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Luís Vaz de Camões
Aluno Mara Coelho
Created on March 20, 2025
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Transcript
1547 - 1553
Viagens e Vida no Oriente
Morte e Legado
Publicação de Os Lusíadas
Exílio e Vida Militar
O Poeta que Cantou os Heróis e Enalteceu Portugal
Luís vaz de camões
Infância e Junventude
1524 - 1547
1553 - 1570
1572
1580
Regresso a portugal e publicação de Os Lusíadas
Após anos de exílio e dificuldades no Oriente, Camões conseguiu finalmente regressar a Portugal, com a ajuda de amigos, por volta de 1570. O seu retorno, no entanto, não foi uma aclamação imediata, e ele continuou a viver em condições modestas. Em 1572, após vários anos de esforço e dificuldades, Camões conseguiu finalmente ver Os Lusíadas publicados, uma obra que celebrava os feitos dos navegadores portugueses, e particularmente a viagem de Vasco da Gama à Índia. A obra foi um marco na literatura portuguesa e europeia, pois introduziu a epopeia nacional, com elementos da mitologia clássica e do Renascimento, mas também com uma crítica feita à corrupção, à ambição desmedida e à falta de apoio aos heróis nacionais. Camões permace como um dos maiores poetas da literatura mundial, sendo a sua obra estudada até hoje em todo o mundo.
Praça de Luís de Camões
Morte e Legado
Luís de Camões faleceu em 10 de junho de 1580, provavelmente em Lisboa, em total pobreza e desamparo, apesar do reconhecimento que a sua obra havia conquistado. A sua morte coincidiu com um período de grandes mudanças em Portugal, devido à perda da independência para Espanha, o que acentuou ainda mais o simbolismo da sua obra. O dia da sua morte, 10 de junho, é, atualmente, comemorado como o Dia de Portugal, celebrando-se não só a sua pessoa, mas também a identidade nacional portuguesa. Os Lusíadas não só exalta os feitos de Portugal e dos navegadores, mas também é um retrato da visão de Camões do mundo: um mundo de coragem, heroísmo, mas também de sofrimento e ingratidão. Camões não só influenciou a literatura portuguesa como também teve um impacto profundo em outras literaturas. O legado de Camões é, sem dúvida, um dos mais duradouros da história da literatura.
exílio e Vida militar
A vida tumultuosa de Camões levou-o a ser exilado para o Norte de África em 1547, onde serviu como soldado em Ceuta (atual Marrocos). Durante uma batalha, perdeu o olho direito, uma cicatriz que carregaria para o resto da vida e que reforçou a sua imagem como poeta guerreiro. A vivência militar e o sacrifício pessoal influenciaram profundamente a sua produção poética onde faz referências a dores físicas e emocionais, refletindo o sofrimento enfrentado em combate.Após retornar a Lisboa, envolveu-se numa luta, na qual feriu um funcionário da corte, o que resultou na sua prisão, tendo recebido mais tarde o perdão do rei, com a condição de partir para a Índia ao serviço da Coroa, em 1553.
Estátua de Camões em Goa
Viagens e vida no oriente
Camões embarcou rumo ao Oriente, para a Índia, onde a expansão marítima portuguesa estava no seu auge.Embora tenha participado de missões e tido funções administrativas, Camões também enfrentou imensas dificuldades durante este período. A pobreza, a solidão e o isolamento foram constantes na sua vida. Durante este tempo, Camões começou a escrever sua maior obra, Os Lusíadas, enquanto observava o império português a expandir-se e a enfrentar diversas dificuldades. A sua visão sobre o império foi simultaneamente de admiração pela bravura dos navegadores e de crítica ao abandono e à ingratidão por parte dos governantes. Em 1569, enquanto voltava para Lisboa, o navio em que Camões viajava naufragou na costa de Camboja. Diz a lenda que ele salvou apenas o manuscrito de Os Lusíadas, nadando até a costa com uma mão a segurar o poema. Depois deste desastre, ficou preso em Moçambique, vivendo na miséria até conseguir retornar a Lisboa.
Luís de Camões nasceu por volta de 1524, provavelmente em Lisboa ou Coimbra, numa família da pequena nobreza. Desde cedo, este recebeu uma educação humanista, tendo estudado latim, literatura clássica e filosofia, provavelmente na Universidade de Coimbra. A sua juventude foi marcada por uma vida boémia e intensa, frequentando a corte de D. João III, onde se destacou pela sua veia poética. Foi um jovem impulsivo e apaixonado, características que se refletiram tanto na sua vida pessoal como na sua obra literária, este comportamento impulsivo fez com que Camões se envolvesse em confusões, tendo tido um suposto caso amoroso com uma dama proibida da nobreza, o que resultou no seu exílio.