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alterações climáticas

Causadas pelo aquecimento global, as alterações climáticas referem-se às variações dos padrões meteorológicos de longo prazo na Terra, como a temperatura, os níveis do mar e a precipitação.

o que são alterações climáticas?

Consequência das alterações climáticas

Cidades e zonas urbanas

àrtico

energia

Agricultura

Segurança

Infraestruturas e edifícios

Educação

Saúde

inundações

subida do nível da água do mar e zonas costeiras

secas e incêndios florestais

temperaturas elevadas

Mesmo não sendo possível inverter as alterações climáticas, podemos atenuar os seus efeitos e adaptar-nos às suas consequências. As medidas de atenuação consistem em diminuir a quantidade de emissões libertadas para a atmosfera, por exemplo, através do desenvolvimento de energias limpas e do aumento das áreas florestais. São necessárias mudanças drásticas em setores chave como os transportes, a energia, a indústria, a habitação, a gestão dos resíduos e a agricultura. A adaptação às alterações climáticas significa que temos de nos preparar para os seus efeitos e tornar a nossa sociedade mais resiliente. Tal pode significar, por exemplo, a utilização mais eficiente dos recursos hídricos escassos, a adaptação das práticas agrícolas e florestais e a garantia de que os edifícios e as infraestruturas serão capazes de resistir às condições climáticas e aos fenómenos meteorológicos extremos do futuro.

como abrandar as alterações climáticas

  • https://zero.ong/
  • https://climate.ec.europa.eu/climate-change/consequences-climate-change_pt
  • https://youth.europa.eu/get-involved/sustainable-development/what-climate-change_pt#Qual%20O%20Impacto%20Das%20Altera%C3%A7%C3%B5es%20clim%C3%A1ticas?

Web-grafia

FIM!!!

A crise climática tem aumentado as temperaturas médias mundiais, provocando picos de temperatura extremamente elevados mais frequentes, na origem de vagas de calor. O aumento das temperaturas pode causar um aumento da mortalidade, uma menor produtividade e danos das infraestruturas. Os setores mais vulneráveis da população, como os idosos e os lactentes, serão os mais gravemente afetados.

Devido à alteração do clima, muitas regiões europeias já registam secas mais frequentes, mais severas e mais prolongadas. Uma seca é um défice invulgar e temporário de disponibilidade de água devido à combinação de falta de precipitação e de uma maior evaporação (resultante de temperaturas elevadas). Difere da escassez de água, que é uma falta estrutural de água doce durante todo o ano, resultante de um consumo excessivo de água.

O nível da água do mar aumentou ao longo do século XX, tendo-se a tendência acelerado nas últimas décadas.Este aumento deve-se principalmente à expansão térmica dos oceanos devido ao aquecimento. Mas o degelo dos glaciares e da capa de gelo da região Antártica também contribuem. Prevê-se que a Europa registe, em média, um aumento de 60 a 80 cm do nível do mar até ao final do século, em função sobretudo do ritmo a que se processar a fusão da capa de gelo da região antártica.

Prevê-se que as alterações climáticas provoquem um aumento da pluviosidade em muitas regiões. O aumento da pluviosidade durante períodos prolongados pode causar sobretudo inundações fluviais, enquanto chuvas torrenciais de curta duração podem causar cheias pluviais, em que uma precipitação extrema provoca inundações sem transbordamento de nenhuma massa de água.

As alterações climáticas constituem uma ameaça significativa não só para a saúde humana, mas também para a saúde animal e a fitossanidade. Embora as alterações climáticas possam não criar muitas ameaças novas ou desconhecidas para a saúde, os efeitos existentes serão exacerbados e mais pronunciados do que atualmente.

A redução da vulnerabilidade e a adoção de medidas de adaptação não são responsabilidade apenas dos governos. A gravidade das alterações climáticas exige que os intervenientes públicos e privados colaborem na redução da vulnerabilidade e na adaptação aos efeitos das alterações climáticas. No entanto, nem todas as partes interessadas estão conscientes da sua vulnerabilidade e informadas sobre as medidas que podem tomar para se adaptarem de forma proativa às alterações climáticas. A educação e a sensibilização são, por conseguinte, uma componente importante do processo de adaptação para gerir os efeitos das alterações climáticas, reforçar a capacidade de adaptação e reduzir a vulnerabilidade global.

