandou construir o magnânimo Palácio Nacional de Mafra, mais conhecido por convento, em resultado de uma promessa que fez para garantir a sucessão do trono.
Padre Bartolomeu
DomenicoScarlatti
Blimunda SeteLuas
Baltasar sete sois
Personagens
padre bartolomeu lourenço de gusmão
- É um padre normal que dá missa de acordo com as normas da igreja.
- É um académico que procura frequentemente o conhecimento.
- É apreciado pelo rei, que vê todas as suas inovações e ideias revolucionárias.
- É um indivíduo que mantém laços de amizade com pessoas de um estrato social inferior ao dele, como Blimunda e Baltasar.
Giuseppe Domenico Scarlatti
- Representa a música e a arte.
- Foi o responsável por curar Blimunda.
blimunda sete luas
- Mulher misteriosa e talentosa.
- Tem a capacidade de ver as pessoas por dentro e perceber as suas vontades, quando a mesma está em jejum.
- Desenvolve uma relação íntima com Baltasar.
baltasar sete sois
- Foi abandonado pelo exército durante a Guerra da Sucessão Espanhola assim que perdeu a mão esquerda. Conheceu Blimunda quando chega a Lisboa e foi amor à primeira vista.
- Homem simples, fiel e calmo, aceita o que a vida lhe oferece com a resignação dos humildes. Morre queimado num auto-de-fé.
Espaço
- Sonhos e pensamentos das personagens, que permitem frequentemente fazer caracterizações delas e lhes confere densidade.
- Lisboa: Contendo a abegoaria, a Quinta de S. Sebastião da Pedreira e as casas dos doentes de Lisboa, ao longo de toda a cidade.
Psicológico
Físico
- “que seria de nós se não sonhássemos”
Homodiegético
- “Depois, a saúde voltou depressa, se realmente faltara.”
Subjetivo
- “No dia seguinte, muito cedo, estava o tempo de chuva, saíram Blimunda e Baltasar da quinta”
- “Blimunda não quer saber mais de contos”
Heterodiegético
Narrador
Omnisciente
Personificação
"...e a passarola (...) esforçava todos os ferros para entender o que estava dizendo lá fora o seu criador."
recursos expressivos
Metáfora
"As pessoas que encontravam no caminho eram arcas fechadas"
Comparação
"ela sofrendo uma insuportável náusea, como se regressasse de um campo de batalha"
Pontuação peculiar e pleonasmo
"Só tenho estado à espera de que Baltasar viesse para me matar, julgaríamos que temeu pela sua própria vida, e não é verdade, Não se faria justiça mais justa contra mim, Blimunda, se tivesses morrido..."
Antítese
"...mais aplausos que sustos, mais admirações que dúvidas."
Repetição anafórica
"ou hora, ou árvore, ou murmúrio"
Marcas de coloquialidade e oralidade
"não faltava mais nada verem eles a máquina de voar"
recursos expressivos
Ironia
"o que toda a gente sabe é que tais pedras (...), são de soberana virtude contra as febres malignas"
Hipérbato
"Dentro do corpo de qualquer de nós poderia Blimunda ver os órgãos"
Previsão
"veja-se este músico (...), que não estará vivo daqui a cem anos para ouvir a primeira sinfonia do homem, erradamente chamada Nona"
Ludwig van Beethoven
Elogio ao povo
"...e Blimunda respondeu, Voando a máquina, todo o céu será música, e Baltasar, lembrando-se da guerra, Se não for inferno todo o céu. Não sabem estes dois, ler nem escrever, e contudo dizem coisas assim, impossíveis para tal tempo e em tal lugar..!"
"... parece impossível que ainda morra gente, havendo tanto remédio e salvaguarda, alguma irreparável falta, aos olhos de Deus, terá Lisboa cometido para virem a morrer nesta epidemia quatro mil pessoas em três meses"
Crítica à religião
Saramago critica a crença inútil das pessoas para se salvarem da peste e a passividade de Deus que permite tal catástrofe.
"que seria de nós se não sonhássemos" "as notícias do destino são sempre meias notícias, o que vem amanhã é que conta, hoje é sempre nada"
O sonho
As vontades, embora irreais e nunca palpáveis, serão o combustível para a passarola voar, assim como o homem necessita do querer - "a vontade" - para inventar e construir, ou seja, evoluir cientificamente. O sonho à imagem de Fernando Pessoa, está bastante presente neste capítulo:
O amor
"Baltasar não saía de junto dela, a não ser para preparar a comida ou para satisfazer necessidades expulsatórias do corpo, não parecia bem fazê-lo ali mesmo"
"o levaram [ao cravo], com grande esforço, Baltasar e Blimunda, não tanto pelo peso, mas por lhes faltarem arte e ciência"
"este transporte não se faz sem ciência e arte, distribuir o peso, combinar as forças (...) aproveitar o molejo das cordas e do pau para ritmar a passada"
Arte e Ciência
Existe uma ligação da arte à ciência, assim como Scarlatti (homem da música) é amigo de Bartolomeu Lourenço (homem que quer ser inventor e conhecer a ciência).
fIM
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