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Transcript

trabalho realizado por Lúcia Santos e Joelma Machado

Métodos Contracetivos

START

Métodos contracetivos

Mitos e verdades

Riscos

Desvantagens

Vantagens

INDice

A contraceção consiste no controlo da conceção, ou seja, evitar que ocorra a gravidez. Para isso, são utilizados vários métodos que permitem atingir este objetivo, os métodos contracetivos. A grande variedade de métodos contracetivos existente permite que seja feita uma escolha individualizada por parte da mulher, de acordo com o seu perfil psicológico e físico, após o conhecimento de todos os métodos alternativos. Apesar da escolha do método contracetivo ser da responsabilidade da mulher, cabe ao médico informar sobre a sua classificação, as vantagens e desvantagens, riscos e benefícios e as contra-indicações de cada método. A adoção de estratégias eficazes no planeamento familiar é essencial para ajustar o comportamento sexual, diminuir o risco de gravidezes não desejadas e o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, permitindo melhorar o bem-estar e a saúde da mulher.

O que são Métodos Contraceptivos?

Dispositivo Intrauterino e Sistema Intrauterino (DIU e SIU)

É um pequeno dispositivo, normalmente em forma de “T”, que é introduzido na cavidade uterina, por um profissional de saúde. Pode ser hormonal e é conhecido por Sistema Intrauterino (SIU). A hormona que contém é um progestativo semelhante à progesterona produzida pelo ovário. Pode ser não hormonal e é conhecido por Dispositivo Intrauterino (DIU), contendo cobre em quantidade muito reduzida. É muito eficaz e reversível. É uma forma de contraceção de longa duração.

A pílula é um método contracetivo muito eficaz. Se tomada corretamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia (99%). Cada comprimido contém hormonas sintéticas semelhantes às que são produzidas pelos ovários das mulheres, o estrogénio e a progesterona.

Pílula – Contraceção hormonal oral

métodos contraceptivos

O preservativo feminino tem a forma de um tubo, é feito à base de nitrilo (substância semelhante ao látex) e tem um anel em cada uma das extremidades.

Preservativo Masculino

É um método contracetivo utilizado pelo homem, fabricado em látex ou em poliuretano ultrafino, pré-lubrificado, vem enrolado numa embalagem e deve ser colocado no pénis ereto antes de qualquer contacto genital.

Preservativo Feminio

métodos contraceptivos

Adesivo

O Adesivo transdérmico é um método contracetivo CONTRACETIVO hormonal de uso semanal. É constituído por hormonas (estrogénio e progestagénio) que são libertadas diariamente através da pele para a corrente sanguínea. Pode ser colocado na zona das costas, nádegas, braço e abdómen.

O Implante é um método contracetivo hormonal de longa duração (3 anos). Não contém estrogénios, sendo composto apenas por um progestativo (hormona semelhante à progesterona).

Implante

métodos contraceptivos

Trata-se de um método contracetivo que consiste numa injeção intramuscular profunda, de uma solução aquosa, constituída por um progestativo (acetato de medroxiprogesterona).

Contraceção hormonal injetável

O anel vaginal é um tipo de método contracetivo em forma anel com cerca de 5 centímetros, que é feito de silicone flexível e que é inserido na vagina, todos os meses, de forma a impedir a ovulação e a gestação, através da liberação gradual de hormônios.

Anel Vaginal

métodos contraceptivos

A contraceção de emergência é a utilização de contracetivos em situações de emergências. Ou seja, quando houve uma falha contracetiva ou não se utilizou nenhum método contracetivo e não se pretende uma gravidez.

Contraceção de emergência

Os espermicidas são compostos por substâncias que diminuem a capacidade de fecundação dos espermatozoides.

Espermicidas

métodos contraceptivos

Consiste na interrupção do canal deferente, que “leva” os espermatozoides dos testículos para o pénis.

Vasectomia

Consiste na interrupção das trompas, impedindo, por isso, a fecundação do óvulo pelos espermatozoides e, portanto, a gravidez. Às vezes as trompas são cortadas, outras vezes é colocado um anel que bloqueia o seu trajeto.

Laqueação

Os métodos cirúrgicos são formas de contraceção permanentes e definitivas, pelo que devem ser escolhidas apenas quando se está seguro que não se quer ter mais filhos.

