Want to create interactive content? It’s easy in Genially!
Viriato
30964 Beatriz Oliveira De Almeida
Created on March 9, 2025
Start designing with a free template
Discover more than 1500 professional designs like these:
View
Math Lesson Plan
View
Primary Unit Plan 2
View
Animated Chalkboard Learning Unit
View
Business Learning Unit
View
Corporate Signature Learning Unit
View
Code Training Unit
View
History Unit plan
Transcript
MENSAGEM
Viriato
FERNANDO PESSOA
Indice
Pergunta nº 2
Poema
Pag. XX
Pag. XX
Pergunta nº 3
Análise do poema
Pag. XX
Pag. XX
Pergunta nº 1
Pag. XX
Viriato
MENSAGEM, FERNANDO PESSOA
Se a alma que sente e faz conhece Só porque lembra o que esqueceu, Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu. Nação porque reencarnaste, Povo porque ressuscitou Ou tu, ou o de que eras a haste — Assim se Portugal formou. Teu ser é como aquela fria Luz que precede a madrugada, E é já o ir a haver o dia Na antemanhã, confuso nada.
Análise
MENSAGEM, FERNANDO PESSOA
Se a alma que sente e faz conheceSó porque lembra o que esqueceu, Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu.
Viriato: quem nos deu a raça
Importância da memória histórica
Instinto patriótico
Nação porque reencarnaste,Povo porque ressuscitou Ou tu, ou o de que eras a haste — Assim se Portugal formou.
Viriato permanece vivo por ser um mito
origem
Teu ser é como aquela friaLuz que precede a madrugada, E é já o ir a haver o dia Na antemanhã, confuso nada.
Metáfora:ir a haver - movimento em direção a algo que ainda não aconteceu o dia - luz, verdade, realização
Pergunta 01
MENSAGEM, FERNANDO PESSOA
Refira o papel da memória da História e deste herói pré-nacional, justificando a sua resposta com dois elementos textuais pertinentes.
O sujeito poético afirma que a memória é necessária para que a nação e o povo continuem a existir, pois só através das lembranças do passado é possível preservar a História e este herói pré-nacional. Esta mensagem é enfatisada pela seguinte expressão: "Se a alma que sente e faz conhece Só porque lembra o que esqueceu,".
O eu poético também reforça que a sobrevivência do povo depende da recordação da sua origem e dos seus heróis, como Viriato. Ou seja, a memória garante que as figuras históricas, como esta, sejam mitificadas e para que inspirem e encoragem os portugueses. O sujeito poético realça esta mensagem através do seguinte elemento textual: "Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu". Concluindo, o sujeito poético pertende reforçar a coragem, o patriotismo e o altruismo de Viriato, pois estas qualidades permitiram defender a sua terra e criar um império posteriormente, pelo povo português. Assim, esta personagem é a inspiração que os portugueses devem enaltecer e seguir, na senda do Quinto Império.
MENSAGEM, FERNANDO PESSOA
Pergunta 02
Comprove que a mitificação de Viriato foi determinante para a nação portuguesa.
A mitificação de Viriato conservou as suas qualidades principais, como a sua força, coragem e determinação, na memoria do povo português. Deste modo as qualidades de Viriato mencionadas inspiraram os portugueses a formar a sua nação.
"Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu." (versos 3 e 4)
MENSAGEM, FERNANDO PESSOA
Pergunta 03
Explique a metáfora "o ir a haver o dia" (v.11), atendendo à mensagem que o sujeito poético transmite.
A metáfora " o ir a haver o dia" foi usada para demonstrar a espera contínua por parte do sujeito poético por um futuro glorioso. Na expressão o "ir a haver" indica um movimento em direção a algo que ainda não aconteceu, ou seja, um processo contínuo, e "o dia" simboliza a luz, a realização, o caminho a seguir, sugerindo assim a espera contínua por um futuro melhor. Como Viriato representa a força e a resistência da nação portuguesa, uma vez que nos deu a raça, esta metáfora reforça a ideia de que o seu espírito continua vivo e que, mesmo após a sua morte, Portugal continua destinado a alcançar um futuro glorioso. Sendo assim, este poema de Mensagem transmite que é necessário seguir o caminho de Viriato, de modo a transicionar de um "confuso nada" para um futuro ilustre, o quinto Império.