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PSYCHOLOGY PRESENTATION

Vanda Castro

Created on March 6, 2024

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Transcript

Luis Oliveira & Vanda Castro

Novas formas de familia. novas formas de terapia?

  • Introdução
  • Monoparentalidade
  • Monoparentalidade - Recensão Crítica
  • Divórcio e Pós- Divórcio
  • Divórcio e Pós- Divórcio - Recensão Crítica
  • Famiias Recasadas
  • Famílias Recasadas - Recensão Crítica
  • Famílias adotivas
  • Famílias adotivas - Recensão Crítica
  • Conclusão
  • Referencias Bibliográficas

Índice

Modelos de Intervenção Psicológia em Família e em Redes

"As novas formas de família são tudo menos "novas" na sua existência. O nosso imaginario colectivo está povoado de hístorias que , em última análise, nos falam delas: Branca de Neve, Gata Borralheira, Polegarzinha, Harry Potter. Contudo, e apesar da sua visibilidade e peso social e demográfico, a aura de "anormalidade", por oposição à chamada família tradicional, continua a envolvê-las!" Ana Paula Relvas e Madalena Alarcão (coords.)

Relvas e Alarcão (2002, p. 17-22)

A terapia familiar é uma arte que se aprende estudando e ensaiando, sendo essencial neste processo a partilha de informação e envolvimento de outros especialistas (co-terapeutas).

Da Psicoterapia Psicanalítica à Terapia Familiar ou Terapia sistémica: ​

  • Transição difícil
  • ​Visão holística de intervenção na família
​ ​ Face às primeiras novas formas de família:
  • Surgem essencialmente com a problemática da separação e/ou divórcio (através da terapia de casal).
  • ​ Incluem famílias monoparentais; recasadas; adotivas, mas também interculturais, inter-raciais inter-religiosas, inter-geracionais e homossexuais.
  • ​Importância do luto pela família intacta e pela família passada, assim como não esquecer a família alargada. ​ ​ ​

Introdução

(Boston, 2000)​ ​

A terapia familiar sistémica tem as suas origens na década de 1950 e abarca uma diversidade de modelos. ​ ​ Não obstante, existem três caraterísticas principais, e que são unificadoras do paradigma sistémico:

  1. ​importância atribuída à compreensão das dificuldades psicológicas no contexto das relações sociais;
  2. importância de traçar distinções e marcar a “diferença” como um aspeto da criação de mudança;
  3. ​ Trabalho em equipa, envolvendo observadores e co-terapeutas. ​ ​

Introdução (Recensão Crítica)

Relvas e Alarcão (2002, p. 22)

  • Posso deixá-lo com o pai e a outra?...
  • Aprendendo a viver sozinha...para poder eventualmente voltar a casar...
  • Relembrando ausentes para poder continuar a viver e a crescer
  • Procurando a indivudualidade num padrão de emaranhamento...

Divórcio, viuvez, sem casamento, com adoção, por opção Ligações/laços muito fortes entre os seus membros, frequentemente fusionais, e interdependência​.

Monoparentalidade

A cultura familiar é fortemente influenciada pelo modelo da família de origem. O processo terapêutico deverá assentar numa reorganização estrutural e abertura do sistema familiar. Apenas desta forma se consegue ajudar o sistema a mudar (estruturalmente) na continuidade (organizacional). 1. O modus operandi da terapia depende mais de cada sistema terapêutico do que do tipo de composição familiar em causa. 2. Importante reificar* as possiveis dificuldades das famílias monoparentais, e procurar que se reorganizem de acordo com o padrão desenvolvimental que se constrói para as famílias nucleares intactas. * Reificar: Reduzir (o ser humano e tudo o que lhe é inerente) a valores meramente materialistas; transformação de algo abstrato em concreto.

Relvas e Alarcão (2002, p. 22-25)

Sistema terapêutico

Monoparentalidadeem Terapia Familiar

  • Desenvolvimento de potencialidades e competências da família, em detrimento da reificação de possíveis fatores de risco (e.g., processo de luto pelo falecimento de um dos progenitores; monoparentalidade, e ainda conjugada no masculino; adolescência do filho; aparecimento de possível elemento novo; mau comportamento escolar; pouca articulação entre a família nuclear e alargada).
  • Metacomunicação* entre os elementos (e.g., pai e filho) sobre o sentimento face à ausência/morte do outro elemento familiar (e.g., esposa/mãe);
  • Rever a(s) história(s) da família para lhe poderem dar continuidade.
*Por metacomunicação entende-se o nível de comunicação que se estabelece de forma implícita ou subentendida (https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/metacomunicação).

