Want to make creations as awesome as this one?

Formação

Transcript

Vote

O rapaz do caixote de madeira

Direitos humanos

Leon Leyson tinha apenas dez anos quando os nazis invadiram a Polónia em 1939 e a sua família foi forçada a viver no gueto de Cracóvia. Neste seu livro de memórias, Leon começa por nos descrever uma infância feliz, na sua aldeia natal e felizmente para a família, o seu caminho cruzar-se-ia com o de Oskar Schindler que os incluiu na célebre lista dos trabalhadores da sua fábrica. Na altura com apenas 13 anos, Leon era tão pequeno que tinha de subir para cima de um caixote de madeira para chegar aos comandos das máquinas. Ao longo desta história, que reproduz com autenticidade o ponto de vista de uma criança, Leon Leyson deixa-nos entrever, no meio do horror que todos os dias enfrentavam, a coragem, a astúcia e o amor que foram necessários para poderem sobreviver. "O Rapaz do Caixote de Madeira" é uma extraordinária lição sobre os mais nobres valores humanos.

RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.

Viena, 1938. Samuel Adler tem apenas 5 anos quando o pai desaparece, na infame Noite de Cristal – a noite em que a sua família perde tudo. Procurando garantir a segurança do filho, a mãe consegue-lhe lugar num comboio que transporta crianças judias para fora do país, agora ocupado pelo regime nazi. Samuel embarca sozinho, deixando a família para trás, tendo o seu violino como única companhia. Arizona, 2019. Anita Díaz e a mãe tentam entrar nos EUA, fugindo à violência que reina no seu país, El Salvador. No entanto, são separadas na fronteira, ao abrigo de uma nova lei que regulamenta a imigração, forçando à separação das famílias. A mãe desaparece sem deixar rasto, e Anita é colocada em sombrias instituições de acolhimento. O caso desperta a atenção de Selena Durán, uma californiana de ascendência latina, e de Frank Angileri, um promissor advogado, que tudo farão para reunir de novo mãe e filha. Juntos, vão conhecer de perto a violência que muitas mulheres sofrem em silêncio, sem que dela consigam escapar. Entrelaçando passado e presente, O vento conhece o meu nome conta-nos a história destas duas personagens inesquecíveis, ambas em busca da família e de um lar. É uma sentida homenagem aos sacrifícios que fazemos em nome dos filhos e uma carta de amor às crianças que sobrevivem a perigos inimagináveis – sem nunca deixarem de sonhar.

Da aclamada autora franco marroquina Leïla Slimani, uma atmosférica e inquietante saga familiar que põe em relevo uma mulher enredada entre duas culturas, dividida entre a dedicação à família e o amor à liberdade com que cresceu. Em 1944, Mathilde , uma jovem alsaciana, apaixona-se por Amine, um oficial marroquino que combate no exército francês durante a Segunda Guerra Mundial. Terminada a guerra, o casal muda-se para Marrocos e instala-se perto de Meknés. Amine dedica-se a recuperar a quinta herdada do pai, tentando arrancar frutos de uma terra pedregosa e estéril. Enquanto isso, Mathilde começa a sentir o jugo dos costumes conservadores do novo país, tão sufocante quanto o seu clima. Nem a maternidade apaga a solidão que sente no campo, longe de tudo, num lugar que não é o seu e a verá sempre como estrangeira.

Em 1939, no dia do seu décimo quinto aniversário, enquanto as forças nazis começavam a apertar o cerco sobre Varsóvia, Mary Berg começou a escrever este diário. Nesse momento, ela ainda não sabia que, quatro anos depois, teria preenchido 12 cadernos com as suas memórias do terror nazi, recordando com detalhes vívidos alguns dos mais importantes e dramáticos acontecimentos do século XX. Desde o cerco das forças alemãs a Varsóvia até à final, e brutal, supressão da Insurreição do Gueto, Mary Berg documenta a provação dos refugiados, a luta diária pela sobrevivência, os recrutamentos forçados de judeus, as deportações e o heroísmo dos lutadores da Resistência que se ergueram contra a opressão alemã. Libertada através de uma troca com um prisioneiro dos Aliados, Mary Berg levou consigo os cadernos que escrevera durante quatro anos. Ao fazê-lo, deixou-nos um dos documentos mais extraordinários da Segunda Guerra Mundial: publicado originalmente em 1945, este diário dramático e impactante foi o primeiro a revelar a verdade sobre o Holocausto, um dos capítulos mais negros da História contemporânea. «Um dos relatos mais dramáticos e devastadores sobre a Segunda Guerra Mundial… Um livro corajoso e inspirador.» The New Yorker