Padre António Vieira

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Biografia de Padre António Vieira

Percursos de viagens e estadas

De Lisboa ao Brasil e regresso a Lisboa, com passagem por uns meses nos Açores

Grandes Livros - Episódio 6: "Sermão de Santo António aos Peixes", Padre António Vieira

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Antes da colonização

Antes dos invasores europeus chegarem as terras do chamado continente americano, os nativos aqui residentes viviam organizados em diversas tribos, organizados em nações, com níveis diferentes de tecnologia e organização social.

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Ana Cristina Macário Lopes e Susana Soares, “Contributos para uma análise do ‘Sermão de Santo António aos peixes’”, in Os Programas de Português dos Ensinos Básico e Secundário, Atas das III Jornadas científico-pedagógicas de Português, ILLP, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2008.

«O sermão de Vieira é claramente um texto de natureza argumentativa. Ora, argumentar é uma prática discursiva intencional: aquele que argumenta defende uma determinada posição, num jogo verbal que pressupõe opiniões contrárias, visando convencer ou persuadir o interlocutor (recordemos a este propósito a definição de Oratória como a “arte de convencer, deleitando”).»

Estrutura argumentativa

Pe.António Vieira,o pregador

Foi na cidade de São Luís do Maranhão que Padre António Vieira pregou aos colonos portugueses, criticando-os, pois não seguiam os preceitos religiosos,isto é, maltratavam os índios.

Padre António Vieira é uma figura marcante na História da Literatura Portu-guesa.

Em 1654, o padre António Vieira partiu para Lisboa, após ter proferido o “sermão de Santo António aos Peixes”. A sua missão era defender os direitos dos índios escravizados contra a cobiça dos colonos portugueses junto ao monarca. Depois de dois meses de viagem, avistando a ilha do Corvo, abateu-se uma forte tempestade sobre a embarcação que a levou ao naufrágio. Os náufragos foram salvos por um corsário neerlandês que os desembarcaram na ilha Graciosa. Mais tarde, o grupo passou para a ilha Terceira onde permaneceu algum tempo. Depois partiu para Lisboa, a 24 de outubro, a bordo de um navio inglês. Chegou à capital portuguesa em novembro de 1654.

Colonizadores e nativos

Segundo os cronistas da época, os indígenas consideravam os europeus amigos ou inimigos, conforme fossem tratados: amistosamente ou com hostilidade. Com o passar do tempo essa relação sofreu alterações. Com a instalação do governo-geral, em 1549, intensificou-se a escravidão dos indígenas nas diversas atividades desenvolvidas na colónia, gerando constantes conflitos.

• Ilustração da obra De Nieuwe en Onbekende Weereld, de Arnoldus Montanus e Jacob van Meurs, publicada em 1671. Domínio público