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Jantar do Hotel Central- Cap.VI, Os Maias
Mara Bessa
Created on May 26, 2023
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Transcript
capítulo XVIII
capítulo XvII
capítulo XIV
capítulo vIII
capítulo IX
capítulo XIII
capítulo Xv
capítulo XvI
capítulo XI
capítulo XII
capítulo X
capítulo vII
capítulos
capítulo vi
capítulo v
capítulo iv
capítulo iii
capítulo ii
capítulo i
Atualidade das críticas presentes no capítulo
Linguagem e estilo de Eça de Queirós
Índice
Personagens
Jantar no Hotel Central (Cap.VI)
Intenção crítica do capítulo
Temas discutidos e as respetivas posições das personagens
Objetivos do capítulo
Relação com a intriga principal
Tempor Labore
Tempor Labore
Relação com a intriga principal
- Ega organiza um jantar no Hotel Central.
- Carlos vê Maria Eduarda pela primeira vez à entrada do Hotel Central.
- Introdução de Carlos à elite lisboeta do século XIX.
Contextualização
Relação com a intriga principal
“ senhora alta, loura, com um meio véu muito apertado e muito escuro que realçava o esplendor da sua carnação ebúrnea … ela passou diante deles, com um passo soberano de deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atrás de si uma claridade, um reflexo de cabelos de ouro e um aroma no ar”
Personagens
Dâmaso
Tomás de Alencar
Craft
João da Ega
Cohen
Mini velora
Carlos da Maia
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Objetivos do capítulo
- apresentar a visão crítica de alguns problemas;
- proporcionar carlos o primeiro contacto com a sociedade lisboeta e o encontro de carlos com a maria eduarda;
- homenagear jacob
Finanças
História e política
Literatura e Crítica literária
Temas discutidos e as respetivas posições das personagens
- A hipocrisia
- A situação financeira do país
- A falta de coragem na população
- Falta de patriotismo
- Corrupção
- Romantismo
- Naturalismo/Realismo
Intenção crítica do episódio
Tomás de Alencar foi o principal crítico ao realismo/naturalismo. Vejamos algumas dessas críticas: - designa o realismo/naturalismo por: “literatura latrinária”; “excremento”; - culpabiliza o naturalismo de publicar “rudes análises” que se apoderam “da Igreja, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas dissecando-as brutalmente e mostrando-lhes a lesão”, e deste modo destrói a velhice de românticos com ele; - acusa o naturalismo de ser uma ameaça ao pudor social ;
- Verbos
“ ninguém há-de fugir, e há-de-se morrer bem”
- Empréstimos / Estrangeirismo
“ True gentleman" “de amargo spleen” “o coupé parou” “ao primeiro rendez-vous”
- Adjetivação
linguagem e estilo de Eça de Queirós:
03
02
“Figura esgrouviada e seca”, “ senhora alta, loura, com um meio véu muito apertado e muito escuro que realçava o esplendor da sua carnação ebúrnea … ela passou diante deles, com um passo soberano de deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atrás de si uma claridade, um reflexo de cabelos de ouro e um aroma no ar”
01
Tempor Labore
Minim veniam
“Num golpezinho muito seguro e muito a direito- disse Cohen sorrindo.”
- Uso do diminutivo com valor pejorativo
07
- Gerúndio
“ a famosa Vila Balzac, que esse fantasista andara meditando e dispondo…”
- Hipálage
“ passou-lhe para os braços uma deliciosa cadelinha escocesa…”
- Advérbios
linguagem e estilo de Eça de Queirós:
06
05
“preguiçosamente” “confortavelmente” “sombriamente” “ E quis imediatamente mostrar a Carlos…” “Carlos, muito seriamente, aconselhou-lhe…”
04
Tempor Labore
Minim veniam
A falsidade e a hipocrisia continuam a existir comparando com aquela época, apesar de ser de forma diferente. A falsidade vive-se de outra forma, menos mascarada onde a sociedade não tem qualquer vergonha em expor a sua hipocrisia com vista ao seu bem estar. A preocupação com a literatura enquanto tema de conversa no jantar é algo que hoje já não se encontra, sendo esta, uma diferença da sociedade atual para a anterior. Todos os episódios, pelas suas temáticas e críticas, são atuais. A falta de cultura da classe dirigente que conduz, por vezes, a opções políticas duvidosas; a corrupção e o suborno; a desvalorização do que é inovador ainda hoje existem e merecem a nossa reflexão crítica. A invasão espanhola traria levaria à renovação de Portugal a vários níveis. “...E recomeçava-se uma história nova, um outro Portugal, um Portugal sério e inteligente, forte e decente, estudando, pensando, fazendo civilização, como outrora… Meninos, nada regenera uma nação como uma medonha tareia… Oh! Deus de Ourique, manda-nos o Castelhano!”.
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Atualidade das críticas presentes no capítulo