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Portfólio de Filosofia de Maria10B
Maria Pacheco
Created on March 4, 2024
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Transcript
Maria Pacheco
Portfólio de Filosofia
Lógica Formal
Lógica formal
Razão, pensamento
Logos
Discurso, argumento
" Sem linguagem não há pensamento.Há inteligência,mas não pensamento."
Lógica Formal
1-Estrutura do s argumentos
Argumento 1
Os automóveis elétricos produzem menos poluição, logo, são uma opção ambientalmente sustentável.
Conclusão
Justificação
Permissa
Os automóveis elétricos produzem menos poluição
-Sustenta-Apoia-Justifica
Os automóveis elétricos são uma opção ambiental sustentátel
Como avaliar argumentos?
Lógica proposicional
- Validade e força
- Lógica proposicional-avaliar argumentos dedutivos
Validade e Força
A verdade das permissas garante a verdade da conclusão.
Argumentos dedutivos válidos
II
A verdade das permissas torna muito provável a verdade da conclusão-
Argumentos não dedutivos fortes
III
A validade ou força não devem ser confundidas com a veracidade das proposições que constituem.
Solidez e cogência
Lógica proposicional-avaliar argumentos dedutivos
IIII
Falácias formais
Formas de inferência dedutiva válida
III
II
O método dos inspetores de circunstâncias
Formalização de argumentos
Ethos
Exemplo
Estratégias de persuação
Os meios técnicos que permitem a persuação são de três tipos: os que se fundam no caráter de orador(ethos), os que residem na condição de quem ouve(pathos) e os que se prendem com o próprio discurso(logos
Pathos
Exemplo
Logos
Lógica Informal
Falácias informais
Argumentos não dedutivos
São erros de raciocinio ou argumentativos(não evidentes)assentes em conteúdo equívoco ou erros de linguagem .
São argumentos cuja conclusão não decorre necessáriamente das suas premissas.
I)
Argumentos não dedutivos:
Faláciasinformais
O que é a ação humana?
Um acontecimento é um evento que ocorre num determinado lugar durante um determinado pe-ríodo. Exemplos de acontecimentos podem ser fe-nómenos naturais, como os sismos, o crepúsculo solar, a chuva ou um relâmpago. Alguns acontecimentos envolvem agentes, por exemplo espirrar ou deixar cair um copo de água. Mas, nem todos os acontecimentos que envolvem agentes se podem classificar de ações humanas .
Prespetiva causalista
Prespetiva volicionista
Temos livre-arbítrio?
Incompatibilismo
Libertismo
Determinismo radical
O libertismo é a teoria que defende a existência do livre-arbítrio e a falsidade do determinisno.
O determinismo radical é a teoria que defende a não existência do livre-arbítrio e a veracidade do determinismo.
Compatibilismo
Determinismo moderado
O determinismo moderado é a teoria compatibilista que define livre-arbítrio como o controlo das ações que realizamos, e considera que esta defenição o torna compatível com o determinismo.
Costumes dos portuguese que possam parcer estranhos para outras culturas
Crianças selvagens
Roupa dos brancos mortos
25 de abril
Cerca de 70% da roupa que doamos para caridade e depositamos nos contentores acaba em África. O mercado de roupa em segunda mão é antigo e pode até ser visto como sustentável. Mas a falta de qualidade da chamada fast fashion e a quantidade de roupa que consumimos originou um enorme problema ambiental e social.
A quantidade de roupas descartadas reflete o fenômeno do consumo excessivo, impulsionado pela moda rápida (fast fashion). Esse modelo incentiva a compra frequente de roupas baratas, que muitas vezes têm vida útil curta. Esta prática de descartabilidade resulta numa enorme quantidade de roupas descartadas.
Esta imagem mostra a quantidade excessiva de roupa no processo de degradação.
Em termos de impactes ambientais a produção e a descartibilidade de roupas têm um impacto ambiental significativo. Desde o uso de recursos naturais na produção até o impacto do transporte, o ciclo de vida das roupas contribui para a degradação ambiental. As roupas descartadas que não são vendidas em segunda mão frequentemente acabam em aterros sanitários, poluindo assim o solo, a água e o ar.
As roupas têm significados culturais profundos. A chegada de roupas ao Ocidente pode influenciar as práticas e identidades culturais locais. Pode haver uma perda de tradições locais, à medida que as roupas ocidentais se tornam predominantes, ou simplesmente as pessoas do gana podem não as poder vender dependendo se desrrespeitamna religião ou estas estam estragadas e assim não têm o seu lucro
A expressão em Akan, uma das línguas nativas, quer dizer “a roupa do homem branco morto”. É assim desde a independência, em 1957, quando o Gana começou a receber os bens em segunda mão do ocidente. Os ganeses acreditavam no inicio que a ropa que recebia era das pessoas que morriam dos respetives países,
Esta reportagem faz-nos refletir e convida-nos a considerar as responsabilidades que temos como consumidores e as maneiras pelas quais podemos promover um futuro mais sustentável e justo. É crucial buscar um equilíbrio entre adquirir roupas que iremos usar durante um logo periodo de tempo que devem ser a maioria e adquiri roupas que devem ser muito poucas que iremos usar durante um curto prazo.
Conquistas do 25 de abril(depois do 25 de abril):
25 de abril
#010
O que foi o 25 de abril?
Política Queda da Ditadura: A revolução pôs fim a 48 anos de ditadura salazarista (Estado Novo), instaurando a democracia em Portugal. Liberdade e Direitos Civis: Os portugueses passaram a gozar de liberdades fundamentais, como liberdade de expressão, de imprensa, de reunião e de associação. Eleições Democráticas: A implementação de eleições livres e democráticas permitiu a formação de um governo representativo. Educação e Saúde: Expansão e democratização do acesso à educação e serviços de saúde. .Economia : Implementação de reformas agrárias, que redistribuíram terras e buscaram modernizar a agricultura. Melhorias nas Condições de Trabalho: Introdução de direitos laborais mais robustos, incluindo aumento do salário mínimo, redução da jornada de trabalho e melhoria das condições de trabalho. Relações Internacionais Integração Europeia: Portugal tornou-se membro da Comunidade Económica Europeia em 1986.
Quando, a 25 de Abril de 1974, um grupo de jovens capitães levou a cabo um golpe de Estado que, em menos de 24 horas, derrubou a ditadura que dominava Portugal há mais quatro décadas, o rumo da história nacional mudou decisivamente. As suas vidas, assim como as de milhares de portugueses, estavam prestes a alterar-se radicalmente. Em breve, o golpe deu lugar a uma Revolução que, durante quase dois anos, agitou o país, abrindo um amplo leque de possibilidades quanto ao caminho a seguir.
