Partos
ANA TEIXEIRA
Created on January 25, 2024
More creations to inspire you
WWII TIMELINE WITH REVIEW
Presentation
BLENDED LEARNING
Presentation
TAKING A DEEPER DIVE
Presentation
WWII JUNE NEWSPAPER
Presentation
AUSSTELLUNG STORYTELLING
Presentation
HISTORY OF THE EARTH
Presentation
3 TIPS FOR AN INTERACTIVE PRESENTATION
Presentation
Transcript
Disciplina: SaúdeProfessora: Sílvia RuaCurso: Técnico Auxiliar de Saúde
Trabalho realizado por:Beatriz Teixeira nº1Bárbara Oliveira nº6Mariana Sampaio nº21Pedro Moreira nº22Turma: 12ºI
Parto na Água
Introdução
O parto na água surgiu como uma alternativa intrigante e para muitas mulheres, ajuda no processo de dar à luz. Este método, ocorre numa piscina insuflável ou banheira, procura proporcionar uma experiência mais natural e menos intervencionista. Nesta análise, exploraremos as vantagens e desvantagens associadas ao parto na água, considerando não apenas os aspectos médicos, mas também as implicações emocionais e as preferências individuais das puérperas. Ao examinar cuidadosamente essa abordagem, poderemos entender melhor o seu impacto e as suas considerações cruciais.
O parto na água consiste no nascimento do bebê com a mãe na água, numa banheira ou piscina insuflável. É uma forma de nascer muito antiga. Antigamente diziam que os bebês que se tornariam príncipes ou princesas quando nasciam nas banheiras na Grécia Antiga. Existem também relatos de aborígenes australianos e ilhas do sul do Japão em que se praticava o parto na água.
O que é o parto na água?
A puérpera é colocada numa banheira repleta de água morna a temperatura deve ser mantida entre 36°C e 38°C para manter o conforto materno e evitar desidratação ou superaquecimento durante o trabalho de parto. Geralmente, a puérpera entra na banheira quando o trabalho de parto progride e a dor aumenta.Se a mãe entrar no início do processo, o trabalho de parto poderá demorar mais ou até ser inibido. O recomendado é que a mãe entre na água após uma dilatação maior que 5 cm e com, contrações frequentes e com uma alta intensidade (mais de duas a cada 10 minutos). É recomendado oferecer água, sumos ou chás para a gestante dentro da água.
Como é realizado?
A grande vantagem de parir dentro da água é dispensar, na grande maioria das mulheres, a utilização dos métodos farmacológicos de alívio da dor como a anestesia epidural. Esses métodos podem dificultar o nascimento por interferir na intensidade das contrações ou promover depressão respiratória no recém-nascido, respectivamente. Entretanto, nada impede que a gestante receba anestesia epidural se as dores não forem aliviadas dentro da água.
Existe algum tipo de anestesia?
Devido ao menor consumo de energia pelo organismo materno na água, a puérpera experimenta partos menos laboriosos. Com isso, a mãe tem uma recuperação mais rápida. Além disso, o relaxamento mental e muscular levam a uma aceleração na dilatação do colo do útero. Isso leva a uma progressão mais rápida do parto. Em relação ao períneo, devido ao efeito hidrostático e ao relaxamento da musculatura perineal, ocorre menor incidência de lesões.
Como é a reabilitação da mãe?
As principais vantagens do parto na água para a mãe incluem:
- Alívio da dor, aceleração e encurtamento do trabalho de parto;
- Sensação de leveza dentro da água que permite uma maior movimentação durante o trabalho de parto;
- Maior sensação de segurança por conseguir controlar quais são as posições mais confortáveis para adotar durante as contrações;
Principais vantagens do parto na água
- A água morna promove o relaxamento dos músculos inclusive do períneo, ligamentos e articulações pélvicas, facilitando o parto;
- Diminuição da sensação de cansaço durante o trabalho de parto porque os músculos do corpo tendem a ficar mais relaxados durante todo o processo;
- Maior facilidade para se desligar do mundo ao redor, podendo perceber mais facilmente as suas necessidades mais primitivas;
Principais vantagens do parto na água
As principais desvantagens do parto na água para a mãe incluem:
- Risco de infecção para mãe e para o recém-nascido;
- Risco de hemorragia materna pós-parto;
- Risco de asfixia neonatal;
- Risco neonatal de aspiração de água (afogamento).
Principais desvantagens do parto na água
Toda mulher que teve uma gestação saudável e de baixo risco, não tendo nenhuma complicação durante a gravidez e que possui um bebé igualmente, saudável, pode optar pelo parto natural, dentro de água. Assim, é possível ter um parto na água quando a mulher não tem hipertensão, diabetes, parto de gêmeos ou já tenha realizado uma cesariana anteriormente. A mulher pode entrar na água logo no início das contrações porque a água morna ajuda a acelerar o início do trabalho de parto e a dilatação, indicando em poucos instantes que o bebé realmente está prestes a nascer.
Quem pode ter um parto na água
1. O bebé pode afogar-se ao nascer na água?
- Não, o bebé não corre o risco de se afogar porque ele tem um reflexo de afogamento que não permite que ele inspire enquanto não estiver fora da água.
- Não, porque a água não entra na vagina e além disso a contaminação que poderia acontecer durante os toques vaginais realizados por enfermeiros e parteiros é diminuída porque este tipo de intervenção é muito menor na água.
Dúvidas comuns
3. É preciso ficar toda nua dentro da água?
- Não necessariamente, porque a mulher pode optar por cobrir os seios, ficando apenas com a parte de baixo nua. No entanto, após o nascimento o bebé vai querer mamar, e já estar com a mama livre, pode ajudar nessa tarefa. Se o parceiro quiser entrar na água ele não precisa estar nu.
Dúvidas comuns
Vídeo
Conclusão
Para concluir, o parto na água emerge como uma opção fascinante no cenário do parto, oferecendo benefícios potenciais, como alívio da dor e uma experiência mais relaxante. No entanto, as desvantagens, como riscos de infecção e complicações, não podem ser ignoradas. A decisão de optar por esse método deve ser cuidadosamente ponderada, considerando tanto os aspectos médicos quanto as preferências pessoais da gestante. Em última análise, o parto na água destaca a complexidade e a individualidade do processo de dar à luz, incentivando uma abordagem personalizada e informada na escolha do método de parto.
Beatriz Teixeira &Bárbara Oliveira&Mariana Sampaio&Pedro Moreira
Obrigada pela atenção!