Want to create interactive content? It’s easy in Genially!
Rio Nilo
Vitória Moraes
Created on March 20, 2025
Start designing with a free template
Discover more than 1500 professional designs like these:
View
Vaporwave presentation
View
Women's Presentation
View
Geniaflix Presentation
View
Shadow Presentation
View
Newspaper Presentation
View
Memories Presentation
View
Zen Presentation
Transcript
Egito - Etiópia - Sudão
Rio Nilo
Trabalho relizado por: Ana Morgado nº 1 12ºD
ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
consequÊncias do conflito a nível social e político
Partes envolvidas
grau de intervenção da comunidade internacional
causas do conflito
principais acontecimentos relacionados com o conflito
Notícias relacionadas
Cronologia dos acontecimentos
conclusão
webgrafia/bibliografia
EStado em que se encontra o conflito atualmente
Introdução
O conflito pelo uso da água do rio Nilo envolve o Egito, a Etiópia e o Sudão.Este trabalho visa impulsionar o desenvolvimento energético da Etiópia, mas causa preocupações, especialmente no Egito. Irei analisar as partes envolvidas, as causas do conflito, os principais acontecimentos, o estado atual das negociações, os impactos sociais e políticos.
Partes envolvidas
Egito
Etiópia
Sudão
Causas do Conflito
- O Egito, altamente dependente do rio para abastecimento de água e agricultura.
- A construção da Barragem do Renascimento Etíope, iniciada em 2011.
- O Sudão, começa a reconhecer os benefícios da barragem, adotando uma posição mais equilibrada.
- O crescimento populacional e as alterações climáticas agravam a disputa.
Principais acontecimentos relacionados com o conflito
- O Sudão mantém uma posição ambígua.
- A Etiópia começou a encher o reservatório em 2020 sem um acordo vinculativo.
- As alterações climáticas e a instabilidade política tornam este conflito um dos mais sensíveis da geopolítica africana.
- O conflito pela água entre o Egito, a Etiópia e o Sudão surge devido à disputa pelo controle do rio Nilo.
- O Egito historicamente dominou o uso das águas do Nilo.
- A crise agravou-se em 2011, com a construção da Barragem da Renascença (GERD).
Cronologia dos acontecimentos
O Tratado entre Reino Unido e Egito concede ao Egito poder sobre o uso do Nilo.
1929
O novo tratado entre Egito e Sudão divide a maior parte das águas entre os dois países.
1959
A Etiópia inicia a construção da Grande Barragem da Renascença (GERD) no Nilo Azul.
2011
Cronologia dos acontecimentos
Egito, Sudão e Etiópia assinam um Acordo de Princípios
2015
2020
A Etiópia começa a encher o reservatório da barragem
Diversas rodadas de negociações falham, sem um acordo sobre a gestão da água da barragem.
2021-2023
Estado em que o conflito se encontra
- O conflito entre o Egito, a Etiópia e o Sudão pelo rio Nilo continua tenso.
- Em outubro de 2024, seis países, aprovaram o Acordo-Quadro de Cooperação sobre o Nilo (CFA), desafiando a posição egípcia.
- As tentativas de mediação internacional falharam em alcançar um acordo sobre a gestão da barragem.
- O risco de conflito armado persiste, mas há esperança numa solução baseada numa gestão multilateral das águas.
Consequências do conflito a nível social e político
Consequências sociais:
Escassez de água e segurança alimentar
Aumento da pobreza e desemprego
Fluxos migratórios e conflitos locais
Consequências do conflito a nível social e político
Consequências políticas:
Agravamento de tensões regionais
Enfraquecimento dos governos locais
Interferência internacional e pressões geopolíticas
Grau de intervenção da comunidade internacional no conflito
- A comunidade internacional tem tentado mediar o conflito pelo Nilo, com os EUA facilitando negociações em 2019-2020.
- A União Africana também interveio, e o Conselho de Segurança da ONU foi acionado pelo Egito e pelo Sudão.
- Os impasses persistem, sobre a liberação de água durante secas e os mecanismos de resolução de disputas.
