Apresentação quadro e giz

Eja interventiva

Integrantes : • Alessandra Zuza • Amanda Costa • Ângela Reis • Arisneide Beatriz Guimarães • Cristyellen Martins • Edilene Santos • Gabriela Miranda • Marilene Delfino

Dinâmica

Início de tudo...

A Educação de Jovens e Adultos - A EJA é uma modalidade de ensino destinada para jovens e adultos que não tiveram acesso à educação na idade apropriada. - É ofertada tanto no ensino presencial como à distância - Tem o objetivo de democratizar o ensino da rede pública no Brasil - Anteriormente, a EJA era conhecida como supletivo.

Início de tudo...

Dados sobre a taxa de analfabetismo e a necessidade de programas de EJA.

Início de tudo...

Desafios enfrentados por adultos que retornam à escola - Dificuldade de concentração; - Memorização dos conteúdos; - O cansaço do dia a dia.

Eja interventiva

EJA interventiva é uma interface da EJA Tradicional, ela tem um modelo educacional, dinâmico e adaptável, elaborado para uma transformação relevantes na vida dos alunos que desejam retornar aos estudos. A EJA interventiva destaca-se como um instrumento transformador na busca por inclusão e desenvolvimento desses alunos. Funciona : 1⁰ e 2⁰ segmento Público-alvo : A partir de 15 anos

Importância na sociedade

• Redução do analfabetismo
• Empregabilidade
• Inclusão social
• Melhoria da qualidade de vida

È uma interface da Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial desenvolvida no Distrito Federal para atendimento de estudantes com deficiência intelectual e autismo em defasagem idade/ano. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades.

Mas afinal o que é eja interventiva

Em 2010, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) apresentou ações que assegurassem aos estudantes público-alvo da Educação Especial (PAEE) que se encontravam em defasagem idade/ano. Em 2011 criado o Projeto Interventivo de Educação de Jovens e Adultos denominado de “EJA Interventiva 1º segmento” voltado para o atendimento de estudantes com deficiência intelectual e autismo com ou sem associação de outras deficiências. Em 2011, para garantir a continuidade e complementação do processo educativo dos estudantes atendidos na EJA Interventiva 1º segmento, foi proposto por escolas participantes o Projeto Piloto de Educação de Jovens e Adultos Interventivo – 2º Segmento. Apresentando-se como ações bem-sucedidas no atendimento a alunos com deficiência intelectual e autismo, os dois projetos levaram a SEEDF a apresentar em 2014 as Diretrizes Operacionais da Educação de Jovens e Adultos – 2014/2017, incluindo a EJA Interventiva como uma de suas modalidades, sendo referência no Distrito Federal pelo Centro de Ensino Fundamental 01 de Planaltina.

Início da Eja interventiva

Visita Técnica - Centrão

Visir

A EJA Interventiva constitui-se como uma classe para estudantes dos Centros de Ensino Especial e das Classes Especiais maiores de 15 anos. A partir de 2014, com as Diretrizes Operacionais da Educação de Jovens e Adultos essas turmas organizam-se exclusivamente para estudantes com deficiência intelectual, associada ou não a outra deficiência, ou autismo, associado ou não a deficiência, que tiveram experiências e não se adaptaram em classes comuns inclusivas, bem como o desenvolvimento da organização do trabalho pedagógico com vistas ao mundo do trabalho.

COMO É A SALA DA EJA INTERVENTIVA?

Eja Eja Interventiva

É uma interface da Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial desenvolvida no Distrito Federal para atendimento de estudantes com deficiência intelectual e autismo em defasagem idade/ano Os três segmentos serão ofertados nos turnos diurno e noturno, com o intuito de atender às demandas de diferentes sujeitos.

A Educação de Jovens e Adultos é organizada em regime semestral ou modular, em segmentos e etapas, com a possibilidade de flexibilização do tempo para cumprimento da carga horária exigida. Para cada segmento, há uma correspondência nas etapas da Educação Básica e carga horária específica, conforme tabela a seguir: Segmento na EJA Correspondência Etapas na EJA Carga horária 1º segmento Anos Iniciais do Ensino Fundamental 1ª a 4ª 1600h 2º segmento Anos Finais do Ensino Fundamental 5ª a 8ª 1600h 3º segmento Ensino Médio 1ª a 3ª 1200h

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Proposta Pedagógica das Escolas Públicas do Distrito Federal e o Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal. Assegurar aos jovens, adultos e idosos acesso ao processo formativo escolar, por meio do desenvolvimento de uma prática educativa que atenda às especificidades e à diversidade dos estudantes da EJA, valorizando seus saberes e projetos de vida.

