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Fernando Pessoa

A mensagem

Margarida Teodósio Nº7, 12ºC

ProfeciasFuturo
DescobertasPassado/Descobertas
Passado
O encoberto
Mar Português
Brasão

A mensagem

  • Foi publicada, a 1 de dezembro de 1934;
  • É constítuido por 44 poemas;
  • É um poema épico-lírico, dividido em 3 partes:

Mar portugûes

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

Divisão do poema
Partes positivas
Partes negativas

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

O MAR PORTUGUÊS
2 estrofes
6 versos
6 versos

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

Mar Português

Emparelhado (aabbcc)
Subtítulo
Esquema Rimático

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

Mar Português

O poema é composto por versos décassílabos, e octassílabos.
10
Silabas métricas

Ó - mar- sal- ga - do, quan - to - do - teu - sal São - lá - gri - mas - de - Por - tu - gal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

O MAR PORTUGUÊS

Existe pois, o poeta, faz um chamamento ao mar.
Apóstrofe

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!

O mar português

Pelo simples facto que muito do sal do mar é resultante do sofrimento e por consequente das lágrimas dos portugueses, torna-se um exagero.
Hipérbole

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!

O mAR PORTUGUÊS

A constante repetição de "[...] quanto[...]" (v.1); "[...] quantas [...] (v.3)"; "Quantos [...]" (v.4) e, "Quantas [...]" (v.5), que simboliza a dor causada aos portugueses.
Anáfora

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!

O MAR PORTUGUÊS

Aqui é comparado o sal das lágrimas com o sal do mar.
Metáfora

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!

O MAR PORTUGUÊS