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+ PASSATEMPO, 12

Seja o número 1 na tabela Classificativa e habilite-se a um fim de semana no Hotel "Modernista" de Faro.Concorra até 31 de agosto de 2023

+ PASSATEMPO, 12

Neste número do PATRIMONIUM em que muitos portugueses se encontram de férias, criámos um jogo digital sobre a vida e obra de MGC.

+ CULTURA, 11

+ REPORTAGEM, 6 a 8

+ Educação, 10

Conseguiremos passar o mundo “real” para um mundo Minecraft e aprender sobre Arquitetura Modernista ao mesmo tempo?O MI.MOMO. FARO no Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira.

MI.MOMO.FARO - ALUNOS, MINECRAFT E O MODERNISMO

+ DESTAQUE, 2 a 5

UMA CIDADE QUE MUDA A SUA FACE

QUEM FOI MANUEL GOMES DA COSTA?

Se está em Faro, não deixe de visitar o Arquivo Distrital para conhecer a exposição "Moderno ao Sul", com curadoria do arquiteto Gonçalo Vargas.

SOB O SIGNO DO MODERNISMO EM FARO

Faro, nos anos 50 do século passado, era uma cidade vincadamente provinciana. Porém, começa a assistir a transformações significativas com a criação de novas extensões urbanas e a alteração da escala dos edifícios, motivadas pela demanda do êxodo rural e do crescimento demográfico.É este o contexto que Manuel Gomes da Costa encontra e transformará, deixando a sua marca no tecido urbano.

Nasceu em Vila Real de Santo António, em 1921, mas irá fazer de Faro a cidade da sua vida. Homem culto, de trabalho solitário e visão arrojada, transforma a capital do Algarve a partir de 1953.

O ARQUITETO QUE REVOLUCIONOU FARO

#3 mANUEL GOMES DA COSTAMODERNISMO

· arquitetura. urbanismo.faro ·

PATRIMONIUM

O trabalho de MGC é motivo de orgulho para Faro. Ele colocou a cidade no cenário global da arquitetura, atraindo atenção internacional e trazendo um influxo de turismo cultural. Seu talento e visão inovadora continuam a inspirar jovens arquitetos algarvios.

Entre as suas obras mais emblemáticas, destacam-se a Igreja de Santa Luzia em Tavira, o Centro de Assistência Social Polivalente de Aljezur e várias moradias unifamiliares e coletivas que marcaram a paisagem urbana da região. O arquiteto algarvio morreu em Faro no dia 17 de Junho de 2016, aos 95 anos, deixando um legado de qualidade e originalidade que merece ser reconhecido e preservado. Manuel Gomes da Costa foi um dos motores da arquitetura moderna algarvia, que expressou a sua sociedade e o seu tempo com equilíbrio, humanidade e escala.

QUEM FOI MANUEL GOMES DA COSTA?

Manuel Gomes da Costa foi um dos mais importantes e influentes arquitetos da sua geração no Algarve, onde desenhou e construiu cerca de quatrocentos edifícios entre 1950 e 2002. Nascido em Vila Real de Santo António em 1921, passou pelas Escolas de Belas Artes de Lisboa e do Porto. Na EBAP foi aluno de Carlos Ramos e colega de Fernando Távora, Inspirado pela arquitetura modernista internacional, especialmente a brasileira, desenvolveu um vocabulário distinto e sofisticado que se adaptava ao contexto algarvio.

Manuel Gomes da Costa: o arquiteto que modernizou o Algarve

Morre o seu pai, facto que o leva a ir para Lisboa após a conclusão do ensino primário elementar, em 1932

01.01. - Nasce em Vila Real de Santo António

Asilo Dona Maria Pia, em Xabregas

1931

Mudança de matrícula para o Porto - EBAP - Escola de Belas Artes do Porto onde encontra um ambiente de camaradagem

Inicia o Curso Superior de Arquitetura da EBAP

Conclui o curso de Construções, Obras Públicas e Minas do Instituto Industrial de Lisboa, obtendo o 7º ano liceal.Admitido no curso especial de Arquitetura da EBAL - Escola de Belas Artes de Lisboa

Frequenta o Instituto Industrial de Lisboa - curso de Construções, Obras Públicas e Minas