Objetivos

A secretaria de Educação do DF oferece educação para jovens, adultos e idosos nas modalidades presencial e a distância, em 105 unidades escolares. Dentre elas, cinco ofertaram a modalidade no período diurno, além de 16 (dezesseis) unidades escolares com oferta de EJA Interventiva.

Escolas no df

Escolas no df

Ced

Lei sobre a eja interventiva

Lei n° 9.394/1996 Art. 4° inciso VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

Pinturas em quadros

Sala de Aula invertida

Projetos de Banda Musical

Gestão Financeira

Metodologias de ensino na escola visitada

Gamificação

Aprendizado baseado em problemas

Matemática

Importância da personalização

O currículo da Educação de Jovens e Adultos será ajustada e personalizada por meio da aplicação de metodologias e técnicas específicas, de acordo com as exigências individuais dos alunos. Além disso, há uma flexibilização no cronograma dos 1º e 2º segmentos, levando em consideração o desempenho do estudante em cada uma das etapas.

Caixa de Morango

Para ministrar a aula

Calculadora

Jogos

Tintas

Telas

• Habilidades
• Realização Pessoal
• Melhoria da qualidade de vida
• Cidadania Ativa

Impacto na sociedade ...

Impacto na sociedade

Educação Contínuada

• Redução de Desigualdade
• Elevação de Nível de emprego
• Participação ativa na sociedade

PolíTICAS pÚBLICAS

Constituição Federal- 1988.

Conferência Mundial sobre Educação para Todos- 1990

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB Nº 9394/96.

Conferência Internacional sobre Educação de Jovens e Adultos- 1997 à 2003

Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA- 2000.

LBI – Lei Brasileira de inclusão lei 13.146 Art. 30 sobre inclusão

POSSÍVEIS MELHORIAS

Falta de inscrições nas escolas

Desafios Futuros

Tecnologia Educacional

Aprendizagem ao longo da vida

Abordagens pedagógicas centradas no aluno

Parcerias com empregadores

Expandir a educação técnica e vocacional para atender às necessidades da economia atual.

Desenvolver programas de tutoria e mentoria para alunos em áreas de difícil acesso.

Incentivar a aprendizagem online e a criação de conteúdo educacional de qualidade para ampliar o acesso à educação.

Tem outra profissional ( pedagoga) que atua no 1° segmento (1° ao 5° ano) que são alunos não alfabetizados ou que estão em processo de alfabetização

Profa. Geovana - Matemática Profa. Carla - Códigos e linguagens Prof. André - Humanas Atendem o 2°seguimento (6° a 9° ano e ensino médio)

Resgate das competências e habilidades

Atendimentos em forma de projetos e jogos

Professores precisam ter curso de AEE, mais um curso de TEA ou alguma deficiência, e é submetido a um processo de aptidão

A sala de recurso é um projeto do MEC

Entrevista na sala de recurso

EJA a partir de 15 anos - previsto na legislação se for menor continua na regular, ou classe especial

Número para abrir sala de recurso, mas não tem número máximo

Um dos objetivos também da sala de recurso é educar pra vida

Fazem uma triagem com o aluno para saber o que se pode ser melhorado.

Atendimento complementar ao do professor, tem a sala também como apoio. Ex: materiais dourados

As turmas regulares tem a capacidade de receber de 8 a 15 alunos.

Trabalham com alunos da Tea e Deficiência intelectual

Entrevista na sala de recurso

Elas possuem fala para pontuar melhorias na acessibilidade da escola

Adequação curricular - Conteúdo ajustado para o estudante.

Falta de professores capacitados

Sala onde eles sao acolhidos: falta de professor, tendo atendimento ou não.

EJA a partir de 15 anos - previsto na legislação se for menor continua na regular, ou classe especial

Entrevista na sala de recurso

sALA DE rECURSOS

Pinturas realizadas pelos estudantes

Materiais Didáticos

sALA DE rECURSOS

Jogos Didáticos

Materiais Didáticos

• Aposentou no ano de 2014 e voltou em 2017 depois de ter sido aprovada em um concurso temporário;

• Passou 12 anos e meio na sala de recursos;

• Foi professora durante 6 anos de alunos com altas habilidades e superdotação; logo depois ingressou na sala de recursos

• Leciona a matéria de matemática e ciências

• Professora do Segundo Seguimento da EJA interventiva

Professora da eja interventiva entrevistada

• Alexandra S. de Castro

Obstáculos que os alunos enfrentam

Infantilização

O medo dos pais

Falta de maturidade

Limitar o aluno ao laudo

Dependências nas atividades diárias.

