Trabalho de Biologia
12.º CT5 - 2025/2026
Observação de Espermatozoides e de CortesHistológicos de Testículos de Mamíferos
Introdução
objetivo
Interpretação dos resultados
Legenda da Figura 5:
Espaço Intersticial
Células de Leydig
Vasos Sanguíneos
Túbulos Seminíferos
Figura 5 - Corte de Testículo
Figura 2 - Desenho Corte de Testículo
Lúmen
Espaço intersticial
Túbulos seminíferos
Figura 6 - Túbulo Seminífero
Espermatogônias
Espermatócitos
Espermátidios
Legenda da Figura 3 e 6:
Lúmen
Espermatozoide Imaturo
Figura 3 - Desenho Túbulo Seminífero
Cabeça
Flagelo
Figura 4 - Desenho Espermatozoide
Figura 7 - Célula de Sertoli
Núcleo
Célula de Sertoli
Espermatogônia
Figura 8-Espermatozoide
Acrossoma
Núcleo
Centríolos
Mitocôndria
Cabeça
Peça Intermédia
Flagelo
Interpretação dos resultados
Conclusão
Bibliografia
Identificação
Webgrafia/Bibliografia
Interpretação
Nesta atividade prática, foram observados cortes histológicos de testículos de mamíferos e possibilitou o melhor entendimento do sistema reprodutor masculino.
A análise microscópica permite identificar as diferentes etapas do desenvolvimento das células germinativas, desde as espermatogónias até aos espermatozoides maduros.
Ao observar as diferentes células, conseguimos distinguir as diferentes fases da espermatogénese (Multiplicação; Crescimento; Maturação; Diferenciação)
A fase de multiplicação inicia-se nas espermatogónias, células germinativas da periferia dos túbulos seminíferos, que sofrem divisão mitótica; metade destas continua a dividir-se e a outra avança de fase.
Na fase de crescimento verifica-se um aumento do volume celular, formando espermatócitos primários.
Durante a maturação, os espermatócitos primários (2n) passam pela divisão meiótica, dando origem a espermatócitos secundários (n), que em seguida, cada um desses gerará quatro espermatídios geneticamente diferentes, dado ao crossing-over (que ocorre na Prófase da primeira divisão da meiose e que diz respeito à troca reciproca de porções de cromatídeos entre os cromossomas homólogos) e à segregação independente dos cromossomas homólogos na Anáfase da primeira divisão e dos cromatídeos-irmãos, na Anáfase da segunda divisão da meiose.
Na espermiogénese, os espermatídios dirigem-se para o lúmen dos túbulos seminíferos e alteram-se até se assemelharem a espermatozoides: com cabeça, acrossoma; peça intermédia e flagelo (porém, através do Microscópio Ótico Composto só conseguimos verificar a existência da cabeça e do flagelo). Essas mudanças são cruciais para que se movimentem facilmente para os epidídimos.
Ainda no interior dos túbulos seminíferos, foi possível identificar células de Sertoli protetoras e segregadoras de líquido rico em hormonas que desenvolve e nutre os espermatozoides. Já as células de Leydig, presentes nos seus espaços intersticiais, estão encarregues da produção de testosterona.
Como os túbulos seminíferos se encontram extremamente enrolados, é possível a produção de um maior número de espermatozoides num órgão de pequena dimensão.
A estrutura dos testículos, com a presença das células de Sertoli e das células de Leydig, demonstra a complexidade e a regulação hormonal envolvida na produção e maturação dos gâmetas.
Introdução
Os testículos são o par de gónadas masculinos que são responsáveis pela produção de espermatozoides (gâmeta masculino) e testosterona (hormona sexual). Os testículos, no caso do homem por exemplo, encontram-se divididos internamente em compartimentos que são os lóbulos testiculares.
Cada lóbulo apresenta um a quatro túbulos seminíferos, que se encontram densamente enrolados, muito irrigados, convergindo para os epidídimos (par de ductos onde os espermatozoides são armazenados e sofrem maturação ao longo do tempo). Esta organização permite aumentar significativamente a área de produção de espermatozoides.
No interior dos túbulos seminíferos estão presentes células da linha germinativa, em diferentes fases da espermatogénese, e células de Sertoli. Nos espaços intersticiais entre os túbulos seminíferos existem células de Leydig, linfa, vasos sanguíneos, fibras nervosas e tecido conjuntivo.
