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Abadim

Cabeceiras de Basto

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Sumário

1. Preâmbulo

3. Enquadramento Humano

2. Enquadramento Físico

4. Património tangível

5. Património Intangível

6. Identificação

Preâmbulo

Cronologia

1220-1258

1514

1599

2012

2014

Abadim data da Época Medieval, apresentando como evidência disso os seus históricos Moinhos de Rei que se dizem ser ao tempo do sexto rei de Portugal, D. Dinis.

Citado na publicação a Monarquia Lusitana sob o ponto de vista documental “o primeiro senhor do couto D. Rodrigo Viegas "Badim", a quem D. Afonso III coutou o termo entre os anos de 1248 e 1258".

Comemoração dos 500 anos da Carta de Foral.

Em Cabeceiras de Basto, as freguesias medievais preservaram o seu nome e delimitação até à união de freguesias ocorrida em 2012.

Abadim preserva ainda as demarcações com marcos de pedra, símbolos divisórios do território. Alguns desses “Marcos”, referidos em 1599, delimitam duas regiões distintas: a minhota e a transmontana - Cabeceiras de Basto e Montalegre, respetivamente. Portanto, ganham destaque esses característicos velhos marcos quinhentistas como divisão do território e identificáveis na paisagem.

Abadim é uma povoação que ascendeu a vila, pela mão do rei D. Manuel I que em 12 de outubro de 1514, lhe atribuiu Carta de Foral.

Enquadramento Físico

Abadim

Geografia A

Cabeceiras de Basto

Abadim é uma freguesia pertencente ao concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, no norte de Portugal. A sua extensão prolonga-se por 14,9 m2, registando 571 habitantes nos censos de 2011. Enclausurada por outras quatro freguesias, a saber: Cabeceiras de Basto, Painzela, Refojos de Basto e Riodouro, situa-se numa das vertentes da Serra da Cabreira, integrando-se numa paisagem montanhosa.

Abadim

Geografia A

Cabeceiras de Basto

Compõem-se pela própria Abadim e mais três lugares: Torrinheiras, Porto d’Olho e Travassô. O acesso à freguesia de Abadim é feito pela A7, com saída no Arco de Baúlhe, ou em alternativa por Póvoa de Varzim (através da tortuosa nacional). Aí chegados, seguimos a nacional em direção à Ponte da Ranha (local de travessia do rio Peio), e atravessando-a, iniciamos uma subida por entre os pinhais até nos depararmos com a placa toponímica indicando Abadim.

Abadim

Geografia A

Cabeceiras de Basto

Torrinheiras

Cabeceiras de Basto

Abadim

Compõem-se pela própria Abadim e mais três lugares: Torrinheiras, Porto d’Olho e Travassô.

Porto d'Olho

Cabeceiras de Basto

Abadim

Miradouro de Porto d'Olho, localizado sobre o Monte Varela.

Porto d'Olho

Travassô

Cabeceiras de Basto

Abadim

Compõem-se pela própria Abadim e mais três lugares: Torrinheiras, Porto d’Olho e Travassô.

Abadim

Cabeceiras de Basto

Abadim

Compõem-se pela própria Abadim e mais três lugares: Torrinheiras, Porto d’Olho e Travassô.

Ponte da Ranha

Cabeceiras de Basto

Abadim

Compõem-se pela própria Abadim e mais três lugares: Torrinheiras, Porto d’Olho e Travassô.

Moinhos de Rei

Cabeceiras de Basto

Abadim

Compõem-se pela própria Abadim e mais três lugares: Torrinheiras, Porto d’Olho e Travassô.

Enquadramento Humano

Enquadramento Humano

Demografia

Atividades Económicas

Povoamento

Inicialmente, Abadim não teria mais de 50 habitantes, tendo vindo a alcançar os cerca de 600, valor que se manteve relativamente estável até por volta do séc. XIX e XX. Nessa época contudo, o lugar permanecia extremamente rural, prolongando-se o estilo de vida do séc. XVIII. Tal levou a que muitos filhos de grandes lavradores emigrassem, tendo como principal destino o Brasil, mas também a Alemanha, a França e o Luxemburgo. Esta circunstância, aliada à redução drástica do número de filhos, levou a que, em apenas 10 anos a população se reduzisse a 472 habitantes (de acordo com os censos de 2021), tendo perdido 99 pessoas. Evolução da densidade populacional:

  • Em épocas bastante recuadas - Cerca de 53 ou 80 fogos;
  • 1706 – 130 fogos (segundo consta);
  • 1758 – 103 vizinhos, 415 pessoas e 29 menores (de acordo com os dados e registos do pároco de Abadim João Antunes).

Abadim pertence à região agrária de Entre Douro e Minho (EDM) e a sua paisagem agrária compõe-se de campos fechados (também designados como bocage ou cerrado). Predomina o minifúndio. O tipo de povoamento é disperso, tendo alguns lugares poucas habitações – Torrinheiras, Porto d’Olho e Travassô –com menos construção e habitantes do que Abadim (local mais densamente povoado), tendo em conta que os anteriores são mais frios e montanhosos, possuíndo uma altitude muito elevada - atinge os 1159 metros no topo do monte Varela.

Aqui predomina o setor primário, com atividades ligadas à pastorícia e agricultura. A nível da de gado destacam-se:

  • Pecuária:
    • Gado barrosão (Barroso, Montalegre) e maronês (Marão) - bovino;
  • Caprino;
  • Ovino;
  • Cavalar.