Resistências dos professores a adequação curricular

Falta de flexibilização com a adversidade

Alta defasagem do aprendizado

Acessibilidade

10

Falta de profissionais capacitados para área

11

Violência (Crise dos alunos)

12

Preconceito

como as disciplinas podem superar esses desafios?

• Os professores usam coisas que tem no cotidiano do aluno (vivências);
• A escola trabalha a independência em atividades simples como pegar o próprio lanche, chamar alguém da limpeza;
• Aprender a ler e fazer coisas simples com ler a placa do ônibus e conseguir andar de ônibus;

• A professora de matemática por exemplo traz as caixas de morangos para ensinar multiplicação;
• Muitas vezes um assunto entra como o tempo dos morangos ou outras frutas;
• Ciências eles abordam os aracnídeos e falam sobre o escorpião; Como proceder se encontrar um? Quais cuidados tomar?

• Serviço de orientação para o trabalho, feito por uma professora no turno da manhã: alguns inclusive já fazem estágio.
• Muitos alunos têm banca na feira, então aprendem como administrar o próprio dinheiro.
• Se entender como alguém que participa de um grupo, que é capaz de interagir e transformar aquele grupo;

estratégias utilizadas específicas que desenvolvem para o sucesso

Social: Amizades, relacionamentos, interação social.

Trabalhar a independência, da forma mais simples até chegar no mercado de trabalho

Avanço financeiro: trabalhar;

Além de trabalhar as funções pedagógicas, também se trabalha as funções cognitivas;

ENDEREÇO: QUADRA QSA 24, QSD 09/11 AE. TAGUATINGA SUL TAGUATINGA. 72015-240 Brasília - DF TELEFONE: (61) 3901-6783 Instagram: ced02detaguatinga_centrao

Recado importante das professoras!!

“O Centrão é uma escola exclusiva de EJA e está fadado a fechar, tem o CED 06, entretanto é uma escola que possui também turmas regulares. E o governo está querendo acabar com essa escola, porque estamos com poucos estudantes, durante a greve fumos para as feiras e o governo está de olho por causa dos provões e do ENCEJAs, tá esvaziado e todo semestre é uma luta para manter o EJA, porque ele quer salas. E essa é a única escola que só tem EJA, é uma escola adaptada para eles, o CED 06 tem EJA, mas também tem regular. Uma escola preparada só para eles.” Quem conhecer alguém que pense em estudar presencialmente e já passou da idade para o ensino regular, pode procurar o EJA para efetuar sua matrícula, lembrando que os alunos da EJA Interventiva pode entrar a qualquer tempo, desde que passe por avaliação e a chefia da regional tenha encaminhado.

O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola. Jean Piaget

Considerações Finais...

BARBOSA, V. S.; KELLER-FRANCO, E. Projeto EJA interventiva: contribuições para as práticas e políticas curriculares inclusivas. Revista Ibero-Americana de Estudos em práticas Educação, Araraquara, v. 15, n. esp. 3, p. 2446-2470, nov., 2020. E-ISSN: 1982-5587. DOI:https://doi.org/10.21723/riaee.v15iesp3.14451

REFERêNCIAS

Com a pandemia e o agravamento da desigualdade social, houve um aumento da evasão escolar. As matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) tiveram uma queda de 7,7% em 2020. Foram cerca de 579 mil matrículas a menos do que em 2019. Em 2021, a quantidade de alunos matriculados continuou em queda: 1,3% a menos em relação à 2020, chegando a 3 milhões de matrículas em 2021. Os dados são do Censo Escolar da Educação Básica, divulgado pelo Inep. Essa queda no último ano ocorreu de forma similar nas matrículas da EJA de nível fundamental e de nível médio, que demonstraram redução de 1,4% e 1,2%, respectivamente.

De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade da população acima dos 25 anos não concluiu o Ensino Médio. Essa média representa que 69,5 milhões de brasileiros não concluíram os três anos finais da Educação Básica. Desses jovens, a maior parte (33,1%), não terminou sequer o Ensino Fundamental. No Nordeste, o número é ainda mais preocupante: três em cada cinco adultos não completaram o Ensino Médio, o equivalente a mais de 60% da população. Existem cerca de, cerca de 6,6% da população nesta faixa etária. Os dados são da PNAD Contínua de 2019. Entre as pessoas pretas ou pardas (8,9%), a taxa de analfabetismo é mais que o dobro da observada entre as pessoas brancas (3,6%).