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Produção de alimentos e sustentabilidade

Kotter322

Created on February 28, 2025

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Produção de alimentos e sustentabilidade

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Conclusão

Índice

Introdução

Biotecnologia Alimentar, Conservação de Alimentos e Atividade Enzimática

Modificação Genética, OGM e Controlo de Pragas

Sustentabilidade na Produção de Carne, Ética e Bem-Estar Animal

Futuro da Alimentação e Desenvolvimento Sustentável

Introdução

Biotecnologia Alimentar

O que é Biotecnologia?

A Biotecnologia é a aplicação de organismos vivos, células ou os seus componentes (como enzimas) para produzir ou modificar produtos para usos específicos. No setor alimentar, ela é usada para melhorar a qualidade dos alimentos, aumentar a sua durabilidade, facilitar o processamento e até torná-los mais saudáveis. A biotecnologia moderna inclui técnicas como engenharia genética, clonagem e fermentação controlada.

Aplicações na Alimentação

Com a biotecnologia, é possível desenvolver organismos geneticamente modificados (OGM) que resistem a pragas, produzem mais nutrientes ou conservam-se por mais tempo. Também se utiliza para fabricar vitaminas, adoçantes naturais, aminoácidos ou até alternativas à carne através de cultura celular.

Fermentação

A fermentação é um processo biológico onde leveduras ou bactérias transformam açúcares em outros compostos. É usada na produção de:-Pão (produção de dióxido de carbono) -Queijo (fermentação lática e uso de coalho) -Iogurtes -Bebidas alcoólicas (produção de etanol) Este processo melhora o sabor, a textura e contribui para a conservação dos alimentos.

Frio (refrigeração e congelação)

Esterilização

Pasteurização

Fumagem

Secagem

Métodos de Conservação:Tradicionais

Cura (Conserva em sal)

Aditivos

Atmosfera modificada

Embalagem a vácuo

Filtração esterilizante

Liofilização

Métodos de Conservação:Modernos

Irradiação

Atividade Enzimática na Indústria Alimentar

O que são as Enzimas?

As enzimas são proteínas biológicas que catalisam reações químicas, ou seja, aceleram-nas sem se consumirem no processo. Funcionam em condições suaves de temperatura e pH, ideais para processos alimentares. São moléculas que diminuem a energia de ativação das reações, aumentado a velocidade da reação química que catalisam, sem serem consumidas no decurso da reação e sem promoverem alterações na constante de equilíbrio da mesma. São altamente específicas: cada enzima atua sobre um determinado substrato.

Fatores que Afetam a Atividade Enzimática

A eficiência das enzimas depende de condições específicas. Fatores principais:Temperatura; Cada enzima tem uma temperatura ótima. -Se for demasiado baixa: a reação torna-se lenta. -Se for demasiado alta: a enzima pode desnaturar (perde a forma e função). pH (acidez); Cada enzima funciona melhor num intervalo de pH. Fora desse intervalo, a sua estrutura pode alterar-se e perder atividade. Concentração de substrato; Quanto maior a concentração, mais rápida a reação — até se atingir a saturação enzimática, onde todas as enzimas estão a trabalhar ao máximo. Concentração de enzimas; Aumentar a quantidade de enzimas também pode acelerar a reação, se houver substrato suficiente disponível.

Modificação Genética, e OGM

O que são OGMs?

OGM significa Organismo Geneticamente Modificado. São seres vivos como plantas, animais ou micro-organismos, cujo material genético (ADN) foi alterado de forma intencional através de técnicas de engenharia genética. Em vez de depender apenas da reprodução tradicional (como cruzamentos ou seleções ao longo de gerações), os OGMs são criados em laboratório, onde genes específicos podem ser inseridos, removidos ou modificados para conferir novas características ao organismo.

A modificação genética permite alterar o DNA de plantas e animais para obter características úteis, como maior produtividade, resistência a doenças ou melhor valor nutricionall. É usada tanto na agricultura como na medicina e na investigação científica. Temos dois metodos principais:

Engenharia genética

Seleção artificial

Métodos de Modificação

  • Tal como o milho Bt, contém genes que o tornam resistente a insetos.
  • Criada para resistir ao vírus da mancha anelar.
  • Salvou a produção de papaia no Havai.
  • Criada para resistir ao vírus da mancha anelar.
  • Salvou a produção de papaia no Havai.
  • Resistente ao herbicida glifosato.
  • Permite controlar ervas daninhas sem matar a cultura.
  • Contém um gene da bactéria Bacillus thuringiensis que produz uma toxina contra insetos.
  • Reduz o uso de pesticidas.

