Mês Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto

Neste dia lembram-se também os que tiveram a coragem de se opor ao horror, entre os quais se contam alguns portugueses como Aristides de Sousa Mendes e Carlos Sampaio. Neste pequeno guia, professores e alunos podem descobrir recursos sobre este tema de que é preciso continuar a falar para evitar que o horror e a barbárie se repitam.

Consulta a página do Centro de Informação Europeia Jacques Delors para saberes mais sobre este dia.

Consulta a página das Nações Unidas para saberes mais sobre este dia.

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

A 27 de janeiro assinala-se o Dia Internacional das Vítimas do Holocausto. A data foi escolhida porque corresponde ao dia em que, em 1945, as tropas soviéticas libertaram os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, e visa não só lembrar as vítimas do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial mas também relembrar a necessidade de combatermos todas as formas de intolerância que levam à violência, nomeadamente o antissemitismo.

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Ler o Holocausto

+ biografia da autora

Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão. Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito

O Diário de Anne Frank

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Ler o Holocausto

+ biografia da autora

Rose, a protagonista e narradora do livro, relata episódios do seu quotidiano desde a infância, revelando os rituais e a cultura religiosa judaica, bem como a sua relação com os familiares mais próximos. Contudo, Rose vive na Alemanha e é judia. Por isso, quando os nazis sobem ao poder a sua vida fica em perigo e só se consegue salvar porque o seu aspeto físico, é loura e de olhos claros, dá-lhe dada a possibilidade de sair do país. A história de Rose, é na realidade a história da autora, que fugiu para Portugal em 1934.

O Mundo em que Vivi de Ilse Losa

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Ler o Holocausto

+ biografia do autor

Leon Leyson tinha apenas dez anos quando os nazis invadiram a Polónia em 1939 e a sua família foi forçada a viver no gueto de Cracóvia. Neste seu livro de memórias, Leon começa por nos descrever uma infância feliz, na sua aldeia natal e felizmente para a família, o seu caminho cruzar-se-ia com o de Oskar Schindler que os incluiu na célebre lista dos trabalhadores da sua fábrica. Na altura com apenas 13 anos, Leon era tão pequeno que tinha de subir para cima de um caixote de madeira para chegar aos comandos das máquinas. Ao longo desta história, que reproduz com autenticidade o ponto de vista de uma criança, Leon Leyson deixa-nos entrever, no meio do horror que todos os dias enfrentavam, a coragem, a astúcia e o amor que foram necessários para poderem sobreviver.

O Rapaz do Caixote de Madeira de Leon Leyson

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Ler o Holocausto

+ biografia da autora

Estamos em 1933, na Alemanha. Anna vive feliz com os pais e um irmão um pouco mais velho; adora a escola e os seus amigos. Subitamente, a família foge para a Suíça, deixando tudo para trás. A causa tem um nome - Hitler. Passam a ser refugiados, já que são judeus, e por isso têm de procurar um espaço seguro. As dificuldades vão sendo superadas até chegarem a Londres, para recomeçar uma vida que valha a pena.[Resumo da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura 2027]

Quando Hitler roubou o coelho cor-de-rosa de Judith Kerr

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Ler o Holocausto

+ biografia do autor

Bruno, de nove anos, nada sabe sobre a Solução Final e o Holocausto. Não tem consciência das terríveis crueldades que são infligidas pelo seu país a vários milhões de pessoas de outros países da Europa. Tudo o que ele sabe é que teve de se mudar de uma confortável mansão em Berlim para uma casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer nem ninguém para brincar. Isto até ele conhecer Shmuel, um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que estranhamente, tal como todas as outras pessoas daquele lado, usa o que parece ser um pijama às riscas.

O Rapaz do Pijama às Riscas de John Boyne

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+ biografia de Aristides de Sousa Mendes

É a Primavera de 1940. A Europa vive aterrorizada. Em Bruxelas, a família Levy foge em direcção a Paris, e daí segue rumo a Bordéus. Em Varsóvia, a família Rubinstein foge também. Mas nem todos conseguirão chegar ao seu destino. Em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, Cônsul de Portugal, após momentos de uma terrível angústia, entende como dever de consciência contrariar as ordens de Salazar e conceder trinta mil vistos a pessoas de sessenta nacionalidades diferentes. Esta não é apenas mais uma obra sobre o heróico Cônsul. É um pouco mais do que isso. É também uma obra sobre todo o sofrimento vivido pelas vítimas do holocausto, judeus e não judeus, e a todos eles dedicada.