Antes do 25 de abril:
- Rapazes para um lado, raparigas para o outro Não havia direito ao voto livre
- Não havia liberdade de expressão
- Enfermeiras, telefonistas e hospedeiras da TAP não se podiam casar Não era permitido grupos de pessoas juntarem-se para falar ou a discutir ideias
- Não era permitido festejar o Dia do Trabalhador
Impactes no desenvolvimento das crianças
As meninas lobo de Midnapore
Considerações Éticas e Científicas
As "crianças selvagens" são indivíduos que, durante a infância, viveram isolados da sociedade humana, com pouca ou nenhuma interação com outras pessoas. Essas crianças frequentemente crescem sem a socialização, educação e cuidados típicos fornecidos por uma comunidade humana.
+ info
Costumes dos portuguese que possam parcer estranhos para outras culturas
Festas Populares e Romarias
Contexto: As festas populares, como as festas dos santos padroeiros (ex.: Santo António, São João, São Pedro), são celebradas com desfiles, danças, música, e comida típica. As romarias, peregrinações religiosas, também são comuns e atraem multidões. Percepção Externa: Para aqueles de culturas menos religiosas ou com diferentes tradições festivas, essas celebrações podem parecer exóticas e exageradas.
Os comportamentos e costumes de uma cultura podem parecer curiosos ou estranhos para pessoas de outras culturas. Em Portugal, várias práticas e hábitos podem se destacar e surpreender visitantes de outros países.
O Culto do Bacalhau
Contexto: O bacalhau (bacalhau seco e salgado) é um alimento emblemático da cozinha portuguesa, com centenas de receitas diferentes. É comum em festas e refeições diárias. Percepção Externa: Em regiões onde o bacalhau não é comum ou não é preparado de forma semelhante, a obsessão portuguesa por esse peixe pode parecer estranha.
Rituais de Café
Contexto: Tomar café é uma parte importante da vida diária em Portugal. Os portugueses frequentemente tomam café expresso (chamado "bica" em Lisboa e "cimbalino" no Porto) várias vezes ao dia, especialmente após as refeições. Percepção Externa: Em culturas onde o café é consumido de maneira diferente (por exemplo, em doses maiores como café filtrado ou americano), a frequência e o estilo de consumo do café em Portugal podem parecer incomuns.
Conclusão:
Os comportamentos e costumes portugueses refletem a rica herança cultural e a maneira única de ver o mundo dos portugueses. Embora possam parecer estranhos para pessoas de outras culturas, eles são uma parte essencial da identidade nacional e oferecem uma janela para a compreensão e apreciação da diversidade cultural global.
Dilemas morais
Caso Heinz
A escolha de Sofia
Comboio sem rumo
Amizade posta à prova
Eutanánia ou boa ação?''
Fivewhys
Fundamentação da moral
Itenção do agente
Ética de Kant
consequências da ação
Ética de Stuart Mill
Ética deontológica
Casos de ativismo ambiental
Debates sobre testes em animais
Debates sobre leis de imigração e dignidade humana
Questões éticas na inteligência artificial
Ética utilitarista
Cenários de dilemas morais nos transportes público
Casos de legalização de cannabis
Escolhas difíceis no combate às mudanças climática
Adoção de tecnologia em inteligência artificial
Justiça como equidade
-John Rawls
Como é possível conjugar na sociedade a liberdade e a justiça social?
Princípios da justiça:
Posição original:
Críticas à teoria da justiça de Rawls:
Saber mais
Políticas de Ação Afirmativa e Igualdade Complexa:
Prespetiva causalista
Prespetiva volicionista
Desigualdade e Eficiência Econômica:
Prespetiva volicionista
Impacto nos Direitos Humanos Globais:
Reflexão sobre a existência de Deus
Exterior às vivências religiosas
Interior a uma vivência religiosa
Teologia
Filosofia da religião
A experiência da Finitude:
Dimensão Religiosa:
Argumento ontológico
Teísmo
Argumento cosmológico
Argumento teleológico
Posições acerca da exitência de Deus :
Fideísmo
Pascal
Agnosticismo
Ateísmo
Argumento do mal
Juízos estéticos
- Argumento do Gosto: Se tudo for subjetivo, não faz sentido discutir estética.
- Desacordo Insanável: Se os juízos estéticos fossem objetivos, deveria ser possível resolver debates estéticos de forma clara.
- Coincidência de Valores: Algumas propriedades estéticas parecem universais, como a ideia de beleza em certas obras clássicas.
- Beleza, harmonia, delicadeza, unidade, originalidade, expressividade, entre outras.
- Qualquer objeto pode ter propriedades estéticas, sejam obras de arte, objetos do dia a dia ou elementos da natureza.
- Subjetivismo Radical: Os juízos estéticos são apenas projeções individuais, baseadas no prazer ou desprazer do observador.
- Objetivismo Estético: As propriedades estéticas são objetivas, independentes do observador
- David Hume: Os juízos estéticos são subjetivos, mas alguns têm validade independente dos gostos individuais.
- Immanuel Kant: São subjetivos, mas possuem validade universal.
- Experiência Estética: Sentimentos ou perceções que ocorrem ao entrar em contato com um objeto estético.
- Juízo Estético: Declaração sobre a experiência estética (ex.: "Isto é belo").
- Atribuição de uma propriedade estética a um objeto.
- "Este quadro é perturbador."
- "A paisagem do Gerês é deslumbrante."
- São enunciados valorativos que refletem a experiência estética do observador.
Miguel de Cervantes
Popriedades estéticas:
Marie Curie
Problemas e desafios:
Frida Kahlo
O problema da subjetividade vs. objetividade:
Albert Einstein
O que é um Juízo Estético?
Leonardo da Vinci
Diferenças entre experiência Estética e Juízo estético:
As teorias da arte
Teoria Institucional
Teoria Expressivista
A arte é " (...) mais do que isso, é uma coisa superficial, muita forma e pouco conteúdo"-Luís Miguel Queirós, ...(adaptado)
Teoria Histórico-Intencional
Teoria Formalista
Arte como imitação
Relacionado com a arte:
Porque considero belo?
Vhils (Alexandre Farto)
Bordalo II (Artur Bordalo)
Arte Urbana em Viana do Castelo
Tatuagens são consideradas arte?
Porque considero belo?
Porque considero este monumento belo?
Porque considero a paisagem bela?
Porque considero a Margarida Corceiro bela?
Música considerada bela:
Poema considerado belo:
Argumento ontológico
O argumento ontológico, formulado originalmente por Santo Anselmo, sustenta que Deus, sendo o ser maior concebível, deve existir necessariamente, pois um ser que existe na realidade é maior do que um ser que existe apenas no intelecto. Descartes e Leibniz também desenvolveram versões deste argumento.
Objeções:
- Kant refutou este argumento ao afirmar que a existência não é um predicado real, ou seja, dizer que algo existe não acrescenta nada à sua essência. Além disso, muitos filósofos consideram que o argumento confunde conceitos lógicos com realidade objetiva.