Em quase todos os mamíferos, os testículos e os epidídimos estão localizados fora da cavidade corporal, dentro do escroto (uma porção de pele, em forma de bolsa), que garante uma temperatura inferior à do resto do corpo, uma vez que o escroto mantém os testículos 2ºC abaixo da temperatura corporal, sendo essencial para a formação de espermatozoides (Espermotogénese).
A espermatogénese inicia-se e desenvolve-se nos túbulos seminíferos, que estão rodeados por uma camada de tecido fibroso que filtra o líquido que o atravessa. Essencial para a formação de espermatozoides.
O processo inicia-se pela fase de multiplicação nas células da linha germinativa, as espermatogónias. Estas são células diploides (2n, 46 cromossomas), localizadas na periferia dos túbulos seminíferos, que se dividem por mitose. A mitose corresponde à divisão do núcleo das células e encontra-se dividida em quatro fases: Prófase, Metáfase; Anáfase e Telófase. Posteriormente, ocorre a citocinese, que é a divisão do citoplasma da célula, originando duas células filhas. Porém, só metade das espermatogónias continua a dividir-se, a outra metade passa para a fase seguinte.
Na fase de crescimento, estas após sofrerem síntese proteica e duplicação do material genético, dando origem aos espermatócitos primários (diploides), que se preparam para sofrer meiose.
Durante a fase de maturação, quando cada uma das células termina a primeira divisão da meiose, formam-se duas células haploides (n, com 23 cromossomas) que são os espermatocitos secundários. Por consequente, estes irão sofrer a segunda divisão da meiose, originando quatro espermatídios, células haploides (n, com 23 cromossomas, mas unicamente com um cromatídeo).
A meiose é um processo no qual através de uma célula diploide (2n cromossomas) se formam quatro células haploides (n cromossomas). Para isso, são precisas duas divisões celulares consecutivas, a primeira divisão da meiose e a segunda divisão da meiose.
Tal como na mitose, a célula que vai sofrer divisão replica o seu DNA na fase S da interfase. No entanto, essa replicação só acontece antes da primeira divisão da meiose.
É na primeira divisão da meiose que o número de cromossomas é dividido para metade, com a separação dos cromossomas homólogos pelas duas células-filhas (meiose reducional). Já na segunda divisão da meiose decorre de forma similar à mitose, separando-se os cromatídeos-irmãos pelas células-filhas (meiose equacional), em que cada um é considerado um cromossoma.
Na última fase, a fase de diferenciação, os espermatídios sofrem uma série de alterações até se transformarem em espermatozoides que são células muito diferenciadas e altamente especializadas para a fecundação. Este processo de diferenciação designa-se a espermiogénese. O conteúdo genético e o número de células mantêm-se inalterado.
Conclusão
Para concluir, esta atividade teve uma grande importância na nossa aprendizagem acerca do processo de formação de espermatozoides, a espermotogénese e as suas diferentes fases. Por outro lado, também nos permitiu analisar o conteúdo dos compartimentos internos dos testículos, os lóbulos testiculares que, por sua vez, apresentam um a quatro túbulos seminíferos e foram estes que tivemos a oportunidade analisar. Deste modo, percebemos a importância das células de Sertoli e sobre os constituintes dos espaços intersteciais- células de Leydig, linfa, vasos sanguíneos, fibras nervosas e tecido conjuntivo. Assim, desenvolvemos os nossos conhecimentos acerca do funcionamento e estrutura do sistema reprodutor masculino.
Figura 9- Esquema da espermatogénese
Objetivo
Esta atividade prática foi realizada com o intuito de realizar a observação de cortes histológicos de mamíferos através de preparações de cortes histológicos dos mesmos, com recurso ao Microscópio Ótico Composto (MOC).
Figura 1- Corte histológico de testículos de um mamífero
Traballho realizado por:
Ana Queirós nº3;Beatriz Mendes nº5; Carmo Palma nº6; Gabriel Cruz nº10.
