O cenário urbano
de Cesário Verde
Começar!
Introdução
Cesário Verde habitou em dois meios distintos: a cidade (Lisboa) e o campo (Quinta de Linda-a-Pastora). Esta vivência determinou decisivamente o tema da sua poesia, pois esta é marcada pela dicotomia cidade/campo.
Deambulação
"noite fechada"
"Ave Marias"
"Horas mortas"
"ao gás"
Info
Info
Info
Info
Paisagens
Cidades: Ruas e becos agitados, e bairros degradados e melancólicos. Ambiente doentio: a cidade surge muitas vezes como um organismo doente, com referências a tuberculose, decadência física e moral. Campos: Espaços abertos associados à vida rústica, saúde e vitalidade.
objetos
Candeeiros a gás
Carruagens, Veículos
Lojas e montras (vitrinas)
Bancas de jornais, Papelarias, Cafés
Hospitais e farmácias Roupas e acessórios
Janelas, varandas e cortinas Caminhos de ferro, Trilhos, Estações Cestos, tabuleiros, frutas e legumes Ruas, calçadas e praças Igrejas e cemitérios Fumos e chaminés
Conclusão
Em “Ao Gás”, Cesário Verde descreve Lisboa à noite, iluminada pela luz do gás, que dá à cidade uma aparência moderna e animada. Apresenta um ambiente burguês, com lojas elegantes, cafés e teatros, mas mantém um olhar crítico, revelando que essa vivacidade é superficial e esconde a decadência moral e social. A crítica ao atraso de Portugal permanece, contrastando com o progresso das grandes cidades europeias.
Cesário Verde descreve Lisboa durante a noite como uma cidade sombria, doente e parada no tempo. Através de figuras humanas decadentes — como prostitutas, doentes e pobres —, retrata um ambiente de miséria e sofrimento. A cidade é associada à morte e à estagnação, contrastando com o progresso e modernidade de cidades como Paris ou Londres. É uma crítica à realidade urbana e social de Portugal.
Cesário Verde descreve Lisboa ao entardecer com um olhar crítico e melancólico. Mostra uma cidade decadente, suja e pobre, contrastando com a imagem idealizada pelas grandes capitais europeias. Através de figuras humanas marginalizadas, como doentes, operários e crianças descalças, o poeta denuncia o atraso social e económico de Portugal. A escuridão da noite intensifica o ambiente de miséria, revelando uma visão realista e marcada por uma forte crítica social.
Cesário Verde descreve Lisboa de madrugada, silenciosa e imóvel, como uma cidade adormecida e dominada pela morte e decadência. A cidade parece um corpo doente, marcado pela miséria e sofrimento. O eu lírico reflete sobre o atraso de Portugal, mas termina com um desejo de mudança, inspirando-se nos heróis do passado para uma possível regeneração
Cesário Verde, retrata a cidade de Lisboa no século XIX, à luz dos postes de gás, símbolo do progresso da época. No entanto, em vez de mostrar apenas avanços, o poeta revela o lado sombrio da modernidade: pobreza, doenças, prostituição e desigualdade social. Cesário descreve a cidade de forma realista, denunciando a hipocrisia da sociedade e a desumanização causada pelo crescimento urbano. Através de imagens fortes e linguagem detalhada, ele transforma o quotidiano em poesia, revelando a beleza e a dor da vida moderna.
O cenário urbano
Tatiana dos Santos Carvalho
Created on September 24, 2025
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O cenário urbano
de Cesário Verde
Começar!
Introdução
Cesário Verde habitou em dois meios distintos: a cidade (Lisboa) e o campo (Quinta de Linda-a-Pastora). Esta vivência determinou decisivamente o tema da sua poesia, pois esta é marcada pela dicotomia cidade/campo.
Deambulação
"noite fechada"
"Ave Marias"
"Horas mortas"
"ao gás"
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Paisagens
Cidades: Ruas e becos agitados, e bairros degradados e melancólicos. Ambiente doentio: a cidade surge muitas vezes como um organismo doente, com referências a tuberculose, decadência física e moral. Campos: Espaços abertos associados à vida rústica, saúde e vitalidade.
objetos
Candeeiros a gás Carruagens, Veículos Lojas e montras (vitrinas) Bancas de jornais, Papelarias, Cafés Hospitais e farmácias Roupas e acessórios Janelas, varandas e cortinas Caminhos de ferro, Trilhos, Estações Cestos, tabuleiros, frutas e legumes Ruas, calçadas e praças Igrejas e cemitérios Fumos e chaminés
Conclusão
Em “Ao Gás”, Cesário Verde descreve Lisboa à noite, iluminada pela luz do gás, que dá à cidade uma aparência moderna e animada. Apresenta um ambiente burguês, com lojas elegantes, cafés e teatros, mas mantém um olhar crítico, revelando que essa vivacidade é superficial e esconde a decadência moral e social. A crítica ao atraso de Portugal permanece, contrastando com o progresso das grandes cidades europeias.
Cesário Verde descreve Lisboa durante a noite como uma cidade sombria, doente e parada no tempo. Através de figuras humanas decadentes — como prostitutas, doentes e pobres —, retrata um ambiente de miséria e sofrimento. A cidade é associada à morte e à estagnação, contrastando com o progresso e modernidade de cidades como Paris ou Londres. É uma crítica à realidade urbana e social de Portugal.
Cesário Verde descreve Lisboa ao entardecer com um olhar crítico e melancólico. Mostra uma cidade decadente, suja e pobre, contrastando com a imagem idealizada pelas grandes capitais europeias. Através de figuras humanas marginalizadas, como doentes, operários e crianças descalças, o poeta denuncia o atraso social e económico de Portugal. A escuridão da noite intensifica o ambiente de miséria, revelando uma visão realista e marcada por uma forte crítica social.
Cesário Verde descreve Lisboa de madrugada, silenciosa e imóvel, como uma cidade adormecida e dominada pela morte e decadência. A cidade parece um corpo doente, marcado pela miséria e sofrimento. O eu lírico reflete sobre o atraso de Portugal, mas termina com um desejo de mudança, inspirando-se nos heróis do passado para uma possível regeneração
Cesário Verde, retrata a cidade de Lisboa no século XIX, à luz dos postes de gás, símbolo do progresso da época. No entanto, em vez de mostrar apenas avanços, o poeta revela o lado sombrio da modernidade: pobreza, doenças, prostituição e desigualdade social. Cesário descreve a cidade de forma realista, denunciando a hipocrisia da sociedade e a desumanização causada pelo crescimento urbano. Através de imagens fortes e linguagem detalhada, ele transforma o quotidiano em poesia, revelando a beleza e a dor da vida moderna.