- Gaunilo argumentou que, se o raciocínio de Anselmo fosse válido, poderíamos imaginar uma ilha perfeita e, pelo mesmo argumento, concluir que essa ilha deveria existir na realidade, o que é absurdo. Isso visava mostrar que o argumento ontológico poderia levar a conclusões ilógicas.
Rituais fúnebres
William Shakespeare
Teoria Essencialista
Teoria Expressivista
- Defendida por autores como Lev Tolstoi e R.G. Collingwood.
- A arte consiste na expressão de emoções e sentimentos do artista e na sua comunicação ao público.
- Exige três condições: intencionalidade, eficácia e autenticidade emocional.
✅ A Favor: Muitos artistas reconhecem que a origem das suas obras reside na expressão de sentimentos e emoções. ❌ Contra: O critério de valoração é falível, pois não há garantia de que o público sinta as mesmas emoções que o artista pretendeu transmitir.
Teoria não essencialistas
Teoria Histórico-Intencional
- Defendida por Jerrold Levinson.
- A arte define-se pelo contexto histórico e pela intenção de ser percebida como arte, em continuidade com obras anteriores.
✅ A Favor: Reconhece a evolução da arte ao longo da história e a importância do contexto para definir o que é arte. ❌ Contra: A exigência de intencionalidade como critério de definição exclui obras cuja intenção original não era artística, mas que posteriormente foram reconhecidas como arte.
Debates sobre leis de imigração e dignidade humana
As discussões em torno da crise migratória em várias partes do mundo, como nos EUA ou na Europa, podem ser analisadas sob a perspectiva kantiana. A ideia de tratar os indivíduos como fins em si mesmos, e não como meios, está no centro do debate sobre como acolher imigrantes enquanto se respeitam seus direitos humanos. Um exemplo são os debates recentes na União Europeia sobre redistribuição de refugiados
Críticas à ética deontológica da kant
- A ética de Kant é acusada de ser demasiado fria e racional, ao ignorar os sentimentos/emoções, que, muitas vezes, estão na base das nossas ações.
- A ética de Kant desvaloriza as consequências da ação.
- A ética de kant nem sempre permite resolver conflitos entre deveres morais, uma vez que é uma ética demasiado formal.
- O problema na fórmula da lei universal.
Cenários de dilemas morais no transporte público
Um exemplo teórico descrito recentemente ilustra um dilema de um motorista que deve escolher entre duas ações igualmente trágicas, mas com impactos diferentes no número de pessoas envolvidas. Isso exemplifica como o utilitarismo avalia as consequências de ações individuais para determinar o caminho "menos danoso"
1.1)Argumentos indutivos:
As inferências indedutivas são sempre extrapoladas: a conclusão ultrapassa as permissas no sentido em que a verdade conjunta das premissas não garante as verdade da conclusão.
Todos os sapos são verdes.
Generalização
Permissa:
Todos os sapos que vi até hoje eram verdes.
O próximo sapo que observar será verde.
Previsão
Para que um argumento Indutivo seja forte:
- A amostra têm de ser ampla
- A amostra deve ser relevante, representativa do universo em questão
- A amostra não deve omitir informação relevante
Margarida Corceiro:
Considero a Margarida Corceiro bela porque reúne a expressividade e elegância. A sua presença no mundo do entretenimento e da moda transmite uma imagem de sofisticação e confiança. Para além da aparência física, a sua projeção pública reflete juventude e modernidade, características que captam a atenção como os seus cabelos loiros, olhos azuis e a sua altura, em que nem é muito alta como é comum nas modelos, nem é muito baixa, ou seja, possui a altura ideal.
Alguns filósofos têm uma perspetiva causalista da ação. Donald Davidson, por exemplo, considera que a ação envolve sempre acontecimentos mentais (crenças e desejos) e acontecimntos físicos causados por esses fenómenos mentais. Ter uma intenção implica ter pelo menos um par crença-desejo. As intenções causam as ações. Por exemplo, se desejas ser saudável e acreditas que o exercício físico regular é importante para alcançares esse desejo, então estes dois acontecimentos mentais causam a tua ação de praticar exercício físico.
Poema – "Autopsicografia" de Fernando Pessoa
Este poema é considerado belo porque traduz, com simplicidade e profundidade, a complexidade da arte e da emoção. Pessoa descreve o poeta como um fingidor, alguém que transforma a dor real numa construção artística, tornando a beleza inseparável da melancolia: O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
Os termos "permissa" e "conclusão" designam a função que as proposições têm no argumento. Por isso, uma propição pode ser conclusão de um argumento e premissa de outro argumento, dependendo da função que lhe atribuímos.
2-Tipos de Proposições
Proposições categóricas
Proposições condicionais
" Se Descartes é françês, então é europeu".Se é verdade que Descartes é françês, também será verdade que ele é europeu. Esta implicação ocorre entre duas proposições simples:"Descartes é françês" e "Descartes é europeu". Estas duas proposições têm papéis diferentes na condicional: a primeira que se segue ao "se" é chamada antecedente; a segunda que se segue ao "então" é chamada consequente. No exemplo dado, o antecedente é a condição suficiente da consequente e o consequente é condição necessária.
Experiência da finitude A finitude refere-se à perceção de que a vida humana é limitada, tanto no tempo como nas capacidades. A consciência da morte é uma das experiências mais marcantes da condição humana, pois obriga cada indivíduo a confrontar a efemeridade da existência. Este confronto pode gerar angústia, medo e incerteza, mas também pode ser um motor para a busca de sentido e propósito na vida.
Impactes no desenvolvimento:
Linguagem: A aquisição da linguagem é significativamente prejudicada. Crianças selvagens, muitas vezes, têm grande dificuldade em aprender a falar e compreender a linguagem humana, especialmente se forem descobertas após o período crítico de desenvolvimento da linguagem (normalmente considerado antes dos 5 anos de idade). Comportamento Social: Essas crianças costumam exibir comportamentos não convencionais, como andar de quatro, imitar sons de animais. A socialização posterior pode ser extremamente desafiadora. Capacidades Cognitivas: A falta de estimulação e educação pode levar a atrasos cognitivos. Mesmo com intervenção, muitas crianças selvagens não alcançam o desenvolvimento cognitivo típico Emoções: Elas frequentemente mostram dificuldades em formar laços emocionais e em expressar ou entender emoções de forma típica, possivelmente devido à ausência de interação afetiva durante os primeiros anos de vida.
- O ser humano precisa de sentir controlo sobre a sua vida;
- O ser humano precisa de sentir que explica e prevê a maior parte dos fenómenos à sua volta;
- Todavia, o ser humano tem consciência da sua circunstância:
- É situado, não pode escapar à inevitabilidade de estar inserido numa época e contexto histórico determinados.
