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Transcript

Leitura 25

STONER, James A. F.; FREEMAN. R. Edward. Autoridade, Delegação e Descentralização. In: Administração. 5ª Edição, Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985. Cap. 12, P. 251-271

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROkARINE LIMA DA SILVA SARMENTO dre: 122153383Professor DR. Pierre Ohayonacc631 - tEORIA DAS oRGANIZAÇÕES

AUTORIDADE, DELEGAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO

1-autoridade poder e influÊncia 2-base da autoridade formal3-As fontes de poder4-o poder nas organizações5-autoridade de linha, de staff e funcional6-delegação7-vantagens e barreiras da delegação8-diretrizes clássicas para a delegação eficaz9-descentralização10-fatores que influenciam a descentralização 11-estratégia e o ambiente da organização12-tamanho e taxas de crescimento13-tendências da descentralização

Sumário

Influência - Qualquer ação ou exemplo de comportamento que causa uma mudança na atitude ou comportamento do indivíduo ou grupo.

Poder - É a capacidade de exercer influência; capacidade de mudar as atitudes ou comportamentos de indivíduos ou grupos.

Autoridade Formal - Poder baseado na compreensão geral de que indivíduos ou grupos específicos tem o direito de execer influência, dentro de certos limites, em virtude da sua posição numa organização. Também chamado de poder legítimo.

Autoridade, Poder e Influência

+ info

Não Cumprimento

Aceitação

O receptor decide se aceita

O administrador da ordens

As ordens são obedecidas

O administrador da ordens

A constituiçaõ garante o direito à propriedade de controlar um negócio

III

É a aceitação por parte do influenciado, porque é este quem decide se cumpre todas as leis e comandos em todas as circunstâncias ou não. (Na maior parte das vezes esses comandos são cumpridos).

2ª Visão - Aceitação

4 Pontos que fará uma pessoa a aceitar um comando reconhecendo autoridade: (Chester I. Barnard)

A) Ela entende a comunicação;B) No momento da sua decisão, ela acredita que ela não é incoerente com o propósito da organização;C) No momento da sua decisão, ela acredita que seja compatível com seu interesse pessoal com um todo; eD) Ela está apta mentalmente e fisicamente a cumpri-la.

Base da Autoridade Formal

1ª Visão - Clássica

A visão clássica supõe que a autoridade se origina num nível muito alto da sociedade e então é legalmente passada para baixo, de nível para nível. Essa obrigação é auto-imposta, mas ao entrar e permanecer numa organização, os subordinados aceitam a autoridade dos proprietários ou dos superiores e tem o dever de obedecer as diretrizes legais.

PODER LEGÍTIMO - Poder que existe quando o influenciado ou subordinado que o influenciador tem o direito ou está legalmente autorizado a exercer influência, dentro de certos limites.

PODER COERCITIVO - Sendo o oposto do poder da recompensa, esse tem a capacidade do influeciador punir o influenciado.

PODER DE REFERÊNCIA - Poder baseado no desejo do influenciado de ser parecido ou de se identificar com o influenciador

PODER DA COMPETÊNCIA - Poder baseado na crença ou na compreensão de que o influenciador tem conhecimento específico ou competência relevante que o influenciado não tem.

PODER DA RECOMPENSA - Poder de uma pessoa conhecida como ifluenciador, ter a capacidade de recompensar o influenciado pelo cumprimento de ordens.

(John French e Bertram Raven)

AS FONTES DE PODER

A face negativa geralmente é expressa em termos de domínio-submissão: se eu vencer, você perde. Ter poder implica ter poder sobre alguém, que por causa disso é menos afurtunado. A liderança baseada na face negativa do poder vê as pessoas como peões de xadrez a serem usadas ou sacrificadas de acordo com a necessidade

O PODER NAS ORGANIZAÇÕES

A face positiva do poder é caracterizada por uma preocupação com os objetivos do grupo, isso implica em exercer a influência em favor e não sobre os outros. Os administradores que exercem positivamente seu poder encorajam a desenvolver a força e competência dos indivíduos para serem bem sucedidos em tudo. Esses adinistradores encorajam o epírito de equipe, apoiam subosrdinados e recompensam suas realizações, com isso, levantando a "moral".

Nos últimos anos o poder e os processos políticos nas organizações se tornaram grandes preocupações dos autores na área da administração. O autor David Mccleland escreveu "As duas faces do poder" - uma face negativa e outra positiva.

Autoridade de Linha, de Staff e Funcional

AUTORIDADE DE LINHA - Autoridade dos administradores diretamente responsáveis, em toda a cadeia de comando da organização, por alcançar os objetivos da organização. Autoridade de comando, direção e de decisão.AUTORIDADE DE STAFF - Autoridade dos grupos ou indivíduos que fornecem aconselhamentos ou serviços aos administradores de linha. Autoridade para aconselhar, recomendar e assessorar.AUTORIDADE FUNCIONAL - Autoridade de um indivíduo ou grupo de staff para controlar atividades de outros departamentos.

