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Os Maias
Micael Pinheiro
Created on March 17, 2025
Trabalho dos Maias
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Transcript
Contextualização histórica e literária
Os Maias
geração de 70 e a questão coimbrã
"Os Maias"
Introdução
Olá a todos, neste trabalho iremos apresentar a contextualização histórica e literária de "Os Maias", obra de Eça de Queirós. Essa contextualização aborda:
- A Geração de 70 e a Questão Coimbrã;
- Quem integrou essa geração;
- O conflito entre o Romantismo e o Realismo ou Castilho vs Antero;
- As suas determinadas consequências.
Geração de 70 e a Questão Coimbrã
A Geração de 70
A Geração de 70 foi um grupo de intelectuais do século XIX que procurou modernizar Portugal, defendendo o Realismo e novas ideias. Entre os membros estavam Antero de Quental e Eça de Queirós, que criticaram o Romantismo e debateram política, educação e sociedade. Em 1871, organizaram as Conferências do Casino, mas estas foram proibidas pelo governo. Apesar das antigas reformistas, muitos sentiram que falharam, adotando o nome "Vencidos da Vida". No entanto, a sua influência marcou a literatura, o jornalismo e a historiografia, deixando um legado que ajudou a moldar o pensamento crítico e moderno em Portugal.
Geração de 70 e a Questão Coimbrã
A Questão Coimbrã
A Questão Coimbrã foi um conflito literário na década de 1860 entre jovens intelectuais e António Feliciano de Castilho, um dos principais românticos da época. O debate começou com a carta "Bom Senso e Bom Gosto", de Antero de Quental, que criticava a literatura superficial e antiquada de Castilho. Antero, Eça de Queirós e Teófilo Braga defendiam uma literatura moderna e realista, inspirada nas novas ideias filosóficas e científicas da Europa. Esta polêmica marcou a rutura e entre o romantismo e o realismo em Portugal, sendo um momento-chave para a Geração de 70 e para a renovação cultural do país.
Quem Integrou essa Geração
Quem Integrou?
Quem Integrou essa Geração A Geração de 70, também conhecida como Geração de Coimbra. Entre os seus membros, destacam-se:
Conflito entre Romantismo e Realismo ou Castilho vs Antero
Conflito entre Romantismo e Realismo
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Na década de 1860, o conflito entre o Romantismo e o Realismo ficou marcado pela Questão Coimbrã. O Romantismo valorizava a emoção e a idealização, enquanto o Realismo defendia uma visão mais crítica da sociedade. Antero de Quental, líder da Geração de 70, criticou António Feliciano de Castilho, representante do Romantismo, na carta "Bom Senso e Bom Gosto". Este embate impulsionou a transição para o Realismo em Portugal, influenciando a literatura e a cultura do país.
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Conflito entre Romantismo e Realismo ou Castilho vs Antero
Castilho vs Antero
O confronto entre Antero de Quental e Castilho foi fundamental na transição do ROmantismo para o Realismo em Portugal como visto anteriormente. Castilho, defensor do Romantismo idealizado e sentimental, foi criticado por Antero, que via essa abordagem como superficial e ultrapassada. Na carta "Bom Senso e Bom Gosto", Antero desafia a visão Romântica, propondo uma literatura mais crítica e alinhada com as mudanças sociais e científicas da época.
Castilho vs Antero
Este embate foi decisivo para a Geração de 70, que buscava renovar a literatura portuguesa. Antero e outros intelectuais, como Eça de Queirós, propuseram um realismo que refletisse as transformações da sociedade Portuguesa, rejeitando a idealização do passado e defendendo uma representação mais fiel da realidade.
As suas Consequências
Sociais
Culturais
Artísticas
- Crítica à sociedade tradicional;
- Debate sobre o progresso;
- Reflexão sobre a identidade nacionar.
- Valorização do pensamento crítico;
- Impacto na imprensa;
- Desenvolvimento do teatro e da crítica social.
- Realismo e Naturalismo das artes visuais;
- Temas sociais e históricos;
- Crítica do academismo;
- Expansão do teatro realista.
Educacionais
Literárias
- Reforma do ensino;
- Criação de novas disciplinas;
- Formação de uma nova geração de intelectuais.
- Rutura do Romantismo;
- Influência de autores estrangeiros;
- Produção de Grandes Obras.
Conclusão
Concluindo
O conflito entre a Geração de 70 e o Romantismo de Castilho teve consequências profundas, marcando a transição para o realismo em Portugal. Este Embate não só desafiou as normas literárias da época, mas também contribuiu para a renovação da cultura e da crítica social. Embora muitos se sentissem "vencidos", o legado da Geração de 70 moldou a literatura, jornalismo e historiografia portuguesa, influenciando o pensamento moderno e a representação mais fiel da realidade social do país.
Disciplina: Português
OBRIGADO
Realizado por:
- Micael Pinheiro;
- Tiago Conde;
- Salvador Faustino;
- Lívia Azevedo;
- Mariana Ferreira
Eça de Queirós
Um dos maiores escritores Portugueses
Eça de Queirós (1845 – 1900): Reconhecido como um dos maiores escritores portugueses, Eça de Queirós foi um romancista que introduziu o Realismo na literatura portuguesa. As suas obras, como "Os Maias" e "O Crime do Padre Amaro", oferecem críticas incisivas à sociedade portuguesa da época, destacando-se pela profundidade psicológica das personagens e pela análise social.
Antero de Quental
Líder da Geração de 70
Antero de Quental (1842 – 1891): Considerado o líder da Geração de 70, Antero foi um poeta e ensaísta que desempenhou um papel central na Questão Coimbrã, uma potência literária que marcou a transição do Romantismo para o Realismo em Portugal. As suas "Odes Modernas" refletem o espírito revolucionário e a busca por mudanças sociais e culturais.
Oliveira Martins
Membro do grupo "Vencidos da Vida"
Oliveira Martins (1845 – 1894): Historiador, político e ensaísta, Oliveira Martins contribuiu significativamente para a historiografia portuguesa com obras como "História de Portugal" e "Portugal Contemporâneo". A sua visão crítica e analítica influenciou o pensamento político e social da Época, sendo também membro nativo do grupo "Vencidos da Vida".