Want to create interactive content? It’s easy in Genially!

Get started free

Galeria dos Heterónimos

Beatriz Antunes (2022/EBSAS/11C)

Created on February 7, 2024

Start designing with a free template

Discover more than 1500 professional designs like these:

Transcript

Beatriz Antunes

Galeria dos Heterónimos e Escrita Criativa

Alberto Caeiro

Álvaro de Campos

Ricardo Reis

Heterónimos

Engrenagens Humanas

Ricardo Reis

Considero que este tabuleiro de xadrez tem semelhanças para com Ricardo Reis visto que num tabuleiro, cada peça só pode ser movimentada de uma maneira específica, controlada por alguém, tal como o mesmo acredita que o ser humano só pode seguir um caminho, controlado pelo destino.

  • Verbos: Apegar, Seguir, Guiar, Ensinar
  • Nomes: Destino, Curso, Caminho
  • Adjetivos:

Alberto Caeiro

Considero que esta flor tem haver com o Alberto Caeiro visto que este aprecia a natureza e simplicidade da vida.

  • Verbos: Olhar, Ouvir, Existir, Confiar, Ignorar
  • Nomes: Flor, Natureza, Simplicidade
  • Adjetivos: Simples, Natural

Álvaro de Campos

Considero que esta pintura se assemelha a Álvaro de Campos pois dentro da mancha preta vemos várias caras muito parecidas e sem nada que as torne únicas, sem terem formas de pensar muito distantes umas das outras, podendo assim intrepertar que as mesmas seriam o resto do mundo que pensa de forma diferente de Álvaro de Campos mas de forma igual entre si. Além disso, estas caras podem ser vistas como máscaras que as pessoas põe para não serem perseptíveis as suas imperfeições. A mulher ruiva que aparece no lado direito apresenta várias emoções relacionadas ao tipo de cores usadas (vermelho-raiva, amarelo-excitação, azul-melancolia) que são emoções que Álvaro de Campos demonstra em seus poemas.

  • Verbos: Matem-me, Esganem-me, Penso, Juntar
  • Nomes: Máscara, Economia, Vontades, Alma
  • Adjetivos: Corajoso, Terror, Manso, Coitadas, Desesperadas

Tenho medo que chegue o meu diaMatem-me, esganem-me, deixem-me a sangrar Nunca lhes farei companhia Nunca a uma engrenagem irei me juntar Penso, que nada mais que penso E não chego a conclusão nenhuma Manso, nunca serei tão manso E não me deixarei levar nesta falsa bruma Arranquem as máscaras ó povo corajoso Mais uma vez chegou a vossa chance de brilhar Desta vez não partiremos em guerra Desta vez iremos estas pobres almas libertar Pra que uma pessoa nunca tenha que seguir outra E que por ela própria possa pensar

Economia roda ao custo das pessoas Não existem melhores engrenagens, Que aquelas que não perguntam um porque Controladas nunca ficam desesperadas Têm sempre que fazer, coitadas... Estas são moldadas cui-da-do-sa-men-te Para fazerem a máquina andar Serão julgadas fervorosamente Se por outro caminho decidirem optar Têm medo que as máquinas se façam gente Ohhh que terror que não espera por chegar Seres que não vêm claramente, Seres que em máquinas se estão a tornar Serei a uníca a perceber a monotonia deste mundo O som das máquinas me enche o pensamento Toda a humanidade pintada de cinzento Será essa cor culpa do carvão queimado Ou das vontades destas almas a mecanizar

Engrenagens Humanas