1921

19321938

MANUEL GOMES DA COSTA - 20 pontos de uma VIDA NA E PELA ARTE

1941

1945

1940

1938

MANUEL GOMES DA COSTA - 20 pontos de uma VIDA NA E PELA ARTE

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Tem o seu projecto "A Casa de Um Pilar" publicado na revista Arquitectura nº 30

Casamento com Custódia da Encarnação

Preso por 10 dias no Forte de Caxias por integrar uma manifestação

1949

Professor provisório do 3º grupo do 2º grau na Escola Industrial e Comercial de Faro

Registo como Técnico de Obras no Município de Faro

Termina a licenciatura em Arquitetura pela EBAL.Estabelece a vida e profissão em Faro.Projeto "Milagre em Faro" publicado na revista "A Arquitectura Portuguesa e Cerâmica e Edificação"

Inicia o tirocínio no atelier do amigo e colega Manuel Maria Cristóvão Laginha Transfere-se para a EBAL

1947

1950

MANUEL GOMES DA COSTA - 20 pontos de uma VIDA NA E PELA ARTE

19531955

1959

1953

1951

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20

Menção Honrosa da Câmara Municipal de Faro pelo Edifício principal da Urbanização do Montinho

Registo como Técnico de Obras no Município de Faro

Perde grande parte da visão

1991

18 junhoFalecimento em Faro

Exposição itinerante ‘Moderno ao Sul’, comissariada pelo arquiteto Gonçalo Vargas

Membro Honorário da Ordem dos Arquitectos

1973

2002

MANUEL GOMES DA COSTA - 20 pontos de uma VIDA NA E PELA ARTE

2016

20092011

2005

+ INFO

Rua de Berlim

MGC desenvolve um projeto de ampliação com blocos administrativos, salas de aulas e zona multifunções, bem integrado na natureza

04 Colégio do Alto, 1960

Rua D. João de Castro

+ INFO

Como o arquiteto Gonçalo Vargas refere na Exposição Manuel Gomes da Costa: moderno ao sul, é aqui trabalhado com fluidez, pragmatismo e subtileza "o tema do carro, metáfora recorrentedo início do movimento moderno

03 garagem e oficinas "rover", 1953

+ INFO

Segundo projeto de MGC.O seu caráter moderno denuncia já os elementos que irão estruturar a sua obra arquitetónica.Foi implantado no centro de um dos grandes quarteirões que viria a surgir, conforme Anteplano Geral de Urbanização de Faro

02 casa "GAGO ROSA", 1955

Rua General Humberto Delgado

Ruas Reitor Teixeira Guedes e Eça de Queirós

CIRCULAR POR FARO E VER A OBRA DE MANUEL GOMES DA COSTA - 8 PROPOSTAS

EQUIPAMENTOS

habitação MuLTifamiliar

habitação unifamiliar

serviços

+ INFO

Primeiro projeto quando MGC chega a Faro.O seu caráter inovador depara com vários problemas de aprovação na Câmara Municipal de Faro. A ação do Sindicato dos Arquitetos auxilia a sua realização e é publicado na Revista "A Arquitetura Portuguesa e Cerâmica e Edificação" (1953)

01 casa "milagre em faro", 1953

+ INFO

Av. 5 de Outubro e Ruas Cândido Guerreiro e Reitor Teixeira Guedes

Incorporação de habitação, lazer, comércio e parqueamento.O edifício ganha em altura para libertar a praça central, espaço de encontro interior.Permanece como uma referência na cidade, alterando a centralidade da população e erguendo-se na paisagem edificada

08 EDIFÍCIO TRIDENTE, 1979

Cruzamento das ruas Frei Lourenço de Sta Maria e Aboim Ascensão

+ INFO

Como o arquiteto Gonçalo Vargas refere na Exposição Manuel Gomes da Costa: moderno ao sul, é aqui bem clara a proximidade às correntes organicistas do movimento modernista.Ricardo Agarez aproxima a obra do estatuto de escultura habitável

07 "PIRES DE BRITO", 1973

+ INFO

Volvidos 12 anos da realização do edifício situado no lado oposto, ergue-se, de caráter imponente, numa das principais artérias da cidade.Os dois blocos de edifícios são excelentes exemplos da influência da obra de Le Corbusier desenvolvida nas Unidades de Habitação

