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Jessica Alves

Created on March 9, 2024

Didática da matemática no 1º ciclo

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EPortefólio

Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Didática da Matemática no 1º Ciclo Docente : Ricardo Oliveira Discente : Jessica Alves, nº22549

Reflexão

Mapa Conceptual

Reflexão

7ª Atividade

6ª Atividade

Reflexão

Reflexão

2ª Atividade

3ª Atividade

Reflexão

4ª Atividade

Reflexão

5ª Atividade

Reflexão

Reflexão Final

Reflexão

índice

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Introdução

1ª Atividade

Introdução

O seguinte trabalho foi realizado através de uma proposta do docente, que procurava explorar e dar a conhecer à discente diversas formas de explorar a componente curricular de matemática, de forma a motivar e desenvolver o apreço da crianças.Neste sentido, o docente propôs diversos desafios durante o semestre, estimulando a criatividade e desenvultura da discente. Os resultados desses desafios culminaram na criação de sete propostas, que estão organizadas e armazenadas neste portefólio digital, acompanhadas de uma breve reflexão sobre a sua importância e de uma análise geral sobre o contributo deste trabalho para a formação inicial e futura de professores.

Um triângulo de cada vez! (2º ano)

Ano de escolaridade – 2º ano Tema – Geometria e medida Tópicos de desenvolvimento da tarefa – Figuras planas e operações com figuras Aprendizagens essenciais – “Classificar figuras planas com base nas suas características (linhas retas ou curvas, número de lados, número de vértices, igualdade dos lados), apresentando e explicando as suas ideias.” e “Interpretar e modelar situações recorrendo ao deslizar, voltar ou rodar (meias-voltas ou quartos de volta) de um motivo para construir figuras compostas, reconhecendo o papel da matemática na criação e construção de objetos da realidade.”

Um triângulo de cada vez! (2º ano)

A realização desta proposta de tarefa iria partir da exploração do livro “A melhor forma” de Naomi James e James Jones, abordando as diversas figuras geométricas e refletindo sobre estas com o grupo. Em seguida, o coletivo iria utilizar materiais manipuláveis, representativos das figuras geométricas, para realizarem uma análise mais profunda, abrangendo o número de arestas e vértices, a comparação entre lados da figura e o tipo de linhas que as constituem. Neste sentido, e como forma de auxílio à análise global, o grupo iria recorrer ao computador para criar um infográfico, com os dados obtidos. Por fim, estes seriam desafiados a realizar uma experiência, que consistia na criação de um refletor, com papel, espelhos, canetas, cola e um guião da experiência e dos seus resultados, pedindo para que estes os registassem antes e depois da experiência, comparando os resultados obtidos.

Um triângulo de cada vez! (Reflexão)

A atividade "Um triângulo de cada vez!" foi escolhida essencialmente pelo desafio que representa, seja para as crianças, que por vezes não gostam de tópicos ligados à geometria e à matemática, assim como, para o docente, estimulando a sua criatividade e a construção de atividades com materiais e recursos variados. A realização desta proposta foi benéfica para a minha formação, no sentido que me deu novas ferramentas e um novo olhar sobre esta temática, concretizando a mesma de forma lúdica e cativante para as crianças. A utilização do livro infantil é um meio de cativar a conectar o público com uma realidade ou acontecimento, permitindo ao leitor uma exploração lúdica e total do objeto (Sampaio, 2023).

Os 5 primeiros (1º ano)

Ano de escolaridade – 1º ano Tema – Números Tópicos de desenvolvimento da tarefa – Usos do número natural e Relações numéricas Aprendizagens essenciais – "Identificar números em contextos vários e reconhecer o seu significado como indicador de quantidade, medida, ordenação, identificação e localização.", “Comparar e ordenar números naturais, de forma crescente e decrescente.” e “Compreender e automatizar as possíveis combinações de pares de números naturais que podem ser adicionados para formar o 5 e o 10 e relacionar esses factos básicos com a subtração.”

Os 5 primeiros (1º ano)

A elaboração desta proposta irá iniciar-se com a proposta de um desafio aos alunos, requerindo-lhes que formulem diversas operações, utilizando apenas os números 1, 2, 3, 4 e 5, mas tendo como permissa que o resultado das suas experiências tem de gerar 10 (como se pode observar no exemplo). Em seguida, o grupo seria novamente desafiado a recorrer aos mesmos 5 números e através da adição e subtração, criar o maior número de combinações possíveis.Por fim, seria pedido ao grupo que extrai-se o maior número de resultados diferentes e que os organizassem de forma crescente e descrescente, explicando ambos os conceitos.