Métodos cirúrgicos definitivos

métodos contraceptivos

Mitos e Verdades

MITO: Não pode haver gravidez se não há penetração. VERDADE: Embora seja pouco frequente, é possível ficar grávida mesmo sem ter tido penetração. E com certeza é possível se infectar com alguma DST através do contato genital, mesmo que não haja penetração do pênis na vagina.

MITO: Alguns métodos contraceptivos provocam aborto. VERDADE: Os métodos contraceptivos não interrompem uma gravidez já estabelecida e, portanto, não provocam um aborto. A pílula, os injetáveis, os implantes e o DIU previnem a gravidez, principalmente, ao impedir a ovulação e também ao espessar o muco cervical para impedir a passagem dos espermatozoides.

fim

Trata-se de um procedimento simples em que apenas é necessário o uso de uma anestesia local. A sua remoção deve ser feita também por um médico. A inserção deve ser nos primeiros dias da menstruação, de modo a que a mulher fique desde logo protegida relativamente a uma gravidez.

  • Como atua?
  • O Implante vai libertando de forma gradual e continua, uma pequena quantidade de hormonas para a corrente sanguínea. Atua de duas formas: Inibe a ovulação, isto é, impede que os óvulos se libertem dos ovários;
  • Torna mais espesso o muco cervical, dificultando a entrada dos espermatozoides no útero. Qual é o nível de eficácia? Eficácia superior a 99%;
  • É eficaz durante 3 anos, ao fim dos quais pode ser substituído por um novo, se a mulher assim o desejar.
  • Vantagens:
  • É um método adequado para quem pretende um efeito de longa duração e de elevada eficácia;
  • Não interfere com a relação sexual e não requer a toma diária;
  • Não requer precauções adicionais em caso de vómitos e diarreia;
  • Não interfere com a amamentação.
  • Desvantagens:
  • É um método dispendioso;
  • Não protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).

A contraceção de emergência não é abortiva. Ou seja, a contraceção de emergência apenas atua através do bloqueio temporário da ovulação impedindo a fertilização. Se a mulher já estiver grávida, estes métodos não provocam aborto.

  • Se utilizou como contraceção de emergência a pílula de acetato de ulipristal deve: aguardar 5 dias até retomar o seu contracetivo hormonal (tomar a pílula, colocar anel vaginal ou o selo) e usar preservativo durante 7 dias
  • Desvantagens:
  • Pode provocar reações alérgicas ou irritativas na mulher ou no homem;
  • Pode interferir com o ato sexual;
  • Alguns espermicidas devem ser colocados na vagina pelo menos 10 minutos antes da ejaculação;
  • Está associado a um maior risco de infeção urinária.

Podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma, comprimidos vaginais, esponja, cone ou membrana. Não tem efeitos sistémicos, é de fácil utilização e não necessita de acompanhamento médico. Pode aumentar a lubrificação vaginal.

  • Como atua?
  • O preservativo atua como barreira, impedindo que os espermatozoides (células reprodutoras masculinas) entrem na vagina e atinjam o óvulo (célula reprodutora feminina), fecundando-o e dando origem a uma gravidez. Para além dessa função, o preservativo é fundamental na prevenção das Infeções Sexualmente Transmissíveis.
  • Como se utiliza?
  • Para que o preservativo atue de uma forma eficaz, deverá ser colocado corretamente desde o início da relação sexual, com o pénis em ereção e antes de qualquer contacto genital. Deverá ser retirado logo após a ejaculação, ainda com o pénis em ereção, para evitar que fique retido na vagina ou que derrame esperma e haja risco de gravidez e transmissão de agentes infeciosos. Após a utilização do preservativo, deverá dar-se um nó na sua abertura, impedindo que o esperma saia. Em seguida, deve ser colocado no lixo.
  • Podemos utilizar o preservativo juntamente com outro método contracetivo? O preservativo pode e deve ser utilizado em simultâneo com outro método contracetivo (pílula, DIU, implante, adesivo contracetivo, etc.), designando-se este método de Dupla Proteção.
  • Importante: Cada preservativo só pode ser usado uma vez;
  • Não devem ser usados lubrificantes não aquosos, pois alteram o material do preservativo, diminuindo a sua eficácia na proteção da gravidez e das IST.
  • Vantagens:
  • Não necessita de acompanhamento médico; Previne as IST; Pode contribuir para diminuir situações de ejaculação precoce; Ausência de efeitos secundários graves ou contra-indicações.
  • Desvantagens:
  • Podem surgir reações alérgicas ao látex natural (mas existem preservativos de látex sintético e de poliuretano).