06 EDIFÍCIO ROTUNDA 1969

Rotunda Infante D. Henrique

Avenida Nascente, Praia de Faro

CIRCULAR POR FARO E VER A OBRA DE MANUEL GOMES DA COSTA - 8 PROPOSTAS

PRÉDIO

PRÉDIO

habitação unifamiliar

PRÉDIO

+ INFO

MGC concebe para a Praia de Faro um conjunto significativo de projetos de tipologia diversa, como estalagem, prédios, moradias, serviços e equipamentos.Este é um exemplo de uma pequena moradia que exprime magistralmente a gramática gomescostiniana

05 casa de praia, 1960

trabalhada em função do movimento, da ousadia e da delicadeza no toque entre cada elemento da fachada, mas também pela repetição exaustiva dos seus elementos que por resultarem tão complexos a nível visual, anulavam a leitura de monotonia de todo o conjunto. É do Ritmo que sobressai grande parte do papel contemplativo da obra de Gomes da Costa

itmo - A sua obra era

hierarquizar os espaços pelo uso da cor e dos materiais que, combinados de forma distinta, separavam os diferentes programas (comercial, habitacional...). No fundo, os critérios competitivos que resultavam em querer destacar os diferentes programas, correndo por vezes o risco de uma se evidenciar perante a outra, na verdade contribuíam para uma equilibrada composição de todo o conjunto

rdem - procurava

escala remete-nos à escala humana, em que o pé-direito e a cubicagem dos espaços se adequavam ao olho e ao conforto do usuário. Ex.: evita entradas monumentais e entradas dos habitantes voltadas para zonas de menor fluxo

as técnicas tradicionais

quilíbrio entre escalas -

firmação perante o gosto e

Na perspetiva de Victor Hugo de Jesus Faustino

Pontos fundamentais da obra de Manuel Gomes da Costa

do edifício ou do apartamento teria que requerer pouca tarefa e manutenção, o que devolvia ao morador uma maior noção de autonomia

raticidade - gestão do

amarrar todo o emaranhado complexo de características e considerações, estavam os frisos metálicos e as ditas grelhagens que ajudavam a consolidar a leitura de todo o conjunto, que caso contrário, estaria condenado a ser compreendido como um entulhamento de materiais inertes e não-inertes de forma bastante heterogénea

oesão - para embrulhar ou

necessidades básicas, a nível espacial, conforto, salubridade. Espaços comedidos mas não apertados, com luz, sombra e circulação aérea e máxima circulação interna através de varandas. Edifício quase sem janelas mas com portas de correr envidraçadas que ampliavam tanto o espaço quanto a luminosidade e a ventilação interna

uncionalidade - responder às

de materiais já banalizados da arquitetura moderna, tais como o betão armado, o vidro, plástico e o alumínio, que além de rápidos de se aplicar, eram duradouros e fáceis de manter. eficiência das soluções adoptadas (recuo da fachada, avarandamentos, elementos de protecção solar, floreiras, portas de correr envidraçadas, etc.) diminuíam a necessidade do consumo energético, que tinham efeitos diretos na questão económica. A qualidade da sua arquitetura refletia-se na economia total do edifício ao passo que a economia do edifício não prescindia da qualidade dos materiais e dos espaços.

conomia - prezava pelo uso

Na perspetiva de Victor Hugo de Jesus Faustino

Pontos fundamentais da obra de Manuel Gomes da Costa

+ INFO - TRABALHO REALIZADO NO AETC

P - Acha que aprenderam mais sobre Faro?AF - Sem dúvida! Conheceram edifícios em que nunca tinham reparado, aprenderam a reconhecer a obra de Manuel Gomes da Costa e a valorizar o património da cidade.P - Considera que o MI.MOMO.FARO deveria continuar?AF - Claro que sim. Pela experiência que tive e resposta dos alunos, penso que seria de manter.P - Onde podemos ver o produto dos trabalhos realizados?AF - No site do nosso Agrupamento e redes socais através de uma simples pesquisa.

O Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira esteve envolvido com 5 turmas.O PATRIMONIUM entrevistou a professora A. Fernandes, entusiasta do projeto.P - Conte-nos como foi a adesão dos alunos ao projeto...AF - Numa palavra: ESPETACULAR. Durante todo o projeto demonstraram um alto nível de interesse, criatividade e sede de conhecimento. Desenvolveram várias competências, nomeadamente, o aprender a investigar, resolver problemas de forma crítica e criativa e o trabalho colaborativo.

MI.MOMO.FARO - ALUNOS, MINECRAFT E O MODERNISMO

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O projeto MI.MOMO.FARO foi criado pelo município de Faro no âmbito da candidatura de Faro à Capital Europeia da Cultura.Trata-se de um projeto de educação patrimonial destinado a recriar em ambiente minecraft alguns dos edifícios modernistas de Faro.De natureza transdisciplinar e apoiado pelo Plano Nacional das Artes, envolveu mais de 150 alunos do 3º ciclo e do ensino secundário.

+ INFO

O que foi o Modernismo?

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o projeto MI.MOMO.FARO e classificou de Interesse Municipal o eixo de ligação entre o Mercado e a Escola Secundária João de Deus”, (ver fotografia ao lado) que define regras restritas de intervenção em edifícios Modernos.

A arquitetura moderna é um estilo de arquitetura que surgiu no século XX como uma contraposição às construções tradicionais e ornamentadas que predominavam até então. É caracterizada por elementos simples, puros e geométricos, sem excessos, e pelo uso de novos materiais como aço, vidro e betão. A arquitetura moderna procura valorizar a funcionalidade, a integração com a natureza e a paisagem, a iluminação natural e os espaços livres. Alguns dos principais arquitetos que representaram esse estilo foram Le Corbusier, Mies van der Rohe, Walter Gropius, Frank Lloyd Wright e Oscar Niemeyer.

Moderno ao sul. Através de 40 obras é possível conhecer a evolução do trabalho de MGC e a preponderância da sua obra em Faro.A exposição foi criada em 2009, sendo comissário o arquiteto Gonçalo Vargas (ver exemlo de painel ao lado).Integrar a obra de MGC no património de Faro significa valorizá-la e sensibilizar a população para a sua importância e necessidade de preservação.O município de Faro está apostado em divulgar e proteger a obra de MGC. Para tal, desenvolveu, em parceria com as escolas do concelho

PATRIMONIUM visitou o arquivo municial de Faro para conhecer a Exposição

pela mão do arquiteto Gonçalo Vargas

Moderno ao sul

Seja o número 1 na tabela classificativa e habilite-se a um fim de semana no Hotel "Modernista" de Faro.Concorra até 31 de agosto de 2023.Concurso aprovado pelo Alto Centro de Estudos Gomes da Costa.

CONCURSOOBRA DE MGC EM FARO (clicar na imagem)

PASSATEMPO DIGITAL - QUIZ(clicar na imagem)

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Equipa editorialDiretoresM. Lopes - M. Eugénia JesusRedaçãoCris BarcosoCarla LeiteNani CamposGrafismoGenial.lyDistribuiçãoCentro de Formação Ria FormosaColaboradores deste númeroArquiteto Gonçalo VargasProfessora A. FernandesDiretor do Museu Municipal de Faro Marco LopesApoio e fontes deste númeroArquiteto Gonçalo VargasTesesVictor Hugo de Jesus Faustino - Manuel Gomes da Costa e a arquitetura moderna em FaroFilipa Simões Alves - Manuel Gomes da Costa: o arquiteto e a obra

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Gramática inovadora
  • Desenho aberto e dinâmico
  • Fachada com jogo de entradas e saídas alternadas
  • Alçado principal marcado pelos pilotis na planta térrea
  • Rampa une dois meios pisos, o da zona dos quartos e o escritório com a zona social, cozinha e salas
  • Dois pátios interiores no último piso garantem iluminação e ventilação aos compartimentos

