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Transcript
Os Lusíadas Canto VII
estâncias 78-87
index
Apresentação
Leitura
Assunto da obra
Análise da obra
Resolução dos questionário
Assunto da obra:
Análise da obra:
Do ponto de vista formal, o Canto VII mantém a estrutura métrica característica da obra, com versos decassílabos divididos em estrofes de oito versos, chamadas de oitavas. Cada estância segue essa estrutura, o que proporciona ritmo e musicalidade ao poema. Além disso, é importante mencionar o estilo épico presente nessas estâncias. Camões utiliza recursos como a presença de figuras mitológicas, a descrição detalhada do ambiente e o uso de adjetivos grandiosos para transmitir a grandiosidade e o encantamento da ilha. Nas estâncias em questão, o poeta descreve a chegada de Vasco da Gama e seus companheiros à Ilha dos Amores. Através de uma linguagem poética e rica em metáforas, Camões descreve a beleza das paisagens, o perfume das flores, o canto dos pássaros e a harmonia presente em todo o ambiente. Ele também destaca o poder do amor e a sua influência na ilha, ressaltando a união entre os amantes e a celebração da sexualidade. Em termos de estrutura narrativa, essas estâncias representam um momento de pausa e descanso na viagem de Vasco da Gama. A Ilha dos Amores simboliza um respiro após as dificuldades enfrentadas no mar, permitindo que os navegadores se regenerem e se fortaleçam antes de continuarem a sua jornada.
Análise da obra:
Estância 78: Apóstrofe- Invocação das ninfas: ninfas do Tejo e do Mondego (v.3) Tripla adjetivção: - Poeta caracteriza- se por "ser sofredor"; - Autocaracterização do eu: "cego" (v.1); - "insano e temerário" (v.2). Metáfora: - "caminho tão árduo, longo e vário!" (v.4) - navegação "por alto mar, com vento tão contrário" (v.6) - Competência do poeta sem a ajuda das ninfas: "fraco batel" (v.8)
Análise da obra:
Estância 79 e 80: Enumeração das contrariedades, dos obstáculos e dos perigos por que tem passado: Poeta como vitíma da Fortuna. - Poeta como exemplo do seu próprio modelo de heroísmo; - "nua mão sempre a espada e noutra a pena" (v.8). Perigos de variada natureza enunciados nesta estância: - no mar; - na guerra; -a pobreza; - naufrágios. Repetição do advérbio "Agora" - A presença do perigo é constante (v.5)
Análise da obra:
Estâncias 81, 82 e 83: A ingratidão Crítica aos Portugueses- a ironia reforça o sentimento de armagura de Camões: - O Poeta louva os Portugueses no seu canto (estância 82, v.1); - Os Portugueses não o honram nem sentem gratidão pela sua tarefa, sendo responsáveis pelo seu sofrimento (estância 83, vv. 6-8). Consequências da atitude dos nobres portugueses: - Não existirão poetas ou escritores que queiram produzir obras sobre os Portugueses (estância 82, vv. 5-8) assim, o Poeta necessita da ajuda das Ninfas para não louvar quem não merece (estância 83)
Análise da obra:
Estâncias 84, 85 e 86: Os defeitos Enumeração dos nobres que não merecem louvores- Características dos portugueses indignos: - Aqueles que apenas se centram no seu interesse, esquecendo o respeito ao seu rei e ao seu país (estância 84, vv.2 e 3); - Aqueles que são ambiciosos e desejam atingir cargos elevados para se tornarem ditadores (estância 84, vv. 5-7); - Aqueles que são corruptos, manipuladores e falsos (estância 85, vv. 1-4); - Aqueles que são dissimulados e usurpam o povo dos seus meios de subsistência (estância 85, vv. 6-8); - Aqueles que aplicam a lei conforme a classe social dos destinatários (estância 86, vv. 1-4); - Aqueles que não pagam ao povo trabalhador (estância 86, vv. 1-4); - Aqueles que não têm experiência e julgam os trabalhos dos outros de forma injusta (estância 86, vv. 5-8).
Análise da obra:
Estância 87: Identificação dos verdadeiros heróis: Aqueles que arriscam a vida por Deus, pelo Rei- Ideal de sacríficio virtuoso (v.2)
Resolução do questionário:
Página 271 1. a) 2. anástrofe b) 1. versos 1 a 3 da estância 79 c) 3. anáfora d) 1. "Cânace"(est. 79, v. 7)
Resolução do questionário:
Página 272 2- Nas estâncias 79-81, o poeta revela-noso seu estado psicológico, descrevendo-o como "duro". Começa-nos por dizer, no início da estância 79, que já canta, há muito tempo, os feitos dos portugueses. Para além disso, o poeta relata os trabalhos e danos que enfrentou, como os perigos associados á viagem marítima, a pobreza sofrida no Oriente, as esperanças e as desilusões, o naufrágio que sofreu no mar da China e a ingratidão dos senhores que cantava e que, em vez de honra e glória,lhe inventaram novos trabalhos. 3- Na estância 82, de forma irónica e através de um apóstrofe, o poeta dirige-se novamente às Ninfas, destacando a oposição entre a política e a cultura e a oposição entre "senhores" e escritores. Os "valerosos" senhores de Portugal, em vez de acarinharem e glorificarem aqueles que, como ele, através da poesia/arte cantavam os feitos ilustres dos Portugueses, maltratavam-nos.
Resolução do questionário:
4- Na estância 83, Camões revela-se desmotivado e invoca o "favor" das Ninfas para engrandecer a fama da sua pátria, mas jura não louvar a quem não merece. Entre as estâncias 84 e 86, o poeta enumera aqueles que recusa cantar: Os que se centram apenas nos interesses pessoais, os ambiciosos, que pretendem obter cargos de poder a fim de serem ainda mais tiranos e prepotentes, os falsos, corruptos e hipócritas que mudam de atitude conforme os seus objetivos, os manipuladores, que convencem o Rei a roubar o povo, apoderando-se dos seus bens e os que não reconhecem o trabalho do povo e lhe recusam salário. 5- Na Proposição, um herói é aquele cujos feitos grandiosos o aproximam da condição de divindade como, por exemplo, os portugueses, por explorar o mar desconhecido. Na estância 87, o poeta mostra-se disposto a cantar quem merece, ou seja, os heróis do passado, pelo seu carácter, coragem, determinação e feitos, pois, estes dilatavam a fé e o império, e para Camões, mereciam a fama, a glória e a imortalidade.
Resolução do questionário:
Página 272 Gramática: 1. a) Modificador apositivo do nome b) Vocativo c) Modificador 2. (A) 2.1. (B) Oração subordinada substantiva relativa (C) Complemento direto (D) Oração subordinada adjetiva relativa explicativa
Resolução do questionário:
À letra: 1.1- Camões sente a discriminação, pois, embora todos os esforços para exaltar a pátria lusitana, a ingratidão dos senhores face ao poeta, que, em vez de o honrarem, lhe inventavam novos trabalhos, sugere a ideia de preconceito/oposição dos senhores para com os poetas e artistas contemporâneos.