Turma:
12ºCT5
Disciplina:
Biologia
Professora:
Clara Reis
Ano letivo:
2025/2026
Observação de Espermatozoides e de Cortes Histológicos de Testículos de Mamíferos
Gabriel Santos Cruz
Created on September 27, 2025
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Transcript
Trabalho de Biologia
12.º CT5 - 2025/2026
Observação de Espermatozoides e de CortesHistológicos de Testículos de Mamíferos
Introdução
objetivo
Interpretação dos resultados
Legenda da Figura 5:
Espaço Intersticial
Células de Leydig
Vasos Sanguíneos
Túbulos Seminíferos
Figura 5 - Corte de Testículo
Figura 2 - Desenho Corte de Testículo
Lúmen
Espaço intersticial
Túbulos seminíferos
Figura 6 - Túbulo Seminífero
Espermatogônias
Espermatócitos
Espermátidios
Legenda da Figura 3 e 6:
Lúmen
Espermatozoide Imaturo
Figura 3 - Desenho Túbulo Seminífero
Cabeça
Flagelo
Figura 4 - Desenho Espermatozoide
Figura 7 - Célula de Sertoli
Núcleo
Célula de Sertoli
Espermatogônia
Figura 8-Espermatozoide
Acrossoma
Núcleo
Centríolos
Mitocôndria
Cabeça
Peça Intermédia
Flagelo
Interpretação dos resultados
Conclusão
Bibliografia
Identificação
Webgrafia/Bibliografia
Interpretação
Nesta atividade prática, foram observados cortes histológicos de testículos de mamíferos e possibilitou o melhor entendimento do sistema reprodutor masculino. A análise microscópica permite identificar as diferentes etapas do desenvolvimento das células germinativas, desde as espermatogónias até aos espermatozoides maduros. Ao observar as diferentes células, conseguimos distinguir as diferentes fases da espermatogénese (Multiplicação; Crescimento; Maturação; Diferenciação) A fase de multiplicação inicia-se nas espermatogónias, células germinativas da periferia dos túbulos seminíferos, que sofrem divisão mitótica; metade destas continua a dividir-se e a outra avança de fase. Na fase de crescimento verifica-se um aumento do volume celular, formando espermatócitos primários. Durante a maturação, os espermatócitos primários (2n) passam pela divisão meiótica, dando origem a espermatócitos secundários (n), que em seguida, cada um desses gerará quatro espermatídios geneticamente diferentes, dado ao crossing-over (que ocorre na Prófase da primeira divisão da meiose e que diz respeito à troca reciproca de porções de cromatídeos entre os cromossomas homólogos) e à segregação independente dos cromossomas homólogos na Anáfase da primeira divisão e dos cromatídeos-irmãos, na Anáfase da segunda divisão da meiose. Na espermiogénese, os espermatídios dirigem-se para o lúmen dos túbulos seminíferos e alteram-se até se assemelharem a espermatozoides: com cabeça, acrossoma; peça intermédia e flagelo (porém, através do Microscópio Ótico Composto só conseguimos verificar a existência da cabeça e do flagelo). Essas mudanças são cruciais para que se movimentem facilmente para os epidídimos. Ainda no interior dos túbulos seminíferos, foi possível identificar células de Sertoli protetoras e segregadoras de líquido rico em hormonas que desenvolve e nutre os espermatozoides. Já as células de Leydig, presentes nos seus espaços intersticiais, estão encarregues da produção de testosterona. Como os túbulos seminíferos se encontram extremamente enrolados, é possível a produção de um maior número de espermatozoides num órgão de pequena dimensão. A estrutura dos testículos, com a presença das células de Sertoli e das células de Leydig, demonstra a complexidade e a regulação hormonal envolvida na produção e maturação dos gâmetas.
