Memorial Salomé
Elsa cristina Pereir
Created on January 22, 2024
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Transcript
Início
Memorial do convento
José Saramago
18. Críticas
17. Dimensão simbólica
16. Narrador
15. Espaços
10. Amor contratual
9. Divisão das personagens
8. Personagens
7. Referências históricas
6. História vs. Ficção
5. Síntese dos capítulos
4. Contextualização histórica
21. Para além da obra
20. Estilo/Linguagem
19. Intertextualidade
14. História de Manuel Milho
13. Epopeia da Pedra
12. Trindade terrestre
11. Amor livre
3. Linhas de ação
2. O título
1. O autor
Índice
José SAramago
Refere-se ao edifício português construído por ordem de D. João V entre 1717 e 1744 (Convento de Mafra).
Obra em que se descreve algo que se pretende gurdar na memória. Trata-se de algo que relata factos memoráveis.
Memorialdo Convento
O título
Linhas de ação
- Era uma vez um rei que fez a promessa de levantar um convento em Mafra.
- Era uma vez gente que construiu esse convento.
- Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes.
- Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido.
Linhas de ação
1739
1730
1728
1720
1719
1717
1711
1708
1706
1689
Contextualização histórica
Síntese dos capítulos
História vs. Ficção
Problemas económicos
Padre Bartolomeu Lorenço Gusmão
Inquisição
D. João V e D. Maria Ana
Convento de Mafra
As referências históricas
Povo
Domenico Scarlatti
Padre Bartolomeu Lorenço Gusmão
D. João V
D. Maria Ana Josefa
Blimunda Sete-Luas
Baltasar Sete-Sóis
As personagens
Divisão das personagens
A relação conjugal é descrita de forma irónica e sarcástica e resume-se a um único objetivo: dar um herdeiro ao trono. Não existe nenhum envolvimento afetivo entre o rei e a rainha. O rei vai ao quarto da rainha duas vezes por semana a fim de concretizar o seu dever de rei. Porém a rainha já era consedirada estéril à mais de dois anos. A culpa não seria do rei pois este tinha uma vasta lista de filhos bastardos pelo reino. Posteriormente, fruto esta relação contratual D. Maria Ana passa a ter sonhos com o seu cunhado, o infante D. Francisco, sentindo-se demasiado envergonha para revelar em confissão.
O amor contratual: relação rei/rainha
Completam-se como um ciclo perfeito e transforam-se num só.
"Batismo" de Blimunda devido aos ser dotes mágicos (símbolo de fecundidade, renovação e sensibilidade)
"Batismo" de Baltasar porque só pode ver à luz (símbolo do calor, vida e autoridade)
Sete-SóisSete-Luas
Baltasar e Blimunda conhecem-se na procissão de um auto-de-fé em Lisboa na qual Sebastiana Maria de Jesus, mãe de Blimunda, foi condenada ao degredo para Angola pela Inquisição acusada de ser visionária. A partir desse momento, passaram a viver juntos uma história de amor e paixão.Eles comunicavam pelo o olhar, o silêncio permiti-lhes uma comunicação em profundidade através de gestos simples. Esta relação é repleta de amor, carinho e cumplicidade, respeito mútuo, fidelidade, sensualidade e desejo.
O amor - Baltasar e Blimunda
Deus Espírito Santo simbolizado por Blimunda, intervindo na obra com matéria não terrenal.
Deus Filho simbolizado por Baltasar Sete-Sóis, aquele que continua as obras paternas.
Deus Pai simbolizado pelo Padre Bartolomeu Lourenço pela sua capacidade criadora.
Trindade terrestre
Trata-se de um género da literatura em que se celebra uma ação grandiosa e os feito de um herói.
No capítulo XIX está presente a descrição da "A Epopeia da Pedra" relativamente às adversidades sentidas no transporte de uma pedra enorme que se destinava à varanda situada sobre o pórtico da igreja num percurso de 15km desde Pêro Pinho a Mafra. Para o sucesso dessa missão foram necessários 8 dias, inúmeros bois, centenas de homens e um carro com dimensões especiais pois tratava-se de uma pedra com cerca de 7 metros de comprimento por 3 metros de largura estimando pesar cerca de 30 toneladas. Toda tarefa foi executada graças ao empenho e sacrifício dos membros do povo, os verdadeiros heróis.