Relvas e Alarcão (2002, p. 26-30)

Sistema terapêutico

Monoparentalidade(s)em Terapia Familiar

  • Não raras vezes são os filhos o motivo da consulta de terapia familiar. É preciso estar atento aos sintomas dos filhos em casa, na escola, etc.;
  • Muito importante o compromisso de todos em cumprir escrupulosamente as indicações dos terapeutas (e.g., idas a todas as sessões), dai a necessidade de elaboração de um contrato terapêutico;
  • Heterogeneidade das famílias monoparentais acarreta intervenções de acordo com as especificidades de cada família, não há estratégias terapêuticas lineares ou uniformes.
Mais do que resolver problemas, deverá o terapeuta expandir os seus discursos e os seus pontos de vista, de modo que estas famílias readquiram a flexibilidade exigida à construção de um novo paradigma relacional e à reapropriação do controlo da sua propia história, processo este que foi interrompido pela crise.

Relvas e Alarcão (2002, p. 26-30)

Sistema terapêutico

Monoparentalidade(s)em Terapia Familiar

(Rober, 2010; Taylor & Conger, 2017; Theodoritsi, Daliana, & Antoniou, 2018; Van Gasse & Mortelmans, 2020)

  • Os casos de famílias monoparentais estão a aumentar e fazem já parte do nosso quotidiano (3 em cada 10 crianças são criadas em famílias monoparentais); ​
  • A maioria das famílias monoparentais é composta por mães solteiras;​
  • As mães solteiras experienciam uma série de dificuldades (e.g., maiores níveis de stress, ansiedade, depressão, mais dificuldades económicas e falta de apoio social). Além disto, a ausência de outro cuidador principal pode levar a sentimentos de baixa autoestima e isolamento;​
  • A criação monoparental também pode levar a diversas dificuldades de saúde mental para as crianças (e.g., ansiedade, depressão, perturbações externalizantes e que podem levar a outros problemas escolares, rendimento académico, abandono escolar, entre outros). ​
  • A maioria dos pedidos de terapia familiar para as famílias monoparentais advém do desajustamento dos filhos; ​
  • A terapia familiar estrutural e sistémica é a abordagem mais consensual, alicerçada num quadro dialógico que privilegie a voz e o posicionamento do terapeuta face às especificidades da família em análise. ​

Monoparentalidade(s) em Terapia Familiar (Recensão crítica)​

Nos últimos anos têm começado a aparecer pedidos de ajuda para famílias que estão numa fase de pré-decisão ou de relativa separação. Segundo Peck e Manocherian(1995), citado por Relvas e Alarcão, existem estádios:

  • No primeiro estádio - Cognição Indivudual: um dos cônjuges esta considerando o divorcio e iniciando o processo de separação emocional. Este periodo é caraterizado por stress, brigas, amargura, acusações, depressão e ansiedade.
  • No segundo estádio - Metacognição familiar: existe sofrimento e profundo desequilibrio em toda a família, uma vez que a decisão é unilateral e a revelação cai na família como uma bomba. "Para muitos cônjuges não-iniciadores do processo é um sentimento de total baixa-auto estima, impotência e humulhação"

Divórcio e Pós-Divórcio(s)

  • No terceiro estádio, - separação do sistema: é marcado pela separação, estando o cônjuge que não desejou a separação vulneravel e é possivel que sintomas como perturbação do sono, alterações do peso, disfunsão sexual, apatia, incapacidade de trabalhar, uso excessivo de alcool e tabaco. Nas crianças pode ocorrer situações de enurese ou de encoprese, perturbações de sono, agitação, isolamento, deminuição do rendimento escolar entre outros.
  • No quarto estádio - reorganização do sistema: envolve o dificil processo de deixar claras as fronteiras, reorganizar, novas regras e padrões devem ser desenvolvidas. O relacionamento co-parental evidencia que o primeiro ano é o mais dificil.
  • No quinto e último estádio - redefinição do sistema: coincide com a resolução das tarefas anteriores e com a nova auto-definição familiar, assume ela a versão da monoparentalidade ou recasamento.

