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apresentação português "A Mensagem"
Kiko
Created on March 18, 2025
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Transcript
Fernando Pessoa
VIRIATO
Francisco C. Alegre Nº3; Rodrigo Girão Nº15
SUMÁRIO
Viriato é um dos poemas de "A Mensagem" de FP. Retrata a âmbição do povo português e a importância dos mitos na história da nação.
ÍNDICE
1. O Poema
2. Análise
3. Análise Gramatical
4. Contextualização
5. Conclusão
Viriato
in Mensagem, Ática, 12.ª ed., 1978
Teu ser é como aquela fria Luz que precede a madrugada, E é já o ir a haver o dia Na antemanhã, confuso nada.
Se a alma que sente e faz conhece Só porque lembra o que esqueceu, Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu. Nação porque reincarnaste, Povo porque ressuscitou Ou tu, ou o de que eras a haste Assim se Portugal formou.
- Memória importante na alma de todos os portugueses;
- Ligada à existência de um passado esquecido (mito);
- Espiríto que cada português carrega;
- Espiríto que moveu Viriato e agora move cada português;
- Mito "faz" e "conhece" porque "lembra o que esqueceu"
- Mito tem presença fraca, mas impactante;
Análise Primeira Estrofe
Se a alma que sente e faz conhece Só porque lembra o que esqueceu, Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu.
- Memória de Viriato reencarnada no espírito de cada português
- Viriato é usado como um exemplo de coragem e força
- Viriato vive efetivamente porque é mito
- Viriato teve um papel importante na formação do reino de Portugal
Análise Segunda Estrofe
Nação porque reincarnaste, Povo porque ressuscitou Ou tu, ou o de que eras a haste Assim se Portugal formou.
Teu ser é como aquela fria Luz que precede a madrugada, E é já o ir a haver o dia Na antemanhã, confuso nada.
- Memória de Viriato permanece como a luz na manhâ (comparação)
- Memória tal que permanece em Portugal todos os dias (2ª Estrofe)
- É nobre o ato de tentar todos os dias, mesmo ainda não havendo nada
Análise Terceira Estrofe
Eis aqui Viriato, que, instigado De nobre desejo e de ira forte, Com pequeno poder e exército ousado Aos Romanos mostrou a crua morte.
Canto VIII
Esta gente, que ao mundo assombrará, Foi tantas vezes dada por isenta Do jugo, que a cerviz lhe abrandará Qualquer soberbo espírito que a tente
Canto III
Ambas as obras cultivam um senrimento de orgulho e coragem, assim como fomentam a imagem de um herói naciona, enfatizando Viriato e a bravura do povo Lusitano.
Contextualização com os Lusíadas
Análise Gramatical
Funções SintáticasOraçõesRecursos Expressivos
in Mensagem, Ática, 12.ª ed., 1978
Teu ser é como aquela fria Luz que precede a madrugada, E é já o ir a haver o dia Na antemanhã, confuso nada.
Se a alma que sente e faz conhece Só porque lembra o que esqueceu, Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu. Nação porque reincarnaste, Povo porque ressuscitou Ou tu, ou o de que eras a haste Assim se Portugal formou.
Análise Gramatical
Funções SintáticasOraçõesRecursos Expressivos
in Mensagem, Ática, 12.ª ed., 1978
Teu ser é como aquela fria Luz que precede a madrugada, E é já o ir a haver o dia Na antemanhã, confuso nada.
Se a alma que sente e faz conhece Só porque lembra o que esqueceu, Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu. Nação porque reincarnaste, Povo porque ressuscitou Ou tu, ou o de que eras a haste Assim se Portugal formou.
"a alma que sente e faz" - Personificação "lembra o que esqueceu" - Antítese
Recursos Espressivos
"Teu ser" - Sujeito "como aquela fria Luz" - Predicativo do sujeito "a madrugada" - Complemento direto "Na antemanhã" - Modificador do grupo verbal
Funções Sintáticas
"Nação" - Vocativo "Povo" - Vocativo "reincarnaste" - Predicado "ressuscitou" - Predicado "Assim" - Modificador "Portugal" - Sujeito
Funções Sintáticas
"Nação/Povo" - Apóstrofe "o de que eras a haste" - Metáfora
Recursos Espressivos
"a alma" - Sujeito "que sente e faz" - Modificador do nome restritivo "conhece" - Predicado "Memória" - Complemento Direto "do instinto teu" - Complemento do nome
Funções Sintáticas
"como aquela fria Luz" - Comparação "Luz que precede" - Personificação