- É limitado, por mais que lute contra a sua morte, esta continua a apresentar-se como inevitável
As meninas lobo, a Amala e a Kamala (reflexão):
Natureza vs. Cultura : As suas vidas indicam uma plasticidade comportamental impressionante, sugerindo assim que os seres humanos, podem adaptar-se a ambientes radicalmente diferentes do normal. Isto levanta questões sobre o que é "natural" no comportamento humano e até que ponto somos moldados pelo ambiente e pela cultura.
Veracidade e Interpretação Histórica: A falta de evidências concretas e a dependência em relatos de segunda mão tornam a história de Amala e Kamala um campo fértil para a especulação.
Em conclusão a história de Amala e Kamala, as meninas lobo, no meu ponto de vista serve para refletir sobre a natureza humana, o papel da socialização no desenvolvimento, e as complexidades da interpretação histórica. Além disso, desafia-nos a considerar as implicações éticas de como documentamos e discutimos vidas humanas extraordinárias. Mais do que um simples conto de crianças criadas por lobos, é uma janela para a profunda interconexão entre o ser humano e seu ambiente social e cultural.
Link da história
Ciência e Fé em Diálogo:
Recentemente, o livro “God, Science, The Evidence” tornou-se um best-seller na França. Ele explora como descobertas científicas, como as constantes físicas que possibilitam a vida, podem ser interpretadas como indícios de um propósito divino. Os autores propõem que ciência e espiritualidade não precisam ser contraditórias, mas complementares, levando a uma nova reflexão sobre a compatibilidade entre o pensamento científico e a crença em Deus
Hugh McCann, defende que, entre os processos mentais envolvidos na produção de um acontecimento, existe um que é a essência do agir humano: a volição. A volição é a atividade mental do "querer", do "ter vontade de" realizar algo. A ação humana envolve acontecimentos mentais (crenças/desejos), mas entre estes e o acontecimento físico (movimento do agente) existe a volição do agente. Filósofo norte-americano defensor da posição que a ação humana se define pelo ato volitivo. Portanto, nesta perspetiva volicionista agir é tentar realizar um acontecimento, mesmo que não o consigamos con-cretizar.
- Identificar as premissas e a conclusão
- Enunciar e classificar as proposições
- Atribuir a cada proposição simples uma letra representará na linguagem proposicional
- Introduzir a conetiva
- Formalização do argumento pode ser apresentada numa única linha
Teoria Essencialista
Arte como imitação
- Origem na Grécia Antiga, com Platão e Aristóteles.
- Para Platão, a arte é ilusória e enganadora fabricando meras cópias do mundo sensível.
- Para Aristóteles, a arte tem um caráter pedagógico e purificador, sendo uma invenção do rea
✅ A Favor: Muitas obras de arte imitam algo (pessoas, paisagens, objetos, etc.), fornecendo um critério objetivo de avaliação. ❌ Contra: Nem todas as obras de arte imitam algo, tornando a teoria insuficiente para abranger toda a produção artística.
3-Clarificar Argumentos
Os argumentos podem surgir simplificados ou demasiado complexificados.Para analisarmos precisamos clarificar os seus elementos:
Ex:.A Joana é amiga da Pedro; A Joana adora automóveis elétricos; A Joana prefere sempre opções ambientalmente sustentáveis; Os automóveis elétricos são uma opção ambientalmente sustentável
1. Identificando premissa(s) e conclusão2. Relevando premissa(s) omitida(s); 3. Afastando o ruído (informações não essenciais);4. Reescrevendo o argumento na sua forma padrão.
Premissas: A Joana prefere sempre opções ambientalmente sustentáveis. Os automóveis elétricos são uma opção ambientalmente sustentável conclusão: A Joana prefere automóveis elétricos.
Caso Heinz
Deveria Heinz ter roubado o medicamento? Porque sim ou porque não
Heinz não foi politicamente correto em roubar o medicamento, uma vez que roubar é crime e é errado, porém o farmaceutico exigiu um preço absurdo e mesmo o marido da mulher tentando fazer de tudo para alcançar o valor da medicação, o farmaceutico não achou suficiente e não aceitou o valor por ter sido inferior ao que ele desejava e que não deixou outra escolha ao marido da mulher.
Imagem retirada de um site que aborda este caso, cujo o link do site está na imagem
Amizade posta à prova
O que deveria Sharon fazer?
Sharon deveria denunciar a amiga, porque isso ajudaria não apenas a mostrar que os atos têm conseuências, mas também poderia oferecer à amiga a oportunidade de aprender com os seus erros e redimir-se-. Além disso, ao não agir, Sharon estaria, de certa forma, a compactuar com a situação, o que pode agravar o problema. A verdadeira amizade também inclui orientar e ajudar o outro a fazer o que é certo, mesmo que isso seja dífícil no momento.
Não encontrei informações(imagens, vídeos, algum site) relativamente interessante , para complementar a minha opinião.
II
Os níveis de CO2 na atmosfera aumentam nos últimos anos. Logo, nos próximos anos continuarão a aumentar
No argumento apresentado se considerarmos a premissa verdadeira, temos de admitir que a conclusão pode ser falsa, no entanto isso é improvável. É verdade que os níveis de CO2 aumentaram nos últimos anos, e este facto leva-nos a acreditar que nos próximos anos eles continuaram a aumentar. Se a verdade das premissas, apesar de não nos dar a certeza absoluta, nos der boas razões para acreditarmos a probablidade de a conclusão ser verdadeira, então o argumento é forte.
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Crítica libertista de Robert Nozick:
- Crítica sobretudo o princípio da diferença
- Defende que o Estado deve ter um papel muito limitado
- A tributação justificada pelo princípio da diferença colide com o princípio da liberdade
- Consiste em trabalho forçado e em utilizar os outros como meios e não como fins em si próprios(evocando a ética kantiana).
Crítica comunitarista de Michael Sandel:
- Um contrato não é justo só porque é imparcial ou acordado livremente
- As pessoas na posição inicial, para Rawls, são seres humanos abstratos, isolados. Mas os seres humanos reais são animais sociais.
- "A ignorância social" da posição original leva à perda de contacto com a realidade, de modo que dificilmente o contrato social seria aplicável na prática.
- Os comunitaristas acreditam que a aplicação de princípios individualisas podem contribuir para a desagregação social
Teoria não essencialista
Teoria Institucional
- Proposta por George Dickie.
- Define arte como um artefacto criado para ser apresentado ao "mundo da arte" (sistema composto por artistas, críticos e instituições).
✅ A Favor: Reflete a realidade contemporânea da arte, onde o seu estatuto depende do contexto e do reconhecimento pelo "mundo da arte". ❌ Contra: É demasiado vaga e não fornece critérios claros para distinguir arte de não-arte.
- Todas as defenições de fenómeno religioso mostram uma caracteristica comum:à sua maneira, cada uma dessas defenições opõe o sagrado e a vida religiosa ao profano e à vida celular
- Sagrado opõe-se a profano. É uma força que não emana do mundo físico ou natural mas do mundo sobrenatural.
