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Rimas De Camões

Ana Rita Ferreira Soares

Created on March 24, 2025

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Transcript

Apresentação oral de português

Rimas De Camões

Cá Nesta Babilónia

Índice

Introdução á ttemática

análise formal

declamção do poema

questionário

interpretação do poema

conclusão

Cá nesta Babilónia

Introdução

Este soneto de Luís de Camões oferece uma reflexão crítica sobre a decadência moral e social da sociedade em que o poeta se insere. Através de uma linguagem rica e expressiva, Camões descreve a corrupção, a tirania e a inversão de valores que caracterizam esta “Babilónia”, um símbolo de um mundo dominado pela ambição e pela hipocrisia. Com uma forte carga de desencanto, o poeta contrapõe esse cenário caótico ao seu vínculo com “Sião”, representando um ideal perdido. Esta visão pessimista e crítica insere-se na tradição do Maneirismo, evidenciando a desilusão do poeta perante a realidade que o rodeia.

Cá nesta Babilónia

Poema

Cá nesta Babilónia, donde mana Matéria a quanto mal o mundo cria; Cá, onde o puro Amor não tem valia, Que a Mãe, que manda mais, tudo profana; Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, E pode mais que a honra a tirania; Cá, onde a errada e cega Monarquia Cuida que um nome vão a Deus engana; Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, O Valor e o Saber pedindo vão Às portas da Cobiça e da Vileza; Cá, neste escuro caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza. Vê se me esquecerei de ti, Sião!

Cá nesta Babilónia

Declamação

Cá nesta Babilónia

Interpretação

Cá nesta Babilónia, donde mana Matéria a quanto mal o mundo cria; Cá, onde o puro Amor não tem valia, Que a Mãe, que manda mais, tudo profana; Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, E pode mais que a honra a tirania; Cá, onde a errada e cega Monarquia Cuida que um nome vão a Deus engana; Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, O Valor e o Saber pedindo vão Às portas da Cobiça e da Vileza; Cá, neste escuro caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza. Vê se me esquecerei de ti, Sião!

1ª momento:Enunciação de como é a vida na Babilónia

2ª momento: A proclamação de que ainda não se esqueceu da sua pátria

Cá nesta Babilónia

Interpretação

Cá nesta Babilónia, donde mana Matéria a quanto mal o mundo cria; Cá, onde o puro Amor não tem valia, Que a Mãe, que manda mais, tudo profana; Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, E pode mais que a honra a tirania; Cá, onde a errada e cega Monarquia Cuida que um nome vão a Deus engana; Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, O Valor e o Saber pedindo vão Às portas da Cobiça e da Vileza; Cá, neste escuro caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza. Vê se me esquecerei de ti, Sião!

Simbologia das palavras:

Análise Formal

Cá nesta Babilónia

Cá nesta Babilónia, donde mana Matéria a quanto mal o mundo cria; Cá, onde o puro Amor não tem valia, Que a Mãe, que manda mais, tudo profana; Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, E pode mais que a honra a tirania; Cá, onde a errada e cega Monarquia Cuida que um nome vão a Deus engana; Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, O Valor e o Saber pedindo vão Às portas da Cobiça e da Vileza; Cá, neste escuro caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza. Vê se me esquecerei de ti, Sião!

Classificação do poema :

ESQUEMA RIMÁTICO

Cá nesta Babilónia

Cá nesta Babilónia, donde mana A Matéria a quanto mal o mundo cria; B Cá, onde o puro Amor não tem valia, B Que a Mãe, que manda mais, tudo profana; A Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, A E pode mais que a honra a tirania ; B Cá, onde a errada e cega Monarquia B Cuida que um nome vão a Deus engana; A Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, C O Valor e o Saber pedindo vão D Às portas da Cobiça e da Vileza; C Cá, neste escuro caos de confusão, D Cumprindo o curso estou da natureza. C Vê se me esquecerei de ti, Sião! D

rimas interpoladas e emparelhadas

rimas cruzadas

Cá nesta Babilónia

Métrica

Os versos são decassilábicos ,(medida nova), e com a acentuação grave há exceção dos versos 10, 12, 14 que são agudos .

Exemplos: Cá | nes|ta |Ba|bi|ló|nia|, don|de| ma|na 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 - verso decassilábico (acentuação grave ) Vê |se |me |es|que|ce|rei |de |ti, |Sião! 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -verso decassilábico (acentuação aguda)

Cá nesta Babilónia

Recursos expressivos

Cá nesta Babilónia, donde mana Matéria a quanto mal o mundo cria; Cá, onde o puro Amor não tem valia, Que a Mãe, que manda mais, tudo profana; Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, E pode mais que a honra a tirania; Cá, onde a errada e cega Monarquia Cuida que um nome vão a Deus engana; Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, O Valor e o Saber pedindo vão Às portas da Cobiça e da Vileza; Cá, neste escuro caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza. Vê se me esquecerei de ti, Sião!

Anáfora

Apóstrofe

Metonímia

Cá nesta Babilónia

Resolução do questioário

1) Nos versos 1 a 12, o sujeito poético descreve a “Babilónia”.Refere dois dos traços caracterizadores desse espaço conforme apresentados nas quadras, ilustrando cada um deles com uma citação pertinente.

2) Transcreve as metáforas que, nos tercetos, contribuem para a conotação negativa do local descrito e comenta a sua expressividade.

Cá nesta Babilónia

Resolução do questioário

4) Relaciona a alteração dos versos 12 e 13 com o tom subjetivo do último terceto.
5) Explícita a relevância e a dimensão simbólica do último verso.Considera a informação apresentada na nota vocabular relativa “Sião”
Cá nesta Babilónia

Conclusão

Em suma , este soneto ,”Cá nesta Babilónia “ , reflete a vida de Camões no oriente na medida em que se sente vítima das injustiças presentes , assim , a mensagem transmitida nos 2 últimos tercetos é atual nos dias de hoje pois numa sociedade injusta continuasse a premiar o esforço e saber dos que usam cobiça e a vileza , no entanto , mesmo no caos e da confusão não nos devemos esquecer os verdadeiros valores morais .

Obrigado pela vossa atenção!

Ana Soares DIEGO GONÇALO TEIXEIRA