Eça de Queirós

Afonso Brito, David Pedro, Gabriel Sousa, João Ramos, Mateus Andrade, Tomás Mendes

OS MAIAS

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Breve biografia

Eça de Queirós nasceu dia 25 de novembro de 1845 e faleceu dia 16 de agosto de 1900. É amplamente reconhecido como um dos maiores escritores de língua portuguesa e um dos principais expoentes do realismo literário.

Eça de Queiroz nasceu em uma família abastada e recebeu uma educação privilegiada. Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde se envolveu com o movimento literário "Geração de 70", que buscava renovar a literatura portuguesa e criticar os valores conservadores da sociedade. Após concluir seus estudos, Eça de Queiroz ingressou na carreira diplomática, tendo servido em diversos países, como Cuba, Inglaterra e França. Essas experiências internacionais tiveram um impacto significativo em sua escrita, proporcionando-lhe uma visão ampla e crítica da sociedade.

Percurso de vida do autor

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Exemplos de obras

Em 1871, publicou seu primeiro romance, "O Crime do Padre Amaro", que causou polémica devido à sua abordagem realista e crítica à moralidade da Igreja Católica. A obra foi um marco na literatura portuguesa e estabeleceu a reputação de Eça de Queiroz como um autor provocador e inovador. Ao longo da sua carreira, Eça de Queiroz escreveu romances importantes, como "O Primo Basílio" (1878), "Os Maias" (1888) e "A Ilustre Casa de Ramires" (1900). As suas obras abordam temas como o amor, a hipocrisia social, a decadência da aristocracia e a corrupção política.

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‘A arte é um resumo da natureza feito pela imaginação.’

Eça de Queiroz

Os Maias (1988)

Eça de Queirós utiliza sua escrita realista para retratar a hipocrisia, a corrupção e a superficialidade da alta sociedade lisboeta, bem como para explorar as emoções e os dramas individuais dos personagens.

Características dos Maias

Contexto

Enredo

A história gira em torno da família Maia, destacando três gerações da família e os seus envolvimentos amorosos e trágicos. O drama concentra-se em Carlos da Maia, idealista romântico e Maria Eduarda.

Spoiler

O romance termina com uma reflexão sobre a decadência e o colapso da aristocracia portuguesa, representados pela família Maia, e a futilidade dos valores e convenções sociais da época.

Carlos contrai uma doença fatal e morre.

1888

1887

Carlos, devastado pela descoberta, entra em um estado de desespero e autodestruição.

Carlos descobre a verdade sobre a relação de parentesco entre ele e Maria Eduarda, que são irmãos.

Carlos retorna a Lisboa e se envolve romanticamente com Maria Eduarda, iniciando um relacionamento tumultuado.

Carlos da Maia vai estudar em Coimbra, onde se torna amigo de João da Ega e conhece Maria Eduarda.

1880

1878

1877

Cronologia

1838

Nascimento de Afonso da Maia, patriarca da família Maia.

1851

Afonso da Maia casa-se com Maria Monforte, uma mulher espanhola de origem duvidosa.

1852

Nascimento de Pedro da Maia, filho de Afonso e Maria Monforte.

1867

Pedro da Maia casa-se com Maria Eduarda Runa.

1875

Nascimento de Carlos da Maia, filho de Pedro e Maria Eduarda.

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