- O ser humano liga-se ao sagrado através das suas manifestações hierofanias(cruz, natal, igreja,..)
- Hierofania deriva do grego hierofani, algo de sagrado revela-se-nos.
Perante a questão sobre o sentido da existência, são possíveis 3 posições:
- A daqueles que defendem que a religião fundamenta e responde ao sentido da existência( teísmo e fideísmo)
- A daqueles que negam a existência de um mundo meta físico, pelo que o sentido da vida tem de ser procurado nas ações humanas(ateísmo)
- A daqueles que consideram não ser possível através do conhecimento establecer a existência ou inexistência de deus(agnosticismo).
Tatuagens são consideradas arte?
As tatuagens são consideradas arte. A tatuagem é uma forma de expressão artística que combina criatividade, técnica e significado pessoal. Porque é que a tatuagem é arte?
- Técnica e Habilidade – Tal como a pintura ou a escultura, a tatuagem exige domínio técnico. O tatuador deve ter precisão, conhecimento de cores, sombras e proporções para criar uma obra harmoniosa na pele.
- Expressão Pessoal – Muitas tatuagens são criações originais que refletem identidade, cultura ou emoções do tatuado, tal como uma obra de arte num museu reflete a visão do artista.
- Evolução e Estilos – Assim como na arte tradicional, a tatuagem tem diferentes estilos: realismo, aquarela, tribal, tradicional, minimalista, entre outros. Cada um tem características próprias e exige um conjunto específico de técnicas.
- Caráter Cultural e Histórico – Desde as civilizações antigas até à arte contemporânea, a tatuagem sempre teve um papel importante. Povos como os Maoris, Japoneses e Polinésios usavam tatuagens para contar histórias, marcar estatuto social ou crenças espirituais.
- Obra Única e Irrepetível – Ao contrário de uma pintura num quadro, a tatuagem é feita diretamente no corpo, tornando-a uma obra única e pessoal.
Políticas de Ação Afirmativa e Igualdade Complexa: O conceito de igualdade complexa de Rawls é usado para fundamentar políticas de ação afirmativa, que corrigem desequilíbrios estruturais e buscam reparar injustiças históricas, como discriminações raciais e de gênero. Esse debate destaca como a justiça como equidade pode influenciar o direito contemporâneo e questões de reparação histórica
Argumento da experiência/conciência
Sentimos que cada decisão que tomamos é controlada pela nossa vontade. Esta experiência da liberdade é tão forte que só pode significar que temos livre-arbitrio.
Argumento da causalidade do agente
Existem ações que não são causadas por fatores externos, mas sim pelo agente. Isto significa que o agente inicia sequências causais, sem ser apenas um elo numa cadeia mais vasta. Desta forma, o agente possui livre-arbítrio.
Argumento da responsabilidade
O sentimento de responsabilidade pelas ações decorre da possibilidade de escolha. Somos responsáveis por tudo, exceto pela nossa respousabilidade.
Prazeres superiores
São prazeres ligados ão espírito, potenciadores de bons sentimentos morais. Permitem a realização do ser humano Ex:.Apreciar uma música; apreciar uma obra de literária; procurar conhecimento
Prazeres inferiores
São prazeres ligados ao corpo, provenientes das sensações. Não permitem a realização plena da natureza humana.Ex:.Prazer de comer; satifação sexual
Casos de legalização de cannabis
O debate sobre a descriminalização do uso de drogas, incluindo a maconha, é moldado pelo princípio utilitarista de que as políticas devem maximizar o prazer (como a liberdade individual) e minimizar a dor (como os custos do encarceramento em massa). Essa abordagem busca avaliar os impactos em nível populacional
Teoria Essencialista
Teoria Formalista
- Defendida por Clive Bell.
- Define a arte pela "forma significante", ou seja, pela combinação de linhas, cores, volumes e outros elementos que geram emoção estética.
- O valor da arte está na forma e não no conteúdo.
✅ A Favor: Abrange todo o tipo de obras de arte, incluindo as abstratas, ao centrar-se na forma e na experiência estética. ❌ Contra: O conceito de "forma significante" é vago e subjetivo, tornando a teoria circular e difícil de aplicar de forma objetiva.
Argumento do mal
Se Deus é omnipotente, omnisciente e sumamente bom, então não deveria existir mal no mundo. No entanto, o mal existe, o que parece incompatível com um Deus com essas características.Logo segundo este argumento, Deus não existe.
Objeção:
- A Teodiceia A teodiceia procura justificar a coexistência de Deus e do mal. Argumenta-se que o mal resulta do livre-arbítrio humano (Agostinho) ou que este é o melhor dos mundos possíveis, pois Deus criou a realidade mais equilibrada possível (Leibniz).
Objeções à Teodiceia:
- Mal injustificado – Há sofrimento extremo que não parece ter qualquer justificação moral ou utilidade maior.
- Melhor dos mundos possíveis? – Se este fosse o melhor mundo possível, não deveria conter tanto sofrimento e injustiça, sugerindo que um Deus perfeito poderia ter criado um mundo melhor.
Hugh McCann, defende que, entre os processos mentais envolvidos na produção de um acontecimento, existe um que é a essência do agir humano: a volição. A volição é a atividade mental do "querer", do "ter vontade de" realizar algo. A ação humana envolve acontecimentos mentais (crenças/desejos), mas entre estes e o acontecimento físico (movimento do agente) existe a volição do agente. Filósofo norte-americano defensor da posição que a ação humana se define pelo ato volitivo. Portanto, nesta perspetiva volicionista agir é tentar realizar um acontecimento, mesmo que não o consigamos con-cretizar.
Hugh McCann, defende que, entre os processos mentais envolvidos na produção de um acontecimento, existe um que é a essência do agir humano: a volição. A volição é a atividade mental do "querer", do "ter vontade de" realizar algo. A ação humana envolve acontecimentos mentais (crenças/desejos), mas entre estes e o acontecimento físico (movimento do agente) existe a volição do agente. Filósofo norte-americano defensor da posição que a ação humana se define pelo ato volitivo. Portanto, nesta perspetiva volicionista agir é tentar realizar um acontecimento, mesmo que não o consigamos con-cretizar.
Filosofia e Argumentos sobre Deus:
Um artigo aborda as “cinco vias” de São Tomás de Aquino para a existência de Deus, que incluem argumentos como Deus ser a causa primeira de tudo e o ser necessário. Este pensamento filosófico se contrapõe a abordagens céticas, como a de Nietzsche, que declarou a “morte de Deus” no contexto do avanço científico e do pensamento racional no século XIX. A discussão continua relevante ao refletir sobre como as limitações humanas influenciam nossa compreensão de Deus e do divino na Filosofia da Religião
Em conclusão
O fenômeno das crianças selvagens desafia a nossa compreensão de desenvolvimento humano e a importância da socialização. Embora sejam casos raros , eles sublinham a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento saudável da linguagem, comportamento social e habilidades cognitivas. As histórias dessas crianças também destacam a resiliência do espírito humano e a complexidade da reintegração social e psicológica após experiências extremas de isolamento.