Divórcio e Pós-Divórcio(s)

Peck e Manocherian(1995, 316-317)

As modalidades terapêuticas a usar podem ser variadas, no entanto no caso de pré-decisão ou decisão de separação os terapeutas devem:

  • "provocar decisões orientadas para o futuro, ajudando o casal a perceber as ramificações que se seguirão a uma decisão dessas, (...) Talvez(posssa) ser adequado encaminhar o(s) conjuge(s) para um grupo psico-educacional que (foque) o processo de divórcio e as quetões financeiras e relacionadas aos filhos";
  • "recomendar uma separação experimental sem nenhuma implicação legar, como um periodo de esfriamento. "
  • "recomendar uma consulta com um mediador de divórcio (...) de modo a que o casal participe do processo de reorganizar a família em vez de transferir as decisões para os advogados..."
A intervenção focaliza-se no aconselhamento em relação ao divórcio, equacionando a planificação de uma parentalidade cooperativa e discutindo-se a reorganização das relações com as famílias de origem. A preparação dos filhos e da família alargada para as vivências da nova família, assim como a realização do luto pelo casamento e pela família nuclear.

Divórcio e Pós-Divórcio Terapia Familiar

"as mulheres tendem a ficar mais zangadas com o cônjuge...tendem a encarar de frente o stress do divórcio; passam por um perioso de tumulto emocional, ficam zangadas ou deprimidas, e depois recuperam" (Chiriboga e colaboradores, 1978)

Estudo de Wallerstein e Kelly (1980)

Dez anos pós-divorcio, descobriram que 55% das mulheres versus 32% dos homens sentiam que a vida havia melhorado.E 64% das mulheres versus 16% dos homens relataram um sentimento de crescimento emocional psicologico em resultado do divórcio.

  • De acordo com dados da APA (2017), 40 a 50% dos casamentos nos EUA terminam em divórcio;​
  • Entre os principais desafios estão: luto pelas perdas do relacionamento, da família extensa e dos planos para o futuro; a coparentalidade; problemas comportamentais das crianças; regressos ao tribunal de família para atualizar acordos de custódia ou financeiros; até à inclusão de padrastos/madrastas e meios-irmãos; ​
  • Em caso de filhos, famílias nucleares e alargadas permanecem intrinsecamente interligadas; ​
  • Independentemente da idade ou tempo decorrido, os filhos do divórcio carregam o impacto da separação dos pais. ​
​ (Miller & Brown, 2018). ​ ​

Divórcio e Pós Divórcio (s) em Terapia Familiar (Recensão crítica)

(Leopold, 2018) ​

Objetivos: Analisar as diferenças de género, com base numa avaliação anual que envolveu quatro domínios (i.e., económico; habitação e doméstico; saúde e bem-estar; social). ​ ​ Amostra: A amostra foi obtida através do SQEP. N = 18.030 indivíduos inicialmente observados em uma união conjugal vs. dos quais N = 1.220 se divorciaram (amostra de divórcio) durante o período de observação (1984–2015) e N = 16.808 permaneceram juntos (amostra de controlo). ​​

Divórcio e Pós Divórcio (s) em Terapia Familiar (Recensão crítica)

(Leopold, 2018) ​

Conclusões:​ 1 – Os homens são mais vulneráveis às consequências a curto prazo do divórcio para as medidas subjetivas de bem-estar, embora com a adaptação pós-divórcio se esbatam as diferenças de género neste particular. ​ ​2 – A análise a médio prazo mostrou mais semelhanças do que diferenças acerca das consequências do divórcio entre homens e mulheres, em concreto, em termos de bem-estar económico subjetivo, saúde mental, saúde física e bem-estar psicológico, mudanças de residência, aquisição de casa própria e satisfação com o trabalho doméstico; hipóteses de novas relações, integração social com amigos e parentes, e sentimentos de solidão.​​ 3 - Surgiram grandes e persistentes diferenças de género relativamente a perdas desproporcionais das mulheres no rendimento familiar, aumentos associados ao seu risco de pobreza, e de serem monoparentais.