O anel anticoncepcional é bastante confortável, pois é feito de um material flexível que se adapta aos contornos da região. Este método deve ser utilizado durante 3 semanas seguidas e, depois desse tempo, deve ser retirado, devendo-se fazer uma pausa de 1 semana, antes de voltar a colocar um novo anel.

  • Não é indicado a mulheres que não possam tomar estrogénios
  • Vantagens:
  • Fácil utilização
  • Não protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis Não requer uma toma diária, pelo que há uma menor probabilidade de esquecimento;
  • Não interfere com as relações sexuais;
  • Desvantagens:
  • Não proteje contra as Infeções Sexualmente Transmissiveis;
  • Desvantagens:
  • Pode provocar reações alérgicas ou irritativas na mulher ou no homem;
  • Pode interferir com o ato sexual;
  • Alguns espermicidas devem ser colocados na vagina pelo menos 10 minutos antes da ejaculação;
  • Está associado a um maior risco de infeção urinária.

Podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma, comprimidos vaginais, esponja, cone ou membrana. Não tem efeitos sistémicos, é de fácil utilização e não necessita de acompanhamento médico. Pode aumentar a lubrificação vaginal.

  • Como atua?
  • O progestativo é libertado lenta e progressiva no sangue, inibe a ovulação e altera o muco cervical. É administrado de 12 em 12 semanas, pelo que cada injeção tem efeito contracetivo durante 3 meses.
  • Vantagens: Este método é bastante discreto e prático na sua utilização, uma vez que não interfere na relação sexual e não obriga à toma diária, como sucede com os métodos de contraceção orais;
  • Pode melhorar a qualidade do aleitamento;
  • Os riscos de desenvolver Doença Inflamatória Pélvica, gravidez ectópica ou carcinoma do endométrio, são menores;
  • Reduz as perdas de sangue.
  • Desvantagens: Pode provocar irregularidades no ciclo menstrual;
  • O retorno aos níveis de fertilidade é mais lento;
  • Não protege contra as IST.

Qual o nível de eficácia? A eficácia depende da utilização correta e sistemática. A sua ação pode ser melhorada e potenciada, se conjugado com outro método contracetivo. Tem uma taxa previsível de 6% a 26% de falhas durante o 1.º ano de utilização. Quais as desvantagens? Pode provocar reações alérgicas ou irritativas na mulher ou no homem; Pode interferir com o ato sexual; Alguns espermicidas devem ser colocados na vagina pelo menos 10 minutos antes da ejaculação; e Está associado a um maior risco de infeção urinária.

Como atua? As hormonas libertadas fazem com que os ovários fiquem em repouso e, por isso, inibem as ovulações. Assim, a mulher que toma a pílula não tem período fértil, pelo que não engravida.

Vantagens:

  • Não interfere na relação sexual;
  • Pode regularizar os ciclos menstruais; Melhora a tensão pré-menstrual e a dismenorreia; Não afeta a fertilidade;
  • Diminui o risco de Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
  • Reduz em 50% o risco de cancro do ovário e do endométrio;
  • Diminui a incidência de quistos funcionais do ovário e a doença poliquística.
Desvantagens:
  • Não protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).

  • Quais as vantagens deste método?
  • É de uso semanal, pelo que não tem que pensar todos os dias em contraceção, apenas tem que se lembrar de mudar uma vez por semana o adesivo;
  • É fácil de usar Especialmente indicado para mulheres que não gostam de tomar comprimidos;
  • Ao contrário da pílula, as hormonas não necessitam de ser absorvidas pelo aparelho digestivo, permitindo que a eficácia deste método não seja posta em causa, em caso de vómitos ou diarreias;
  • Tem as mesmas vantagens não contracetivas da pílula oral: Controle do ciclo, menstruações escassas e não dolorosas entre outros.
É um método reversível.
  • Quem deve usar o adesivo?
  • Todas as mulheres saudáveis, com menos de 90 kg e que queiram este método.
  • As mulheres que têm contra-indicações para o uso de estrogénios, não podem utilizar este método contracetivo.
Deve sempre consultar um profIssional de saúde.
  • Como funciona o adesivo? O adesivo liberta uma dose diária de hormonas – estrogénio e progestagénio – através da pele para a corrente sanguínea. Estas hormonas são similares às hormonas produzidas pelos ovários e utilizadas, também, nas pílulas contracetivas. Impede a ovulação (libertação do óvulo)
  • Onde aplicar o adesivo? Pode aplicar onde for mais prático para si. Em geral as mulheres aplicam no ombro, no abdómen ou na nádega.