Património Tangível

Arquitetónico

Natural

Fauna

Flora

Moinhos - arquelológico

Casas senhoriais - solares

Património Religioso

Fauna

É frequente o avistamento de gado, muito dele cruzando-se livremente nos caminhos estreitos com os automóveis invasores. Assim sendo, grupos de ovinos e bovinos, estes de porte majestoso bois percorrem livremente os percursos e pastagens em muitos casos centenárias, trazendo eles também uma pitada de cor e movimento a todo o conjunto.A atividade da pastorícia encontra-se ainda bem enraizada na terra e nas suas gentes. Mais cautos da vista do homem, existe também uma incomensurável fauna selvagem, que, mais ou menos discretos, vagueiam pela serra. Coelhos e lebres, corços, garranos e javalis, esquilos no arvoredo e sardões por entre as rochas, e entre eles os predadores mais temidos, as raposas, lobos e várias aves de rapina.

Torrinheiras

Flora

Abadim é uma freguesia extremamente rural, conservando ainda a beleza natural de outros tempos. Aqui a Natureza ainda é rainha e senhora, e por entre estradas de montanha e caminhos pedestres temos uma enorme diversidade de ecossistemas: Castanheiros, oliveiras, pinheiros eucaliptos, figueiras, loureiros, sabugueiros, codeços, etc, todos vivem emharmonia, lado a lado com campos de cultivo, enquanto nas zonas mais elevadas e agrestes, a urze recobre a terra de um manto roxo, intercalada com o amarelo da giesta, o tojo, a carqueja e o açafrão bravo, salteados com formações rochosas, que aqui e ali emanam da terra.Os terrenos agrícolas dividem-se entre o cultivo do milho, centeio e batata, bem como pelas vinhas (sobretudo a vinha de enforcado) do afamado vinho verde da região. Uma panóplia de árvores de fruto e muitas oliveiras (origem do azeite indispensável na gastronomia local) completam os terrenos de cultivo.

Porto d'Olho

Moinhos - Lugar de Abadim

Abadim é uma freguesia extremamente rural, conservando ainda a beleza natural de outros tempos. Aqui a Natureza ainda é rainha e senhora, e por entre estradas de montanha e caminhos pedestres temos uma enorme diversidade de ecossistemas: Castanheiros, oliveiras, pinheiros eucaliptos, figueiras, loureiros, sabugueiros, codeços, etc, todos vivem emharmonia, lado a lado com campos de cultivo, enquanto nas zonas mais elevadas e agrestes, a urze recobre a terra de um manto roxo, intercalada com o amarelo da giesta, o tojo, a carqueja e o açafrão bravo, salteados com formações rochosas, que aqui e ali emanam da terra.Os terrenos agrícolas dividem-se entre o cultivo do milho, centeio e batata, bem como pelas vinhas (sobretudo a vinha de enforcado) do afamado vinho verde da região. Uma panóplia de árvores de fruto e muitas oliveiras (origem do azeite indispensável na gastronomia local) completam os terrenos de cultivo.

Rua do Moinho do Fundo

Alminhas - Torrinheiras

As alminhas, visíveis em caminhos e cruzamentos, surgem após o concílio de Trento- demostram a religiosidade da época. - 1886

Igreja Matriz de Abadim

Igreja de S. Jorge com torre sineira separada.

Pedra de Fogo

Alminhas da Capela de Santo António

Casa da Torre

Solar Cabeceirense - Lugar de Abadim.

Torre

Em 1220 já se falava em s. Jorge de Vadym. Posteriormente passa a petencer à família Coelho. Por último, esteve em mão dos Lopes de Carvalho. Esta torre era do séc. XVI. (terceira torre) – localiza-se junto à Casa da Torre. Havia mais duas, sendo uma delas do séc. XIII.

Património Intangível

Património Intangível

Cantares

Jogos tradicionais

Gastronomia

Lendas

Info

Info

Info

Info

Muitas são as lendas que afloram no imaginário popular das gentes da terra. Assim temos um curioso cruzamento entre história e fantasia do qual resultam inúmeras lendas, sobretudo a de uma Torre, da Água de Víbora, da Mulher de Capa Branca da Corredoura, perto da Veiga. Associada à Ranha há a lenda da Fonte da Moura.

-Jogos tradicionais:

  • jogo do pau;
  • jogo da malha;
  • jogos de cartas;
  • jogo do rapa, pelo Natal;
  • etc.

-Cantares: Tremendamente característicos, são de relevar os cânticos ligados ao catolicismo (como os cantares religiosos, cantares de romeiros, cantares pelos Reis ou, ainda cantares de Natal). Destaque merecem também os típicos “cantares ao desafio”, dos quais alguns perduraram até aos nossos tempos, sendo o seguinte um deles. Os versos abaixo consistem numa quadra cantada pelo “Ramada” de Abadim (o cantador Antoninho de Fontelas) ao “Borras” (cantador António Carvalho). “Carvalho que dás bugalhos Porque não coisa boa Cada um dá o que tem Conforme a sua pessoa Carvalho és desgraçado Nem ouves tocar o sino Debaixo da tua rama Só ouves roncar o suíno” Resposta: “Ramada és uma vide E não me digas que és homem És uma planta pequena Que até as cabras te comem”

A gastronomia é tipicamente minhota, desde as tradicionais pataniscas e bolinhos de bacalhau, o caldo verde e a sardinha frita, o prato de “couve galega cegada com carne de porco, presunto e salpicão, batata e feijão moleiro” acompanhado do tradicional “vinho verde na enfusa”, pão de milho ou mistura de centeio e milho, doçaria (aletria e mexidos pelo Natal), enchidos e indispensável salgadeira, “as papas de pão de milho e nabiça couve”, e claro, tudo regado com o vinho verde da região e a aguardente envelhecida em cascos de madeira de carvalho.

Adriana Soares

Trabalho realizado por:

N.º1. 11.ºQ.

Fim