A Epopeia da Pedra
Tiveram uma profunda conversa acerca da existência; acerca do que se é, o que se deseja ser e de toda a luta que é preciso para se deixar de ser o que não se quer ser.No fim a rainha recolheu aos seus aposentos para refletir.Um dia a rainha desapareceu do palácio e o marido mandou o exército procurá-la, embora sem sucesso. Nunca se chegou a saber se a rainha se tornou mulher e o ermitão se tornou homem.
Encaixada na Epopeia da Pedra, surge uma história contada por Manuel Milho, em episódios, quando à noite, os homens, extenuados por um dia detrabalho, se aqueciam à volta da fogueira. Tratava da história de um rei e uma rainha que viviam com os filhos no palácio. Ao contrário do rei, a rainha não sabia se gostava do seu estatuto pois, de facto, nunca tinha sido mais nada, não podendo comparar com outra condição.Um dia a rainha foi ter com um ermitão que vivia sozinho no alto de um monte para se aconselhar. Ela pretendia saber o que era preciso fazer para uma rainha se sentir mulher e um rei se sentir homem.
História de Manuel Milho
Psicológicos
Sociais
Físicos
Os espaços
Homodiegético
- Conhece os pensamentos das personagens;
- Antecipa acontecimentos da própria intriga e referr factos posteriores ao tempo narrado;
- Reinterpreta, comenta e critica a História;
- Reflete sobre a sua própria escrita.
Heterodiegético
Ao longo da obra está presente um narrador omnisciente e teima em tornar-se bem visível estabelecendo uma comunicação ativa com o leitor. Em toda a obra o narrador deixa transparecer a sua subjetividade.
Narrador
Dimensão simbólica
Opressão feminina
Gosto pelo estrangeiro
Desigualdades sociais
Inquisição
As críticas
Blíblia
Sermão de Santo António aos Peixes
Lusíadas
Mensagem
Intertextualidade
Apóstrofe
Enumeração
Adjetivação
Eufemismo
Antítese
Ironia
Comparação
Metáfora
Estilo e Linguagem
Fotografia no dia da visita
No dia 10 de janeiro foi realizada uma visita de estudo ao Convento de Mafra tendo se assistido a uma peça de teatro relativa à obra. Este espetáculo teatral celebra a riqueza da literatura, da história e da cultura portuguesa. Ao adaptar "Memorial do Convento" ao palco, o projeto ÉTER contribui para manter viva a obra de Saramago e preservar a história do convento de Mafra. Isso permite que as gerações atuais e futuras se conectem com o passado de Portugal de uma forma significativa.
Para além do texto
Cardoso E., Silva P., Nunes S. (2023) - Letras em dia - 12º ano. Ua editora do grupo Porto Editorahttps://www.calameo.com/read/001467815f26aefcab09bhttp://www.esqm.pt/documentos/BE/memorial.convento_s%EDntese.pdfhttps://www.esqm.pt/documentos/BE/emar12_ppt_memorial_intertextos.pdfhttps://aia.madeira.gov.pt/images/files/telensino/PORT12_Aula_1_20abril.pdf https://prezi.com/zxylykb9rjml/intertextualidade-em-memorial-do-convento/https://pt.scribd.com/doc/315478586/Memorial-Do-Convento-Analise
referências bibliográficas
Em 1988, casa, em segundas núpcias, com a jornalista espanhola Pilar del Rio, circunstância determinante para o intensificar de uma atividade de conferencista e de divugação da sua obra. Além de amor na vida, ela era a primeira leitora, revisora e tradutora de suas obras para o espanhol.
- Narração do voo da passarola e das suas consequências: desaparecimento do padre Bartolomeu Lourenço e caminhada de Baltasar e Blimunda até Mafra.
Capítulo XVI
- Regresso do padre Bartolomeu da Holanda e viagem para Coimbra, para estudar;
- Missão de Blimmunda de recolher as vontades.
Capítulo XI
- Périplo de Blimunda para a recolha de vontades na epidemia de Lisboa;
- Doença e cura de Blimunda, através da música de Scarlatti.
Capítulo XV
- Benção da primeira pedra da basílica de Mafra a 17 de novembro de 1717;
- Regresso de Baltasar e Blimunda a São Sebastião da Pedreira.
Capítulo XII
- Descrição do Entrudo e da procissão da Quaresma;
- Crítica às desigualdades sociais.
Capítulo III
- Mudança de Baltasar e Blimunda para Mafra;
- Trabalho de Baltasar nas obras do convento.
Capítulo X
Pelo mérito reconhecimento das obras de Saramago, este recebeu muitos prémios entre os quais se destaca o Prémio Camões em 1995. Este reconhecimento culminou também em 1998, ao ser galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, pela primeira vez atribuído a um escrito de língua portuguesa.