Os 5 primeiros (1º ano)

A atividade "Os 5 primeiros" encontra-se representada neste portefólio pela sua importância e simplicidade, constituindo uma proposta focada na abordagem do sentido e potencialidade do número. Neste sentido, esta proposta procura desenvolver a noção de um determinado número, faciltando posteriormente o raciocínio matemático e o cálculo mental. Segundo Ferreira (2012), o bom desenvolvimento do sentido do número solidifica as bases para a realização de operações e problemas, recorrendo a estratégias e materiais diversificados. Esta visão culmina na construção de utilizadores mais informados, criticos, criativos e confiantes no manuseamento de conteúdos e tópicos matemáticos.

Bingo Matemático (1º ano)

Ano de escolaridade – 1º ano Tema – Números Tópicos de desenvolvimento da tarefa – Cálculo mental Aprendizagens essenciais – “Mobilizar os factos básicos da adição/subtração e as propriedades da adição e da subtração para realizar cálculo mental.” (Estratégias de cálculo mental)

Bingo Matemático (1º ano)

Esta proposta de atividade iniciar-se-ia com a atribuição de um cartão de jogo a cada criança, existindo 3 a 4 cartões distintos. Em seguida, o docentre iria rever em grande grupo as regras do jogo do bingo e instruir sobre o material necessário para a realização do jogo. Prontamente, o grupo iria proceder ao recorte e resolução dos destacáveis, permitindo ao docente iniciar o sorteio dos números até à obtenção do bingo. O jogo teria o seu encerramento após a obtenção de "bingo" e confirmação se o mesmo é válido, pelas colagens e resoluções realizadas no caderno.

Bingo Matemático (Reflexão)

A atividade "Bingo Matemático" foi selecionada pela versatilidade da proposta, implicando a exploração do sentido do número, a realização de operações e a dinámica de jogo, que potência nas crianças a ativação de diversos sentidos em simultâneo. O recurso ao jogo é bastante utilizado em diversos contextos, ativando a vertente fisica, cognitiva e social. Na área da matemática o jogo pode ser visto como uma "aquisição ou consolidação de aprendizagens com base em conteúdos, de forma lúdica e divertida sendo esta aprendizagem, norteada por um conjunto de regras pré-estabelecidas."(Teixeira, 2021), desafiando a criança a expandir as suas capacidades e conhecimentos de forma direta e indireta.

Moldura do 10 (1º ano)

Ano de escolaridade – 1º ano Tema – Usos do número natural e Relações numéricas Tópicos de desenvolvimento da tarefa – Materiais manipuláveis e Números naturais Aprendizagens essenciais – "Identificar números em contextos vários e reconhecer o seu significado como indicador de quantidade, medida, ordenação, identificação e localização." e “Compreender e automatizar as possíveis combinações de pares de números naturais que podem ser adicionados para formar o 5 e o 10 e relacionar esses factos básicos com a subtração.”

Moldura do 10 (1º ano)

A realização desta proposta iria iniciar-se pela demonstração de uma moldura do 10 ao grupo, questionando se eles sabem o simbolismo do material e se o conheciam. Em seguida, o grupo seria desafiado a recorrer a objetos do quotidiano, partindo da sua reutilização para a construção de uma moldura do 10, analisando as suas possibilidades. Após estas etápas o docente iria desafiar o grupo a criar padrões, representar números especificos, compor diferentes representações e resolver operações com o auxilio deste material manipulável.

Moldura do 10 (Reflexão)

A atividade "Moldura do 10" foi escolhida essencialmente pela sua representatividade nas salas de 1º ciclo, sendo por vezes encontrada em manuais, exemplos de representações do número ou materiais manipulaveis. Este recurso tem a habilidade de conferir as crianças uma explicitação visual da quantidade pretendida, sendo transversal à concretização de operações e versatil na sua construção/materiais utilizados. A realização desta proposta foi benéfica para a minha formação, no sentido que me permitiu explorar esta ferramenta e comparar ideias com as colegas ou outros exemplos que surgiram no seguimento desta atividade, concretizando a mesma de forma lúdica e cativante para as crianças. A utilização de materiais manipuláveis possibilita " (...)a aproximação da matemática ao mundo real (...) recurso que permitam a certo tipo de alunos intuir e apreender o conhecimento fora do contexto formal.” (Alves & Morais, 2006).

