Português
Margarida Antunes
Created on January 19, 2024
More creations to inspire you
ANCIENT EGYPT
Learning unit
MONSTERS COMIC "SHARING IS CARING"
Learning unit
PARTS OF THE ANIMAL CELL
Learning unit
PARTS OF A PROKARYOTIC CELL
Learning unit
PARTS OF THE PLANT CELL
Learning unit
Transcript
III. padrão
"Mensagem" Fernando Pessoa
Start
Hiso
Margarida Antunes Sara Oliveira12ºF
"Mensagem"
- 1ªParte- Brasão (Formação de Portugal)
- 2ªParte- Mar Português (Descobrimentos)
- 3ªParte- O Encoberto (O Quinto Império)
Poema III. Padrão
III. Padrão
O esforço é grande e o homem é pequeno. Eu, Diogo Cão, navegador, deixei Este padrão ao pé do areal moreno E para diante naveguei.A alma é divina e a obra é imperfeita. Este padrão sinala ao vento e aos céus Que, da obra ousada, é minha a parte feita: O por-fazer é só com Deus. E ao imenso e possível oceano Ensinam estas Quinas, que aqui vês, Que o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é português. E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma E faz a febre em mim de navegar Só encontrará de Deus na eterna calma O porto sempre por achar.
Identificação do sujeito poético:Diogo Cão - Navegador Português
Monumento de pedra com simbolos portugueses (assinala que foi descoberto)
O sujeito poético cumpriu a sua missão como navegador ao deixar o seu marco
refere o significado das Quinas: estas estão presentes na bandeira portuguesa
Diogo Cão criou os padrões
significado da cruz:cruz de cristo, Deus é visto como fonte de esperança e motivação
Análise externa
Start
Rima
Cruzada ou alternada
- Quatro Quadras
- Decassilábicos - três primeiros versos
- Octossilábico - último verso
O esforço é grande e o homem é pequeno. Eu, Diogo Cão, navegador, deixei Este padrão ao pé do areal moreno E para diante naveguei.
ABAB
"OS Lusíadas"
As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas Daqueles Reis, que foram dilatandoA Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando; E aqueles, que por obras valerosasSe vão da lei da morte libertando; Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa antígua canta, Que outro valor mais alto se alevanta.
Canto I Estâncias 1,2,3
Intertextualidade com:
de LUís VAZ DE CAMÕES
Análise
- "A Proposição" - Começo/Apresentação da obra
- Nas duas primeiras estâncias, o sujeito poético enuncia o seu propósito/"canta" o louvor português e enaltece os seus reis
("Cantando, espalharei por toda a parte os feitos dos Portugueses")("Daqueles reis,...")
- Exalta o povo português como herói coletivo, por explorar mares nunca antes navegados
- Na última estância, é feita uma comparação entre os heroís do passado e o povo português, glorificando a superioridade dos heróis portugueses por conquistarem terra e mar
("Cesse tudo o que a Musa antígua canta, Que outro valor mais alto se alevanta.")
- Hipérbole - " Mais do que prometia a força humana"
- Enumeração - "A Fé, o Império, e as terras viciosas"
- Sinédoque -"Que da praia ocidental Lusitana"
- Valor imperativo - "Cessem" / "Cale-se"
- Valor causal - "Que" / "Que"
- Ambos estam relacionados com o dominio português no mar (descobrimentos)
- Enaltecem o povo português
- Apelam a superioridade dos portugueses em relação aos gregos e romanos/heróis clássicos
Intertextualidade
- Ambas as obras tem a finalidade de inspirar as próximas gerações
- No "III. Padrão" , Deus escolhe o seu herói para cumprir a missão de navegar mares desconhecidos
- "Lusíadas", o povo vai ultrapassando os obstáculos com a ajuda dos deuses
- Ambos suportam os seus objetivos através da fé: