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Ondados fios d'ouro reluzente
Santiago Crispim Ramos
Created on September 21, 2025
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Transcript
Lírica Camoniana
Ondados fios d'ouro reluzente
Santiago nº20Caetano nº6
Índice
Introdução
Estrutura externa
Pag. 03
Pag. 06
Temática
Recursos expressivos
Pag. 04
Pag. 07
Estrutura interna
Comparação com um texto
Pag. 05
Pag. 08
webgrafia
Pag. 11
Introdução
- Soneto é um poema de forma fixa, composto por catorze versos,duas quadras e dois tercetos. O soneto foi criado pelo poeta Giacomo Lentini ,mas quem o mostrou ao mundo foi Francesco Petrarca.
- Na medida velha existe as cantigas, os vilancetes e os esparsas.
- Na medida nova temos o soneto.
Temática
Ondados fios d'ouro reluzente,que, agora da mão bela recolhidos, agora sobre as rosas estendidos, fazeis que sua beleza se acrecente; Olhos, que vos moveis tao docemente, em mil divinos raios entendidos, se de cá me levais alma e sentidos, que fora, se de vós não fora ausente? Honesto riso, que entre a mor fineza de perlas e corais nasce e parece, se n'alma em doces ecos não o ouvisse! Se imaginando só tanta beleza de si, em nova glória, a alma se esquece, que fará quando a vir? Ah! quem a visse!
- O sujeito imagina e exalta a beleza da amada ausente, reconstituída pela memória.
- Revela influência petrarquista na idealização da mulher e na exaltação das suas qualidades físicas e,também, das suas qualidades psicológicas.
- Este ideal é sempre descrito como uma mulher perfeita, bela, nobre, só descritível numa imagem perfeita, um amor platónico.
Estrutura interna
Ondados fios d'ouro reluzente,que, agora da mão bela recolhidos, agora sobre as rosas estendidos, fazeis que sua beleza se acrecente; Olhos, que vos moveis tao docemente, em mil divinos raios entendidos, se de cá me levais alma e sentidos, que fora, se de vós não fora ausente? Honesto riso, que entre a mor fineza de perlas e corais nasce e parece, se n'alma em doces ecos não o ouvisse! Se imaginando só tanta beleza de si, em nova glória, a alma se esquece, que fará quando a vir? Ah! quem a visse!
1º momento:O sujeito poético enaltece a perfeição da amada, descrevendo-a como perfeita tanto físicamente como psicológicamente.
1º Movimento
2º momento:Os encantos da amada justificam o forte desejo de a ver, expresso através da interrogação retórica, da interjeição, da exclamação, sendo tudo uma figura imaginária do sujeito poético.
2º Movimento
Estrutura Externa
Ondados fios d'ouro reluzente,que, agora da mão bela recolhidos, agora sobre as rosas estendidos, fazeis que sua beleza se acrecente; Olhos, que vos moveis tao docemente, em mil divinos raios entendidos, se de cá me levais alma e sentidos, que fora, se de vós não fora ausente? Honesto riso, que entre a mor fineza de perlas e corais nasce e parece, se n'alma em doces ecos não o ouvisse! Se imaginando só tanta beleza de si, em nova glória, a alma se esquece, que fará quando a vir? Ah! quem a visse!
ab b a a b b a c d e c d e
Este soneto apresenta duas quadras e dois tercetos, tendo no total 14 versos. Apresenta rimas emparelhadas e interpoladas. Todos os versos presentes neste soneto têm dez sílabas métricas. Verso 1 ON-DA-DOS/FI-OS/D'OU-RO/RE-LU-ZEN-TE
Recursos Expressivos
Ondados fios d'ouro reluzente,que, agora da mão bela recolhidos, agora sobre as rosas estendidos, fazeis que sua beleza se acrecente; Olhos, que vos moveis tao docemente, em mil divinos raios entendidos, se de cá me levais alma e sentidos, que fora, se de vós não fora ausente? Honesto riso, que entre a mor fineza de perlas e corais nasce e parece, se n'alma em doces ecos não o ouvisse! Se imaginando só tanta beleza de si, em nova glória, a alma se esquece, que fará quando a vir? Ah! quem a visse!
MetáforaAdjectivação expressiva Hipérbole Hipálage Interrogação retórica Exclamação e interjeição
Um mover d’olhos brando e piadoso
Um mover d’olhos brando e piadoso, Sem ver de quê ; um sorriso brando e honesto, quási forçado; um doce e humilde gesto, de qualquer alegria duvidoso; Um desejo quieto e vergonhoso; um repouso gravíssimo e modesto; ũa pura bondade, manifesto indício da alma, limpo gracioso; Um escolhido ousar; ũa brandura; um medo sem ter culpa; um ar sereno; um longo e obediente sofrimento: Esta foi a celeste formosura da minha Circe, e o mágico veneno que pôde transformar meu pensamento. Luís de Camões
MetáforaAdjectivação expressiva Hipérbole Hipálage
Comparação
Este segundo texto é similar ao primeiro. Em ambos existe uma mulher imaginária idealizada pelo sujeito poético. Mas ao contrário do primeiro, este focas-se mais na graciosidade e na parte psicológica. Além disso é mais reflexivo e contemplativo.