Subitizing (1º ano)

Ano de escolaridade – 1º ano Tema – Usos do número natural e Relações numéricas Tópicos de desenvolvimento da tarefa – Materiais manipuláveis e Números naturais Aprendizagens essenciais – "Identificar números em contextos vários e reconhecer o seu significado como indicador de quantidade, medida, ordenação, identificação e localização." e “Compreender e automatizar as possíveis combinações de pares de números naturais que podem ser adicionados para formar o 5 e o 10 e relacionar esses factos básicos com a subtração.”

Subitizing (1º ano)

O desafio de Subitizing consiste na criação, por parte do docente, de uma sequência de números, representados por simbolos ou objetos. Neste sentido, a criança seria convidada a observar essa representação por um curto espaço de tempo, procedendo prontamente à explicitação do número, argumentando com as estratégias que o levaram a essa quantidade.A proposta de atividade desenhada pela discente partia dessa premissa e utilizava os dispositivos digitais para a dinamização da iniciativa, apelando a um modelo de apresentação mais adequado ao grupo de estágio.

Subitizing (Reflexão)

A atividade "Subitizing" foi selecionada para este portefólio, sendo vista pela discente como uma das propostas mais interessantes e de rápido diagnóstico, por parte do docente. Este conceito constituiu uma experiência nova para a discente e para o grupo, que contactou com a proposta e revelou estratégias diversificadas de resolução. Contudo, o feedback recolhido foi positivo, visto que, esta atividade apresenta uma dualidade constante entre a aparência de jogo e a mobilização de tópicos/temas da àrea da matemática. Segundo Ferreira (2012), o subitizing é o reconhecimento imediato dos números. Contudo, esta autora defende que, um nível proficiente de subitizing exige um bom controlo de estratégias de contagem e vários momentos de estimação, integrando as três componentes para uma maior compreensão do sentido do número e identificação de quantidades.

Animais à solta! (1º ano)

Ano de escolaridade – 1º ano Tema – Números e dados Tópicos de desenvolvimento da tarefa – Numerais ordinais, Organização e tratamento de dados Aprendizagens essenciais – "Reconhecer os numerais ordinais até ao 10.º, em contextos diversos.”, “Recolher dados através de observação ou inquirição.” e “Representar conjuntos de dados através de gráficos de pontos (...)”

Animais à solta! (1º ano)

A Presente atividade iria partir da exploração do livro “A casa da mosca fosca” de Eva Mejuto e Sergio Mora, e teria como foco a exploração dos numerais ordinais e o tratamento de dados. Neste sentido, a docente iria realizar a leitura do livro, questionando o grupo os seus constituintes do livro e um possível título que lhe conferiam, terminando a leitura com um breve inquérito sobre as temáticas abordadas e suas personagens. Em seguida, irião proceder à elaboração de imagens das personagens, associando-as à sua ordem de chegada, através do numeral ordinal. Após a numeração dos animais, será pedido que o grupo faça um levantamento das suas características, agrupando-as em categorias, que visam a sua forma de deslocação, o seu revestimento, habitat e alimentação. Por fim, os dados recolhidos serão eternizados e analisados através de um gráfico de pontos, construído e preenchido pelo grupo, com o auxílio da docente.

Animais à solta! (Reflexão)

A inciativa "Animais à solta!" foi selecionada, para o corpo deste trabalho, pela sua versatilidade da proposta, implicando a exploração do livro aliados ao numerais ordinais e a análise dos personagens associada à recolha e tratamento de dados, que potência nas crianças a ativação de diversos sentidos em simultâneo e a articulação direta entre as àreas do saber. Contudo, esta atividade destacou-se pela atividade menos desafiante para a discente, visto que, era a proposta que representava maior familiaridade, devido à preferência da discente pela utilização constante do livro infantil, mas representando igual importância e valor na criação de aprendizagens significativas e disseminação do prazer pela matemática. O recurso ao livro infantil é bastante utilizado em diversos contextos, servindo de ponto de partida comum para a abordagem de um tema e ativando inumeras competências em simultaneo (Sampaio, 2023).

Matematicaly (3º ano)

Ano de escolaridade – 3º ano Tema – Números, algebra e geometria Tópicos de desenvolvimento da tarefa – Adição e multiplicação, ângulos, sequências e perímetro Aprendizagens essenciais – “Mobilizar os factos básicos da adição/subtração e da multiplicação/divisão, e as propriedades das operações para realizar cálculo mental.”, “Identificar e descrever o grupo de repetição de uma sequência.”, “Compreender o conceito de ângulo e identificar ângulos retos, rasos, agudos, obtusos e giros, estabelecendo conexões matemáticas com outras áreas do saber.” e “Estimar a medida de um comprimento usando unidades de medida convencionais e explicar as razões da sua estimativa.”

