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Filosofia da arte
Inês Oliveira
Created on March 24, 2025
Arte e Filosofia: A Filosofia Como Essência da Arte
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Transcript
Filosofia da arte
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Arte e Filosofia: A Filosofia Como Essência da Arte Trabalho realizado por: Ana Rebelo nº2, Inês nº9, Laura nº12 e Liliana nº13 11ºP
Indice
Apreciação critica
Definição histórica de Arte
Ceticismo na Arte
Definição institucional de Arte
O que é a Arte
"Tudo pode ser arte, mas nem tudo é arte”
Condição suficiente: As condições suficientes são as propriedades que SÓ as obras de arte têm. Serve para excluir o que não é arte
Condição necessária: As condições necessárias são as propriedades que TODAS as obras de arte têm. Serve para incluir tudo o que é arte.
O que é arte?
Introdução à arte
“Tudo pode ser arte, mas nem tudo é arte” - Como definir? O que se tem em vista é uma definição explícita e descritiva do conceito “arte”
Uma boa definição do conceito de arte deve identificar duas coisas:
"Algo é arte SE E SÓ SE tiver estas propriedades."
Se uma definição apresentar apenas condições necessárias, ela será muito restritiva e pode excluir algumas formas de arte que não possuem essas características. Se apresentar apenas condições suficientes, será muito vaga e pode incluir coisas que não são arte. Formando uma proposição bicondicional:
O que é arte?
Uma definição de arte precisa...
Unir condições necessárias e condições suficientes para ser completa, porque assim garante que a definição, ao combinar os dois tipos de condições, torna-se precisa e abrangente, compreendendo corretamente o que é arte e o que não é.
COMO APLICAR SEM O DEFENIR
Pode-se definir Arte?
Morris Weitz defende que não é possível definir arte, pois todas as tentativas de definição falharam ao tentar encontrar uma essência comum a todas as obras de arte, algo que ele acredita não existir, uma essência de arte.
Ceticismo na Arte
Arte E O CETICISMO
ideia Do conceito da arte
MORRIS WEITZ
cética positiva
cética negativa
Ceticismo na Arte
CRITICAS AO CETICISMO
Session 03 A great title
Definição institucional de Arte
Definição institucional de Arte
Algo é arte se for um artefato e se for considerado arte por alguém que faz parte de uma certa instituição, ou seja se um membro do mundo da arte aprecia o objeto ou a atividade.
Definição institucional de Arte
Definição institucional de Arte
A proposta de George Dickie
Diante das falhas das definições tradicionais, George Dickie propôs uma definição institucional da arte, que não busca uma essência da arte, mas sim descrever como certos objetos adquirem esse estatuto. Para Dickie, a arte não é determinada por suas propriedades internas, mas sim por um estatuto social, da mesma forma que algo pode ser uma prova em tribunal ou alguém pode ser reconhecido como casado ou reformado. Essa definição tem um caráter classificativo, ou seja, visa apenas distinguir quais objetos podem ou não ser considerados arte, sem avaliar seu valor estético ou artístico.
2-A existência do "mundo da arte"
Muitos críticos argumentam que o "mundo da arte" não é uma instituição bem definida e organizada, o que torna a teoria vaga.
Definição institucional de Arte
Criticas à definição institucional de Arte
1-Ignora o artista isolado
Se um artista cria algo sem o reconhecimento de uma instituição, a sua obra não seria considerada arte?
3-Circularidade
Se o "mundo da arte" define o que é arte, mas esse mundo é composto por artistas e especialistas que já trabalham com arte, a definição se torna circular.
4-Dilema sem solução clara
A definição parece depender de um reconhecimento institucional, mas isso não explica completamente o que faz uma obra ser arte além desse critério externo.
Definição histórica de Arte
Definição histórica de Arte
Um certo objeto ou atividade é arte se tiver relação com artes anteriores, sendo assim o autor tem que ter a intenção de que sua obra seja apreciada como foram apreciadas as obras passadas, não podendo ser uma obra passageira
Definição histórica de Arte
razões que levaram levison a propor uma defenição alternativa de dickie.
Jerron Levinson concorda que a defenição de arte não consiste na identificação de propriedades que possam ser observadas nas obras. George Dickie e Levinson discordam quanto à identificação do contexto relevante.
Definição histórica de Arte
Definição histórica de Arte
A Teoria de George Dickie e Jerrold Levinson
George Dickie e Jerrold Levinson argumentam que a definição de arte não se baseia em propriedades intrínsecas das obras, mas sim em aspectos contextuais. Ou seja, a arte não tem uma essência fixa, mas é definida historicamente. Para Levinson, um objeto é arte se, e somente se, seu criador teve a intenção de que ele fosse encarado da mesma forma que as obras de arte anteriores foram ou são corretamente encaradas. Assim, a arte é um conceito evolutivo que se constrói com base na relação entre as obras.
2-Exclusão de novas formas de arte
Se a definição depende do histórico da arte, inovações radicais, como novas mídias e abordagens conceituais, podem ter dificuldades para serem reconhecidas imediatamente.
Definição histórica de Arte
Criticas à definição histórica de Arte
1-Círculo vicioso
Se algo só pode ser arte se estiver ligado a obras anteriores, como explicar as primeiras manifestações artísticas da humanidade? Esse critério parece excluir as primeiras expressões criativas da história.
3-Subjetividade da intenção
A teoria foca excessivamente na intenção do artista, mas essa intenção é muitas vezes ambígua ou inverificável. Se um artista cria algo sem saber que está produzindo arte, mas o público o considera arte, a obra deveria ser excluída?
4-Dependência excessiva do contexto
Ao enfatizar o contexto histórico, a definição pode ser limitada e impedir novas interpretações da arte.