As infraestruturas e os edifícios podem ser vulneráveis às alterações climáticas em virtude do modo como foram concebidos (baixa resistência às tempestades) ou da sua localização (por exemplo, em zonas propensas a inundações, deslizamentos de terras, avalanches). Podem ficar danificados ou deixar de poder ser utilizados devido aos efeitos das alterações climáticas, nomeadamente de fenómenos meteorológicos extremos, como a subida do nível da água do mar, uma precipitação extremamente elevada e inundações, temperaturas extremamente baixas ou elevadas, fortes nevões, ventos fortes, etc.

Prevê-se que exista uma mudança significativa da frequência e da intensidade da maioria dos tipos de fenómenos extremos em resultado das alterações climáticas. A curto prazo, desde que se tenha devidamente em conta a tendência subjacente, os prémios aumentariam gradualmente e o mercado de seguros absorveria essas alterações sem perturbações. No entanto, o conhecimento do risco evolui muitas vezes por «etapas», o que pode conduzir a saltos dos preços durante um curto período. A longo prazo, especialmente nos setores ou regiões mais vulneráveis, as alterações climáticas poderão aumentar indiretamente as disparidades sociais, uma vez que os prémios de seguro podem tornar-se incomportáveis para uma reduzida parte da população.

Devido à combinação do aumento do calor e dos períodos de seca, prevê-se que se registem perdas significativas da produção agrícola na maior parte das regiões europeias durante o século XXI, que não serão compensadas por ganhos na Europa do Norte. Embora a rega seja uma opção de adaptação eficaz para a agricultura, a capacidade de adaptação através da rega será cada vez mais limitada devido a uma menor disponibilidade de água.

As ameaças climáticas para o sistema energético europeu já são uma realidade, mas deverão aumentar. Prevê-se que as alterações climáticas reduzam a procura de aquecimento no norte e noroeste da Europa e aumentem fortemente a procura de energia para refrigeração no sul da Europa, o que poderá agravar ainda mais os picos da procura de eletricidade no verão.Além disso, uma maior magnitude e frequência de fenómenos meteorológicos extremos constituem uma ameaça às infraestruturas energéticas físicas quer às linhas aéreas de transporte e distribuição quer às subestações de transformação.

O Ártico enfrenta grandes mudanças, nomeadamente um aumento da temperatura superior à média, uma diminuição do gelo marinho no verão e a descongelação do pergelissolo. A redução da cobertura de gelo tem vindo a acelerar-se, prevendo-se que continue a afetar os sistemas naturais e humanos locais. Além disso, cria potenciais encargos adicionais para o ambiente, como a exploração extensiva de petróleo e gás e a abertura de novas rotas marítimas. A descongelação do pergelissolo pode afetar gravemente os sistemas humanos, por exemplo, criando problemas de infraestruturas. Os ecossistemas frágeis do Ártico têm sido significativamente afetados pelo aumento das temperaturas acima da média, prevendo-se que este efeito das alterações climáticas continue a verificar-se.

Em anos anteriores, o aumento da ocupação dos solos urbanos e o crescimento da população urbana aumentaram, em muitos locais, a exposição das cidades europeias a diferentes efeitos das alterações climáticas, como vagas de calor, inundações e secas. Os efeitos de fenómenos extremos, como as inundações do rio Elba em 2002 ou as inundações da cidade de Copenhaga em 2011, atestam a elevada vulnerabilidade das cidades aos fenómenos meteorológicos extremos. No futuro, a ocupação dos solos urbanos, o crescimento e a concentração da população nas cidades, bem como o envelhecimento da população, contribuirão para tornar as cidades ainda mais vulneráveis às alterações climáticas. A arquitetura e a gestão urbanas e o reforço das infraestruturas verdes podem, em parte, dar resposta a estes efeitos.