Matematicaly (3º ano)

A proposta de atividade "Trilho matemático" consiste na criação de duas iniciativas de cada temática, no âmbito dos temas de números, algebra e geometria, inspirando-se em elementos presente na zona exterior do ISCE. Neste sentido, a dicente e a sua dupla de trabalho programaram um guião com seis desafios matemáticos, que procuraram mobilizar diversos conteúdos matemáticos, presente no 3º ano de escolaridade. Em concordância, o par organizou dois kits de materiais, que sentiram serem necessários à concretização desta proposta, contando com uma fita métrica, um lápis, uma borracha e o guião, que incluia uma zona para identificação do título da atividade, um mapa da instituição, os desafios e uma folha de rascunho.

Matematicaly (Reflexão)

A elaboração do trilho matemático "Matematicaly" foi escolhida para integrar esta compilação pela sua flexibilidade, engenho e abrangência. Neste sentido, é primordial destacar a visão diferenciada, que a construção deste trilho confere ao docente e aos utilizadores a que esta se destina, possibilitando-lhe localizar elementos relacionados com a àrea da matemática em coisas do quotidiano, aproveitando-se de espaços exteriores à sala de aula. Segundo Ponte, Brocardo & Oliveira (2016), os trilhos matemáticos possibilitam a correlação entre as aprendizagens e o mundo real, apelando a um aprofundamento dos conhecimentos e oferecendo-lhe aplicabilidade direta no quotidiano, enconrajando a resolução de problemas e a reflexão critica.

Mapa conceptual - Trilhos matemáticos

O mapa conceptual é um instrumento frequentemente utilizado para esquematizar informações de forma sucinta e clara, permitindo ao utilizador ou algum observador compreender as ideias essenciais e conectá-las entre si.Neste sentido, os mapas conceptuais podem ser criados para diferentes finalidades e utilizadores, divergindo entre niveis de complexidade, ferramentas selecionadas e temas a serem abordados. Segundo Pacheco (2005), os mapas conceptuais permitem a visualização e compreensão das relações entre conceitos, facilitando a sua aquisição e discussão.

Mapa conceptual - Trilhos matemáticos (Reflexão)

A realização desta iniciativa permitiu:

Contactar com estratégias diferenciadas e motivadoras da divulgação da àrea da matemática, facilitando o processo de ensino-aprendizagem.

Construir um arquivo dinâmico e pratico com aplicabilidade no presente e no futuro profissional da discente;

Explorar a criatividade, engenho e capacidade reflexiva da discente;

Conhecer novas ferramentas e jogos, passando pela sua exploração, adaptação e construção;

Fomentar a partilha de informações e ideias com pares ou outros elementos do contexto (trabalho colaborativo);

Reflexão Final

Alves, C. M., & Morais, C. (2006). Recursos de apoio ao processo de ensino e aprendizagem de matemática. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Direção-Geral da Educação. (n.d.). Aprendizagens Essenciais - Matemática 1.º ano. Direção-Geral da Educação. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Aprendizagens_Essenciais/1_ciclo/ae_mat_1.o_ano.pdf Direção-Geral da Educação. (n.d.). Aprendizagens Essenciais - Matemática 2.º ano. Direção-Geral da Educação. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Aprendizagens_Essenciais/1_ciclo/ae_mat_2.o_ano.pdf Direção-Geral da Educação. (n.d.). Aprendizagens Essenciais - Matemática 3.º ano. Direção-Geral da Educação. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Aprendizagens_Essenciais/1_ciclo/ae_mat_3.o_ano.pdf Ferreira, E. G. (2012). O Desenvolvimento do Sentido de Número no Âmbito da Resolução de Problemas de Adição e Subtração no 2º Ano de Escolaridade. Lisboa: Universidade de Lisboa.

Referência Bibliográficas

Pacheco, J. A. (2005). Currículo: Teoria e Prática. Porto Editora. Ponte, J. P., Brocardo, J., & Oliveira, H. (2016). Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica. Sampaio, M. P. (2023). O Livro Infantil como Ferramenta para o Desenvolvimento da Área da Matemática na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo de Ensino Básico. Odivelas: Instituto Superior de Ciências Educaticas . Teixeira, J. S. (2021). O Jogo e as Atividades Lúdicas na Aprendizagem da Matemática: Uma experiência de ensino na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico. Lisboa: Escola de Educação e Desenvolvimento Humano

Referência Bibliográficas