53%

O que NÃO é delegação:

  1. Não é abdicação: Não é uma questão de designar trabalhos para as pessoas e mandar que elas o realizem;
  2. Não é abandono da responsabilidade do administrador;
  3. Não significa que o administrador perde o controle;
  4. Não significa que o administrador evita tomar decisões.
O administrador que delega, continua tomando decisões. O ponto importante é que ele pode se concentrar nas decisões e questões de maior importância, e deixar que os subordinados tomem determinadas decisões que só o contato direto com o problema permite.

O que pode ser delegado a outro é a autoridade e a responsabilidade, esta é a base do princípio escalar. Mas ainda que um administrador delegue responsabilidades a um subordinado, continuará prestando conta aos seus superiores.

"A autoridade pode ser delegada?"

- Podemos definir DELEGAÇÃO como a atribuição, a outra pessoa, da autoridade formal e da responsabilidade por realizar atividades específicas. A delegação de autoridade de superiores para subordinados é obviamente necessária para o funcionamento eficiente de qualquer organização, já que nenhum superior pode pessoalmente realizar ou supervisionar completamente todas as tarefas da organização.

DELEGAÇÃO

Quando usada adequadamente, a delegação tem muitas vantagens importantes. - Quanto mais tarefas os administradores são capazes de delegar, mais oportunidades terão de solicitar e aceitar maiores responsabilidades de administradores de níveis mais altos. - Outra vantagem é que ela frequentemente leva a melhores decisões, já que os subordinados mais próximos da "linha de frente" geralmente tem uma visão mais clara dos fatos. - A delegação eficaz acelera a tomada de decisões.

Vantagens da Delegação

Existem barreiras para a delegação no sentidode os administardores não confiarem nos seus subordinados e na resistência destes em não aceitarem a delegação por não terem responsabilidades com tarefas específicas. Por outro lado, existem administradores que temem delegar pois poderão correr o risco de terem as tarefas mais bem feitas do que se fossem executadas por eles.

Barreiras à delegação

DIRETRIZES CLÁSSICAS PARA A DELEGAÇÃO EFICAZ

  • Estabelecer uma linha clara de autoridade, indo do nível mais alto ao nível mais baixo. Essa regra conhecida como princípio escalar, ajuda os membros da organização a compreender para quem pode delegar, quem pode delegar para eles e a quem deve prestar contas.
  • Para evitar confusões, cada pessoa deve prestar contas a apenas um superior. Isto é conhecido como princípio da unidade de comando.
  • Atribuir a responsabilidade por tarefas específicas aos níveis organizacionais mais baixos em que exista capacidade de informação suficiente para realizá-las por completo.
  • Dar aos subordinados suficiente para realizar as tarefas delegadas.
  • Certificar-se que os subordinados entendam que são responsáveis por resultados específicos. Isso não significa que os administradores não sejam mais responsáveis pelas tarefas delegadas, significa que as tarefas e objetivos devem ser comunicados com clareza aos subordinados, e influencia-los a aceitar a autoridade e a responsabilidade por essas tarefas.

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  • Redução do fardo dos administradores do topo.
  • Melhora nas tomadas de decisões, pois elas são tomadas mais perto do local de ação.
  • Melhor treinamento.
  • Moral mais elevada, e mais iniciativas nos níveis mais baixos.
  • Mais flexibiidade de decisões rápidas em ambientes de rápida mudança.

Vantagens da Descentralização

A descentralização é o grau em que a autoridade e a responsabilidade são passadas a níveis inferiores. Quanto mais autoridade for delegada atráves da organização, mais descentralizada ela será, assim também, quanto mais a autoridade responsabilidade é mantida no topo, mais centralizada será essa organização.

DESCENTRALIZAÇÃO

A estratégia da organização irá influenciar os tipos de mercado, de ambiente tecnológico e de competição que ela deve enfrentar. Esses fatores, por sua vez, influenciarão o grau de descentralização que a empresa acha apropriado.

ESTRATÉGIA E O AMBEINTE DA ORGANIZAÇÃO

  1. Influências ambientais, tais como características do mercado, pressões competitivas e disponibilidade de materiais;
  2. Tamanho da taxa de crescimento da organização; e
  3. Outras características da organização, como o custo elevado de determinadas decisões, as preferências da administração do topo, a cultura da organização e as capacidades dos administradores de nível mais baixo.

FATORES QUE INFLUENCIAM A DESCENTRALIZAÇÃO

O crescimento econômico entre a Segunda Guerra Mundial e os anos 70 levou a se iniciar uma descentralização. Já nos anos 80, nos Estados Unidos, houve uma tendência à centralização. Mas a tendêmcia atual é para maior descentralização pois as empresas buscam aumentar a produtividade eliminando a custosa duplicação de funções.

TENDÊNCIAS DA DESCENTRALIZAÇÃO

À medida que que a organização continua a crescer em tamanho e complexidade, a descentralização tente a aumentar. Quanto maior a taxa de crescimento, mais provável que a administração superior, suportando uma carga de trabalho cada vez maior, seja forçada a acelerar a delegação da autoridade para os níveis mais baixos. Entretanto, quando a taxa de crescimento reduz, o superior pode tentar retomar a autoridade de tomar as decisões, sob o disfarce de precisar "apertar o controle" e proteger lucros.

TAMANHO E TAXA DE CRESCIMENTO