Trinta Mil Vidas

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Ler o Holocausto

+ biografia do autor

Livro crucial da Literatura Mundial, «Se isto é um Homem» narra o registo cruel e dramático da experiência do autor, Primo Levi, judeu italiano, em Auschwitz. A partir de uma narração objectiva, com uma quase total ausência de considerações analíticas ou interpretativas, a descrição do dia-a-dia do prisioneiro escravizado no Lager, a crueldade infra-humana das hierarquias que se vão estabelecendo: a fome, o frio, a dor, a exaustão, o terror, a humilhação, mostram com crueza o que pode significar a vida muito para além dos limites a que julgaríamos possível chegar o ser humano.[Resumo da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura 2027]

Se Isto é um Homem de Primo Levi

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Ler o Holocausto

Pierrot é filho de mãe francesa e pai alemão. Quando fica órfão, com apenas sete anos de idade, tem de abandonar Paris para ir viver com uma tia, a única familiar que lhe resta, numa casa nos Alpes Bávaros. Mas não estamos numa época qualquer: decorre o ano de 1936 e a Segunda Guerra Mundial está na iminência de eclodir; nem tão-pouco estamos numa casa qualquer: a casa no cimo da montanha, onde a tia trabalha e para onde Pierrot se muda, é nada mais nada menos que a Berghof, a casa-refúgio de Adolf Hitler. Facilmente Pierrot se torna menos francês e mais alemão, deixando-se seduzir pelo poder da farda e pela força da mensagem nazi. Mas… a que custo? E se aconteceu a Pierrot, não poderia também acontecer a cada um de nós?

+ biografia do autor

O Rapaz do Cimo da Montanha de John Boyne

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Ler o Holocausto

No silêncio de AuschwitzVídeo - reportagem de Sandra Couto

Refugiados e Holocausto Dossiê com histórias relacionadas com homens, mulheres e crianças obrigados a abandonar as suas casas e os seus países para escapar à ameaça nazi e também histórias dos que foram envolvidos na indústria da morte.

Assalto das SS ao gueto de CracóviaDocumento áudio

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Pensar o Holocausto

Descobre o "Yad Vashem", o Museu do Holocausto

Museu do Holocausto "Yad Vashem" em Israel Vídeo - reportagem de Adília Godinho e João Martins

Sobreviver a AuschwitzVídeo - reportagem de Sandra Couto

Ver, ouvir, pensar

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Pensar o Holocausto

José Brito Mendes

Joaquim Carreira

Sampaio Garrido

Aristides de Sousa Mendes

Museu Yad Vashem

Memória do Holocausto

Recursos Digitais da tua Biblioteca

Museu de Auschwitz-Birkenau

Jogo de Fuga para saber mais sobre os Justos entre as Nações

Enciclopédia do Holocausto

Ver, ouvir, pensar

Sítios diversos

Pensar o Holocausto

Neste recurso, o aluno é convidado a percorrer a vida de Anne Frank relacionando-a com o período da II guerra mundial e com o Holocausto através do Google Earth Web. No final da exploração do roteiro, o aluno pode realizar um questionário para testar o que aprendeu.

O Diário de Anne Frank

RECURSOS INTERATIVOS DO PLANO NACIONAL DE LEITURA

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Ler o Holocausto - Roteiros de leitura

Guião

Material da Exposição

Exposição de homenagem a 36 diplomatas de 20 países que salvaram Judeus, (incluindo Aristides de Sousa Mendes, cônsul-geral em Bordéus, e Carlos Sampaio Garrido, embaixador na Hungria).

Declaração de Estocolmo

Declaração feita em 2000, no Fórum Internacional de Estocolmo e que se compromete com a necessidade de compreender as causas do Holocausto e reflectir sobre as suas consequências."O nosso compromisso deve ser recordar as vítimas que pereceram, respeitar os sobreviventes que ainda estão connosco, e reafirmar a aspiração comum da humanidade a uma justiça e compreensão mútuas."

Exposição Além do Dever - Diplomatas Justos Entre as Nações

Recomendações para o Ensino e a Aprendizagem do Holocausto

Publicação da International Holocaust Remembrance Alliance (IHRA), entidade da qual Portugal é país membro. Guia com orientações didáticas e pedagógicas para a abordagem do tema.

Recursos para os professores

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