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Amor é um fogo que arde sem se ver

Veronica Barabash_Aluno

Created on March 12, 2025

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Transcript

Amor um é fogo que arde sem se ver

Carolina Lopes nº5 Mara Lourenço nº15 Matilde Pereira nº19 Veronica Barabash nº24 10ºK

go!

Recursos expressivos

Índice

Tema e assunto do poema

Divisão em partes lógicas

Explicação de cada estrofe

Conceção do amor

Estado de espirito do sujeito poético

Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que doi e não se sente é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer é um andar solitário entre a gente é um nunca contentar-se de contente é um cuidar que ganha em se perder É querer estar preso por vontade é servir a quem vence o vencedor é ter com quem nos mata lealdade mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade se tão contrário a si é o mesmo Amor

Luís de Camões

Fazer perder ou perder a calma, a compostura.

Desatina=

Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que doi e não se sente é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer é um andar solitário entre a gente é um nunca contentar-se de contente é um cuidar que ganha em se perder É querer estar preso por vontade é servir a quem vence o vencedor é ter com quem nos mata lealdade mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade se tão contrário a si é o mesmo Amor

Luís de Camões
O tema do poema é o amor e a sua natureza complexa. O poeta explora várias facetas do amor, destacando as suas características contraditórias e desafiadoras. Com isso Camões apresenta-nos ideias opostas: a dor que se opõe ao não sentir e o contentamento que é descontente.

Tema e assunto do poema

Divisão em partes lógicas

Contém uma interroção retórica, em que o sujeito poético questiona como o amor pode ser fonte de amizade e harmonia, se ele é tão contraditório e cheio de sofrimento.

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Define o amor de uma forma contraditória e paradoxal, representando ideas contrárias, a alegria e o sofrimento

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Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que doi e não se sente é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer é um andar solitário entre a gente é um nunca contentar-se de contente é um cuidar que ganha em se perder É querer estar preso por vontade é servir a quem vence o vencedor é ter com quem nos mata lealdade Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade se tão contrário a si é o mesmo Amor

Luís de Camões

Na quarta para concluir tudo o que foi dito o poeta faz uma pergunta, ele diz que o amor é bom e mau e então se o amor é tão confuso porquê que tem um lugar tao especial no nosso coração, porque mesmo com isso tudo ele continua a querer amar.

Na terceira ele começa por dizer que o amor é estar preso por vontade ou seja nós escolhemos prender nos a ele mesmo tendo a liberdade de não estarmos, também diz que nos deixamos entregarmos a alguém que pode magoar se e causar sofrimento.

Já na segunda o poeta quer transmitir nos que o amor é algo bom mas também muito mal, também descreve que mesmo estando apaixonado a pessoa sente se sozinha (como diz no segundo verso), e por fim ele usa expressões para reforçar a ideia de que o amor é incerto e mesmo quando tudo esta bem, algo está mal.

Na primeira estrofe o poeta diz que amor é como uma ferida que não conseguimos ou preferimos não ver, que afeta a pessoa não fisicamente mas emocionalmente, que tanto podemos sentir uma grande felicidade como uma grande tristeza.

Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que doi e não se sente é um contentamento descontente é dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer é um andar solitário entre a gente é um nunca contentar-se de contente é um cuidar que ganha em se perder É querer estar preso por vontade é servir a quem vence o vencedor é ter com quem nos mata lealdade Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade se tão contrário a si é o mesmo Amor

Luís de Camões

Essa conceção do amor é como algo incontrolável e que se manifesta de forma misteriosa e dolorosa reflete a complexidade do sentimento humano.

-Conceção do amor no poema
- Sente-se confuso entre a felicidade e o sofrimento causados pelo amor; - descreve o amor como algo que o confude, sem que seja possível escapar dele; - o sujeito poético mostra a sua frustração pois, não compreende como o amor pode ser bom e ao mesmo tempo trazer sofrimento.

Estado espírito do sujeito poético

-Metáfora, o amor é comparado a um fogo invisível (“Amor é um fogo que arde sem se ver”) e a uma ferida que não se sente (“É ferida que dói, e não se sente”), transmite a ideia de que queima sem ser visível e pode consumir a pessoa por dentro, mas sem se manifestar fisicamente. -Antítese, oposição de ideias como “É um contentamento descontente” e “É dor que desatina sem doer”), mostrando que o amor tem sentimentos opostos; -Anáfora, a repetição da palavra “É” no início de vários versos reforça a intensidade das descrições; -Enumeração, o poema apresenta várias definições de amor, como “É um cuidar que ganha em se perder”, reforça a ideia de que o amor é difícil de se compreender.

Recursos expressivos

Rima interpolada e emparelhada

A/mor/ é um/ fo/go/ que ar/de/ sem/ se/ ver

Versos decassílabicos (10 versos)
2 quadras e 2 tercetos

(ABBA/ABBA/CDC/DCD)

1.Soneto (Medida nova)
2.Métrica
3.Esquema rimático

A música "Primavera" (the gift) tem relação com o poema, pois ambos falam do amor paradoxal, que traz alegria e sofrimento.

Primavera (the gift)

Muito obrigada, esperamos que tenham gostado!