Casos de ativismo ambiental
Movimentos que pressionam empresas e governos a adotarem medidas sustentáveis muitas vezes se alinham com a ética kantiana, enfatizando o dever de agir moralmente, mesmo que isso implique custos econômicos. Exemplos recentes incluem protestos contra empresas de combustíveis fósseis e legislações ambientais mais rigorosas
Tipos de ações
Ações contrárias ao dever são ações ilegais e imorais, estas ações decorrem de máximas imorais e ilegais e que estão em total contradição com o dever. Ex:. matar, roubar, torturar.
Ações conformes ao dever são ações legais e imorais, estas ações estão de acordo com o dever, mas que têm por base interesses, vantagem pessoal, sentimentos e consequências. Ex:. ajudar alguém por piedade; estudar para ter bom resultado no teste.
Ações por puro respeito pelo dever são ações legais e morais, estas decorrem da exigência racional de agir por dever: cumprimento do dever pelo dever. Ex:. ajudar alguém por dever, estudar porque esse é o meu dever enquanto aluno.
Princípios
Princípio da igual liberdade:
Princípio das desigualdades toleráveis:
- Todos devem ter as mesmas liberdades e direitos fundamentais;
- Este princípio tem prioridade sobre todos os outros;
- Exige igualdade na atribuição dos direitos e deveres básicos;
- Máxima liberdade para cada indivíduo desde que não ponha em causa a liberdade dos outros.
Princípio da diferença:
- As diferenças devem servir para maior benefício dos menos favorecidos.
Princípio da igualdade de oportunidades:
- Todos devem estar em igual condição de acesso às várias funções ou posições sociais.
Na segunda premissa nega-se a consequente da proposição condicional que está na primeira e na conclusão nega-se a consequente
Falácia da negação do antecedente
Na segunda premissa afirma-se a consequente da proposição condicional que está na primeira premissa e na conclusão afirma-se a antecedente .
Falácia da afirmação do consequente
Considerações éticas e ciêntificas
Estudo de Casos: Crianças selvagens oferecem uma oportunidade única para estudar os efeitos da privação extrema sobre o desenvolvimento humano. No entanto, esses estudos levantam questões éticas sobre o tratamento e os direitos dessas crianças. Reintegração Social: Reabilitar e reintegrar crianças selvagens na sociedade é um processo complexo e requer abordagens multidisciplinares, incluindo psicologia, educação, e cuidados médicos. Controvérsias: Alguns casos relatados podem ser exagerados ou mal interpretados. A precisão das histórias e o contexto em que essas crianças foram encontradas são importantes para uma compreensão justa e ética.
A escolha de Sofia
A escolha de Sofia foi correta se sim porque? se sim porque? Se não qual seria a melhor decisão?
Fazer uma mãe escolher entre dois filhos é extremamente doloroso e complicado, contudo é compreenssível Sofia ter preferido escolher um dos filhos para sobreviver do que deixar ambos para a morte.
Vídeo retirado de um site que aborda este caso, cujo seu link está na imagem.
Música – "Bohemian Rhapsody" (Queen)
Música – "Bohemian Rhapsody" (Queen) Esta música é considerada uma obra de arte porque desafia convenções, misturando rock, ópera e balada de forma inovadora. A sua estrutura não segue um formato tradicional, e a complexidade musical, aliada à interpretação emotiva de Freddie Mercury, torna-a intemporal. A sua melodia cativante e letra enigmática fazem dela uma peça única na história da música.
Argumento teleológico
Conhecido como argumento do desígnio, este argumento sustenta que a ordem e a complexidade do universo indicam a existência de um Criador inteligente. William Paley comparou o universo a um relógio: tal como um relógio implica um relojoeiro, o universo implica um Criador.
Objeções:
- Seleção Natural – O argumento teleológico (do desígnio) sugere que a complexidade da vida implica um Criador. No entanto, Darwin mostrou que a evolução pela seleção natural pode explicar a ordem e a adaptação dos seres vivos sem necessidade de um projetista inteligente.
- Falsa Analogia – David Hume criticou a comparação entre o universo e objetos humanos (como um relógio). Esta analogia falha porque o universo não se assemelha a criações humanas, tornando inválida a inferência de que ele deve ter um Criador inteligente.
Arco do Triunfo:
Arco do Triunfo Considero o Arco do Triunfo belo porque representa grandeza e história. A sua estrutura arquitetônica simboliza vitória e memória, e os seus detalhes esculpidos contam a história de um povo. As linhas retas em conjunto com as linhas curvas deixa-me fascinada e com vontade de ficar um bom tempo a olhar. A sua localização no coração de Paris faz dele um marco icónico, ligado à beleza da cidade e ao seu significado cultural.
Adoção de tecnologia em inteligência artificial
A implantação de IA em processos judiciais, diagnósticos médicos ou segurança pública é frequentemente analisada sob a lente do utilitarismo, pois prioriza a eficiência e o benefício para a maioria, mesmo que levante questões sobre possíveis injustiças para indivíduos específicos
Vhils (Alexandre Farto)
Vhils (Alexandre Farto) tem tudo a ver com a arte, sendo um dos artistas urbanos mais reconhecidos a nível mundial. O seu trabalho revoluciona a forma como percebemos a arte urbana, ao transformar paredes e superfícies desgastadas em retratos expressivos. A Técnica e a Originalidade Vhils não pinta sobre a parede – ele esculpe, desgasta e remove camadas. Utiliza técnicas inovadoras como a escavação, a destruição com ácidos e até explosivos controlados para revelar imagens escondidas sob a superfície urbana. O seu processo cria um diálogo entre a obra e o próprio meio onde está inserida. A Arte e a Identidade O seu trabalho explora a identidade das cidades, a passagem do tempo e a relação entre o homem e o ambiente urbano. As suas obras refletem rostos anónimos, dando visibilidade a histórias e culturas muitas vezes esquecidas. Impacto e Reconhecimento Vhils começou no graffiti, mas rapidamente evoluiu para uma linguagem própria. Hoje, tem trabalhos espalhados pelo mundo, desde Lisboa a Xangai, Londres e Nova Iorque. O seu impacto vai além das ruas, colaborando com museus, marcas e até artistas como os U2. Em conclusão a arte de Vhils é bela e significativa porque transforma o desgaste urbano em algo poético. Ele não adiciona, mas revela, mostrando que a arte pode nascer da destruição e da imperfeição da cidade.
III
Todas sas esmeraldas que eu vi até hoje eram vermelhas. Logo, a próxima esmeralda que eu observar será vermelha.