Divórcio e Pós Divórcio (s) em Terapia Familiar (Recensão crítica)

  • São aquelas onde um novo vinculo conjugal constitui a base para o complexo arranjo de várias famílias numa nova constelação, não podendo organizar-se como se de uma família nuclear intacta se tratasse.
  • Se um casamento envolve a ligação de duas familias, o recasamento implica o entrelaçamento de três, quatro ou mais famílias
  • O "novo modelo de família" requer, segundo McGoldrick e Carter(1995):
  1. Fronteiras permeáveis em torno dos membros das diferentes famílias e dos acordos das custodias e
  2. aceitação das responsabilidades e dos sentimentos paternos do cônjuge sem assumir essas responsabilidades por ele
  • Num sistema recasado funcional, as reponsabilidades de cuidar dos filhos dele e dos dela devem estar distribuidos de maneira que não se exclua os pais biologicos.

Familias Recasadas

Relvas e Alarcão (2002, p. 43-45)

  • Variáveis muito importantes a considerar para o (in)sucesso nestas famílias: (i) o modo como a separação anterior foi vivida; (ii) como a coparentalidade tem sido gerida; (iii) como as relações entre pais e filhos e entre irmãos se têm desenvolvido; (iv) forma como os novos conjugues integram o seu estatuto e desenvolvem o seu papel na nova família. ​
​ Conselhos a estas famílias: ​ ​
  • Ir devagar, ter paciência, encerrar o antigo divórcio antes de começar um novo;​
  • Aceitar a contínua necessidade de envolver as partes antigas da família com a nova;​
  • Ajudar a manter relacionamentos com os pais biológicos;​
  • Os pais devem ser cordiais, e não esperar o amor dos enteados, e devem respeitar o vínculo entre o progenitor biológico e a criança;​
  • Comunicar a aceitar o que não pode ser mudado.​

Famílias Recasadas em Terapia Familiar​

Relvas e Alarcão (2002, p. 43-45)

Emoções relacionadas ao 1.º casamento tendem a reativar-se: (i) recasamento de um dos ex-cônjuges; (ii) mudança na custódia de algum dos filhos; (iii) mudança de casa de um dos ex-cônjuges; (iv) doença ou morte de um dos ex-cônjuges; (v) transições do ciclo de vida dos filhos (e.g., licenciatura, casamento, doença, etc.). ​3 atitudes emocionais que facilitem o processo de transição:​ 1- Resolução do vínculo emocional com o ex-cônjugue; ​ 2- Abandono do ideal de estrutura da primeira família e aceitação de um modelo concetual diferente de família;​ 3 - Aceitação do tempo e do espaço necessários à construção da nova família.

Famílias Recasadas em Terapia Familiar (Recensão crítica)

(Brimhall & Chizk, 2019; Hetherington, 2006)

Estima-se que quatro em cada dez casais que se casam têm pelo menos um parceiro que vai casar novamente; ​ ​ As crianças das famílias recasadas apresentam: ​

  • Problemas de comportamento externalizantes (e.g., comportamento antissocial, agressão, incumprimento)​;
  • Problemas de comportamento internalizantes (e.g., comportamento inibido, retraído, ansiedade, depressão) ​;
  • Baixos níveis de responsabilidade social, autoestima e competência social e cognitiva. ​​

Famílias Recasadas em Terapia Familiar (Recensão crítica)

(Greeff & Du Toit, 2009)​

Fatores associados à resiliência destas famílias : ​​1. Relações familiares de apoio;​2. Comunicação afirmativa e de apoio;​3. Sensação de controle sobre os resultados da vida; ​4. Atividades e rotinas que ajudam a família a passar tempo juntos;​5. Forte relacionamento conjugal;​6. Apoio da família e amigos;​7. Redefinição de eventos stressantes e aquisição de apoio social;​8. Espiritualidade e religião dentro da família. ​

Famílias Recasadas em Terapia Familiar (Recensão crítica)

Relvas e Alarcão (2002, p. 46-47)​

  • Dor que a infertilidade comporta para o casal;​
  • Receio de não saber como revelar a natureza do vínculo familiar;​
  • Medo de um dia ser preterido em favor dos pais biológicos, com a negação de quaisquer dificuldades ou, ao invés, com o temor da herança biológica;​
  • Medo dos pais de perder a criança durante a fase de pré-adoção e do desejo de não voltar a repetir a experiência;​
  • Por outro lado, as alegrias que a criança trouxe;​
  • Estabelecimento de laços muito fortes, por vezes quase fusionais ​
  • Muito importante: abrir espaços de metacognição sobre a discrepância entre a criança desejada e a criança real. ​
  • Património genético e força do Vínculo adotivo Vs. Vínculo Biológico ​
  • Processo identificatório das crianças adotadas - tornar o tema tabu ou não, relativamente às origens biológicas da criança?