- O enchimento da barragem pela Etiópia aumentou as tensões.
- A comunidade internacional segue a situação, incentivando uma solução.
Notícias relacionadas
ver
ver
Conclusão
O conflito pelo rio Nilo entre Egito, Etiópia e Sudão ilustra como os recursos naturais podem gerar tensões geopolíticas. A construção da (GERD) opõe o desenvolvimento económico etíope.
As consequências ultrapassam a questão hídrica, afetando relações diplomáticas, segurança alimentar e estabilidade política. A comunidade internacional continua a desempenhar um papel crucial na prevenção de um conflito aberto.
Webgrafia/Bibliografia
PINHO, Ricardo; OLIVEIRA, Simone. 2024. Geografia C – 12.º ano: Ensino Secundário. Porto: Areal Editores; BONIFACE, Pascal. Atlas das Relações Internacionais - Nova Edição. Lisboa: Plátano Editora, 2009; TÉTART, Frank. Grand Atlas 2024 - Autrement, 2023
https://en.wikipedia.org/wiki/Ethiopia https://en.wikipedia.org/wiki/Sudan https://en.wikipedia.org/wiki/Egypt https://www.eeas.europa.eu/eeas/o-nilo-e-outras-problemáticas-geopolítica-da-água_pti https://diariodasnacoes.wordpress.com/2021/02/12/conflito-no-nilo-o-que-esta-acontecendo-entre-etiopia-e-egito/ https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/09/21/a-batalha-geopolitica-sobre-represa-gigantesca-que-alterou-rio-nilo.ghtml
https://www.dn.pt/arquivo/diario-de-noticias/o-nilo-vale-bem-uma-guerra-entre-egito-e-etiopia-mas-ninguem-ficara-a-ganhar-com-ela-12412090.html https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1exdj0kqk0o
Notícia 1 - “O Nilo vale bem uma guerra entre Egito e Etiópia mas ninguém ficará a ganhar com ela”
O artigo do Diário de Notícias aborda as tensões entre o Egito e a Etiópia devido à construção da Grande Barragem do Renascimento Etíope (GERD) no rio Nilo. A Etiópia, ao construir a GERD, procura impulsionar a economia do país. Enquanto o Egito teme que a barragem possa comprometer o fluxo de água essencial para a população e agricultura. Negociações são consideradas essenciais para resolver a disputa, e o desfecho desse impasse terá implicações significativas para o futuro da cooperação internacional em questões hídricas.
Notícia 2 - “A batalha geopolítica sobre represa gigantesca que alterou rio Nilo”
O artigo da BBC aborda a tensão entre a Etiópia e o Egito devido à construção da Barragem do Renascimento no rio Nilo. A Etiópia considera-a essencial para o seu desenvolvimento, enquanto o Egito teme impactos na sua segurança hídrica.Apesar de mediações internacionais, não foi alcançado um acordo sobre a gestão do reservatório. O Egito vê a manutenção do fluxo de água como crucial e sugere ações militares, enquanto a Etiópia insiste no projeto.
Documento (Página 114 do manual)
A Etiópia está prestes a dar como concluído o segundo enchimento da Barragem do Renascimento Etíope, que reacendeu as tensões que duram há uma década com o Sudão e o Egito, os países a jusante do rio Nilo. A discussão pode ser sobre as quantidades de água, mas esconde o facto de que qualquer cedência pode ser vista como sinal de fraqueza e ter consequências políticas. Aquele que será o maior projeto hidroelétrico em África, com capacidade de geração de quase 6500 megawatts e um reservatório de 74 mil milhões de metros cúbicos, começou a ser construído em 2011 no Nilo Azul. Este junta-se em Cartum ao Nilo Branco (que começa no lago Vitória), antes de atravessar todo o Egito até ao Mediterrâneo.
Fonte: SALVADOR, S., Há mais do que água por trás da barragem da discórdia entre a Etiópia, Sudão e Egito, in www.dn.pt, 12 de julho de 2021, adaptado.