Verificamos que a permissa deste argumento é falsa, no entanto se fosse verdadeira seria uma justificação forte da conclusão. Sendo assim este exemplo mostra-nos que a validade ou a força não são suficientes para tornar um argumento num "bom argumento", pois numa argumentação, interessam-nos argumentos válidos ou fortes, na qual as suas premissas sejam efetivamente verdadeiras
Paisagem:
A imagem é bela porque transmite tranquilidade e imensidão. O passadiço de madeira convida à descoberta, enquanto o céu dramático e o mar ondulante criam uma atmosfera serena e contemplativa. A composição equilibrada e os tons naturais reforçam a sensação de harmonia e liberdade.
Argumento da ciência:
As descoberlas cientificas e o seu sucesso explicativo justificam a crença de que todos os acontecimentos, incluindo as ações humanas, estão determinados.
Argumento da ciência:
O livre-arbítrio é uma ilusão criada pela mente para dar sentido as nossas ações, porque não é capaz de as explicar de outra forma.
1.2)Argumentos por analogia
Os argumentos por analogia têm como premissas comparações entre dois ou mais elementos. Das semelhanças observadas, conclui-se a existência de uma outra semelhança ainda não constatada. A sua estrutura é: A é muito similar a B.A tem a característica.Logo B tem a característica y.
A laranja e o limão são frutos citrinos.A laranja é rica em vitamina c. Logo, o limão é rico em vitamina c.
Exemplo:
Para que um argumento por analogia possa ser considerado forte devemos poder respoder á 1 e 2 pergunta afirmativamente e negativamente á 3.
- As semelanças apontadas são relevantes para a conclusão?
- A comparação tem por base um nº razoável de semelhanças?
- Não haverá diferenças importantes entre o que está a ser comparado?
O método de inspetor permite-nos verificar se um argumento é válido ou não através de tabelas de verdade e encontramos as tautologias, contradições e contingências
- Tautologias: as suas proposições são necessariamente verdadeiras
- Contradições: são proposiçoes que são necessariamente falsas
- Contingências: são proposições que podem ser verdadeiras numas circunstâncias e falsas noutras.
Arte Urbana em Viana do Castelo
Viana do Castelo, cidade rica em cultura e história, tem vindo a integrar a arte urbana como forma de valorização dos seus espaços públicos. Esta expressão artística tem contribuído para a revitalização de áreas urbanas, tornando-as mais atrativas e refletindo a identidade local. Exemplos de Arte Urbana na Cidade:
- Intervenções com Materiais Reciclados: Artistas anónimos têm utilizado "cacos" cerâmicos para criar murais ao longo da marginal do rio Lima, chamando a atenção de quem passa e adicionando cor e textura ao ambiente urbano.
- Murais e Grafites: Em várias zonas da cidade, é possível encontrar murais que embelezam espaços anteriormente degradados, valorizando o património e a paisagem urbana
- Todas as defenições de fenómeno religioso mostram uma caracteristica comum:à sua maneira, cada uma dessas defenições opõe o sagrado e a vida religiosa ao profano e à vida celular
- Sagrado opõe-se a profano. É uma força que não emana do mundo físico ou natural mas do mundo sobrenatural.
- O ser humano liga-se ao sagrado através das suas manifestações hierofanias(cruz, natal, igreja,..)
- Hierofania deriva do grego hierofani, algo de sagrado revela-se-nos.
- John Rawls responde dizendo que é possível através de um contrato social.
- John Rawls opõem-se ao utilitarismo , pois este pode por em causa as liberdades básicas se com isso garantir níveis elevados de felicidade gerada.
- De acordo com o princípio da equidade o tratamento igualitário de todos os seres humanos pode ser injusto ou dar origem a injustiças, assim para que sejamos justos com todos os seres humanos temos de ter em conta que estes são muito diferentes entre si. Logo ao sermos verdadeiramente justos pode implicar ter de tratar as pessoas de forma diferente.
- Rawls defende que a distribuição dos direitos e deveres na sociedade deveria ser justa e equilibrada, garantindo o respeito pelo direitos fundamentais de cada indivíduo
Ética de stuartMill
Stuart Mill defende uma ética utilitarista segundo a qual uma ação é moralmente correta se as consequências que dela decorrem promoverem a felicidade geral. Assume uma perspetiva consequencialista: uma ação é correta ou incorreta dependendo exclusivamente dos seus resultados ou consequências. E assume uma prespetiva hedonista: a felicidade consiste no prazer e na ausência de dor. Mill hierarquizou os prazeres em função da qualidade:prazeres superiores e prazeres inferiores.
Questões éticas na inteligência artificial
A aplicação da ética na criação de sistemas de inteligência artificial, como o ChatGPT, é frequentemente ligada a princípios kantianos. Debates sobre a programação de IA para tomar decisões morais refletem o imperativo categórico, tentando criar algoritmos que respeitem a universalidade moral e evitem consequências que violem a dignidade humana. Notícias relacionadas incluem discussões sobre a regulamentação da IA na União Europeia
Argumento cosmológico
Defendido por filósofos como Aristóteles, Tomás de Aquino e Leibniz, o argumento cosmológico parte do princípio de que tudo no universo tem uma causa. Como não pode haver uma regressão infinita de causas, deve existir uma Causa Primeira ou um Ser Necessário, identificado como Deus.
Objeções:
- Possibilidade de regressão infinita – Filósofos como Hume e Bertrand Russell argumentaram que não há necessidade lógica de uma "Causa Primeira". A cadeia de causas pode ser infinita sem precisar de um começo absoluto.
- A Primeira Causa não precisa ser Deus – Mesmo que haja uma Causa Primeira, nada prova que ela tenha as características do Deus teísta (onipotente, onisciente, etc.). Pode ser um princípio impessoal ou uma entidade diferente da conceção religiosa tradicional.
- Baseado em raciocínio indutivo – David Hume criticou o argumento por depender da causalidade observada no mundo físico. Não podemos inferir que o universo inteiro precisa de uma causa apenas porque elementos dentro dele parecem necessitá-la.
Desigualdade e Eficiência Econômica: Discussões sobre o impacto da redistribuição de renda nos Estados Unidos levantam críticas ao modelo econômico que concentra riqueza. A visão de Rawls, que prioriza o justo sobre o eficiente, é usada para defender políticas redistributivas que promovam maior igualdade social.
Impacto nos Direitos Humanos Globais: A aplicação dos princípios de Rawls para questões globais de justiça, como direitos fundamentais e desigualdade global, também aparece em discussões sobre políticas públicas e estruturas legais internacionais, mostrando a relevância da sua teoria no contexto dos direitos humanos.
Argumento de Frankfurt
0 livre-arbitrio não exige que o agente tenha reais alamaltias de esecoha, mas apenas que tenha o controlo sobre a sua decisão.
Argumento das razões e orientação:
O livre-arbitio consiste em ser capaz de resonder pela orientação que damos às nossas ações, apesar delas serem determinadas.