Famílias Adotivas em Terapia Familiar

Relvas e Alarcão (2002, p. 46-47)​

4.ª etapa do ciclo vital - famílias com filhos adolescentes – constitui um dos períodos mais difíceis do desenvolvimento individual do adotado e do desenvolvimento familiar da família adotiva:​

  • medo dos pais pelo abandono;​
  • dúvidas identitárias do adolescente são amplificadas;​
  • Período de profunda incerteza e grande transformação;​
Face a todas estas questões, o adolescente poderá tomar uma de 3 opções:​
  • metacognição dobre as suas dúvidas e o seu sofrimento;​
  • provocação e projeção da agressividade sentida;​
  • vividos depressivos ou apatia ​
Por último, a “aparente ausência de problemas, dúvidas ou angústias deve constituir um sinal de alerta pois este processo é naturalmente doloroso e esta pseudocalma mais não é do que a negação de tais dificuldades.

Famílias Adotivas em Terapia Familiar

Relvas e Alarcão (2002)​

A interrupção ou a ocultação de partes da história individual ou familiar não serão as estratégias mais adequadas que permitam estas famílias encontrar o potencial que lhes permitirá ultrapassar criativamente as várias crises desenvolvimentais com que naturalmente se confrontarão. ​

Terapia Familiar Adoção

(Ní Chobhthaigh, & Duffy, 2019; Purrington, Goodall, & Lynch, 2023; Waterman, Langley, Miranda, & Riley, 2018).

Crianças com maior risco de experimentarem dificuldades neurobiológicas, emocionais, comportamentais e psicossociais;​ Questões que afetam exclusivamente as famílias adotivas:​ ​

  • Preocupações relacionadas com o apego entre pais e filhos;​
  • Perda e luto;​
  • Trauma;​
  • Compreensão da criança sobre a sua “história de adoção”;​
  • Desenvolvimento da identidade;​
  • Ligações familiares biológicas.

Famílias Adotivas em Terapia Familiar (Recensão Crítica)​

(Purrington, Goodall, & Lynch, 2023; Raby, & Dozier, 2019; Waterman, Langley, Miranda, & Riley, 2018). ​

Intervenções integrativas para pais e crianças (separadamente), assim como família adotiva, que incluam:​

  • Atividades sensoriais;​
  • Brincadeiras baseadas em apego;​
  • Psicoterapia de desenvolvimento diádica;​
  • Dessensibilização e reprocessamento através do movimento ocular - EMDR - (Eye Movement Desensitization and Reprocessing);​
  • Estratégias de enfrentamento da criança baseadas em evidências e abordagens parentais positivas, que são adaptadas para levar em consideração a história passada da criança.

Famílias Adotivas em Terapia Familiar (Recensão Crítica)​

(Vadilonga, , D’Avanzo, , Rangone, & Barbato, , 2021)​

“A abordagem de rutura limpa ou novo começo para a adoção defende que o ambiente de crescimento anterior da criança não precisa de ser considerado no processo de adoção. Contudo, um novo modelo, que assegura a continuidade entre o passado e o presente, está a substituir aquele que envolvia o passado em segredo.”

Famílias Adotivas em Terapia Familiar (Recensão Crítica)​

(Elkman, 1999, citado por Relvas & Alarcão, 2002, p. 50)​ ​

  • Conhecimento do modelo concetual e dos instrumentos terapêuticos das várias escolas ou movimentos de terapia familiar;
  • ​ ​ Pensamento sistémico;
  • ​ ​ Conceções do que é (ou do que pode ser) a família;
  • ​ ​ As próprias experiências e vivências familiares;
  • Novas configurações mentais. ​

