Perspetivas do desenvolvimento humano 12ºH

Perspetivas do Desenvolvimento Humano

Leonor Cerqueira Nº; Nelson Ferraz Nº13; Rita Pereira Nº14; Rodrigo Airosa Nº15 Psicologia B 12ºH Docente: Rosa Mota Ano letivo: 23/24

Introdução

O tema deste trabalho aborda a exploração das diversas teorias e abordagens que procuram compreender como as pessoas crescem, aprendem e vão mudando ao longo da vida. Desde teorias clássicas como as de Darwin e Freud, explicadas neste trabalho, até abordagens contemporâneas, há uma diversidade de perspetivas que ajudam a entender esse processo complexo.

Perspetiva evolucionista de Charles Darwin

Dois pontos principais

Ancestralidade comum

Seleção natural

Perspetiva psicanalítica de Sigmund Freud

Sigmund Freud interessou-se pelas áreas da neurociência e da psiquiatria e ficou intrigado com o funcionamento do cérebro humano.Para Freud, os sintomas eram produzidos no inconsciente e exigiam um método totalmente diferente dos propostos até então. Foi com esse espírito que, antes dos 30 anos, estudou um ano em França e aprofundou o conhecimento sobre o tratamento da histeria através da hipnose. Foi, também, esse espírito que o levou, anos mais tarde, e depois de reconhecer as fragilidades da hipnose, a formular a psicanálise, que é, simultaneamente, uma teoria do psiquismo e um método de intervenção. Para melhor explicar a sua teoria, começou por comparar a mente humana a um iceberg.

O ID

O SUPEREGO

O EGO

• Parte do psiquismo que está em contacto com a realidade. • Representa a razão ou racionalidade. • Desenvolve-se a partir do Id. • Tem como missão, reduzir a tensão e regular a energia do ld. • Rege-se pelo princípio da realidade.

• Desenvolve-se a partir do Ego e atua como regulador da sua atividade. • Representa a moralidade e os modelos de conduta. • Está em conflito com o ld. • Tenta inibir a satisfação do ld.

Parte mais primitiva e inacessível do psiquismo. • Constituído por instintos e pulsões, sobretudo de natureza sexual e agressiva. • Não atua a um nível consciente, encontrando-se, portanto, a um nível inconsciente. • Procura a satisfação imediata e irrestrita das necessidades e desejos. • Funciona de acordo com o princípio do prazer.

Os 5 estádios da teoria do desenvolvimento psicossexual

1º - Estádio Oral (0-1 ano): • Durante este estágio, a boca é a principal zona erógena. • As principais questões envolvem a alimentação e a satisfação oral. • A fixação ou conflito nesse estágio pode resultar em comportamentos como fumar, comer em excesso ou dependência de substâncias. 2º - Estádio Anal (1-3 anos): • Neste estágio, o foco da libido está na região anal. • O principal conflito é a toilet training (treinamento para usar o banheiro). • O resultado satisfatório leva a um senso de autonomia e controle; um resultado insatisfatório pode levar a problemas de controle e obsessão. 3º - Estádio Fálico (3-6 anos): • Durante este estágio, a zona erógena é os genitais. • O complexo de Édipo e Eletra ocorre aqui, onde a criança desenvolve sentimentos amorosos em relação ao genitor do sexo oposto e rivalidade com o genitor do mesmo sexo. • A resolução bem-sucedida leva à identificação com o genitor do mesmo sexo e ao desenvolvimento da superego.

4ª - Período de Latência (6 anos - puberdade): • Este estágio é caracterizado pela supressão da energia sexual. • As energias são direcionadas para atividades escolares, esportivas e sociais. 5ª - Estádio Genital (puberdade em diante): • O foco da libido volta para os genitais. • O objetivo deste estágio é estabelecer relacionamentos amorosos e maduras. • Uma resolução inadequada de conflitos anteriores pode levar a dificuldades em formar relacionamentos saudáveis na vida adulta.

A perspectiva psicanalítica de Erikson concentra-se no desenvolvimento psicossocial ao longo de toda a vida, destacando-se o papel das crises de identidade em cada estágio. Ele propôs oito estádios, cada um com um conflito específico a ser resolvido para um desenvolvimento saudável da personalidade.