OGM (Plantas)

Objetivos:

  • Resistência a pragas e doenças;
  • Tolerância a herbicidas;
  • Aumento de valor nutricional (ex: arroz dourado);
  • Maior adaptação a ambientes extremos (seca, salinidade);
  • Aumento da produtividade.
Técnicas utilizadas:
  • Agrobacterium tumefaciens – bactéria que insere genes nas células da planta;
  • Biobalística – partículas microscópicas com DNA são disparadas para dentro das células;
  • CRISPR-Cas9 – edição genética precisa e moderna;
  • Cultura de tecidos e fusão celular – permite regenerar plantas inteiras com o novo DNA.

Modificação de Plantas

Milho Bt

Soja Roundup Ready

Arroz dourado (Golden Rice)

Papaia Rainbow

Algodão Bt

  • Modificadas para produzir proteínas terapêuticas nos ovos, usadas no tratamento de doenças como o cancro ou deficiências enzimáticas.
  • Com genes humanos para estudar doenças como Alzheimer, cancro e diabetes.
  • Produzem leite que contém proteínas humanas usadas para tratar doenças raras.
  • Produz uma enzima que reduz o fósforo nas fezes, sendo mais sustentável.
  • Cresce duas vezes mais rápido que o salmão normal.
  • Primeiro animal OGM aprovado para consumo humano.

OGM (Animais)

Objetivos:

  • Acelerar o crescimento (ex: salmão transgénico);
  • Aumentar a produção (leite, ovos, carne);
  • Tornar os animais mais resistentes a doenças;
  • Criar modelos para estudo de doenças humanas (ex: ratos e porcos com genes humanos para estudar diabetes ou cancro).
Técnicas utilizadas:
  • Microinjeção de DNA em embriões;
  • Transferência nuclear (como na clonagem);
  • Vírus modificados como vetores de genes;
  • CRISPR-Cas9 – permite alterações específicas e mais seguras.

Modificação de Animais

Salmão transgénico (AquaAdvantage)

Porcos Enviropig (não comercializado)

Cabras com leite medicamentoso

Ratos de laboratório transgénicos

Galinhas que põem ovos com medicamentos

Desvantagens

Vantagens

Vantagens e Desvantagens dos OGMs

  • Riscos para a biodiversidade (ex.: cruzamentos com plantas selvagens)
  • Resistência de pragas (pragas adaptam-se)
  • Dependência de sementes patenteadas por empresas
  • Controvérsia ética e desinformação
  • Aumentam a produtividade agrícola
  • Reduzem o uso de pesticidas (em alguns casos)
  • Tolerância à seca ou salinidade
  • Melhoria nutricional (ex.: Arroz dourado com vitamina A)

Controlo de Pragas

Gafanhotos

As Pragas

As pragas agrícolas representam uma ameaça significativa à segurança alimentar global. Entre as mais destrutivas estão os gorgulhos, pulgões, lagartas, e sobretudo os enxames de gafanhotos (locusts), que têm causado danos catastróficos, especialmente em regiões da África Oriental e Central. Por exemplo, em 2020, enxames de gafanhotos devastaram milhões de hectares de culturas no Quénia, Etiópia e Somália, ameaçando o sustento de mais de 35 milhões de pessoas e causando prejuízos superiores a 8,5 mil milhões de dólares segundo a FAO. Estas infestações não só provocam fome e instabilidade social, como mostram a urgência de desenvolver métodos eficazes e sustentáveis de controlo de pragas.

  • BT (Bacillus thuringiensis): bactéria amplamente usada contra lagartas e outros insetos.
  • OGMs para controlo de pragas: mosquitos geneticamente modificados que não transmitem dengue/malária.
  • Competição Biológica: fungos ou bactérias que impedem pragas de se desenvolverem.

Utilizam processos da natureza para reduzir as pragas sem impactar o meio ambiente.

  • Predadores naturais: joaninhas (contra pulgões), aranhas, besouros.
  • Parasitismo: vespas parasitas que depositam ovos dentro de lagartas.
  • Patógenos naturais: Bacillus thuringiensis (Bt) – bactéria que mata lagartas sem afetar humanos.

Baseiam-se no uso de pesticidas, mas o uso excessivo pode gerar resistência nas pragas e contaminar o ambiente.

  • Inseticidas: combatem insetos (ex: formigas, gafanhotos).
  • Herbicidas: combatem ervas daninhas (ex: glifosato).
  • Fungicidas: combatem fungos (ex: bolores, míldio).

Biológicos

Químicos

Naturais

Métodos de Controlo de Pragas

  • Pragas tornam-se resistentes com o tempo, o que reduz a eficácia dos métodos usados.
  • O uso contínuo de culturas Bt (ex.: milho transgénico) pode levar à evolução de pragas resistentes.
Isso obriga à criação de novas variedades ou ao regresso de pesticidas químicos, reiniciando o ciclo de dependênci
  • O uso excessivo de pesticidas pode contaminar solos e cursos de água.
  • Espécies benéficas (como abelhas, joaninhas ou minhocas) podem ser eliminadas acidentalmente.
  • Agricultores tornam-se dependentes de pesticidas ou sementes OGM específicas.
  • Isso pode aumentar os custos de produção e dificultar a agricultura em pequena escala.
  • Há também receios relacionados com a segurança alimentar e saúde pública.

