Modo de vida do Povo

+ info

O moinho e o forno pertencem ao senhor e nós, povo, temos de pagar uma taxa para os utilizar.

Clica nos vários elementos interativos e descobre como era o modo de vida do povo.

Sou D. Gonçalo Sanches, o filho mais velho de D. Sancho Mendes, o senhor destas terras. Estou a treinar para o próximo torneio.

Hoje não posso estar à conversa com vocês... estou a prestar serviço na reserva do senhor, uma das muitas obrigações que temos de cumprir.

Atividades económicas do povo

Esta vida de camponês, não é uma vida nada fácil. Trabalhamos de sol a sol, pagamos muitas redas e impostos e, apesar de todo este esforço, somos muito pobres.

No nosso reino, grande parte das pessoas do povo trabalha na agricultura e na criação de gado. Mas há quem se dedique a outras atividades, como a pesca, o artesanato (como os sapateiros ou os ferreiros), o comércio, a silvicultura, com a exploração das plantas em florestas, e a salicultura, importante para podermos conservar os alimentos.

Atividades de lazer do povo

Ai que vida dura esta de um pobre camponês! Raros são os momentos para nos alegrarmos, mas também nos divertimos, com música, danças e cantares de base oral em pequenas pausas nos trabalhos agrícolas, nas procissões e romarias, nas feiras e mercados e em dias de festa (como os casamentos). Ao domingo, o dia de ir à missa, também descansamos e convivemos.

Já aos senhores, não lhes falta comida e diversão. Grandes banquetes, com carne, peixe, doces e vinho, tudo à farta.

Habitação e alimentação dos camponeses

Ah, a minha casa é simples, mas é o que tenho. É feita de madeira ou pedra e coberta de colmo, ou seja, por um tipo de caule que podem encontrar na cana-de-açúcar ou no bambu. O chão é em terra e é uma habitação partilhada com os animais.

Comemos do que a terra nos dá. A nossa alimentação é à base de pão, legumes e vinho. Nos dias de festa, comemos carne, ovos e peixe - um alimento importante para os dias religiosos em que não se pode comer carne.

Criação de concelhos

Estou cansado desta vida dura no senhorio. Um destes dias, parto para Montealegre.

Desde que lhe foi concedida a carta de foral e se tornou num concelho, o território tem-se desenvolvido. Há cada vez mais habitantes - os vizinhos - e os artesãos conseguem vender os seus artigos no mercado semanal.

Apesar de pagarem impostos, são governados por uma Assembleia de Homens-Bons que zela pelos interesses de todos.