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ApresentaçaÌo_Trabalho da colega da Ana.pptx
Daniel Alves
Created on March 4, 2025
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Transcript
Aplicação de um SAAC num caso prático
Discentes:
Docente:
UC: Sistemas de Apoio à Comunicação
Pós-Graduação EDUCAÇÃO ESPECIAL: DOMÍNIO COGNITIVO E MOTOR
- Apresenta padrão de mastigação muito imaturo, empurrando os alimentos contra o palato e amolecendo-os com a saliva, não comendo alimentos que exijam maior mastigação e manipulação do bolo alimentar.
- Gosta de ouvir música e ver vídeos de músicas.
- Mantém a necessidade de explorar oralmente os objetos.
- Apresenta comportamentos repetitivos e estereotipados com os objetos, e um
- Não revela capacidade de respeitar as tomadas de vez, nem de atenção conjunta.
- Não estabelece contacto ocular.
- Não apresenta iniciativa comunicativa.
- Criança não-verbal que gosta de contacto físico.
Nome: A.G.T.N. Idade: 8A5M Diagnóstico Clínico: TEA nível 3 Diagnóstico Terapêutico:
1. Caracterização do Caso
AUTISMO (TEA) Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. O autismo não se apresenta de forma semelhante em todas as crianças, sendo definido como transtorno do espectro autista (TEA), desde 2013, de acordo com a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).
2. Enquadramento Teórico
Causas do TEA As causas do TEA ainda são desconhecidas. Até aos anos 80, o autismo era considerado um transtorno adquirido por influência de fatores do ambiente. No entanto, hoje em dia, os especialistas defendem que o TEA é resultado de um conjunto de alterações no funcionamento normal do cérebro. A comunidade médica defende que os fatores genéticos representam 90% das causas do TEA e os restantes 10% referem-se a fatores ambientais. Além disso, admite-se que possa ser causado por problemas relacionados a fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto.
2. Enquadramento Teórico
Níveis no TEA O TEA apresenta três níveis (desde o mais leve até o mais grave). TEA nível 1(leve) – As crianças apresentam dificuldades para se relacionar com outras pessoas e podem não querer interagir com os outros. TEA nível 2 (moderado) – As crianças podem ter um nível um pouco mais grave de deficiência nas relações sociais e na comunicação verbal e não verbal, apresentando-se mais inflexíveis. É recorrente manifestarem comportamentos repetitivos e dificuldades nas alterações no seu dia a dia. TEA nível 3 (severo) – Neste nível estão os déficits mais graves em relação à comunicação verbal e não verbal. A habilidade social estabelece-se com muito custo, têm muita dificuldade em lidar com a mudança e adotam muitos comportamentos repetitivos.
2. Enquadramento Teórico
Principais sintomas no TEA O TEA é um distúrbio do comportamento que consiste numa tríade de dificuldades:
- Dificuldade de comunicação - caracterizada pela dificuldade em utilizar todos os aspetos da comunicação verbal e não verbal, incluindo gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.
- Dificuldade de sociabilização - caracterizada pela dificuldade em relacionar-se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas.
2. Enquadramento Teórico
Principais sintomas no TEA 3. Dificuldade no uso da imaginação - caracterizada por rigidez e inflexibilidade e estende-se às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da criança. Isto pode ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
2. Enquadramento Teórico
Diagnóstico do TEA... O diagnóstico do TEA deve sempre ser feito por um profissional com formação em medicina e experiência clínica. Este é efetuado através da avaliação do quadro clínico da criança. Não existem testes laboratoriais específicos para a deteção do mesmo. Existem vários sistemas de diagnósticos utilizados para a classificação do TEA. Os mais comuns são a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde e o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria.
2. Enquadramento Teórico
Análise externa: fatores externos ao sujeito que podem influenciar positiva e negativamente a aplicação do SAAC
Análise Interna: características referentes ao sujeito que podem influenciar positiva e negativamente a aplicação do SAAC
3. Análise FOFA da atividade
- Pretende-se que a pessoa que comunica consiga assinalar os símbolos pretendidos, fazendo uso, por exemplo, de um livro de linguagem.
- Objetos exteriores ao corpo do indivíduo como forma de apoio à comunicação.
- Utilização de signos tangíveis e gráficos para comunicar.
Sistema de Comunicação com ajuda
Assim, como fonte de signos e gráficos a utilizar na tarefa proposta foi utilizada a Biblioteca de símbolos e recursos para Comunicação Aumentativa e Alternativa, ARASAAC (https://arasaac.org)
Sistema Pictográfico de Comunicação (SPC)
4. Caracterização da SAAC escolhida
Cor-de-rosa: termos sociais, usados habitualmente nas interações (podem ser palavras ou frases curtas)
Branco: termos diversos (artigos, conjunções, preposições)
Cor de laranja: nomes correspondentes a diferentes categorias (comida, lugares, animais,…)
Azul: termos descritivos (adjetivos e advérbios)
Verde: verbos
Amarelo: pessoas e pronomes pessoais
Relembrando a Chave de Fitzgerald:
Atividade proposta n.º 1: Visionamento do vídeo musical infantil sobre a alimentação, fazendo uso de símbolos e palavras para a legendagem da mesma.
5. Apresentação da atividade e SAAC proposta
Atividade proposta n.º 2: Correspondência entre os símbolos introduzidos e os alimentos na sua forma original.
Atividade proposta n.º 3: Correspondência entre os símbolos introduzidos e as cores.
Banana
Ameixa
Couve
Cereja
Laranja
Batata
Cenoura
Alface
Tomate
Atividade proposta n.º 4: Correspondência entre os símbolos introduzidos e a verbalização do nome do alimento.
Utilizando o tema de interesse da criança - a música – optámos por utilizar o SPC para legendar um vídeo sobre a alimentação. Com isto, pretende-se fomentar o seu interesse pelos alimentos, incentivando-a à descoberta da variedade de cores, sabores, odores e texturas. Ao introduzirmos os diversos alimentos através do vídeo musical, podemos efetuar um “transfer” para outras atividades, desenvolvendo competências na identificação de diferentes conceitos nomeadamente, cores, nomes de frutas, grandezas (muito/pouco; grande/pequeno), ações (comer, cheirar, tocar), entre outros... O momento de introdução das diversas atividades irá estar sempre condicionado pelo timing e tipo de resposta dada pela criança às atividades anteriormente apresentadas. O objetivo principal será levar a criança a provar/aceitar comer alguns dos alimentos apresentados nas atividades, que anteriormente foram recusados.
6. Considerações Finais
- Antunes, N.L., Almeida, C., Jesus, G. & Leitão, I. (2018). 5 - Perturbações do Espetro do Autismo in Antunes, N.L., Sentidos – o grande livro das perturbações do desenvolvimento e comportamento. (5.ª ed., pp. 115-139). Lua de papel
- Mello, A. M. S. R. (2005). Autismo: guia prático. 4.ª ed. São Paulo. AMA. Brasília. CORDE.
- ARASAAC – Centro Aragonês de Comunicação Aumentativa e Alternativa – Ferramentas online, Criador de frases. Consultado a 05 de março de 2022. http://old.arasaac.org/herramientas.php
- Youtube: https://youtu.be/G0EPiD3NLPo
6. Bibliografia