- Apresentação de D. João V e do seu passatempo favorito;
- Promessa de D. João V aos frades franciscanos de que mandaria construir um convento em Mafra, se a rainha engravidasse.
Capítulo I
- decisão de ampliação do convento, estabelecimento da data desagração da obra e angariação (forçada) de mais trabalhadores para cumprir o prazo determinado.
Capítulo XXI
Consectetur adipiscing elit
- Retorno do Padre Bartolomeu Lourenço;
- Primeiro encontro do padre com Domenico Scarlatti e visita de ambos à abegoaria (da trindade terrestre ao quarteto simbólico).
Capítulo XIV
- Partida de Baltasar para Monte Junto e voo acidental da passarola.
Capítulo XXIII
- Apresentação de Baltasar.
Capítulo IV
- Revelação do segredo de Blimunda a Baltasar (capacidade de ver por dentro das pessoas e das coisas);
- Nascimento do segundo filho de D. João V, o infante D. Pedro;
- Escolha do local para a elevação do convento.
Capítulo VIII
- Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.
- Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.
- Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.
- A leitura é provavelmente, uma outra maneira de estar em um lugar.
- Eu acredito no respeito pelas crenças de todas as pessoas, mas gostaria que as crenças de todas as pessoas fossem capazes de respeitar as crenças de todas as pessoas.
Frases de Saramago
- A procissão do auto-de-fé;
- Encontro e união de Baltasar e Blimunda.
Capítulo V
- Nascimento e batizado da infanta Maria Bárbara, filha do rei;
- Renovação da promessa de construção do convento.
Capítulo VII
Adaptação ao cinema
Algumas obras de José Saramago foram adaptadas ao cinema, entre as quais "Ensaio sobre a Cegueira", "Embargo" e "O Homem Duplicado".
- Episódio da "Epopeia da Pedra", com a descrição do transporte de uma pedra de gigantescas dimensões de Pêro Pinheiro para Mafra.
Capítulo XIX
- Encontro de Baltasar com o padre Bartolomeu Lourenço e contacto com o projeto da passarola.
Capítulo VI
- Reflexão de D. João V sobre os gastos na construção do convento;
- Relato das vivências de alguns dos operários envolvidos na construção.
Capítulo XVIII
- Início da longa viagem de Blimunda para descobrir Baltasar;
- Reencontro do casal, nove anos depois, no auto de fé em que Baltasar é sentenciado;
- Recolha da vontade de Baltasar por Blimunda.
Capítulo XXV
- Ensaio sobre a Cegueira;
- Ano da morte de Ricardo Reis;
- Memorial do Convento;
- O envavgelho segundo Jesus Cristo;
- As Intermitências da Morte;
- A Jangada de Pedra;
- Claraboia.
Obras de Saramago
A partir de 1970, começou a escrever com mais regularidade publicando romance, poesia, crónica e teatro. Os seus livros estão traduzdos em várias línguas e nttre eles destacam-se:
- Trabalho de Blimunda e de Baltasar na passarola;
- Viagem do padre Bartolomeu Lourenço à Holanda (segredo do éter);
- Descrição de uma tourada em Lisboa.
Capítulo IX
- Gravidez da rainha e reflexões do narrador sobre outros "milagres" comprovativos das virtudes dos franciscanos.
Capítulo II
- Viagem de Baltasare Blimunda a Monte Junto (verificação e reparação da passarola).
Capítulo XX
- Primeira jornada de Blimunda em busca de Baltasar;
- Sagração do convento de Mafra.
Capítulo XXIV
- Retoma dos trabalhos na abegoaria e recolha de vontades;
- Descrição da procissão do Corpo de Deus.
Capítulo XIII
- Negociação dos casamentos dos infantes portugueses com a casa real espanhola;
- Descrição das cerimónias nupciais e da viagem comitiva de D. Maria Bárbara.
Capítulo XXII
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Fundação José Saramago
De setembro de 2008 até à sua morte, Saramago manteve um blogue, O Caderno de Saramago, onde foi publicando as suas relexões, críticas, opiniões, nas suas mais variadas vertentes.Hoje, a Fundação José Saramago, continua a assegurar a visualização do conteúdo do blogue, bem como a publicação de notícias e artigos relativos à divulgação da obra do escritor.
- Trabalho de Baltasar nas obras do convento e visita à máquina voadora;
- Anúncio da morte do padre Bartolomeu Lourenço em Toledo por Scarlatti, de passagem por Mafra.