Resistência às Toxinas

Sociais e Económicos

Desequilíbrios no Ecossistema

Problemas

Sustentabilidade na Produção de Carne, Ética e Bem-Estar Animal

A cruel Realidade

O que é uma produção sustentável de carne?

A produção sustentável de carne busca equilibrar as necessidades humanas com a preservação ambiental, o bem-estar animal e a viabilidade económica. Envolve práticas como:Uso eficiente de recursos: minimização do consumo de água, solo e alimentos. Redução de emissões: implementação de técnicas que diminuem a emissão de gases com efeito de estufa, como o metano. Bem-estar animal: garantia de condições adequadas de vida para os animais. Viabilidade económica: sistemas que sejam rentáveis para os produtores e acessíveis para os consumidores.

Pecuária sustentável

Pecuária intensiva

Comparação entre pecuária intensiva e sustentável

  • Características: integração com o ecossistema, uso de pastagens naturais, menor dependência de insumos externos.
  • Benefícios: redução do impacto ambiental, melhoria do bem-estar animal, produtos de maior qualidade.
  • Características: Alta densidade de animais, uso intensivo de recursos, dependência de rações e medicamentos.
  • mpactos: degradação ambiental, emissão elevada de gases com efeito de estufa, preocupações com o bem-estar animal.

Alternativas a Carne : Carne cultivada (carne de laboratório)

A carne cultivada é produzida a partir de células musculares de um animal, cultivadas num laboratório sem necessidade de abate. Esta tecnologia promete reduzir o uso de água, terra e emissões, e eliminar o sofrimento animal. Apesar de ainda ter um custo elevado, está a evoluir rapidamente. É considerada uma solução ética e ambiental, mas ainda enfrenta desafios sociais (aceitação pública) e técnicos (escala de produção e preço).

Redução do consumo de carne

Uma das formas mais eficazes de reduzir o impacto ambiental é simplesmente consumir menos carne. A produção animal é uma das principais causas de emissão de gases com efeito de estufa, desflorestação e uso de água. Dieta flexitariana, vegetariana ou com consumo mais consciente (menos frequência, melhor qualidade) são escolhas com impacto positivo para o planeta, saúde e bem-estar animal.

Sistemas regenerativos

A agropecuária regenerativa vai além da sustentabilidade, procura regenerar os ecossistemas. Usa práticas como o pastoreio rotativo, plantação de árvores, uso mínimo de químicos, compostagem, cobertura do solo e integração de culturas. O objetivo é melhorar a saúde do solo, capturar carbono e restaurar a biodiversidade, enquanto se produz carne de forma responsável.

Bem-estar animal e ética na produção

O bem-estar animal envolve permitir aos animais expressarem comportamentos naturais, terem espaço, alimentação adequada, cuidados veterinários e ausência de sofrimento. A ética na produção de carne levanta questões sobre a vida, o sofrimento e o valor dos animais. Muitos consumidores exigem hoje práticas mais humanas, e há pressão crescente para reduzir ou substituir o consumo de carne.

Futuro da Alimentação e Desenvolvimento Sustentável

Como alimentar o planeta de forma sustentável até 2050?

A previsão de que a população mundial poderá ultrapassar os 9,7 mil milhões até 2050 levanta sérios desafios à segurança alimentar. Para enfrentar este problema, é essencial reformular os sistemas alimentares, apostando na eficiência produtiva, na redução do desperdício e no respeito pelos limites do planeta. Atualmente, cerca de 1/3 dos alimentos produzidos globalmente são desperdiçados (FAO, 2022), o que representa não só um fracasso ético e económico, mas também um enorme custo ambiental. Combater o desperdício — desde a produção até ao consumo — é uma das formas mais imediatas e eficazes de reduzir a pressão sobre os recursos.

Permite produzir alimentos em camadas verticais com recurso a luz artificial e sistemas hidropónicos. Esta técnica poupa água, terra e reduz os pesticidas. Em Portugal, o projeto GroHo (Lisboa) mostra como é possível produzir localmente alface, manjericão e outros vegetais sem depender das estações do ano.

Os insetos, como o grilo ou o tenébrio, apresentam uma eficiência de conversão alimentar elevada, necessitam de pouca água e espaço, e emitem menos gases com efeito de estufa. O maior desafio continua a ser a aceitação cultural e a regulação da segurança alimentar.