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Geometrizando alturas
  • Volumetria de três blocos elevada a partir de plataforma
  • Jogo de avanço, recuo e alinhamento entre as três ruas permite diminuir o impacto do edifício nos espaços de cérceas mais baixas
  • Utiliza a vegetação - humanizar a arquitetura, com extenso canteiro de flores que coroa o entorno do edifício
  • Usa o vidro, plástico, alumínio, tijoleira regional
  • Azulejaria protege edifício e evidencia o jogo luz-sombra
  • Cor castanha escolhida reflete equilibrado controlo da luz
  • Desenvolvido a 360º - reflexão sobre a radiação solar com recuo da fachada em relação às varandas

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A luz que guia
  • A casa como máquina de habitação no seu esplendor
  • Volume compacto adossado com um espaço semi-coberto para o automóvel
  • Planta quadrangular com pala perfurada no gaveto da entrada que permite a existência de uma árvore
  • Remate com terraço que oferece a ilusão de um 2º piso e convida a ver o mar

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Volumetrias

Apropriação dos Cincos Pontos para uma Arquitetura de Le Corbusier

  • Cobertura plana
  • Amplas varandas na fachada
  • Aproveitamento do piso da cobertura
  • Elementos apoiados em perfis metálicos que sugerem uma segunda pele
  • Utilização de uma diversidade de superfícies, texturas e padrões
  • Sistemas brise-soleil – fixos ou móveis –, são utilizados maioritariamente ao nível da fachada, protegendo os grandes vãos envidraçados –característicos do movimento moderno

“Manuel Gomes da Costa, ainda estudante e já pai de família foi preso por ter tomado parte nas manifestações em Portimão contra a ‘Situação Política’ daquela altura, por ocasião da transladação dos restos mortais do Ex-presidente da República Manuel Teixeira Gomes. “O Rebocho” - nome pelo qual Costa era designado - foi ouvido e confessou ter-se deslocado num autocarro que para aquele fim fora alugado. Apesar de curta a estada no Forte de Caxias, valeu pelo susto. Passados dez dias foi-lhe restituída a liberdade condicional a 28 daquele mês.” Faustino:2018, p. 26

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A simplicidade das linhas
  • Recuo do plano da fachada
  • Fachada envidraçada no plano superior
  • Palas que definem a volumetria
Embora tenha tenha realizado outros projetos de natureza similar, só este foi concluído

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Ilusionismos de formas
  • Excecional tratamento conferido aos alçados
  • Módulo individual da varanda repetido criando matriz contínua
  • Fachada movimentada
  • Complexo jogo de planos para maior proteção solar
  • Portas de correr envidraçadas em substituição das janelas diminui sensação de enclausuramento
  • Cobertura plana com área técnica
  • Entrada humanizada de cubicagem de escala doméstica ao estar voltada para zona de menor tráfego
Considera o ensino da EBAL fomentador de “linguagem arquitectónica desactualizada e redutora, de modo que, qualquer laivo de intelectualidade vanguardista por parte dos discentes e de alguns docentes, era vista como uma subversão dos valores nacionais, sendo oprimido à partida qualquer tentativa libertária que a arquitectura pudesse despertar.” Manuel Gomes da Costa e a arquitectura moderna em Faro - Faustino, Victor Hugo de Jesus, p.26

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Gramática moderna
  • Quatro fogos distribuídos por dois pavimentos.
  • Elementos modernos:
    • grelhagens
    • palas de ensombramento
    • lâminas quebra-sol
    • "brise-soleil" de grandes dimensões na cobertura
    • grandes varandas

+ INFO - Universos que se cruzam

Integração na natureza
  • Composto por três corpos funcionais e distintos, ligados por correedor trnsversal que unifica a leitura do edifício
  • Entrada feita por ponte em rampa
  • Grandes áreas envidraçadas, deixando a natureza entrar nas salas de aula
  • Forte relação interior-exterior
  • Estrutura curva do bloco multifunções demonstra influência da Escola Brasileira
Considera o ensino da EBAL fomentador de “linguagem arquitectónica desactualizada e redutora, de modo que, qualquer laivo de intelectualidade vanguardista por parte dos discentes e de alguns docentes, era vista como uma subversão dos valores nacionais, sendo oprimido à partida qualquer tentativa libertária que a arquitectura pudesse despertar.” Manuel Gomes da Costa e a arquitectura moderna em Faro - Faustino, Victor Hugo de Jesus, p.26