Críticas à ética utilitarista
- Argumento da máquina de experiências
- Argumento do bode expiatório
- A ética utilitarista é demasiado exigente
- A impossibilidade de estarmos constantemente a calcular as consequências das nossas ações
1.3)Argumentos por autoridade
Num argumento por autoridade, as premissas incluem uma referência a uma entidade ou pessoa reconhecida consensualmente como especialista no assunto que o argumento aborda
Exemplo:
Colgate é a marca nº1 recomendada pelos dentistas. Logo a melhor pasta de dentes para se usar é a colgate.
Para que um argumento de autoridade possa ser considerado forte:
- As fontes devem ser citadas
- As autoridades invocadas devem ser especialistas na área em questão no argumento
- As fontes devem ser imparciais
- Deverá existir um acordo relativamente á informação
Comboio sem rumo(joshua Greene
Mudaria o trajeto do comboio, salvando as 5 e matando 1? Porque sim ou porque não?
Este conflito envolve decisões utilitaristas(maximizar vidas salvas) e deontológicas(não matar diretamente)
Acionar a alavanca seria uma melhor opção porque ao invés de estar à abdicar de cinco vidas estariamos a abdicar de apenas uma única.
Imagem de Joshua Greene, coloquei também um site que explora ainda mais a minha opinião e contém algumas inf. extra sobre este caso.
- Modus ponens
- Modus tollens
- Silogismo hipotético
- Silogismo dijuntivo
- Negação dupla
- Contraposição
- Leis de Morgan(1ª,2ª)
Bordalo II (Artur Bordalo)
Bordalo II (Artur Bordalo) tem tudo a ver com arte, especialmente com a arte sustentável. Ele é conhecido por criar esculturas impressionantes a partir de lixo e materiais reciclados, transformando desperdício em obras vibrantes e expressivas. A Técnica e o Conceito Bordalo II utiliza plásticos, metais, pneus e outros resíduos para compor grandes esculturas, muitas delas representando animais. O seu trabalho denuncia o impacto do consumismo e da poluição, ao mesmo tempo que dá uma segunda vida a materiais descartados. A Arte e a Mensagem Ambiental O tema central da sua arte é a sustentabilidade. As suas esculturas de animais alertam para a destruição ambiental causada pelo ser humano. Ironiza o contraste entre a beleza da natureza e o lixo que a sufoca, tornando a sua obra um manifesto visual pela proteção do planeta. Reconhecimento e Impacto O seu trabalho pode ser encontrado em cidades por todo o mundo, de Lisboa a Paris, Nova Iorque e Hong Kong. Criou a série "Big Trash Animals", que se tornou um ícone da arte urbana e ambiental. Em conclusão Bordalo II faz arte com consciência social e ecológica. A sua obra não só impressiona visualmente, mas também provoca reflexão, mostrando que aquilo que descartamos pode ganhar uma nova vida e um novo significado.
Fórmula da humanidade (fim em si)
Fórmula da lei universal
A fórmula da lei universal diz-nos que as regras morais corretas são aquelas que podemos querer universalizar.
A fórmula da humanidade é uma forma mais prática de aplicar o dever, tendo como princípio que as pessoas devem ser sempre o fim da ação e nunca um meio/ instrumento para atingir um determinado propósito.
10ano
11 ano
(2 período)
Debates sobre testes em animais
Discussões recentes sobre a proibição de testes em animais para cosméticos e outros produtos frequentemente utilizam argumentos kantianos sobre tratar seres sencientes como fins, e não apenas como meios para atingir resultados desejados. Notícias sobre avanços na proibição dessas práticas, especialmente na União Europeia, são exemplo
Condições necessárias para uma sociedade justa
Posição original
Situação hipotéca apresentada para escolher os princípios da justiça
Véu da ignorância
- Regra maximin: Maximização do mínimo de bens sociais primários que cada indivíduo pode ter, evitando correr riscos.
- Garante a imparcialidade e a racionalidade na escolha dos princípios da justiça
Se o aquecimento global existe, então os ursos-polares estão ameaçados.O aquecimento global existe. Logo, os ursos-polares estão ameaçados
No argumento apresentado, se considerarmos as premissas verdadeiras será impossível que a sua conclusão seja falsa.Se é verdade que o aquecimento global implica que os ursos estejam ameaçados e se é verdade que o aquecimento global existe, então a conclusão, "os ursos-polares estão ameaçados", é terá de ser verdadeira
Eutanásia ou boa ação?
O médico agiu bem? Se sim porquê? Se não, como deveria ter agido?
Visto que a mulher tinha uma doença terminal e estava tão enfraquecida de tal maneira que implora ao médico para induzir a sua morta , este fez bem em respeitar o seu pedido e pôr fim ao seu sofrimento.
A foto escolhida não têm a ver propriamente com este caso mas sim com uma noticia de 2020 sobre os pedidos de eutanásia.
Alguns filósofos têm uma perspetiva causalista da ação. Donald Davidson, por exemplo, considera que a ação envolve sempre acontecimentos mentais (crenças e desejos) e acontecimntos físicos causados por esses fenómenos mentais. Ter uma intenção implica ter pelo menos um par crença-desejo. As intenções causam as ações. Por exemplo, se desejas ser saudável e acreditas que o exercício físico regular é importante para alcançares esse desejo, então estes dois acontecimentos mentais causam a tua ação de praticar exercício físico.
Aposta Pascal
Pascal não apresenta um argumento estritamente racional para a existência de Deus, mas sim uma aposta pragmática: se Deus existir, acreditar nele traz um benefício infinito (salvação), enquanto não acreditar pode levar a uma perda infinita (condenação). Se Deus não existir, a crença e a descrença têm consequências limitadas. Logo, é racional apostar na existência de Deus.
Objeções:
- Crença sem valor moral – A aposta de Pascal reduz a fé a um cálculo de interesse, em vez de ser uma convicção genuína. Acreditar em Deus apenas por benefícios esperados não constitui uma crença autêntica e moralmente valiosa, pois carece de sinceridade e compromisso espiritual.
- Falácia do falso dilema – Pascal apresenta apenas duas opções: acreditar no Deus cristão ou não acreditar. No entanto, há múltiplas religiões e conceções de divindade, tornando a aposta demasiado simplista. A crença noutra divindade poderia acarretar consequências diferentes, tornando o raciocínio falacioso
Escolhas difíceis no combate às mudanças climáticas
As decisões governamentais para implementar medidas como a redução do uso de combustíveis fósseis ou o incentivo a tecnologias renováveis frequentemente consideram o bem-estar coletivo. A lógica utilitarista aplica-se ao pesar os benefícios a longo prazo, como a preservação ambiental, contra os custos imediatos, como perda de empregos em setores específicos
Paisagem:
A imagem é bela porque transmite tranquilidade e imensidão. O passadiço de madeira convida à descoberta, enquanto o céu dramático e o mar ondulante criam uma atmosfera serena e contemplativa. A composição equilibrada e os tons naturais reforçam a sensação de harmonia e liberdade.