A terapia familiar é uma arte que se aprende estudando e ensaiando…​

Conclusões

American Psychological Association. (2017). Marriage and divorce. http://www.apa.org/topics/divorce/ ​ Brimhall, A.S., Chizk, G.A. (2019). Remarriage in Couple and Family Therapy. In: Lebow, J.L., Chambers, A.L., Breunlin, D.C. (eds) Encyclopedia of Couple and Family Therapy. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-49425-8_481​ Greeff, A.P., & Du Toit, C. (2009). Resilience in Remarried Families. The American Journal of Family Therapy, 37, 114 - 126. https://doi.org/10.1080/01926180802151919​ Hetherington, E. M. (2006). The Influence of Conflict, Marital Problem Solving and Parenting on Children's Adjustment in Nondivorced, Divorced and Remarried Families. In A. Clarke-Stewart & J. Dunn (Eds.), Families count: Effects on child and adolescent development (pp. 203–237). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511616259.010​ Leopold T. (2018). Gender Differences in the Consequences of Divorce: A Study of Multiple Outcomes. Demography, 55(3), 769–797. https://doi.org/10.1007/s13524-018-0667-6​ Miller, R.D., Brown, K.S. (2018). Post-Divorce Families in Couple and Family Therapy. In: Lebow, J., Chambers, A., Breunlin, D. (eds) Encyclopedia of Couple and Family Therapy. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-15877-8_494-1​ Ní Chobhthaigh, S., & Duffy, F. (2019). The effectiveness of psychological interventions with adoptive parents on adopted children and adolescents' outcomes: A systematic review. Clinical Child Psychology and Psychiatry, 24(1), 69–94. https://doi.org/10.1177/1359104518786339 ​ Purrington, J., Goodall, S., & Lynch, J. (2023). Family-based psychological interventions for domestically adoptive families: a systematic review. European Child & Adolescent Psychiatry, 10.1007/s00787-023-02210-y. Advance online publication. https://doi.org/10.1007/s00787-023-02210-y​ Raby, K. L., & Dozier, M. (2019). Attachment across the lifespan: insights from adoptive families. Current Opinion in Psychology, 25, 81–85. https://doi.org/10.1016/j.copsyc.2018.03.011​ Relvas, A. P., & Madalena, A. (2002). Novas formas de familia. In A. J. Relvas & M. Alarcão (Coords.), Novas Formas de Familia. Novas Formas de Terapia? (2ª ed., pp. 11-52). Quarteto Editora.​

Referências Bibliográficas

​ Taylor, Z. E., & Conger, R. D. (2017). Promoting Strengths and Resilience in Single-Mother Families. Child Development, 88(2), 350–358. https://doi.org/10.1111/cdev.12741​ ​ Theodoritsi, l., Daliana, N., & Antoniou, A. S. (2018). The mental health of single-parent families in relation to psychological, societal and financial parameters. In T. K. Babalis, Y. Xanthacou, & M. Kaila (Eds.), Single-parenting in the 21st century: Perceptions, issues and implications (pp. 77–101). Nova Science Publishers. https://psycnet.apa.org/record/2018-20860-003 ​ ​ Boston, P. (2000). Systemic family therapy and the influence of post-modernism. Advances in Psychiatric Treatment, 6(6), 450–457. https://doi.org/10.1192/apt.6.6.450​ ​ Rober, P. (2010). The Single-Parent Family and the Family Therapist: About Invitations and Positioning. Australian and New Zealand Journal of Family Therapy, 31(3), 221–231. https://doi.org/10.1375/anft.31.3.221​ ​ Vadilonga, F., D’Avanzo, B., Rangone, G., & Barbato, A. (2021). Taking Care of Adoption (TCA): Development of a Treatment Manual for Adoptive Families. In: Mariotti, M., Saba, G., Stratton, P. (eds) Handbook of Systemic Approaches to Psychotherapy Manuals. European Family Therapy Association Series. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-73640-8_14​ ​ Van Gasse, D., & Mortelmans, D. (2020). With or Without You – Starting Single-parent Families: A Qualitative Study on How Single Parents by Choice Reorganise Their Lives to Facilitate Single Parenthood from a Life Course Perspective. Journal of Family Issues, 41(11), 2223-2248. https://doi.org/10.1177/0192513X20911971​ ​ Waterman, J., Langley, A. K., Miranda, J., & Riley, D. B. (2018). Adoption-Specific Therapy: A Guide to Helping Adopted Children and Their Families Thrive. American Psychological Association. http://www.jstor.org/stable/j.ctv1chrwh4 ​

Referências Bibliográficas

Gratos pela Vossa atenção!