Apreciação critica
Apreciação critica
...do significado de arte e ceticismo
- O debate sobre a arte continua aberto, refletindo a própria natureza mutável da arte.
- O ceticismo na arte lembra-nos que talvez nunca encontremos uma definição universalmente aceita, mas isso não impede que a arte continue a ser uma força poderosa na sociedade.
...das teorias
- As definições histórica e institucional da arte fornecem perspectivas valiosas, mas ambas enfrentam dificuldades conceituais.
- Enquanto Levinson enfatiza a continuidade histórica da arte, a sua teoria esbarra no problema das primeiras obras artísticas e na exclusão de novas formas de arte.
- Já a abordagem de Dickie, embora útil para explicar a aceitação social da arte, enfrenta problemas de circularidade e dependência institucional.
Periódicos UFF
Bibliografia
Bibliografia
ALMEIDA, Aires e MURCHO, Desidério
O Espanto: Filosofia. Didáctica editora, 2023
Site-EstudoEmCasa
Vídeos:Teorias não essencialistas: teoria institucional Teorias não essencialistas: teoria histórica
Site-Ambiente Inovadores de Aprendizagem
Last Name, Last Name, Author (20XX), Book Title. Place of Publication: Publisher.
+ Sites-Jornal de Filosofia, Periódicos UFF e ventofresco.over-blog
Links usados
aia.madeira.gov.pt
EstudoEmCasa 1
EstudoEmCasa 2
Jornal de Filosofia
Periódicos UFF
Fim
Obrigada!
Esperemos que com esta apresentação tenham ficado a entender melhor o significado de arte, a relação do ceticismo com a mesma e as diferentes formas de identificar se algo é arte ou não.
Fim
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Crítica à semelhança de família:-A ideia de semelhança de família pode não ser suficiente para distinguir arte de não arte. Existem coisas que se parecem muito,mas não pertencem à mesma categoria,o que enfraquece a ideia de que semelhança é suficiente para identificar arte.
Crítica à semelhança de família:-A ideia de semelhança de família pode não ser suficiente para distinguir arte de não arte. Existem coisas que se parecem muito,mas não pertencem à mesma categoria,o que enfraquece a ideia de que semelhança é suficiente para identificar arte.
exemplo:
Se alguém definir que uma obra de arte deve ser difícil de fazer, uma pintura ou poema que seja fácil de executar não seria considerada arte. Logo, a dificuldade de execução seria uma condição necessária nessa definição. Se X é arte, então tem essa propriedade. Para testar se uma definição é válida, procuramos contraexemplos, ou seja, exemplos que contradigam a definição. Para condições necessárias, procuramos algo que é arte, mas que não tenha a propriedade. Fazemos a negação da condicional abaixo: X é arte e não tem essa propriedade. Problema: Não inclui tudo o que devia incluir, deixando de fora coisas que são consideradas arte.
- Tem que ser um artefato – Ou seja, deve ser algo criado por seres humanos. Esta é uma condição necessária, mas não suficiente.
- Deve receber o estatuto de arte dentro de uma instituição – Alguém que atue em nome da instituição artística deve conferir ao objeto o estatuto de obra de arte.
Os dois critérios da Definição Institucional
Para algo ser considerado arte, Dickie propõe dois critérios essenciais:
Exemplo prático
O artista francês Ben realizou uma performance na cidade de Nice, onde se sentou no meio da rua a segurar um cartaz e declarando que queria ser visto como arte. Mesmo que algumas pessoas o encarassem como um doido ou publicitário, sua intenção de ser percebido como arte é suficiente, segundo Levinson, para classificá-lo como tal.Outro exemplo é Marcel Duchamp, que, em 1916, tentou declarar o edifício Woodworth, em Nova Iorque, como uma obra de arte sua. No entanto, a comunidade artística não o reconheceu como tal, pois Duchamp não era o titular do edifício. Esse caso ilustra a importância da propriedade na definição da arte segundo essa teoria.
Critica a perspectiva cética de que não existe uma definição. É um erro dizer que não existem propriedades comuns a todas as obras de arte só porque não conseguimos percebê-las facilmente. Os críticos argumentam que essa conclusão é precipitada já que podem existir propriedades invisíveis ou não óbvias que conectam todas as obras de arte,mesmo que não sejam fáceis de identificar a primeira vista.
A ideia de um conceito aberto:A arte é criativa,inovadora e expansiva o que obriga o conceito de arte está sempre aberto a reajustes para incluir novas formas de expressão. Definir Arte seria fixar algo que está em constante mudança, o que iria contra a natureza de um conceito aberto Por isso,segundo Witiz,é logicamente impossível definir arte de forma definitiva.
Esta teoria diz,
Mesmo sem uma definição clara,conseguimos aplicar o conceito de arte usando o que Witz chama de “semelhanças de família” Assim como membros de uma família podem ter semelhanças físicas,(como o nariz ou os olhos). As obras de arte tambem partilham certas semelhanças entre si embora nao haja um traço comum a todas . Algumas obras podem parecer-se com outas em certos aspectos mas nao necessariamente em todos.
exemplo:
Se considerarmos que a beleza é suficiente para definir algo como arte, então qualquer coisa bonita (como uma árvore ou uma pessoa bonita ) deveriam ser classificadas como arte.Se X é arte, então tem essa propriedade. Para testar se uma definição é válida, procuramos contraexemplos, ou seja, exemplos que contradigam a definição. Para condições suficientes, buscamos algo que tenha essa propriedade, mas que não seja arte. Fazemos a negação da condicional X tem essa propriedade e não é arte. Problema: Não exclui tudo o que devia excluir, admitindo coisas que não são arte