Memorial do convento
José Saramago
Início
Índice
1. O autor
7. Críticas
2. O título
8. Intertextualidade
9. Estilo/Linguagem
3. Linhas de ação
10. Para além da obra
4. As referências históricas
5. As Personagens
6. Os espaços
O título
Significados
José SAramago
Linhas de ação
LINHA DE AÇÃO 1
LINHA DE AÇÃO 3
LINHA DE AÇÃO 2
LINHA DE AÇÃO 4
As referências históricas
7.As personagens
Mafra
Os espaços
Rossio
Ribeira
As críticas
Intertextualidade
Estilo e Linguagem
VS
referências bibliográficas
Linha de ação 1 - D.João V
São apresentadas todas as personagens inerentes à família real. Esta linha tem como espaço principal a corte e, depois, o convento, durante a inauguração do mesmo, no dia de aniversário de D.João (22 de Outubro)
Blimunda
Esta mulher de dezanove anos torna-se, pelo seu poder de "ver por dentro" e de "recolher as vontades", uma personagem importante na construção da passarola, que se tornará, também, o seu projeto. Blimunda é a parceira de Baltasar, sendo o seu amor por ele também o símbolo da aceitação e da renúncia . A sua relação amorosa com Baltasar é muito baseada na igualdade de direitos e numa cumplicidade muito forte entre ambos os intervenientes
Baltasar
Baltasar é um ex-soldado que se veio a tornar talhante em Lisboa porque e possui um gancho no local da sua mão esquerda que lhe permite cortar a carne, no entanto mais tarde juntou-se à legião de trabalhadores que construiu o convento de Mafra. Quando o padre Bartolomeu o conheceu, no auto de fé em que a mãe de Belimunda é degredada para Angola, convidou-o para participar na conclusão do seu sonho de voar. Mais tarde, Baltasar é morto durante a perseguição desse sonho.
Padre Bartolomeu
Padre Bartolomeu assume a posição de mediador dentro da Igreja, o que o faz mesmo interpretar, de forma quase sacrílega, alguns dos seus rituais e sacramentos .Como cientista, ignora as convenções religiosas daquele tempo e questiona os dogmas impostos pela igreja. O seu sonho de criar uma máquina voadora e as suas inabaláveis certezas científicas, que o levam primeiro à Holanda e depois à Universidade de Coimbra, revelam saber e orgulho e tornam-no um alvo apetecível para a Inquisição, obrigando-o a fugir para Espanha passando o seu desafio a Baltasar.A sua obsessão domina-o de tal forma que não hesita em formar uma San-tíssima Trindade" com dois elementos transgressores das regras da Igreja sendo eles Baltazar e Belimunda, para alcançar o seu sonho de voar.
Linhas de ação - Baltasar e Blimunda
Na 3ª linha de ação relata-se a história de amor e o modo de vida do povo português. Existem duas personagens: Baltasar e Blimunda. Estes intervenientes da ação são os construtoras da passarola
"Memorial do Convento"
O título "Memorial do convento" remete para uma obra onde é narrada a história da construção do convento de Mafra. A história aborda principalmente a construção deste convento que ocorreu durante o reinado absolutista de D.João V
D.Maria Ana Josefa
D.Maria Ana Josefa é apenas vista e utilizada por D.João V como mero objeto de procriação de sangue azul e descendente ao trono de D.João V. Durante a obra são descritas as relações que esta acaba por ter com D.João V e o insucesso de ambos para engravidar e atingir a descendência. Descendência esta que acaba por ser o motivo da ordem feita pelo rei para erguer o convento de Mafra
D.João V
D.João V é retratado como alguém arrogante, imprevisível e megalómano que ao longo da obra faz pedidos irrealistas e completamente absurdos para conseguir concluir o seu sonho de inaugurar o convento de Mafra no dia do seu aniversário mesmo que para isso seja preciso utilizar mão de obra escrava ou triplicar a quantidade de trabalhadores do convento. Também é feita uma sátira sobre o facto de D.João V não conseguir engravidar D.Maria Ana Josefa e por isso não manter a promessa definitva de erguer o convento de Mafra.
Linha de ação - Bartolomeu e Lourenço
Esta linha de ação fala sobreo plano de construir uma máquina voadora. Esta máquina voadora é construída por Baltasar e Blimunda assim como o Padre que serve como mediador entre o povo e o clero nesta obra
Linhas de Ação - Construtores do convento
Esta é a linha da ação que fala sobre a construção da passarola. Esta segunda linha de ação une a primeira à terceira: se o convento é obra e promessa do rei, é ao sacrifício dos homens, aqui representados por Baltasar e Blimunda, que ela se deve. É dada importância aqui aos homens que se sacrificam, para a construção do majestoso convento mandado erguer pelo rei
Dominico Scarlatti
A música de Scarlatti inspira os construtores da passarola e cura Blimunda da sua estranha doença, causada pela exaustão na recolha das duas mil vontades. O cravo do italiano e a sua música simbolizam, assim, o ultrapassar, por parte do Homem, de uma materialidade excessiva e o atingir da plenitude da vida.Por fim, Scarlatti é também o mensageiro da má nova, porque é ele que informa Baltasar e Blimunda da morte do padre Bartolomeu.