Introdução
Os testículos são o par de gónadas masculinos que são responsáveis pela produção de espermatozoides (gâmeta masculino) e testosterona (hormona sexual). Os testículos, no caso do homem por exemplo, encontram-se divididos internamente em compartimentos que são os lóbulos testiculares. Cada lóbulo apresenta um a quatro túbulos seminíferos, que se encontram densamente enrolados, muito irrigados, convergindo para os epidídimos (par de ductos onde os espermatozoides são armazenados e sofrem maturação ao longo do tempo). Esta organização permite aumentar significativamente a área de produção de espermatozoides. No interior dos túbulos seminíferos estão presentes células da linha germinativa, em diferentes fases da espermatogénese, e células de Sertoli. Nos espaços intersticiais entre os túbulos seminíferos existem células de Leydig, linfa, vasos sanguíneos, fibras nervosas e tecido conjuntivo. Em quase todos os mamíferos, os testículos e os epidídimos estão localizados fora da cavidade corporal, dentro do escroto (uma porção de pele, em forma de bolsa), que garante uma temperatura inferior à do resto do corpo, uma vez que o escroto mantém os testículos 2ºC abaixo da temperatura corporal, sendo essencial para a formação de espermatozoides (Espermotogénese). A espermatogénese inicia-se e desenvolve-se nos túbulos seminíferos, que estão rodeados por uma camada de tecido fibroso que filtra o líquido que o atravessa. Essencial para a formação de espermatozoides. O processo inicia-se pela fase de multiplicação nas células da linha germinativa, as espermatogónias. Estas são células diploides (2n, 46 cromossomas), localizadas na periferia dos túbulos seminíferos, que se dividem por mitose. A mitose corresponde à divisão do núcleo das células e encontra-se dividida em quatro fases: Prófase, Metáfase; Anáfase e Telófase. Posteriormente, ocorre a citocinese, que é a divisão do citoplasma da célula, originando duas células filhas. Porém, só metade das espermatogónias continua a dividir-se, a outra metade passa para a fase seguinte. Na fase de crescimento, estas após sofrerem síntese proteica e duplicação do material genético, dando origem aos espermatócitos primários (diploides), que se preparam para sofrer meiose. Durante a fase de maturação, quando cada uma das células termina a primeira divisão da meiose, formam-se duas células haploides (n, com 23 cromossomas) que são os espermatocitos secundários. Por consequente, estes irão sofrer a segunda divisão da meiose, originando quatro espermatídios, células haploides (n, com 23 cromossomas, mas unicamente com um cromatídeo). A meiose é um processo no qual através de uma célula diploide (2n cromossomas) se formam quatro células haploides (n cromossomas). Para isso, são precisas duas divisões celulares consecutivas, a primeira divisão da meiose e a segunda divisão da meiose. Tal como na mitose, a célula que vai sofrer divisão replica o seu DNA na fase S da interfase. No entanto, essa replicação só acontece antes da primeira divisão da meiose. É na primeira divisão da meiose que o número de cromossomas é dividido para metade, com a separação dos cromossomas homólogos pelas duas células-filhas (meiose reducional). Já na segunda divisão da meiose decorre de forma similar à mitose, separando-se os cromatídeos-irmãos pelas células-filhas (meiose equacional), em que cada um é considerado um cromossoma. Na última fase, a fase de diferenciação, os espermatídios sofrem uma série de alterações até se transformarem em espermatozoides que são células muito diferenciadas e altamente especializadas para a fecundação. Este processo de diferenciação designa-se a espermiogénese. O conteúdo genético e o número de células mantêm-se inalterado.
Conclusão
Para concluir, esta atividade teve uma grande importância na nossa aprendizagem acerca do processo de formação de espermatozoides, a espermotogénese e as suas diferentes fases. Por outro lado, também nos permitiu analisar o conteúdo dos compartimentos internos dos testículos, os lóbulos testiculares que, por sua vez, apresentam um a quatro túbulos seminíferos e foram estes que tivemos a oportunidade analisar. Deste modo, percebemos a importância das células de Sertoli e sobre os constituintes dos espaços intersteciais- células de Leydig, linfa, vasos sanguíneos, fibras nervosas e tecido conjuntivo. Assim, desenvolvemos os nossos conhecimentos acerca do funcionamento e estrutura do sistema reprodutor masculino.
Figura 9- Esquema da espermatogénese
Objetivo
Esta atividade prática foi realizada com o intuito de realizar a observação de cortes histológicos de mamíferos através de preparações de cortes histológicos dos mesmos, com recurso ao Microscópio Ótico Composto (MOC).
Figura 1- Corte histológico de testículos de um mamífero
Traballho realizado por:
Ana Queirós nº3;Beatriz Mendes nº5; Carmo Palma nº6; Gabriel Cruz nº10.
Turma:
12ºCT5
Disciplina:
Biologia
Professora:
Clara Reis
Ano letivo:
2025/2026