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Laura Queirós

Começar

A fAMÍlia romana

3. A morte- ritos fúnebres

2. o casamento

1. o nascimento

Índice

Entre os romanos, era realmente importante ter filhos, filhos varões, pois estes permitiam assegurar a continuidade da família e os cultos domésticos. Quando não havia descendência masculina, o pater familias adotava um filho.Nem sempre os filhos eram bem acolhidos, pois os pais não possuíam essa obrigação, então, muitas vezes não aceitavam todos os filhos que nasciam do casamento. Era costume expor as crianças não desejadas, as deficientes ou demasiado débeis, estas eram expostas em Roma diante do templo de Pietas na coluna lactaria. Por vezes, estas crianças eram acolhidas por outras famílias que as educavam, mas muitas delas acabavam por morrer

O nascImento

Após o nascimento da criança, era apresentada ao pai, levantando-a nos seus braços e comprometia-se a criá-la e educá-la. A criança era purificada colocando-lhe em volta do pescoço uma bulla de ouro, prata ou outro, conforme as posses da família e dava-se-lhe um nome.Relativamente ao nome havia uma distinçao entre rapazes e raparigas, o rapaz recebia três nomes (tria nomina), o praenomen, o nomen e o cognomen. Os nomes próprios latinos eram pouco variados, por vezes um simples numeral cardinal à ordem que nasciam os filhos. Nos textos de forma abreviada com a primeira letra do nome.

O nascimento...

A esposa permanecia sob a autoridade do marido, por isso, o casamento era designado matrimonium cum manu, porém com a progressiva emancipação da mulher, esta autoridade do marido foi desaparecendo.Um tempo mais tarde surgiu as nuptiaes, precedidas dos sponsalia, uma cerimónia de noivado, onde se anuncia o casamento e se estabelece o compromisso.

  • a confarreatio, um casamento solene, que, conforme o nome indica, que da cerimónia fazia parte o panis farreus, pão de farinha de trigo, que os noivos comiam na presença do sacerdote de Júpiter, o flamen dialis, e dez testemunhas;
  • a coemptio, casamento por compra, que, durante a cerimónia, o noivo comprava a noiva de maneira simbólica, diante das testemunhas;
  • o usus, casamento após conveniência ou coabitação durante um ano, sem interrupção, com prévio consentimento familiar.

Nos primeiros tempos, só os cidadãos romanos tinham o direito de casar, um tempo mais tarde, o casamento entre plebeus e patrícios só se tornou possível a partir de 445 a.C.No princípio, a esposa ficava submetida à autoridade do marido. Havia porém, diferentes tipos de casamento:

O casamento

Em seguida, era levado o cadáver de rosto coberto, acompanhado por parentes e amigos, indo os homens com a toga de cor escura e as mulheres de cabelos soltos e em desalinho.A forma dos sepulcros era extremamente variável, nos tempos primitivos, eram constituídos por poços ou câmaras subterrâneas. O local onde repousava a urna foi posto por cima um monumento, o tumulus, capela que abrigava o busto do morto.As gentes de baixa condição eram enterradas em fossas comuns, porém, acabaram por assegurar grandes sepulcros.No interior da cidade, os sepulcros eram edificados fora das muralhas e, por um sentimento natural, procurava se um local onde pudessem ser vistos por um grande número de pessoas.

Os romanos praticavam, simultaneamente, dois grandes ritos funerários, a cremação e a inumação.A cremação era o rito mais frequente, porém havia certas famílias onde a tradição era o enterro dos mortos e que não fossem queimados.Uma vez confirmada a morte, o filho mais velho fechava os olhos do pai e chamava-o pela última vez pelo seu nome. Depois, o cadáver era levado, vestido coma toga e exposto no atrium no meio de flores.Chegada a ocasião, era o cortejo para acompanhar o corpo até fora da muralha da ciade. Se se tratasse de um chefe militar recordavam-se as suas vitórias e campanhas.Depois apareciam clientes ou atores cujo rosto coberto com máscaras que se assemelhavam aos antepassados do morto, a ponto de parecer que toda a família ancestral estava ali.

RITOS FÚNEBRES- A MORTE