Memorial José Henrique
Elsa cristina Pereir
Created on January 22, 2024
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Memorial do convento
José Saramago
Início
Índice
1. O autor
7. Críticas
2. O título
8. Intertextualidade
9. Estilo/Linguagem
3. Linhas de ação
10. Para além da obra
4. As referências históricas
5. As Personagens
6. Os espaços
O título
Significados
José SAramago
Linhas de ação
LINHA DE AÇÃO 1
LINHA DE AÇÃO 3
LINHA DE AÇÃO 2
LINHA DE AÇÃO 4
As referências históricas
7.As personagens
Mafra
Os espaços
Rossio
Ribeira
As críticas
Intertextualidade
Estilo e Linguagem
VS
referências bibliográficas
Linha de ação 1 - D.João V
São apresentadas todas as personagens inerentes à família real. Esta linha tem como espaço principal a corte e, depois, o convento, durante a inauguração do mesmo, no dia de aniversário de D.João (22 de Outubro)
Blimunda
Esta mulher de dezanove anos torna-se, pelo seu poder de "ver por dentro" e de "recolher as vontades", uma personagem importante na construção da passarola, que se tornará, também, o seu projeto. Blimunda é a parceira de Baltasar, sendo o seu amor por ele também o símbolo da aceitação e da renúncia . A sua relação amorosa com Baltasar é muito baseada na igualdade de direitos e numa cumplicidade muito forte entre ambos os intervenientes
Baltasar
Baltasar é um ex-soldado que se veio a tornar talhante em Lisboa porque e possui um gancho no local da sua mão esquerda que lhe permite cortar a carne, no entanto mais tarde juntou-se à legião de trabalhadores que construiu o convento de Mafra. Quando o padre Bartolomeu o conheceu, no auto de fé em que a mãe de Belimunda é degredada para Angola, convidou-o para participar na conclusão do seu sonho de voar. Mais tarde, Baltasar é morto durante a perseguição desse sonho.
Padre Bartolomeu
Padre Bartolomeu assume a posição de mediador dentro da Igreja, o que o faz mesmo interpretar, de forma quase sacrílega, alguns dos seus rituais e sacramentos .Como cientista, ignora as convenções religiosas daquele tempo e questiona os dogmas impostos pela igreja. O seu sonho de criar uma máquina voadora e as suas inabaláveis certezas científicas, que o levam primeiro à Holanda e depois à Universidade de Coimbra, revelam saber e orgulho e tornam-no um alvo apetecível para a Inquisição, obrigando-o a fugir para Espanha passando o seu desafio a Baltasar.A sua obsessão domina-o de tal forma que não hesita em formar uma San-tíssima Trindade" com dois elementos transgressores das regras da Igreja sendo eles Baltazar e Belimunda, para alcançar o seu sonho de voar.
Linhas de ação - Baltasar e Blimunda
Na 3ª linha de ação relata-se a história de amor e o modo de vida do povo português. Existem duas personagens: Baltasar e Blimunda. Estes intervenientes da ação são os construtoras da passarola
"Memorial do Convento"
O título "Memorial do convento" remete para uma obra onde é narrada a história da construção do convento de Mafra. A história aborda principalmente a construção deste convento que ocorreu durante o reinado absolutista de D.João V
D.Maria Ana Josefa
D.Maria Ana Josefa é apenas vista e utilizada por D.João V como mero objeto de procriação de sangue azul e descendente ao trono de D.João V. Durante a obra são descritas as relações que esta acaba por ter com D.João V e o insucesso de ambos para engravidar e atingir a descendência. Descendência esta que acaba por ser o motivo da ordem feita pelo rei para erguer o convento de Mafra
D.João V
D.João V é retratado como alguém arrogante, imprevisível e megalómano que ao longo da obra faz pedidos irrealistas e completamente absurdos para conseguir concluir o seu sonho de inaugurar o convento de Mafra no dia do seu aniversário mesmo que para isso seja preciso utilizar mão de obra escrava ou triplicar a quantidade de trabalhadores do convento. Também é feita uma sátira sobre o facto de D.João V não conseguir engravidar D.Maria Ana Josefa e por isso não manter a promessa definitva de erguer o convento de Mafra.
Linha de ação - Bartolomeu e Lourenço
Esta linha de ação fala sobreo plano de construir uma máquina voadora. Esta máquina voadora é construída por Baltasar e Blimunda assim como o Padre que serve como mediador entre o povo e o clero nesta obra
Linhas de Ação - Construtores do convento
Esta é a linha da ação que fala sobre a construção da passarola. Esta segunda linha de ação une a primeira à terceira: se o convento é obra e promessa do rei, é ao sacrifício dos homens, aqui representados por Baltasar e Blimunda, que ela se deve. É dada importância aqui aos homens que se sacrificam, para a construção do majestoso convento mandado erguer pelo rei
Dominico Scarlatti
A música de Scarlatti inspira os construtores da passarola e cura Blimunda da sua estranha doença, causada pela exaustão na recolha das duas mil vontades. O cravo do italiano e a sua música simbolizam, assim, o ultrapassar, por parte do Homem, de uma materialidade excessiva e o atingir da plenitude da vida.Por fim, Scarlatti é também o mensageiro da má nova, porque é ele que informa Baltasar e Blimunda da morte do padre Bartolomeu.