Memorial Joana
Elsa cristina Pereir
Created on January 22, 2024
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Transcript
Início
Memorial do convento
José Saramago
10. Para além da obra
9. Estilo/Linguagem
8. Intertextualidade
7. Críticas
6. Os espaços
5. As Personagens
4. As referências históricas
3. Linhas de ação
2. O título
1. O autor
Índice
Na verdade, a edificação do Convento de Mafra é um facto importante, sobretudo porque ali se gastaram várias vidas e fortunas. Mafra comemora, então, uma promessa e assiste a uma fé religiosaO romance não homenageia estas componentes, mas antes o trabalho dos operários e artistas que construiram o convento. Por contraste aos homenageados estão os interesses mesquinhos e egoistas dos que mandaram edificar este monumento
Referência a um espaço concreto, o Convento de Mafra;
Dimensão espacial
O vocábulo “memorial” significa escrito em que se relatam factos memoráveis, o que implica necessariamente um movimento de recuo no tempo;
Dimensão temporal
O título do romance remete para duas dimensões:
O Título
- O seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico. Fascinado pelos livros, visitava, à noite, com grande frequência, a Biblioteca Municipal.- Embora sem estudos, foi escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista, ensaísta e poeta.Ganhou o Prémio Nobel da Literatura Portuguesa com a sua obra Memorial do Convento.
- José Saramago foi um escritor português, nasceu a 16 de Novembro de 1922 em Portugal e, faleceu em 18 de Junho de 2010 nas Canárias.- É filho de pais camponeses que, não lhe puderam dar os estudos, a sua vida é passada grande parte em Lisboa, para onde a familia se muda em 1924, quando tinha apenas dois anos de idade.- Teve dificuldades económicas que o impediram de entrar na universidade. Demonstra desde cedo interesse pelos estudos e pela cultura, formando-se numa escola técnica.
José SAramago
Capítilo I - Memorial do Convento
«Prometo, pela minha palavra real, que farei construir um convento de franciscanos na vila de Mafra se a rainha me der um filho no prazo de um ano a contar deste dia em que estamos…»
Abrange todas as personagens da família real e relaciona-se com a segunda linha de ação, uma vez que a promessa do rei D.João V é que vai possibilitar a construção do convento. Esta linha tem como espaço principal a corte e, depois, o convento, na altura da sua inauguração, no dia de aniversário do rei.
Linhas de ação
1) Era uma vez um rei que fez a promessa de levantar um convento em Mafra
Linhas de ação
Capítilo XVII - Memorial do Convento
«Em que posso então eu trabalhar, irmão, isto perguntou Baltasar a Álvaro Diogo, seu cunhado […] Há aqui mais quem esteja dormindo […] só tem doze anos […] este é o filho que ficou, chega à noite morto de dar serventia, andaime acima, andaime abaixo, acaba de cear e adormece logo, Querendo, há trabalho para toda a gente, disse Álvaro Diogo, podes ir de servente ou fazer carretos com os carros de mão, o teu gancho é quanto basta para amparares o varal»
Esta é a linha da ação principal da história, a par da quarta , a que respeita à construção da passarola. Esta segunda linha de ação vai ganhando relevo e une a primeira à terceira: se o convento é obra e promessa do rei, é ao sacrifício dos homens, aqui representados por Baltasar e Blimunda, que ela se deve. Glorificam-se aqui os homens que se sacrificam, passam por dificuldades, mas que também as vencem.
Linhas de ação
2) Era uma vez a gente que construiu esse convento
Linhas de ação
Capítilo VIII- Memorial do Convento
«Lembras-te da primeira vez que dormiste comigo, teres dito que te olhei por dentro, Lembro-me, Não sabias o que estavas a dizer, nem soubeste o que estavas a ouvir quando eu te disse que nunca te olharia por dentro. […] Eu posso olhar por dentro das pessoas. […] mas só vejo quando estou em jejum, perco o dom quando muda o quarto da lua, mas volta logo a seguir, quem me dera que o não tivesse»
Capítilo IV- Memorial do Convento
«Este que por desafrontada aparência, sacudir da espada e desparelhadas vestes, ainda que descalço, parece soldado, é Baltasar Mateus, o Sete-Sóis. Foi mandado embora do exército por já não ter serventia nele, depois de lhe cortarem a mão esquerda pelo nó do pulso, estraçalhada por uma bala em frente de Jerez de los Caballeros»
Nesta linha relata-se uma história de amor e o modo de vida do povo português. As duas personagens (Baltasar e Blimunda) são as construtoras da passarola; a figura masculina é também, depois, construtora do convento, constituindo-se como paradigma da força que faz mover Portugal - a do povo.
Linhas de ação
1) Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha puderes.
Linhas de ação
Capítilo XVII - Memorial do Convento
«Vim-te dizer, e a Baltasar, que o padre Bartolomeu de Gusmão morreu em Toledo, que é em Espanha, para onde tinha fugido, dizem que louco»
Capítilo VI - Memorial do Convento
«És um homem natural, nem cascos de mula nem asas de passarola, É assim que se chama a sua máquina, perguntou Baltasar, e o padre respondeu, Assim lhe têm chamado por desprezo.»
Capítilo VI - Memorial do Convento
«Tenho sido a risada da corte e dos poetas, um deles, Tomás Pinto Brandão, chamou ao meu invento coisa de vento que se há de acabar cedo, se não fosse a proteção de el-rei não sei o que seria de mim, mas el-rei acreditou na minha máquina»
Capítilo VI - Memorial do Convento
«Aquele que ali vem é o padre Bartolomeu Lourenço, a quem chamam o Voador»
Esta relaciona- se com o sonho e o desejo de construir uma máquina voadora. Articula-se com a primeira e segunda linhas de ação, porque o padre é o mediador entre a corte e o povo. Também se enquadra na terceira linha, dado que a construção da passarola resulta da força das vontades que Blimunda tem de recolher para que a passarola voe.
Linhas de ação
1) Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido.
Linhas de ação
AS referências históricas
As personagens
Os espaços
As críticas
Intertextualidade
Estilo e Linguagem
VS
https://www.faroldasletras.pt/memorial_do_convento.html#1https://pt.slideshare.net/slideshow/memorial-do-convento-45254261/45254261https://fkxexplica.wordpress.com/2013/05/09/memorial-do-convento-titulo-e-classificacao-do-romance/
referências bibliográficas