A produção controlada de peixes, algas, moluscos e crustáceos já representa mais de 50% do peixe consumido mundialmente. Na Europa, projetos como o SEAFARM promovem o uso sustentável de algas marinhas para alimentação. A aquacultura tem o potencial de substituir carnes mais poluentes, e pode ser adaptada a pequenas escalas familiares.

Agricultura vertical

Aquacultura

Proteína de insetos

Alternativas sustentáveis

Papel da ciência, tecnologia e políticas públicas

A ciência contribui com pesquisas em melhoria genética de culturas, estudos sobre dieta saudável e sustentável (como a Dieta Planetária), e monitorização de impactos ambientais. A tecnologia, como a agricultura de precisão, o uso de drones, sensores e inteligência artificial, permite decisões agrícolas mais eficientes e sustentáveis. Por outro lado, as políticas públicas são essenciais para orientar os mercados e os comportamentos. A União Europeia, por exemplo, tem promovido estratégias como o Pacto Ecológico Europeu e a política “Do Prado ao Prato”, que incentiva a produção sustentável, a rotulagem transparente e a limitação dos pesticidas.

Educação alimentar e acesso justo aos alimentos

A educação alimentar é essencial para formar consumidores conscientes e combater doenças como obesidade e desnutrição. Iniciativas em escolas e campanhas públicas podem ensinar a origem dos alimentos, o seu impacto ambiental e como evitar desperdícios. O acesso justo à alimentação continua a ser um desafio, com milhões de pessoas em insegurança alimentar mesmo em países europeus. Medidas como apoio à agricultura local, feiras solidárias e subsídios para alimentos saudáveis ajudam a garantir que todos tenham acesso a uma dieta digna.

Trabalho realizado por: Natacha Coutinho, Nuno Matos, Rafael Miranda e Ricardo Rodrigues

Obrigado

  • Técnica moderna em que se altera diretamente o ADN.
  • Pode-se introduzir genes de outras espécies (ex: bactéria Bt em milho).
  • Muito mais rápido e preciso, mas levanta preocupações éticas e ambientais.
Engenharia genética
  • Método antigo usado há milhares de anos.
  • Consiste em cruzar indivíduos com características desejadas (como maior produção, resistência a doenças, sabor, etc.).
  • É natural, mas lento e limitado ao material genético da espécie.
Seleção artificial
  • Um enxame típico pode conter até 80 milhões de gafanhotos por quilómetro quadrado.
  • Enxames maiores podem atingir 100 a 150 milhões de indivíduos por km².
  • Um enxame pode cobrir centenas de km² — em 2020, um enxame no Quénia chegou a cobrir 2.400 km² (~Tamanho de Luxemburgo).
  • A massa total de um grande enxame pode ultrapassar as 40.000 toneladas, o equivalente a cerca de 200 aviões comerciais cheios.
  • Um enxame de 1 km² pode devorar em um só dia a mesma quantidade de comida que 35.000 pessoas.
Gafanhotos
Origens da couve-flor
A Domesticação do Lobo, de Enimigo a Melhor Amigo
Modelo de Atuação Enzimática

A explicação mais aceite sobre o funcionamento das enzimas é o modelo chave-fechadura:-Cada enzima possui uma zona ativa (o “fecho”), com uma forma específica. -Apenas um substrato específico (a “chave”) encaixa nessa zona. -A enzima actua sobre o substrato, transformando-o num ou mais produtos, e depois fica livre para repetir o processo. -Também existe o modelo do ajuste induzido, em que a enzima adapta ligeiramente a sua forma ao substrato, como uma luva que se molda à mão.

Inibição da Atividade Enzimática

A inibição ocorre quando algo impede ou reduz a atividade da enzima. Pode ser:Inibição Reversível; Competitiva: o inibidor compete com o substrato pela zona ativa. Pode ser ultrapassado aumentando o substrato. Não-competitiva: o inibidor liga-se a outro local da enzima, alterando a forma da zona ativa — não depende da concentração de substrato. Acompetitiva: o inibidor liga-se apenas ao complexo enzima-substrato, impedindo a formação do produto. Inibição Irreversível: O inibidor liga-se permanentemente à enzima, destruindo a sua atividade.Exemplo: metais pesados ou altas temperaturas causam desnaturação.

"Ethical Meat"

Um Projeto, desenvolvido pela empresa Monte do Pasto em parceria com as Universidades de Évora e do Minho, visa criar um sistema integrado de produção sustentável de carne, focando no bem-estar animal e na sustentabilidade ambiental .

A startup portuguesa Cell4Food está a desenvolver tecnologias para produção de carne cultivada, contribuindo para a inovação no setor alimentar nacional .

Carne Cultivada em portugal

Um estudo da YouGov e do Good Food Institute revelou que 63% dos portugueses estariam dispostos a experimentar carne cultivada, e 27% considerariam substituir parte do consumo atual por esta alternativa