As mulheres com doença inflamatória pélvica ativa ou recorrente, suspeita de cancro uterino, alergia ao cobre, doença de Wilson (doença do fígado relacionada com o cobre) e Anomalia da cavidade uterina, não podem utilizar o DIU.

O que é importante saber?

  • Não interfere no relacionamento sexual; As alterações na menstruação são próprias do SIU/DIU, não são um problema e revertem quando ele é retirado;
  • É um método muito seguro e reversível;
  • Não diminui a fertilidade, ou seja, não faz com que seja mais difícil engravidar, quando é retirado;
  • Pode ser retirado em qualquer altura, havendo risco imediato de gravidez;
  • Tem uma longa duração de ação, pode variar entre 5 e 7 anos; Não precisa de pensar diariamente na sua contraceção;
  • É um método que pode ser utilizado por mulheres em qualquer idade;
  • A eficácia não é alterada com o uso de outros medicamentos, exceto no caso do DIU de cobre, a toma prolongada de anti-inflamatórios interfere com o efeito contracetivo.

Como atua? O SIU contém um progestativo (Levonorgestrel) que se liberta diariamente no útero. Esta hormona provoca o espessamento do muco cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides, e altera o endométrio (parede do útero), impedindo a fixação do ovo. O nível de eficácia do DIU/SIU é muito elevado (99%).

O preservativo feminino tem a forma de um tubo, é feito à base de nitrilo (substância semelhante ao látex) e tem um anel em cada uma das extremidades. É colocado no interior da vagina, pode ser inserido até 8h antes da relação sexual e não deve ser utilizado em simultâneo com o preservativo masculino (externo), isto porque o atrito causado pelos dois preservativos poderá fazer com que estes se rompam mais facilmente. O preservativo feminino protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis .

Como se utiliza?

  • Segurar o preservativo com a extremidade aberta voltada para baixo;
  • Usar o polegar e o dedo médio para comprimir o anel flexível do lado fechado de forma a torná-lo um oval estreito;
  • Com a outra mão, afaste os lábios da vulva;
  • Inserir o anel e o preservativo na vagina;
  • Usar o dedo indicador para empurrar o anel o mais profundamente possível na vagina;
  • Inserir um dedo por dentro do preservativo até tocar a parte de baixo do anel, Empurrar o anel para trás do púbis;
  • Assegurar de que o anel externo e parte do preservativo estão fora da vagina e sobre a vulva;
  • Verificar se o pénis penetra no interior do preservativo. No final da relação sexual, torcer o anel externo e puxar delicadamente o preservativo para fora. Retirar logo após a ejaculação, para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Qual o nível de eficácia?
  • Se usado corretamente, é um método seguro. Estima-se que possam ocorrer 10 gravidezes por cada ano em 100 mulheres (Fonte: DGS)
Vantagens: Previne contra as IST; Ausência de efeitos secundários ou contraindicações graves; Não necessita a supervisão médica; e É um método cuja utilização depende da mulher .

A contraceção de emergência não é abortiva. Ou seja, a contraceção de emergência apenas atua através do bloqueio temporário da ovulação impedindo a fertilização. Se a mulher já estiver grávida, estes métodos não provocam aborto.

  • Se utilizou como contraceção de emergência a pílula de acetato de ulipristal deve: aguardar 5 dias até retomar o seu contracetivo hormonal (tomar a pílula, colocar anel vaginal ou o selo) e usar preservativo durante 7 dias

Qual o nível de eficácia? A eficácia depende da utilização correta e sistemática. A sua ação pode ser melhorada e potenciada, se conjugado com outro método contracetivo. Tem uma taxa previsível de 6% a 26% de falhas durante o 1.º ano de utilização. Quais as desvantagens? Pode provocar reações alérgicas ou irritativas na mulher ou no homem; Pode interferir com o ato sexual; Alguns espermicidas devem ser colocados na vagina pelo menos 10 minutos antes da ejaculação; e Está associado a um maior risco de infeção urinária.