Perspetiva Psicanalítica de Erikson

3 aos 6 anos

13 aos 18 anos

Nascimento aos 18 meses

Segurança VS Insegurança

Identidade VS Confusão de papeís

Iniciativa VS Culpa

6 aos 13 anos

21 aos 40 anos

18 meses aos 3 anos

Autonomia VS Vergonha e dúvida

Intimidade VS Isolamento

Mestria VS Inferioridade

40 aos 60 anos

Produtividade VS Estagnação

+60 anos

Integridade VS Desespero

ERIK ERIKSON

(1902-94)

Psicanalista alemão, responsável pela primeira teoria sobre a formação de identidade. A sua teoria destaca processos psicológicos relacionados com as diversas etapas do desenvolvimento e os seus efeitos sobre o funcionamento social.

dentidade VS Confusão de Papéis: Os adolescentes exploram as questões de identidade e dos papéis sociais. Se conseguirem desenvolver um senso claro de quem são e do que querem, alcançam a sua identidade; se não, podem experienciar a confusão e a incerteza sobre o futuro. Intimidade VS Isolamento: Os jovens mais adultos procuram estabelecer as relações íntimas e significativas com outras pessoas. Se conseguirem isso, desenvolvem relacionamentos saudáveis e íntimos; se não, podem sentir-se isolados e solitários. Produtividade VS Estagnação: Durante este estágio, as pessoas concentram-se em contribuir para as gerações futuras, seja através do trabalho, da família ou de outras formas. Se conseguirem isso, sentem-se produtivas e realizadas; se não, podem sentir-se estagnadas e sem propósitos. Integridade VS Desespero: Na última fase da vida, as pessoas refletem sobre as suas realizações e procuram um senso de integridade e aceitação da sua vida. Se sentirem que viveram uma vida significativa, alcançam a integridade; se não, podem sentir o desespero e arrependimento.

Segurança VS Insegurança: Durante este estágio, os bebés desenvolvem uma sensação de confiança com o seu ambiente e os cuidadores, se suas necessidades básicas são atendidas de forma consistente. Autonomia VS Vergonha e Dúvida: As crianças começam a explorar o seu ambiente e a desenvolver um senso de independência. Se os seus cuidadores permitem a sua autonomia, a criança desenvolve um sentimento de realização; se forem controladas ou criticadas, podem desenvolver o sentimento de vergonha e dúvida. Iniciativa VS Culpa: As crianças começam a assumir mais iniciativas em atividades, e o desenvolvimento do senso de propósito e a capacidade de liderar. Se forem incentivadas, sentem-se capazes de liderar e fazer escolhas; se forem desmotivadas ou sentirem-se culpadas, podem tornar-se retraídas. Mestria VS Inferioridade: Neste estágio, as crianças procuram realizar as suas tarefas e aprender novas habilidades. Se forem bem-sucedidas, desenvolvem um senso de competência e de mestria; se não, podem sentir-se inferiores.

Perspetiva humanista de Carl Rogers

Carl Rogers, um dos pioneiros da psicologia humanista, revolucionou a forma como vemos do potencial humano e a terapia psicológica. A sua perspetiva humanista baseia-se na crença fundamental de que cada indivíduo possui uma tendência inata para o crescimento pessoal e a autorrealização. Na sua teoria, Rogers enfatiza o conceito de self, que é a imagem que temos de nós mesmos. Ele argumenta que o autoconceito consiste em duas partes: o self real, que é como realmente nos vemos, e o self ideal, que é como gostaríamos de ser. Para Rogers, essas duas partes podem levar a conflitos internos e problemas psicológicos. Uma das contribuições mais marcantes de Rogers foi a criação da Terapia Centrada no Cliente (TCC), uma abordagem terapêutica que coloca o cliente no centro do processo da cura.

Conclusão

Neste trabalho, abordámos as perspetivas do desenvolvimento humano e tudo que o envolve e concluímos que este impulsionou para o crescimento do nosso conhecimento e para a colaboração em grupo. Percebemos que existem diferentes ideias, mas, de igual modo, nem todos podemos pensar da mesma forma, por isso existem mais perspectivas.